quarta-feira, 16 de setembro de 2020

 MUSEU VIRTUAL DO TIJOLO CERÂMICO ANTIGO.

OLD CERAMIC BRICK MUSEUM.


...Gostaria em primeiro lugar de deixar bem claro que sem a ajuda de colaboradores 
esta obra seria impossível de ser realizada, além das minhas limitações, construir uma identidade cultural neste país não é e nunca foi uma tarefa fácil...
Então, desde já muito obrigado a todos pela força que tenho recebido, sem vocês isto não passaria de uma coleção de objetos antigos sem identidade histórica/cultural...
marco antonio campos machado.

Entre, participe, critique, dê sua opinião, poste seus trabalhos, ideias,,,
Você é o fator principal e construtivo desta difícil obra...
Seja bem vindo e por favor volte sempre.


... I would like first of all to make it clear that without the help of collaborators this work would be impossible to accomplish, beyond my limitations, building a cultural identity in this country is not and has never been an easy task ... 
So, thanks in advance, thank you all for the strength I have received, without you this would be a collection of ancient objects without historical and cultural identity ... 
marco antonio campos machado.
 Come in, participate, criticize, give your opinion, post your work, ideas ... You are the main and constructive factor of this difficult work ... 
Be welcome and please always come back.
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Atualizações.

Atualizado em 23/11/2020.
136 itens foram atualizados hoje.
Este trabalho é atualizado todos os dias.
Este Blog é um laboratório para construção de um futuro site oficial.

Updated Nov,23,2020. 
136 items were updated today. 
This work is updated every day. This Blog is a laboratory for building a future official website.
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MUSEU VIRTUAL DO TIJOLO CERÂMICO ANTIGO.
Old Ceramic Brick Museum.


O Brasão.
Descrições dos elementos do Brasão que representam institucionalmente 
do Museu Virtual do Tijolo Cerâmico Antigo.

1- A barra superior mostra a frase República Federativa do Brasil que tem como finalidade indicar que esta obra se trata de um monumento da história do Brasil.
2- A barra logo abaixo indica a frase Old Brick Museum, a finalidade de outra língua é deixar bem claro que este trabalho não se restringe unicamente ao patrimônio histórico somente do Brasil.
3- No escudo podemos ver cinco letras que se referem ao nomes da nossa família.
Sendo: 
a- "M" de Maria José Tadeu de Mello Campos Machado.
b- "M" de Marco Antonio Campos Machado.
c- "G" de Gabriela de Mello Campos Machado.
d- "P" Paloma Pinheiro da Silva.
e- "R" Rafael de Mello Campos Machado.
    Quanto as cores, elas  foram escolhidas com referências as tonalidades que aparecem nos tijolos.
   A forma de um troféu indica a conquista, a vitória sobre as grandes dificuldades encontradas no caminho até a finalização desta Obra.
    Na última barra temos a frase que será definitiva depois das formalizações legais para a criação do futuro Museu do Tijolo Antigo.

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Lista das Antigas Olarias de São Paulo.
Para acessar por favor click no link abaixo:
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Nosso Cartão de Visitas:


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    Pesquisar origens históricas de qualquer produto antigo não é uma tarefa fácil e os tijolos antigos não seriam uma exceção. No início do século XX havia centenas de olarias somente na cidade de São Paulo. A cada 50 olarias nessa época por volta de duas ou três eram oficialmente reconhecidas com empresa. A falta de documentos oficias provocaram um gigantesco rombo no sistema de identificação dessas empresas que na maioria eram olarias de propriedades particulares e clandestinas. uma das conclusões que fiz durante um estudo num grupo de tijolos fabricados nos Estados Unidos pude concluir que a cada 100 tijolos fabricados por lá apenas 5 não tinham qualquer tipo de identificação, mas quando se compara com os fabricados no Brasil a diferença é bem acentuada, a cada 100 tijolos catalogados que foram fabricados aqui a quantidade é de 30 sem identificações para cada 100 com alguma anotação.

   Uma observação é importante, é comum encontrar tijolos com desenhos de objetos ou símbolos que representam organizações sociais, sejam elas, religiosas ou não. E esse sistema de gravação depende de muita pesquisa para indentificação da origem de seu fabricante. Já encontrei uma variedade enorme de desenhos e símbolos gravados em tijolos. Um caso que cria muita polêmica são tijolos que são gravados como uma homenagem a passagem do Cometa de Halley pela terra em 1910, porém documentos e fotos do início do século fornecem uma outra história...
Para mais informações, por favor acesse a parte: (Parte 06. Matéria. O Tijolo e o Cometa de Halley).

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PDF completo do Museu.
Link abaixo.
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O Maior Museu do Tijolo Antigo do Mundo.

Old Red Brick Museum. Maizuru. Japão.  
A nossa proposta é criar  um museu somente de tijolos cerâmico, já que no Museu Japonês tem tijolos de outros materiais e outros tipos de produtos cerâmicos.

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As Origens da Palavra Tijolo:

1-   A palavra tijolo vem do Latim "LATER".
2-   A palavra "tijolo" que vem do castelhano "tejuelo" diminutivo de "tejo", que significa caco de telha.
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Introdução.

...Um Objeto que tem mais de 8 mil anos de existência sem dúvida tem muitas histórias para nos contar...
marco antonio campos machado.

Nosso Acervo é composto somente de tijolos cerâmicos
fabricados até a década de 1940.

     Tenho como tijolo antigo para o nosso acervo os que foram fabricados até a década de 1940. As razões para a escolha dessa data são: 
    1-   A criação da Associação de Normas técnicas que só aconteceu em 1940. 
   2-  O Congresso de  julho de 1931 o Boletim do Instituto de Engenharia, de São Paulo publicou o artigo intitulado “A simplificação do tijolo entre nós – Nova sugestão para a unificação das dimensões dos nossos tijolos comuns” , assinado pelo engenheiro Armando Arruda Pereira , à época diretor industrial da Cerâmica São Caetano S/A, uma das maiores empresas paulistas produtoras de telhas e tijolos empregados na indústria da construção no estado durante ao menos seis décadas do século XX. A proposta do artigo de Pereira era complementar o trabalho por ele apresentado no I Congresso de Habitação, realizado na cidade de São Paulo no início do mesmo ano de 1931. O artigo divulgava a proposta para padronização do “Tijolo Paulista”, elaborada por engenheiros e profissionais da indústria cerâmica. 
    3-   O reconhecimento de muitas olarias clandestinas que ocorreu somente em 1920.
  4- A definição de tijolo quanto as suas medidas num congresso onde participou o engenheiro industrial Roberto Simonsen em 1937.
    Baseando-se nesses e outros fatos, resolvi estabelecer o final régua histórica dos tijolos antigos até a década de 1940 já que seu início pode ter cido em 1575 com o surgimento da olaria de Christovam Gonçalves, mas o documento se refere a fabricação de telhas e não de tijolos. A primeira citação do emprego de tijolos só aparece descrito em um documento de 1610 na cidade de São Paulo.

   I have as old brick for the collection those that were manufactured before 1940. The reasons for choosing this date are several: the creation of the Technical Standards Association that only happened in 1940. The July 1931 Congress the Bulletin of the Institute of Engineering , from São Paulo published the article entitled “The simplification of the brick between us - New suggestion for the unification of the dimensions of our common bricks”, signed by engineer Armando Arruda Pereira, at the time industrial director of Cerâmica São Caetano S / A, one of largest São Paulo companies producing tiles and bricks employed in the construction industry in the state for at least six decades of the 20th century. Pereira's article proposal was to complement the work he presented at the 1st Housing Congress, held in the city of São Paulo at the beginning of the same year, 1931. The article disclosed the proposal for standardization of “Tijolo Paulista”, developed by engineers and ceramic industry professionals. The recognition of many clandestine potteries only in 1920, among others. Based on these and other facts, I decided to establish the final historical rule of the old bricks in the year 1940 since its beginning may have started in 1575 with the appearance of the pottery of Christovam Gonçalves, but the document refers to the manufacture of tiles and not of bricks that only appears to be described in 1610 in the city of São Paulo.
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A primeira edificação realizada em alvenaria de tijolos 
na cidade de São Paulo data de 1610.

    A produção oleira da cidade de São Paulo remonta aos tempos coloniais. Em 1575 a Câmara aprovou a constituição da olaria de Christovam Gonçalves para que fossem produzidas telhas de barro a serem utilizadas nas construções de taipa da vila (BRUNO, 1954, pág. 474). O registro da primeira edificação realizada em alvenaria de tijolos da cidade data de 1610. Fernando Alvares, primeiro juiz de oficio dos oleiros de São Paulo, produziu quantidade suficiente de tijolos para a construção do Pelourinho da Câmara. Apesar de pouco empregada até meados do século XIX, a alvenaria de tijolos permaneceu como uma técnica quase exclusiva dos edifícios e equipamentos públicos. Ainda assim, poucas construções eram completamente erguidas com essa técnica. A maior parte da produção oleira era empregada no calçamento das ruas e no ladrilhamento das igrejas, além das telhas, prática recomendada pela Câmara desde 1599.

    Obs.: Apesar do documento citar a olaria de Christovam Gonçalves em 1575, ele não faz referência a fabricação de tijolos.
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Museólogo responsável.

O Museólogo João Pedro Rodrigues da Conceição é o orientador responsável pela regulamentação do nosso acervo.
Museólogo COREM 4R 322 I. Graduado em Museologia na Universidade Federal de Pelotas, Atualmente realiza oficinas sobre memória e patrimônio.
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Atenção. 
    Nosso acervo tem hoje 185 tijolos, dos quais 130 estão postados neste blog e mais centenas deles aguardando oportunidade de coleta, mas com os problemas de isolamentos ainda não foi possível, mas o potencial de aquisições é muito, muito maior. A maioria dos tijolos antigos são frutos de doações, mesmo as encontradas em caçambas para descarte. Esses tijolos são de propriedade legal de seus doadores e serão devolvidos, se esse for o desejo, caso solicitado. Somos guardiões da história e não donos dela, pois, todo esse material pertence ao patrimônio histórico de todos os brasileiros. Grato pela atenção. Seja sempre bem-vindo a participar deste trabalho, sua presença aqui é nosso principal objetivo.
Important clarification.
All the bricks in the collection are the result of donations and belong to their places of origin and will be returned as soon as requested. We are just guardians of history and not the owner of it. 
Marco Antonio Campos Machado.
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O Início de um Árduo Trabalho.

   Começou nesta quarta feira 08/07/2020 o trabalho de montagem das prateleiras para finalmente montar o acervo físico.


Quero registrar aqui meu agradecimento pela atenção especial da Suzana da Madeireira Mato Grosso de Sorocaba que nos orientou com eficácia na escolha das madeiras.
 Tipo da Madeira: Cumarú.
Dede já ficamos grato.
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ACERVO VIRTUAL. VIRTUAL COLLECTION. 
"Nossa História Retirada do Lixo" 
Our History Found in the Trash... 
Welcome to the Virtual Ancient Brick Museum.

   Ao considerar o tema acima levei em conta a forma como muitos dos tijolos do acervo foram adquiridos. Visitar prédios antigos que passam por restaurações, reparos ou demolições é sempre possível encontrar em caçambas de descartes Tijolos Antigos com mais de 150 anos. Muitos colaboradores que deparam com situações semelhantes me ligam e assim vamos até o local para fazer um contato ou eles mesmos fazem o trabalho de solicitar as doações. Como podemos notar ficou bem apropriado, neste caso, o tema Arqueologia do Lixo. 

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Os Maiores Tijolos do Acervo:  


Em vermelho: As maiores medidas do nosso acervo.

Tijolo de Fazenda de Minas Gerais: . 
Comprimento: 38,0 cm.
Largura: 19,5 cm. 
Altura: 8,0 cm. 
Volume: 6396 cm³. 
Peso: 9.780 g. 

Tijolo da cidade de Votorantim: 
Comprimento: 41,0 cm.
Largura: 12,0 cm. 
Altura: 18,0 cm. 
Volume: 8208 cm³. 
Peso: 11.200 g.

    O menor tijolo do acervo: Comprimento: 24,0 cm.   Largura: 10,0 cm.   Altura: 5,0 cm.   Volume: 1200 cm³.   Peso: 1.340 g.

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Esclarecimentos importantes. 

Meu agradecimento a todos os visitantes e colaboradores desta difícil obra e quero afirmar com grande admiração que sem vocês com certeza eu não teria chegado até este ponto...
Obrigado...

Tenho limitações físicas o que dificulta muito o trabalho de manuseio dos tijolos por isso conto com meu pessoal de apoio que estão sempre prontos para me ajudar e esta é a razão pela qual dedico totalmente este trabalho a esses incansáveis amigos da história. 
Meu respeito e um Forte Abraço a Todos Vocês... 
marco antonio campos machado. 

"Um sonho, tenho sim, tornar essa obra o único Museu de Tijolos Cerâmico Antigos do Mundo".

Obrigações Legais.

    Todas as imagens e narrativas de minha autoria  postadas nesta obra são de uso público livre e estão liberados para finalidades de estudos. Peço apenas que citem a fonte. Quanto as imagens e trabalhos aqui citados que não são de minha autoria devem ter seus direitos autorais respeitados e devem sempre ter suas fontes citadas. O uso indevido desses objetos de estudos é de total responsabilidade daqueles que venham a reutilizar tais citações postadas neste trabalho. Grato.

Números Gerados nesta Obra.

    Durante o desenvolvimento desta obra foi gerada uma quantidade enorme de informações que eu acho importante dividir com todos e espero com isso mostrar que o tijolo antigo tem muita, muita história para ser pesquisada e narrada que vão criar uma quantidade gigantesca de identidades e de fontes informativas para outros pesquisadores.
  A-  Número de pastas e arquivos criados no sistema desde a primeira pesquisa em 2001: 
1381 pastas, 19.031 arquivos, espaço em disco 148GB.

  B-  Os termos citados neste trabalho:
a-  Tijolo é citado...........1.396 vezes.
b-  Olaria é citada...........572 vezes.
c-  Cerâmica é citada......206 vezes.
d-  Data é citada..............726 vezes.
e-  História é citada.........181 vezes.
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Convite.
Você, Arqueólogo, Historiador, Arquiteto, Museólogos, Pesquisadores com ou sem formação acadêmica e que gostaram desta iniciativa, por favor envie suas publicações para postagens, afinal sua contribuição só vai acrescentar mais conteúdo a esta difícil obra....

Sua presença aqui certamente indica que esta proposta alcançou seus objetivos. 
Desde já fico grato.
marco antonio campos machado. 

Invitation. 
You, Archaeologist, Historian, Architect, Researchers with or without academic training and who liked this initiative, please send your publications for posts in this work. 
In fact, your presence here certainly indicates that this proposal has achieved its objectives. objectives. I'm already grateful. 
marco antonio campos machado.
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Reutilização Histórica.

Milhares de tijolos antigos são descartados em aterros sanitários todos os meses no meu país, tijolos que certamente poderiam ser reutilizados em reformas de espaços públicos em geral.
Thousands of old bricks are thrown into landfills every month in my country.
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Arqueologia:
 Análise e Datação por Geomagnetismo.
Fonte: https://revistapesquisa.fapesp.br/a-hist%C3%B3ria-magn%C3%A9tica-do-brasil/
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Certificados Dedicados aos Nossos Colaboradores.
A todos que de uma forma ou de outra se dedicam a manter esta proposta Histórica e Cultural viva e em atividade constante, pois esta obra é feita por amigos. Obrigado...
marco antonio campos machado.

Link para a Página dos Certificados dos Nossos Colaboradores
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Índice das Matérias Publicadas: 

Obs.: No final de algumas partes tem um link com matérias completas do mesmo assunto.

DICA !!!
Para um acesso mais fácil click as teclas "CTRL" junto com a letra "F",
depois digite na pequena aba:"Parte mais o nº desejado "


Parte 01. Citações. 
Parte 02. Matéria.  O Tijolo.
Parte 03. Matéria.  Como meu Acervo Começou. 
Parte 04. Matéria.  Doações de Tijolos. 
Parte 05. Matéria.  Área para Postagens de Trabalhos de Nossos Colaboradores. Em breve.
Parte 06. Matéria.  O Tijolo e o Cometa de Halley.
Parte 07. Tijolos.   Palacete de Joaquim Franco de Mello. Avenida Paulista. São Paulo. 
Parte 08. Tijolos.   Casa das Caldeiras. Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo. I.R.F.M.
Parte 09: Tijolos.   Estação da Luz. Museu da Língua Portuguesa. São Paulo - SP. 
Parte 10. Tijolos.   Fazendas X e  X. (Tijolos Marcados com a suástica).
Parte 11. Matéria.  O Fragmento que deu Origem a Todo o Trabalho de Montagem do Acervo. 
Parte 12. Matéria.  O Arco de Tijolo Adobe mais Antigo do Mundo. 
Parte 13. Tijolos.   Casa do Grito. Bairro do Ipiranga. São Paulo - SP. 
Parte 14. Tijolos.   Tijolo com o Brasão do Império. Olaria de Sampaio Pexoto. Campinas - SP. 
Parte 15. Matéria.  História Milenar do Tijolo. 
Parte 16. Matéria.  Cálculos de Tijolos e suas Características Técnicas. 
Parte 17. Matéria.  A Argila. 
Parte 18. Matéria.  O Caulim. 
Parte 19. Matéria.  A Palavra Olaria. 
Parte 20. Tijolos.   Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. 
Parte 21. Matéria. Tijolos com a Marca do Sagrado Coração de Jesus. 
Parte 22. Tijolos.   Mosteiro de São Bento da Cidade de Sorocaba. 
Parte 23. Tijolos.   Palacete do Barão do Rio Pardo. Bairro Campos Eliseos. São Paulo. 
Parte 24. Matéria.  Considerações Gerais. 
Parte 25. Matéria.  IPHAN. CONPRESP. CONDEPHAAT 
Parte 26. Tijolos.   Parque Estadual da Água Branca. São Paulo. 
Parte 27. Tijolos.   Villa de Paranapiacaba cidade de Santo André - SP. 
Parte 28.  
Parte 29. Matéria. Tijolo das Torres Gêmeas. New York. 
Parte 30. Tijolos.   Igreja Luterana de São Paulo. Centro. São Paulo. 
Parte 31. Tijolos.   Instituto Pasteur. Avenida Paulista. São Paulo. 
Parte 32. Tijolos.   Casa das Retortas. Antigo Gasômetro. São Paulo. 
Parte 33. Tijolos.   Antigo Casarão da Rua Abílio Soares. Bairro do Paraíso. São Paulo. 
Parte 34. Matéria.  A Arqueologia Comprovando a Bília. 
Parte 35. Tijolos.   Colégio Des Oiseaux. Bairro da Consolação. São Paulo - SP. 
Parte 36. Tijolos.   Palacete Estilo Florentina. Bairro da Consolação. São Paulo - SP. 
Parte 37. Tijolos.   Escola Alemã Deutsche Schule, Olinda Strasse. Consolação. São Paulo. 
Parte 38. Tijolos.   Parque Augusta. São Paulo - SP. Em breve. 
Parte 39. Matéria.  Formas de Madeira e Ferro para Fabricação de Tijolos. 
Parte 40. Tijolos.   Bairro Barra Funda. Cidade de Votorantim - SP.
Parte 41. Tijolos.   São Luís do Paraitinga - SP. Em fase de aprimoramentos.
Parte 42. Matéria. Cava do Caulim do Saconan. Bairro do Sacoman. São Paulo.
Parte 43. Tijolos.   Vila Maria Zélia. São Paulo. - SP. 
Parte 44. Tijolos.   Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo. 
Parte 45. Matéria.  Museu Afro Brasileiro. Parque Ibirapuera. São Paulo. 
Parte 46. Tijolos.   Escola Estadual Rodrigues Alves. Avenida Paulista. São Paulo. 
Parte 47. Matéria.  O Tijolo Adobe. 
Parte 48. Matéria.  O Tijolo Substituindo a Taipa. Desenhos á Lápis. 
Parte 49. Tijolos.   Companhia Melhoramentos de São Paulo. Caieiras - SP. 
Parte 50. Tijolos.   Casario da Avenida Brigadeiro Luís Antonio nº 746. São Paulo. 
Parte 51. Matéria. Tijolos em Fragmentos da História. Em breve.  
Parte 52. Tijolos.   Viveiro Manequinho. Parque Ibirapuera. São Paulo. 
Parte 53. Tijolos.   Casarios do Parque Ibirapuera. São Paulo. Novo. 31/05/2020. 
Parte 54. Museu de Biologia. Vila Mariana. São Paulo. Em breve.  
Parte 55. Museu de Arte Sacra. Bairro da Luz. São Paulo. Em breve. 
Parte 56. Matéria. O Alto Custo dos Tijolos. 
Parte 57. Matéria.  O Simbolismo. Tijolos com Gravações em Forma de Figuras. 
Parte 58. Matéria.  Formas de Madeira e Ferro para Tijolos. 
Parte 59. Matéria.  Propriedades com Potencial Histórico para Aquisições de Tijolos. 
Parte 60. Matéria.  Mapa das Concentrações das Olarias de São Paulo em 1914. C.G. G. Em breve. 
Parte 61. Matéria.  Tijolos da Muralha da China. Em breve. 
Parte 62. Matéria.  O Tijolo na Arquitetura Contemporânea. 
Parte 63. Matéria.  A Degradação da Natureza pelas Atividades das Olarias. Em breve. 
Parte 64. Matéria.  A Arquitetura de Barro. Em fase de criação. 
Parte 65. Matéria.  As Olarias e o Rio Tietê. Novo. 01/05/2020. 
Parte 66. Tijolos.   Palacete de Franc. de P. Vicente de Azevedo. Barão de Bocaina. São Paulo. 
Parte 67. Matéria.  A Indústria Cerâmica em São Paulo. 
Parte 68. Matéria.  O Tijolo e o Coliseu Romano. Em breve. 
Parte 69. Matéria.  Placas de Identificações, Materiais de Publicidade para uso Interno e Externo  (Exposições Itinerantes).
Parte 70. Tijolos.   Olaria Sola. Ano 1933. Cidade de Sorocaba - SP. 
Parte 71. Tijolos.   Sobrado Antigo. Rua Caio Parado. Bairro da Consolação. São Paulo. Em breve. 
Parte 72. Matéria.  A Geometria do Tijolo. Em fase de desenvolvimento. 
Parte 73. Matéria.  Informações Curtas Complementares Diversas. 
Parte 74. Museu Ferroviário de Jundiaí. Em breve.  
Parte 75. Tijolos.   Villa Itororó. Bela Vista. São Paulo. Em fase de desenvolvimento. 
Parte 76. Matéria.  Tijolos Gravados com Datas.
Parte 77. Matéria.  O Tijolo Burro.
Parte 78. Matéria.  Tijolos ou Blocos.
Parte 79. Matéria.  Tijolos Cerâmicos Possuem Dimensões Padronizadas por Normas Específicas.
Parte 80. Matéria.  Os Hebreus e o Tijolo Adobe.
Parte 81. Matéria.  Sistemas de Assentamentos de Tijolos.
Parte 82. Matéria.  Tijolos com a Marca SPR. ( São Paulo Railway). Em fase de desenvolvimento.
Parte 83. Matéria.  Fotografias de Texturas de Tijolos. Em breve.
Parte 84. Matéria.  Gravações e Identificações no Tijolos. Em fase de desenvolvimento.
Parte 85. Matéria.  Quatro pequenos documentários estão sendo preparados para serem divulgados em breve. Temas: O Tijolo da SPR, O Tijolo e o Cometa de Halley, O Tijolo Casa do Grito, Tijolo com a Marca I.R.F.M. Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo e o Tijolo fabricado pelos Monges Beneditinos.
Parte 86. Matéria.  Livros e Revistas do Acervo. Livros recomendados.
Parte 87. Tijolos.   A Cerâmica São Caetano.
Parte 88. Matéria.  Fornos, Sua Importância no Contexto das Atividades de Fabricação nas Olarias. Em fase de desenvolvimento.
Parte 89. Tijolos.   Noviciado Nosso Senhor das Graças das Irmãs Salesianas. Ipiranga. São Paulo. 
Parte 90. Matéria.  Cerâmica Sacoman.  Em fase de desenvolvimento.
Parte 91. Matéria.  Tijolos do acervo da FAU. Faculdade de Urbanismo da USP.
Parte 92. Matéria.  Cidade de Votorantim. Tijolos Antigos.
Parte 93. Matéria.  Molduras e suas Características e Funções nos Tijolos.
Parte 94. Matéria.  Sistema de Identificação no Acervo Físico.
Parte 95. Matéria.  Cerâmica Villa Prudente. Em fase de desenvolvimento.
Parte 96. Matéria.  Cerâmica São Caetano. Em fase de desenvolvimento.
Parte 97. Matéria.  Revista Semanal do M.T.C.A. Matérias Sobre Assuntos Relacionados. Em Breve.
Parte 98. Matéria.  O Tijolo e suas Empregabilidades na Construção.
parte 99. 
Parte 100Matéria. A Maior Página do Facebook de Colecionadores de Tijolos do Mundo.
Parte 101Matéria. Tijolos com Identificações LateraisEm fase de desenvolvimento.
Parte 102Matéria. A Fabricação de FabricaçãoEm fase de desenvolvimento.
Parte 103Matéria. O Sistema de Pesquisas e suas MetodologiasEm fase de desenvolvimento.
Parte 104Matéria. Comparativos de Tijolos Fabricados no Brasil, Estados Unidos e Europa.
Parte 105. Matéria.  Tijolos da Guiana Francesa. Saint Laurent. Do Filme Papillon.
 Em fase de desenvolvimento.
Parte 106Matéria. O Tijolo no Mundo Antigo.  Em fase de desenvolvimento.
Parte 107Matéria. Burkina Faso. O Milenar Sistema de Fabricação de Tijolos. 
Parte 108Matéria. Fabricando Tijolos pelo Mundo.
Parte 109. Tijolos.  Antiga Fazenda Produtora de Café. Minas Gerais.
Parte 110. Matéria. Tijolos da Grande Muralha da China.
Parte 111. Matéria. Tijolos Egípcios do O Metropolitan Museum of Art, conhecido informalmente como The Met, é um museu de arte localizado na cidade de Nova Iorque, Estados Unidos, sendo um dos mais visitados museus do planeta. Fundado em 13 de abril de 1870, foi aberto ao público em 20 de fevereiro de 1872.
Parte 112. Matéria. Tijolos do Iraq. Tijolos e Placas com Escritas Cuneiformes.
Parte 113. Tijolos.   Casa do Grito. Parque da Independência.
Parte 114. Tijolos.   Cerâmica Santo Preto. Cidade de Itapetininga - SP.
Parte 115. Matéria.   Resíduo Sólido de Demolição tem Resistência Elevada.
Parte 116. Matéria.   O Trabalho Análogo a Escravidão nas Olarias.  Em fase de desenvolvimento.
Parte 117. Matéria.  Uma Cidade Chamada Brazil, Indiana, USA. 
Parte 118. Empresas, Instituições e Pessoas Físicas que Apoiam este Trabalho.
Parte 119. Matéria Impermeabilizante usado na Conservação dos Tijolos. 
Parte 120. Matéria.  Sistema de Inventários do Patrimônio do Acervo.
Parte 121. Matéria.  Antigo Mercado Municipal de Itu. Exposição de Tijolos Antigos. Em fase de desenvolvimento.
Parte 122. Matéria.  Olarias de Outros Países. Fotografias Antigas.
Parte 123Matéria.  A Grande Olaria do Bairro do Bom Retiro. São Paulo.
Parte 124. Tijolos.   Fazenda Paraizo. Fundação 1610. Cidade de Itu - SP. Em breve
Parte 125. Tijolos.   Chácara do Rosário. Itu - SP. Em fase de desenvolvimento.
Parte 126. Tijolos.   Fábrica São Luiz. Itu - SP. Em fase de finalização
Parte 127. Matéria.  Pateo do Collegeo. Imagens da Taipa de Pilão.
Parte 128. Tijolos.   Estação de Campo Grande. Paranapiacaba. Santo André - SP. Em breve
Parte 129. Matéria. Tijolo de Jericó. Quase 10.000 Mil Anos de História.
Parte 130. Matéria. A Ponte do Acú, Centro Velho de São Paulo.
Parte 131. Matéria. Fabricantes de Máquinas para Fabricar Tijolos.
Parte 132. Matéria. Antigos Anúncios Sobre Construções de Tijolos.
Parte 133. Matéria. Antigos Anúncios de Olarias Vendendo Tijolos.


Parte 150. Matéria. Tijolos das Restaurações da Estátua da Liberdade. USA.
Parte 151. Tijolos.   Quartel da Guarda Cívica. Várzea do Carmo. São Paulo - SP.
Parte 152. Página no www.wordpress.com.br tps://museuvirtualdotijoloantigo.wordpress.com/2020/10/10/museu-do-tijolo-ceramico-antigo/
Parte 153. Matéria.  Medidas, um Sério Problema Enfrentado por Arquitetos, Engenheiro e Construtores.
Parte 154. Tijolos.  Antigos Casarios da Bom Pastor. Em breve.
Parte 155. Cidade de ouro Preto. Minas Gerais. 
Parte 156. Tijolos.   Fazenda Imperial de Ipanema. Sorocaba/Iperó -SP. 
Parte 157. Matéria.  O Piso Revestido de Tijolos. Em breve.
Parte 158. Matéria.  Estações Ferroviárias de Jundiaí até a Estação do Valongo em Santos/SP. Em breve.
Parte 159. Anotações Históricas Curtas.
Parte 160. Matéria.  A Taipa de Pilão e de Sopapo. Em breve.
Parte 161. Matéria.  História do Cimento. Em breve.
Parte 162. Tijolos.   Antigos Casarios da Rua Constantino Senger. Sorocaba -SP.
Parte 163. Tijolos.   Antiga Padaria do Gonçalo. Sorocaba -SP. Em breve.
Parte 164. Matéria.  O Tijolo Adobe. Link direto https://otijoloadobe.blogspot.com/
Parte 165. Tijolos.    Casarios Antigos da Rua Apeninos. Bairro do Paraíso. São Paulo.
Parte 166. Matéria.  Propriedades com Potencial Histórico. Informações Completas. Em breve.
Parte 167. Matéria.  Matérias Relacionadas as Olarias. Em fase de desenvolvimento.
Parte 168. Tijolos.   Antigas Casas da Rua Viena. Bairro do Ipiranga. São Paulo.
Parte 169. Matéria.  Tijolos Cerâmicos. Em fase de desenvolvimento.
Parte 170. Matéria.  Fluxograma da Fabricação da Cerâmica Vermelha.
Parte 171. Matéria.  Matérias Relacionadas aos Tijolos. Em fase de desenvolvimento.
Parte 172. Matéria.  A Argamassa. Em fase de desenvolvimento.
Parte 173. Matéria.  O que é Alvenaria Autoportante.
Parte 174. Matéria.  Desenhos de Fabricação de Tijolos no Egito Antigo. Em breve.
Parte 175. Matéria.  Os Pedreiros Italianos. Em breve.
Parte 176. Matéria.  A Importância das Olarias de Guarulhos na Construção de São Paulo. Em breve
Parte 177. Matéria.  Tijolos de Outros Países. Em breve.
Parte 178. Matéria.  A Taipa. Em fase de desenvolvimento. Em fase de desenvolvimento.
Parte 179. Tijolos.   Antigos da Cidade de Santos, litoral de São Paulo. Em breve.
Parte 180. Matéria.  Diferenças do imóvel autoportante para o tradicional.
Parte 181. Matéria.  Chaminés em Alvenaria. Em fase de desenvolvimento.
Parte 182. Matéria.  O Trabalho Análogo a Escravidão nas Olarias até Hoje. Em fase de desenvolvimento.
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Esclarecimentos. 

1- Primeiro gostaria de esclarecer que a realização deste trabalho seria impossível sem a colaboração direta de pessoas que entenderam o propósito desta obra, colaborando com informações pertinentes aos assuntos relacionados e com doações das peças que aqui são tratadas com todo o cuidado que esse tipo de objeto histórico exige e merece. É possível que milhares e milhares de tijolos antigos são descartados em aterros sanitários no estado todos os meses para nunca mais serem vistos. 
marco antonio campos machado.
2- Devido a grande quantidade de informações que conflitam umas com as outras, quanto a datas locais e nomes, sugiro descrição e uma avaliação mais profunda antes de aceitar as narrativas descritas neste trabalho. No caso de qualquer dúvida, por favor entre em contato. 
3- Este blog é uma experiência e tem como finalidade contar a história do Tijolo Cerâmico Antigo e que é um molde para o futuro site oficial. 
E-mail: marco.machado.sp@uol.com.br. 
4- O acervo conta hoje com 186 exemplares entre tijolos completos e fragmentos, pois estes, também tem muita história para nos contar.
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Citações. 
Parte 01.

    1- Os materiais cerâmicos são utilizados desde 4.000 a.C. pelo homem, destacando-se pela sua durabilidade, além da abundância da matéria-prima (argila) utilizada. Não se sabe exatamente a época e o local de origem dos primeiros tijolos; possivelmente foram os romanos os primeiros a utilizarem o produto na forma que conhecemos hoje, as usinas desta civilização dominavam o processo de queima da argila. (SANTOS, 2002). 

    2- O primeiro levantamento das olarias existentes na cidade de São Paulo foi feito por Daniel Pedro Muller em 1836. No estudo estatístico encomendado pelo governo provincial, o autor contou 38 olarias. capítulo dedicado às Artes e Officios, Muller apenas cita a quantidade de oleiros registrados pelos poderes municipais, com a seguinte ressalva: “Vai notada esta Tabela segundo o que se pode co Villas” (MULLER, 1837, p. 244). Maria Luiza Marcílio, no entanto, nos fornece outro número para o mesmo ano: 40 fábricas registradas (MARCÍLIO, 1974, p. 130).
Fonte: http://www.abphe.org.br/arquivos/natalia-maria-salla.pdfapítulo 
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O Tijolo. O que é Tardoz.
Parte 02. 

    Face posterior de um edifício, de pouca importância. Face grosseira de um elemento de revestimento, que fica voltada para a parede. 
B- Significados da Palavra Tijolo. 
1- ti·jo·lo |ô| 
(espanhol tejuelo, diminutivo de tejo, caco de telha) 
"tijolo", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. 
Fonte: https://dicionario.priberam.org/tijolo
C- Tijolo Nomenclatura. 
Segundo uma norma técnica da ABTN o tijolo é um "Paralelepípedo-Retângulo". 
Fonte: ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas. 

    Utilizados pelo homem desde 4.000 AC, os materiais cerâmicos destacam-se pela sua durabilidade e pela facilidade da sua fabricação, dada a abundância da matéria-prima que o origina, a argila. Os blocos cerâmicos, ou tijolos, como são popularmente conhecidos, são um dos componentes básicos de qualquer construção de alvenaria, seja ela de vedação ou estrutural. Os tijolos são produzidos a partir da argila, geralmente sob a forma de paralelepípedo, possuem coloração avermelhada e apresentam canais/furos ao longo de seu comprimento. Os blocos de vedação são aqueles destinados à execução de paredes que suportarão o peso próprio e pequenas cargas de ocupação (armários, pias, lavatórios) e geralmente são utilizados com os furos na posição horizontal. 

    Os blocos estruturais ou portantes, além de exercerem a função da vedação, também são destinados à execução de paredes que constituirão a estrutura resistente da edificação, podendo substituir pilares e vigas de concreto. Esses blocos são utilizados com os furos sempre na vertical. Os blocos cerâmicos objeto da análise são aqueles classificados como de vedação. Os problemas enfrentados pelo setor cerâmico brasileiro e o seu reflexo na qualidade dos produtos disponíveis para o consumidor, principalmente em função da existência da não conformidade técnica intencional, foi um dos motivos que levou o Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade - PBQP a criar, através de um esforço que integra o governo, o setor produtivo e a sociedade, a Meta Mobilizadora Nacional voltada para a área da Habitação: "elevar para 90%, até o ano 2002, o percentual médio de conformidade com as normas técnicas dos produtos que compõem a cesta básica de materiais de construção". 
    De acordo com dados da Secretaria Executiva do Comitê Nacional de Desenvolvimento Tecnológico da Habitação, de julho de 1998, o percentual médio de não conformidade dos materiais e componentes da construção civil habitacional está em torno de 40%. Além disso, o setor depara-se com o crescimento da atividade de não conformidade intencional, prática que desestabiliza grande parte do mercado. Essa atividade ilegal beneficia somente alguns fabricantes, revendedores de materiais e construtores e prejudica o usuário final da habitação. 
    Portanto, a análise de conformidade realizada pelo Inmetro em materiais de construção tem como um de seus objetivos principais fornecer informações que poderão orientar os consumidores e os programas setoriais da qualidade existentes, obtendo-se resultados mais imediatos e um engajamento maior das partes envolvidas. 
Fontes de Consulta: 
Revista Viva Qualidade, nº 04 – Julho/Agosto de 1999 
Jornal da Associação Nacional da Indústria Cerâmica/Agosto de 2000.
Documento do Comitê Nacional de Desenvolvimento Tecnológico da Habitação – CTECH: Meta da Área de Habitação.
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Como o Meu Acervo Começou. 
Parte 03. 

    Quando resolvi dar um visual novo e criativo a um pequeno jardim em frente à minha casa, eu e minha esposa passamos então a pesquisar na internet ideias para fazer uma mudança no nosso antigo e detonado jardim. Durante essas buscas deparei com uma sugestão de um site de decorações de Londres, uma boa ideia para criar uma mureta de tijolos antigos não assentados, mas colocados um sobre os outros, me apaixonei pela ideia, mas onde conseguir esses tijolos, lembrei então que estive num terreno abandonado ao lado da Casa do Grito no Parque da Independência tirando fotos de plantas e animais e lá haviam alguns tijolos inteiros e alguns em pedaços. Dias depois fui até o parque e chegando fui até a administração e expliquei a minha ideia que seria criar uma mureta com fragmentos de tijolos, pedi uma permissão a administração do parque para pegar alguns pedaços de tijolos para a mureta do jardim. Os pedaços estavam espalhados pelo terreno em monte de entulhos que certamente teria um só destino os aterros sanitários da prefeitura. Após a autorização pegamos uns 12 tijolos inteiros e fragmentos, mas um pedaço, vide fotografia abaixo, chamou minha atenção. 
Peguei o fragmento limpei e deparei com uma marca um tanto danificada e faltando parte e aquilo despertou a minha curiosidade comecei então a ver do que se tratava aquela marca passei então a pesquisar e descobri que era o nome de uma antiga olaria de Olaria de Dr. Samuel Eduardo da Costa Mesquita. A marca que estava gravado no tijolo era "PAULISTA"
Quando percebi que os resultados eram interessantes passei a pesquisar os outros tijolos que também tinham marcações, assim comecei a descobrir outras marcas, outras histórias, passei então, ao invés de fazer uma pequena mureta, criar uma muralha Histórica/Cultural... Assim começou a nascer está difícil Obra... até que resolvi criar um acervo somente de tijolos cerâmicos antigos. Sem dúvida uma atividade inédita. Hoje o acervo tem mais 186 tijolos que agora eles têm a oportunidade para contar suas histórias que sem dúvida são espetaculares.

...Narrar a História é Perpetuar o Passado...
Autor desconhecido.


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Obs.: 
    Os lugares históricos citados neste blog geralmente apresentam apenas dois ou três exemplares de tijolos por assunto os demais estão postados em outros links do mesmo assunto com acesso direto deste blog. Esse procedimento foi necessário devido a fatos restritivos por regras do uso dos blogs por parte da Google, pois a quantidade de imagens é muito ampla. No final de alguns temas/parte tem um link de fácil acesso com mais imagens e matérias interessantes sobre os assuntos relacionados. 
      Caso tenha achado este trabalho interessante, por favor, junte-se a nós e venha fazer parte da da construção da nossa história... 
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Doações de tijolos. 
Parte 04. 
Avisos de doações de tijolos antigos podem ser feitos pelo e-mail: 
marco.machado.sp@uol.com.br 
Retiramos no local. 
Grato pela atenção e volte sempre.
  Em algumas doações recebemos tijolos duplicados que dispomos para troca com Museus ou Colecionadores por peças que não temos no acervo. Grato. 
marco.machado.sp@uol.com.br 
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Este Espaço está Livre para Postagens de Trabalhos de Nossos Colaboradores. 
Parte 05.
As propostas estão em fase de desenvolvimento considerando que essa iniciativa tem seu início em 18/10/2020. 
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O Mistério do Tijolo e o Cometa de Edmond Halley.
Parte 06.
A contravertida história sobre o tijolo com o desenho do suposto Cometa de Halley. 
Por Marco Machado.




Edmund Halley.
Fonte da imagem:
https://britishheritage.com/history/edmund-halley-scientific-giant

    Identificar inscrições criados pelo homem em objetos antigos exigem um conhecimento amplo, pois as mensagens devem ser interpretadas e entendidas baseando se em vários fatores, tais como, de que maneira viviam aqueles povos, suas características sociais, leis, religião, regras, normas costumes, crenças, entre outros fatores. 
Identificar inscrições em objetos antigos é uma tarefa em alguns casos muito difícil e o tijolo antigo é sem dúvida um deles. Por falta de documentações mais específicas o trabalho fica em certa parte comprometido temporariamente até que pesquisas mais detalhadas tenham resultados satisfatórios por isso a observação anotada “Sob pesquisas” nas minhas narrativas e sistemas de descrições das peças ficam cada vez mais recorrentes e se avolumam devido ao fato de que eu dependo totalmente dos resultados dos elementos pesquisados para finalizar as identificações dos objetos em questão.
 
Os Símbolos.
    Desde a antiguidade o homem tem usado símbolos como meio de comunicação de natureza variadas. Os desenhos rupestres são sem dúvida as manifestações escritas mais antigas da história onde os desenhos são os precursores da escrita moderna, as primeiras letras e as primeiras palavras. 
    Muitos tijolos ao invés de constar o nome da olaria ou o nome do proprietário, ou algum outro meio de identificação apresentam outras formas de marcação e o mais comum são os desenhos ou símbolos bem variados e em algum caso bem específicos tais como: âncoras, chaves, estrelas, símbolos nórdicos e letras gregas, números, datas e em alguns casos os tijolos não trazem nenhuma marca. 
    Um caso muito interessante e misterioso é um desenho de um "Cometa", tratam se alguns documentos de uma suposta homenagem ao Cometa de Halley que passou próximo a Terra em maio/junho de 1910. Mas durante as pesquisas de documentos e de fotografias atuais e antigas descobri que seria pouco provável que esse símbolo tivesse sido criado para homenagear o cometa nessa data "1910" em virtude de sua passagem, pois é assim que o documento abaixo parece dizer. Obviamente que muitos acharão que esse fato precisa de mais pesquisas para certamente deixar de ser uma incógnita para então ser um ocorrido histórico confirmado. Concordo.
By marco antonio campos machado.


Fonte: Uma Tijoloteca como fonte de pesquisa: Coleção arqueológica da Casa do grito THE RESEARCH OF A BRICK COLLECTION: CASA DO GRITO CASE STUDY. SILVA, Angélica Aparecida Moreira da, BARBOSA, Paula Nishida. In: Cadernos do Lepaarq, v. XVI, n.32., p. 220-236, Jul-Dez. 2019. Angélica Aparecida Moreira da Silva, Paula Nishida Barbosa.

O Fato que deu início a polêmica...
Matéria reeditada em 18/06/2020.

    Tenho durante esse trabalho foi desenvolvido várias matérias sobre o uso dos tijolos antigos de maneiras variadas. Quando resolvi criar uma matéria sobre arcos feitos de tijolos, comecei a pensar como eu faria essa matéria, foi quando lembrei do local ideal para fotografar tais arcos, a belíssima Pinacoteca do Estado. Numa quinta logo cedo minha filha e minha colaboradora Srta. Paloma Pinheiro em levaram até a Pinacoteca para fazer as fotos dos arcos. Depois de algum tempo fazendo as imagens internas sai para fazer as imagens externas quando resolvi fotografar a frente da Pinacoteca a parte da entrada que fica virada para a Estação da Luz e a placa com o nome da Pinacoteca. 
   Assim que terminei fui para casa editar as imagens, cortando partes das fotografias que não me interessavam. Mas quando fui fazer isso com a foto onde aparece o nome PINACOTECA percebi algo estranho e familiar, uma fileira de tijolos exatamente com o suposto desenho do Cometa de Halley, naquele momento não liguei muito os fatos relacionados ao evento. mas foi depois de um bom tempo que percebi algo de estranho nessa imagem que mudaria radicalmente a ideia de que esse tijolos foram gravados com o desenho do Cometa de Halley numa homenagem, das olarias de São Paulo, sobre sua passagem próximo a Terra em maio/junho de 1910. 
   Depois de um tempo, fui a procura na minha pasta de fotos antigas por imagens da Pinacoteca e para meu espanto, encontrei três fotografias, uma de 1900 e mais duas uma de 1904 e outra de 1905. E nestas fotografias antigas em todas elas aparecem a parede onde tem uma fileira de tijolos com o mesmo desenho. 
   Bom, agora, certamente temos um enigma, temos um mistério, se considerarmos que o Cometa passou em 1910 como esses tijolos com os desenhos do Cometa aparecem nas paredes da Pinacoteca em fotos bem mais antigas. E para conflitar mais ainda esse estranho fato tenho um tijolo da Estação da Luz que segundo um dos operários que trabalhavam na restauração da Estação me disseram que o tijolo também com o desenho do suposto Cometa foi retirado de um buraco feito na base da Estação para passagem de encanamentos. Bom se considerar que essa parte da Estação já estava pronta no final do século XIX, então temos mais um mistério que certamente vão se somar aos outros. 

A Estrela de Belém...

  Quem sabe esse desenho não seja uma homenagem ao Cometa de Halley e sim um referência a Estrela de Belém. Alguns fatores poderiam dar credibilidade a essa afirmação, por exemplo, muitas organizações religiosas tinham olarias e fabricavam seus próprios tijolos, tais como os Jesuítas na cidade de Itu, os Monges Beneditinos na cidade de São Caetano do Sul que em 1730 tinham dois grandes fornos para queima de tijolos e telhas onde hoje é o bairro da Fundação.

Abaixo duas obras de arte onde a Estrela de Belém aparece com uma calda assim como os desenhos do Cometa de Halley. Talvez os pintores dessas obras desenharam uma calda nas estrelas para dar uma ideia de movimento.


Descripitions:
Les Sages d'Orient font des presens a l'enfant Jesus / De wyzen uit het Oosten doen 't kindt Jesus geschenken (The three Magi bring gifts to Jesus). Matth.II.11. This plate shows: the three Magi kneeling in front of Jesus. They bring gifts to Jesus who is in the hands of Maria with Joseph standing behind the pair. In the background is the star of Bethlehem.


Descripitions:
Giotto, No. 18 Scenes from the Life of Christ: 2. Adoration of the Magi, 1304-06. Fresco, 200 x 185 cm, Cappella Scrovegni (Arena Chapel), Padua
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    Percebe-se que a fileira de tijolos com a metade fora da parede aparecem os desenhos,  algumas vezes a cauda outra vezes a "estrela", isso me intrigou muito, porém o mais interessante viria depois, ao ampliar as imagens para ver o que estava escrito para poder identificar os tijolos e seus respectivos fabricantes reparei que alguns apareciam alguns desenhos, percebi então que se tratava dos tijolos com o suposto desenho do Cometa de Halley... 

    Repare que na fotografia abaixo, de 1900, aparece com clareza a parede onde os tijolos já existiam em 1900.


Imagem de 1900.
Muitas Olarias de Guarulhos forneceram tijolos para a construção da Pinacoteca.
Esta informação pode ser um excelente indicativo de que uma dessas olarias que gravaram seus tijolos com esses desenhos ficava em Guarulhos, já que até o momento nenhum documento foi encontrado onde indique as olarias que descreviam seus produtos com esse símbolo.
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Nesta imagem fica claro que a parede já estava pronta no início do século. .............................................................................................................................................................................................................................................................................

    Na fotografia abaixo tirada entre 1904 e 1905 fica um tanto difícil ver com clareza, mas um pouco mais de observação é possível sim notar a fileira de tijolos no recorte mais abaixo. Apesar dessas provas contundentes ainda estou pesquisando sobre o assunto, pois acredito que muito desse enigma ainda tem para ser desvendado.



E nesta parte mais ampliada da imagem acima, com indicação da linha em vermelho, fica bem claro a presença dos tijolos.
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O Tijolo com o Desenho do Cometa na Construção da Estação da Luz. 

1- Apesar de ter pesquisado vários documentos sobre de onde vieram os tijolos para a construção da Estação da Luz minhas dúvidas ainda persistem talvez com o devido tempo eu tenha solucionado totalmente ou parte desse entrave histórico.
2- Um documento que eu encontrei recentemente (25/05/2020), afirma que os tijolos não vieram todos da Inglaterra e foram fabricados por olarias de São Paulo e região Vide fonte abaixo.






Código da peça: TEL-00900.
Construção: Estação da Luz. Praça da Luz. Bairro da  Luz. São Paulo - SP. São Paulo.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-00A48. ............................................................................................................................................................................................................................................................................

 

Detalhes: Talvez esse desenho possa ser uma referência ao Cometa de Halley, mas tenho minhas dúvidas, por isso inclino a dizer que se trata de uma homenagem a Estrela de Belém.
Esse imagem encontrei num site de vendas de materiais usados em Sorocaba.
Autoria da imagem: Desconhecida.
Código da imagem: IM-00A558. .............................................................................................................................................................................................................................................................................

Tijolos.
Palacete de Joaquim Franco de Mello. Avenida Paulista. São Paulo.
Parte 07.


    O terreno comprado por Joaquim do Banco de São Paulo era próximo à Vila Fortunata, onde Alexandre Honoré Marie Thiollier e sua família mantinham uma casa de campo. Também eram vizinhos seus os sucessores de Regina Angélica Ferreira de Moraes. O lote de 118 m de comprimento por 40 m de largura foi dividido por Joaquim em duas partes de 20 x 118 m, deixando o lote mais próximo da residência de Thiollier vazio, provavelmente para a realização de negócio que não se concretizou, e o outro para a implantação de sua residência. Isso explica porque, hoje, a casa parece descentrada em relação ao lote original, de 40 m de largura. A residência de 1905 foi empreendida sob encomenda de Joaquim a Antonio Fernandes Pinto. Sem diploma de engenheiro ou arquiteto, o empreiteiro português, após a obra, largou rapidamente sua profissão de construtor para viver de juros, à semelhança de seu antigo contratante, tornando-se proprietário de prédios de aluguel. O estilo eclético com características de chalé, ideal arquitetônico que teve bastante profusão na São Paulo da época (CAMPOS, 2008), de acordo com relato concedido por Renato Franco de Mello, foi escolhido para a residência 2. Seu tom pitoresco correspondia à característica suburbana da Avenida Paulista de então.
    É possível que a escolha de uma estética campestre correspondesse à apreciação de Joaquim pela simplicidade e a objetividade como virtudes. Tais características podem ser vistas em seu retrato: o despojo da barba e dos óculos, tão comum nos retratos masculinos da época, signos de uma mente iluminada pelo trabalho intelectual, revela a sua preferência por mostrar a si mesmo como um empreendedor. Esse aspecto pragmático da personalidade de Joaquim também se faz presente nas proporções da casa, que possuía aproximadamente 230 m2, não tendo dimensões de nenhum casarão ou palacete. 
    A geometria retangular da construção foi fortemente influenciada pelas limitações do estreito lote. Consequentemente, a planta da casa possuía apenas um corredor que estruturava toda a circulação no sentido frente-fundos, reminiscência da “casa-corredor”, presente no solo urbano de São Paulo desde o período colonial (LEMOS, 1999). Havia três pequenas salas que operavam como “filtros” desse trânsito, que tem início na porta de entrada e termina na cozinha. Serviçais e donos realizavam os mesmos caminhos e a presença de uma única latrina, localizada aos fundos da residência, provavelmente levava os visitantes também a frequentarem as áreas íntimas e próximas aos serviços. 
    Esquematicamente, a casa podia ser dividida em três áreas: a frontal, onde estavam os cômodos relacionados à recepção (sala de visitas) e ao trabalho (escritório); intermediária, onde se concentrava a vida familiar (sala de jantar e quartos); e fundos, com as peças de serviço (cozinha, copa e despensa) e higiene (latrina e banheiro). A tentativa de setorização e hierarquização dos usos contrastavam com a circulação única, que necessariamente aproximava ruídos, cheiros e corpos pouco desejados, idealmente, para o desenvolvimento pleno das atividades conforme os padrões ditos franceses de morar (LEMOS, 1986; HOMEM, 1996).
Fonte: http://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/102599/107520
Revista CPC, São Paulo, n.20, p.36–77, dez. 2015. 45
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Os Tijolos.



Código da peça: TPJFM-00750.
Construção: Palacete Joaquim Franco de Mello. 
Local da construção: Avenida Paulista n 1919. Bairro de Cerqueira Cesar. São Paulo.
Local de coleta: Avenida Paulista nº 1919. Bairro de Cerqueira Cesar. São Paulo.
Ano da construção: 1905. 125 anos em 2020. 
Sistema de aquisição: Por doação. 
Data da coleta: 2012. 
Fabricante: Cerâmica Sacoman São Paulo 
Local do fabricante: Estrada das Lágrimas. Bairro do Sacoman. São Paulo. 
Data provável da fabricação: entre 1904 e 1905 
Datação do tijolo: Aproximadamente 125 anos em 2020. 
Obs.: Essa data está baseada no fato de que os tijolos foram comprados direto das olarias e não vindo de demolições de construções mais antigas, caso esse tenha sido o sistema de
compra dos tijolos, então sua datação poderá ser bem mais antiga.
Data de fundação da Olaria: por volta de 1893. 
Detalhes: A primeira grande fábrica de produtos cerâmicos do Brasil foi fundada em São Paulo, em 1893, por quatro irmãos franceses, naturais de Marselha, com o nome de Estabelecimentos Sacoman frères (Irmãos Sacoman), posteriormente alterado para Cerâmica Sacoman S.A. 
Sigla do fabricante: SACOMAN (Palavra Sacoman)
Estilo da moldura: Sextavado simples. 
Medidas: 
Comprimento: 25,5 cm. 
Largura: 12,0 cm. 
Altura: 6,0 cm. 
Volume: 1836 cm³. 
Peso: 3.340 g.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Formato da peça: Completa.
Designação: Material construtivo.
Código no inventário: FII-01X. Inventariado em 07/10/2020. 
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-00P48.
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Código da peça: TPJFM-00749.
Construção: Palacete Joaquim Franco de Mello.
Local da construção:  Avenida Paulista n 1919. Bairro de Cerqueira Cesar. São Paulo.
Local de coleta: Avenida Paulista nº 1919. Bairro de Cerqueira Cesar. São Paulo.
Ano da construção: 1905. 125 anos em 2020. 
Sistema de aquisição: Por doação. 
Data da coleta: 2011. 
Fabricante: Companhia Cerâmica Villa Prudente. 
Quanto a sua fundação: 
1- A Companhia Cerâmica Villa Prudente que foi fundada pelo Dr. Dr. Luiz Anhaia Mello. 
Fonte: (Marcos Vinicíos Gomes de Medeiros). 
o_crescimento_urbano_industrial_do_bairro_da_vila_prudente_atraves_dos_clubes_desportivos_locais.pdf 
2- A Companhia Cerâmica Villa Prudente, localizada na capital e fundada em 1910 por um grupo de industriais e engenheiros paulistas, tendo como seu presidente Francisco de Paula Ramos de Azevedo. Tratava-se de uma das mais importantes cerâmicas do Estado, durante as primeiras décadas do século XX, e estava dividida em três seções, produzindo uma linha bastante Annals of Museu Paulista. v. 12. Jan.-Dec. 2004. 173 diversificada de produtos, como telhas, tijolos, ladrilhos, azulejos, pratos e tigelas de louça vidrada. 
Fonte:http://www.scielo.br/pdf/anaismp/v12n1/17.pdf 3- A Cerâmica Villa Prudente foi adquirida, em 1922, pelo imigrante italiano Giuseppe Zappi. 
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/anaismp/v12n1/17.pdf 
Fonte da Fotografia: 
http://lemad.fflch.usp.br/sites/lemad.fflch.usp.br/files/2018-04/o_crescimento_urbano_industrial_do_bairro_da_vila_prudente_atraves_dos_clubes_desportivos_locais.pdf 
Local do fabricante: Rua Capitão Pacheco Chaves 313. Hoje está a Estação de Ipiranga da CPTM. 
Sigla do fabricante: Cerâmica Villa Prudente. (Palavras: Cerâmica, Villa, Prudente)
Data provável da fabricação: entre 1904 e 1905 
Datação do tijolo: Aproximadamente 125 anos em 2020.
Obs.: Essa data esta baseada no fato de que os tijolos foram comprados direto das olarias e não vindo de demolições de construções mais antigas, caso esse tenha sido o sistema de compra dos tijolos, então sua datação poderá ser bem mais antiga.  
Data de fundação da Olaria: 1910. 
Detalhes: O nome "Villa" escrito da forma antiga com duas letras "L". 
Estilo da moldura: Sextavado simples largo. (Estilo sugerido).
Medidas: 
Comprimento: 25,0 cm. 
Largura: 12,3 cm. 
Altura: 6,0 cm. 
Volume: 1845 cm³.
Peso: 3.292 g. 
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Formato da peça: Completa.
Designação: Material construtivo.
Observações complementares: Em estudos.
Código da ficha de inventário: FII-00X. 07/10/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-00P47. 
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Código da peça: TPJFM-00748.
Construção: Palacete Joaquim Franco de Mello. 
Local da construção: Avenida Paulista n 1919. Bairro de Cerqueira Cesar. São Paulo.
Local de coleta: Avenida Paulista nº 1919. Bairro de Cerqueira Cesar. São Paulo.
Ano da construção: 1905. 125 anos em 2020. 
Sistema de aquisição: Por doação. 
Data da coleta: 2011.  
Designação: Material construtivo.
Sistema de coleta: Por doação. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: Não consta. (Apenas três pequenos buracos ligados). 
Data provável da fabricação: entre 1904 e 1905 
Datação do tijolo: Aproximadamente 125 anos em 2020. 
Obs.: Essa data está baseada no fato de que os tijolos foram comprados direto das olarias e não vindo de demolições de construções mais antigas, caso esse tenha sido o sistema de compra dos tijolos, então sua datação poderá ser bem mais antiga.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Detalhes: Este exemplar como se pode notar é um tijolo bem rústico, talvez este tijolo seja muito mais antigo que a construção. Talvez tenha sido adquirido como um item já usado em outras construções. Fato muito comum até hoje.
Estilo da moldura: Não consta moldura tradicional. 
Medidas: 
Comprimento: 27,0 cm. 
Largura: 12,0 cm. 
Altura: 7,0 cm. 
Volume: 2268 cm³.
Peso: 3.050 g. 
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Formato da peça: Completa.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-00X. 07/10/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-00P46. 

   Tijolo com marca semelhante foi encontrado nas ruínas de antigos casarios da Rua Bom Pastor no bairro do Ipiranga São Paulo. Nesta imagem vemos um tijolo à direita onde é possível notar os três círculos que aparecem no tijolo acima apesar do estado fragmentado.



Imagens autorizadas.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-B0057.
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Tijolos.
Casa das Caldeiras. Avenida Francisco Matarazzo nº 2000 - 
Água Branca. São Paulo. 
Parte 08.


Detalhes: Ornamento em ferro na entrada do local.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Imagem autorizada.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-0CC88.
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Fonte: https://spagora.com.br/sao-paulo/casa-das-caldeiras-inicia-programacao-do-ano-abrindo-suas-portas-para-visitas-monitoradas/ 


Planta de localização da Casa das Caldeiras. Google Earth. 
Código da imagem: IM-0CC88.
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    Implantada no início da década de 1920, as Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo da Água Branca diversificaram as atividades produtivas do grupo, até então dirigidas basicamente à produção de farinha e tecidos, na área do Brás. A construção de um ramal ferroviário, perfeitamente integrado ao projeto da indústria, e a compra de duas locomotivas, em 1923, aperfeiçoaram o sistema de transporte da sua produção. Atualmente, pouco restou da antiga fábrica. Muitos edifícios foram demolidos e outros permanecem abandonados, como é o caso do prédio das caldeiras. A Resolução SC-19 de 10/11/93 excluiu da relação de edifícios tombados três galpões situados ao lado da ferrovia.
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O Tijolo. 



Código da peça: TCC-00687. 
Construção: Casa das Caldeiras. 
Local da construção: Avenida Francisco Matarazzo nº 1096 – Água Branca – São Paulo.
Local de coleta: Casa das Caldeiras. Avenida Francisco Matarazzo nº 1096 – Água Branca. São Paulo.
Ano da construção: 1920. 100 anos em 2020. 
Data da coleta: 11/10/2019. 
Coleta etapa: 1º coleta. 
Sistema de doação: A peça foi doada pela administração da Casa das Caldeiras. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Quando um exemplar como esse onde não aparecem qualquer indício de fabricante descobrir a olaria fica muito mais difícil. O tijolo é bastante rudimentar típico de olarias sem qualquer indício de ser uma empresa oficialmente sem registros. Até hoje existem olarias clandestinas por todo o país, onde não seguem qualquer norma ou regras de fabricação. Hoje tenho no acervo mais de 50 tijolos sem qualquer tipo de identificação, tais como: números, letras ou mesmo símbolos e isso cria um sério problema na hora de identificar os produtos. 
Contato para liberação do item: Sr. Carlos. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: Não consta. 
Data provável da fabricação: Entre 1919 e 1920. 
Datação do tijolo: entre 99 e 101 anos em 2019.. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Detalhes: 
Estilo da moldura: Sextavado simples estreito. (Estilo sugerido).
Medidas: 
Comprimento: 25,5 cm. 
Largura: 12,0 cm. 
Altura: 6,3 cm. 
Volume: 1927 cm³.
Peso: 2.780 g. 
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Formato da peça: Completa.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-00X. 07/10/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CC046. 
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Tijolos.
Estação da Luz. Museu da Língua Portuguesa. 
Parte 09.


Detalhes: A estação da Luz é considerada uma das mais belas estações do mundo.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-00135.
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Excelente Obra em Aquarela do Professor/Artista Ricardo Montenegro.
A Bela Estação em 1911.
Matéria sobre o trabalho de Ricardo Montenegro:
http://www.tradicionaldovale.com.br/site/?page_id=662
Imagem autorizada. 07/06/2020.
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    A atual Estação da Luz foi a terceira a ser erigida pela São Paulo Railway (SPR) no bairro. O edifício inicial datava da época do estabelecimento da linha, a primeira a ser construída no Estado de São Paulo, ligando o porto de Santos a Jundiaí, inaugurada em 1867. Essa construção foi ampliada nos anos 1870, mas, por sua vez, também se tornou insuficiente para atender ao crescente movimento. Uma edificação maior, mais portentosa e completamente nova foi iniciada no local em 1895 e inaugurada oficialmente em 1 de março de 1901, quando já estava em funcionamento.
    A Estação da Luz é referencial da maior relevância na cidade de São Paulo, caracterizando a área em que está inserida, o bairro da Luz. O edifício foi vítima, no último dia 21 de dezembro, de um segundo incêndio de grande porte – o primeiro foi em 1946 – que, afetou significativa do prédio. Dados da época da construção do edifício – na revista The Building news algo corroborado pelo obituário do arquiteto, publicado em The Builder, que mostra sua expressiva atuação em obras de caráter público e ligadas à arquitetura ferroviária.Fonte: https://www.caubr.gov.br/a-arquitetura-da-estacao-da-luz-artigo-de-beatriz-mugayar-kuhl/ 
      A Estação da Luz era a estação principal da antiga São Paulo Railway (posteriormente, E. F. Santos Jundiaí, Jundiahy.), ou "inglesa", como era mais conhecida. Erguida com material integralmente importado da Inglaterra sobre parte do terreno do antigo Jardim Público (da Luz) e monumental em todos os sentidos ela foi construída entre 1895 e 1901. Ocupa uma área de 7.520 m 2 e possui um vão livre de 39 m na gare. É uma espécie de templo à magnitude do poder do café . Por ela circulavam não só o "ouro verde" e os produtos procedentes ou com destino a Santos, mas as autoridades nacionais e estrangeiras que vinham à capital. Sua torre dominava a paisagem paulistana e o tempo que seu relógio marcava confundia-se com o tempo público da cidade. 
    Em 1946 foi vítima de um incêndio que consumiu parte de sua nobreza e lhe rendeu um pavimento a mais. É a obra arquitetônica mais emblemática das transformações urbanas que a excêntrica rubiácea provocou na Paulicéia e o tributo mais contundente à presença britânica na cidade. Fonte: Lugares da Memória Banco de Dados Histórico-Arquitetônico 
    Obs.: Em breve postarei as imagens dos tijolos que estão sendo identificados e passando por processo de limpeza. 

Como os 7 tijolos foram adquiridos.

    Depois de sair do Arquivo Histórico de São Paulo onde fui pesquisar sobre olarias do Bom Retiro, resolvi passar pela Estação da Luz e uma agradável surpresa estava para acontecer. Deparei com uma caçamba, vide fotos abaixo, na rua em frente a Estação, não deu outra, fui em direção a ela e o que eu vi foi fantástico, dentro da caçamba no meio de entulhos os cinco tijolos impregnados de argamassa, meu coração quase saiu pela boca, tamanha era a emoção. 
      Ali perto havia vários trabalhadores das obras da Estação, me dirigi a eles e perguntei o que iria acontecer com os entulhos que estavam na caçamba, que provavelmente seriam descartados nos aterros da prefeitura, foi então que pedi permissão para pegar os que estavam inteiros e eles disseram que sim, liguei imediatamente para meu filho que me ajudou na coleta, assim eu consegui uma das mais fantásticas aquisições de tijolos antigos para o acervo, pois circunstâncias iguais jamais vão acontecer novamente... Quanto aos fabricantes dos tijolos com a sigla SPR (São Paulo Railway) e suas respectivas formas de madeira ou de ferro, as dúvidas ainda persistem, pois são várias as perguntas:

1- Se os tijolos vieram todos da Inglaterra como afirmam vários pesquisadores. 
2- Se a The Southern San Paulo Railway Company Limited tinha uma olaria. 
3- Se os tijolos foram fabricados em São Paulo. 
4- As formas de madeira e de ferro dos tijolos foram fabricadas aqui, ou vieram da Inglaterra. 
    O acesso as antigas notas fiscais certamente poderiam responder a essas perguntas, mas localizar esses documento não é uma tarefa fácil, porém continuo a busca desses documentos que logicamente estão armazenados em algum arquivo em algum prédio antigo de São Paulo. 
Obviamente muitas olarias forneceram tijolos durante a construção da Estação. 
Entre elas:
Olaria de Silvério Perrella & Cia, com a marca SPC; Título dessa Olaria 1880. Cidade de São Caetano do Sul. São Paulo - SP. 
Olaria de João Domin, com a marca de JDC. Cidade de São Caetano do Sul. São Paulo - SP.
Olaria de T. De Nardi, com a marca TD. Cidade de São Caetano do Sul. São Paulo - SP.
Fontes: http://www.fpm.org.br/Publicacoes/PDF/42 https://scientiaconsultoria.com.br/site2009/pdf/estudos/Livro_Carvalho_Pinto.pdf

    Uma citação da matéria baixo afirma que todo o material para construção da Estação da Luz vieram da Inglaterra o que não se alinha com o anúncio do Jornal Correio Paulistano de 1896 onde o superintendente Willian Speers que pede as olarias de São Paulo que forneçam hum milhão de tijolos.

..."Todo o material utilizado na construção foi exportado exclusivamente da Inglaterra, desde os pregos até a estrutura de aço usada na cobertura"...
Fonte: https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetura/estacao-da-luz/
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    Foi nesta caçamba que os tijolos estavam, muitos impregnados de argamassa e que só foram identificados depois de passar por vários processos de limpeza. Esses foram os únicos materiais originais que foram retirados do prédio devido ao cuidado que a empresa responsável pela restauração que teve em minimizar ao máximo a interferência nas estruturas originais da Estação.
Nota-se a restauração sem dúvida foi muito bem planejada. 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0055.
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Os outros tijolos estão por debaixo dos escombros por essa razão não aparecem na foto. 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm, 
Código da imagem: IM-00698. 
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Os Tijolos.



Código da peça: TEL-00892.
Construção: Estação da Luz. 
Local da construção: Praça da Luz, Bairro da Luz. São Paulo - SP.
Local de coleta: Estação da Luz. Praça da Luz, Bairro da Luz. São Paulo - SP.
Ano da construção: 1895, término 1901. 125 anos em 2020. 
Sistema de aquisição: Por doação. Por coleta autorizada. Os tijolos estavam numa caçamba na calçada pelo lado de fora em frente a um portão. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: S P R 1 (Letras S, P, R com o número 1 na lateral). 
Quanto ao número ainda não foi identificado sua finalidade. Hipóteses: Pode ser um sistema de rastreabilidade ou uma orientação técnica quanto ao sua posição na construção. 
Data provável da fabricação: Entre 1895 e 1899. 
Datação do tijolo: Entre 125 e 128 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Obs: 
"O superintendente William Speers da São paulo Railway solicitou que as olarias de São Paulo fornecem 1 milhão de tijolos com as seguintes medidas 
Comprimento: 29,0 cm. 
Largura: 14,0 cm. 
Altura: 7,0 cm. 
Estilo da moldura: Não consta. 
Medidas: 
Comprimento: 27,0 cm. 
Largura: 12,5 cm. 
Altura: 7,0 cm. 
Volume: 2362 cm³. 
Peso: 3.900 g. 
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Formato da peça: Completa.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-001. 09/10/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon Rebel EOS T6i. 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0047.

Etiqueta de identificação no acrevo físico:


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O Tijolo. 


Código da peça: TEL-00895. 
Construção: Estação da Luz. 
Local da construção: Praça da Luz, Bairro da Luz. São Paulo - SP.
Local de coleta: Estação da Luz. Praça da Luz, Bairro da Luz. São Paulo - SP.
Ano da construção: 1895, término 1901. 125 anos em 2020. 
Sistema de aquisição: Por doação. Por coleta autorizada. Os tijolos estavam numa caçamba na calçada pelo lado de fora em frente a um portão. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: Desenho do "Cometa de Halley".
Data provável da fabricação: Entre 1895 e 1899. 
Datação do tijolo: Entre 125 e 128 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Estilo da moldura: Não consta. 
Medidas: 
Comprimento: 27,0 cm. 
Largura: 12,0 cm. 
Altura: 7,0 cm. 
Volume: 2268 cm³. 
Peso: 3.200 g. 
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Formato da peça: Completa.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-002. 09/10/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon Rebel EOS T6i. 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0046.
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Código da peça: TEL-00898. 
Construção: Estação da Luz. 
Local da construção: Praça da Luz, Bairro da Luz. São Paulo - SP.
Local de coleta: Estação da Luz. Praça da Luz, Bairro da Luz. São Paulo - SP.
Ano da construção: 1895, término 1901. 125 anos em 2020. 
Sistema de aquisição: Por doação. Por coleta autorizada. Os tijolos estavam numa caçamba na calçada pelo lado de fora em frente a um portão. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante:  S P R 1 (Letras S, P, R com o número 1 na lateral). 
Data provável da fabricação: Década de 1890. 
Datação do tijolo: Aproximadamente 126 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Estilo da moldura: Não consta. 
Medidas: 
Comprimento: 28,0 cm. 
Largura: 13,0 cm. 
Altura: 7,0 cm. 
Volume: 2548 cm³. 
Peso: 3.790 g.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Formato da peça: Completa.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-003. 09/10/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon Rebel EOS T6i. 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL00412.
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Código da peça: TEL-00897.
Construção: Estação da Luz. 
Local da construção: Praça da Luz, Bairro da Luz. São Paulo - SP.
Local de coleta: Estação da Luz. Praça da Luz, Bairro da Luz. São Paulo - SP.
Ano da construção: 1895, término 1901. 125 anos em 2020. 
Sistema de aquisição: Por doação. Por coleta autorizada. Os tijolos estavam numa caçamba na calçada pelo lado de fora em frente a um portão. 
Fabricante:  Sob pesquisas. 
Local do fabricante:  Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: S P R 10 ( (Letras S, P, R com o número 10 na lateral). 
Data provável da fabricação: Década de 1890. 
Datação do tijolo: Aproximadamente 126 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Estilo da moldura: Não consta. 
Medidas: 
Comprimento: 27,0 cm. 
Largura: 12,5 cm. 
Altura: 7,0 cm. 
Volume: 2362 cm³. 
Peso: 3.790 g. 
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Formato da peça: Completa.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-004. 09/10/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon Rebel EOS T6i. 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0044.


    Este exemplar tem o mesmo número que aparece no tijolo acima da Estação da Luz. A ideia de que os números estavam relacionados a construção a que ele pertencia, neste caso não confere, se os tijolos com o número "10" por exemplo seria apenas empregados na construção da Estação da Luz como esse tijolo com o mesmo número foi encontrado nas construções da Vila de Paranapiacaba, assim podemos deduzir que esse sistema de rastreabilidade não é verdadeiro. como podemos perceber o assunto que fala da rastreabilidade por números ainda carece de muita pesquisa.

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Código da peça: TEL-00896.
Construção: Estação da Luz. 
Local da construção: Praça da Luz, Bairro da Luz. São Paulo - SP.
Local de coleta: Estação da Luz. Praça da Luz, Bairro da Luz. São Paulo - SP.
Ano da construção: 1895, término 1901. 125 anos em 2020. 
Sistema de aquisição: Por doação. Por coleta autorizada. Os tijolos estavam numa caçamba na calçada pelo lado de fora em frente a um portão.  
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: S P R  9x  (Letras S, P, R com o número 9 e o que pode ser a letra "X"  na lateral). 
Data provável da fabricação: Década de 1890. 
Datação do tijolo: Aproximadamente 126 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Estilo da moldura: Não consta. 
Medidas: 
Comprimento: 28,0 cm. 
Largura: 13,5 cm. 
Altura: 7,0 cm. 
Volume: 2246 cm³. 
Peso: 3.850 g.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Formato da peça: Completa.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-005. 09/10/2020. 
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon Rebel EOS T6i. 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0043.

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Código da peça: TEL-00901.
Construção: Estação da Luz. 
Local da construção: Praça da Luz, Bairro da Luz. São Paulo - SP.
Local de coleta: Estação da Luz. Praça da Luz, Bairro da Luz. São Paulo - SP.
Ano da construção: 1895, término 1901. 125 anos em 2020. 
Sistema de aquisição: Por doação. Por coleta autorizada. Os tijolos estavam numa caçamba na calçada pelo lado de fora em frente a um portão. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: . B .  (Letra B com um ponto antes da letra e outro depois). 
Data provável da fabricação: Década de 1890. 
Datação do tijolo: Aproximadamente 126 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Estilo da moldura: Abaloado composto. 
Medidas: 
Comprimento: 27,0 cm. 
Largura: 13,0 cm. 
Altura: 7,0 cm. 
Volume: 2457 cm³. 
Peso: 3.560 g. 
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Formato da peça: Completa.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-007. 09/10/2020. 
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon Rebel EOS T6i. 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL00472.

Obs.:
A olaria citada abaixo poderia ser o fabricante do tijolo acima:

Bernardo (Dr.).
Local: Bairro Jardim Oriental. Cidade de Santo André - São Paulo.
Local do antigo Frigorífico Central.
Página nº 110.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1920.
Data de atividade documentada: Documento faz referência a uma outra olaria no mesmo local na década de 1920.  
Sigla sugerida: 
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Código da peça: TEL-00899.
Construção: Estação da Luz. 
Local da construção: Praça da Luz, Bairro da Luz. São Paulo - SP.
Local de coleta: Estação da Luz. Praça da Luz, Bairro da Luz. São Paulo - SP.
Ano da construção: 1895, término 1901. 125 anos em 2020. 
Sistema de aquisição: Por doação. Por coleta autorizada. Os tijolos estavam numa caçamba na calçada pelo lado de fora em frente a um portão. 
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: S P R - 1 (Letras S, P, R com um “traço” e o número 1).
Neste exemplar é possível ver a ausência na sigla da letra "S" de SPR.
Data provável da fabricação: Década de 1890.
Datação do tijolo: Aproximadamente 126 anos em 2019.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisa.
Estilo da moldura: Não consta.
Medidas:
Comprimento: 27,0 cm.
Largura: 12,5 cm.
Altura: 7,0 cm.
Volume: 2362 cm³. 
Peso: 3.495 g.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Formato da peça: Completa.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-006. 09/10/2020. 
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon Rebel EOS T6i. 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0041. 

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     Tijolo em fragmento fotografado na caçamba de entulhos. A marca aparece apenas a letra "R" e que parece ser o número "29". É possível notar à esquerda um parte do que poderia ser a parte de baixo da letra "P". Argamassa provavelmente com cal.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon Rebel EOS T6i. 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0040.

    Na imagem abaixo podemos ver a restauração digital do tijolo acima. Neste caso é possível ter uma ideia de como era ele. Programa usado na edição: Corel PHOTO-PAINT X6. Corel todos os direitos da marca registrada.


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Tijolo em fragmento fotografado na caçamba de entulhos. Nesse exemplar não constava a sigla SPR, apenas o número 5. Argamassa com indícios de cimento.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon Rebel EOS T6i. 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0039. 

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Tijolo em fragmento fotografado na caçamba de entulhos. Nesse exemplar consta a sigla SPR. Não aparecem os números após as letras devido a parte que falta. Argamassa com indícios de cal.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon Rebel EOS T6i. 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0026. 
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De onde vieram os tijolos para construção da Estação da Luz.... 

   
Anotações complementares:
    1- Jornal Commércio de São Paulo de 15 de outubro de 1896. 
Neste anúncio Wlliam Speers da superitendência da São Paulo Railway pede para as olarias de São Paulo que forneçam um milhão de tijolos
    2- Nas narrativa, 2 e 3, citam-se que os tijolos vieram da Inglaterra. 
Os materiais da construção foram todos importados. "A Estação da Luz veio pelo Oceano Atlântico desmontada. Peça por peça viajou de navio: pregos, tijolos, madeira (pinho-de-riga irlandês), telhas cerâmicas de Marselha, França, e a estrutura de aço de Glasgow, Escócia. Material suficiente para cobrir uma área de 7.520 metros quadrados, ao custo de 150 mil libras esterlinas." A estrutura metálica tinha 150 metros de comprimento. O edifício tinha 150 metros de comprimento de fachada com uma torre de 50 metros de altura. 
Fonte: https://br.historyplay.tv/noticias/estacao-da-luz-fascinante-historia-de-um-marco-de-sao-paulo 
    3- A estação foi inaugurada em 1º março de 1901. Sua construção deve-sea empresas inglesas, tendo vindo da Inglaterra praticamente todo o seu material, tijolos — com a inscrição SPR —, vidros, vitrais, madeira — pinho-de-riga. As peças de metal (ferro fundido), que constituem sobre tudo sua estrutura, vieram da Escócia. O arquiteto responsável pelo projeto foi Charles Henry Driver. 
Fonte: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-24112010-144111/publico/M_Teresa_Tese.pdf
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Imagens de tijolos da SPR de várias fontes.

    Este espaço tem como finalidade expor imagens dos tijolos com a marca SPR de outras fontes tendo como objetivo a possibilidade de se fazer comparativos entre os tijolos da própria estação com os outros de outras construções.


Autoria da imagem: Sr. Elias Pereira.
Tijolo da Vila de Paranapiacaba.
Detalhes: Tijolo com manchas escuras que podem ser tanto de ação do fogo quanto a manchas de óleo com fuligem, muito comum nas ferrovias.
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Tijolos.
O Tijolo com suástica.  
Parte 10. 

Obs.: A posição do símbolo neste tijolo não se refere a maldito emblema do nazismo e sim a um símbolo de origem Hindú. O símbolo do nazismo é inclinado.

Tijolos com a marca do partido nazista (Suástica). 
 Dar ênfase e fatos ligados ao nazismo nunca deveriam ser destacados de forma que possam formar opiniões fora do bom senso e da crítica inteligente, mas acontecimentos errados do passado devem sim ser discutidos para que não venham a ser repetidos no presente e no futuro. “Um País sem Passado é uma País sem Futuro”. 

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O Tijolo Original. 


Código da peça: TFCS-00985. 
Construção: X
Ano da construção: Década de 1930. 90 anos em 2020. 
Sistema de aquisição: Compra em antiquário (Antiquário Anhanguera) na cidade de Pirassununga - SP.
Fabricante: Olaria da X. 
Local do fabricante: Fazenda X na Cidade X
Data de fundação da “olaria”: Entre 1925 e 1930. 
Data de atividade documentada: Sob pesquisas.
Sigla oficial: Suástica Nazista (Dentro de um círculo). 
Data provável da fabricação: Entre 1925 e 1930. 
Datação do tijolo: Aproximadamente 93 anos em 2019. 
Estilo da moldura: Losango. (Estilo sugerido).
Medidas: 
Comprimento: 26,0 cm. 
Largura: 13,0 cm. 
Altura: 6,0 cm. 
Volume: 2208 cm³. 
Peso: 3.144 g. 
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Formato da peça: Completa.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-00X. 07/10/2020.  
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-OMA-068.


Detalhe da marca.
Obs.: Nesta posição na realidade o símbolo é de origem Indu.


Este formato é o que aparece em  na maioria das imagens nazistas na época.

Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: CANON EOS Rebel T6I. 18:55 mm.
Código da imagem: IM-257. .............................................................................................................................................................................................................................................................................
Tijolo Fabricado no Texas.


Imagem cedida pela colaboradora Janet Pat Railsback. USA. 22/07/2020.
Fabricante: Cobb Bricks co. Fort Worth Texas.

"Cobb Press Brick began in 1907 and became Cobb Harris Brick Co. in 1924. The swastika appeared once in an ad in 1920, again, according to the article. Cobb Harris ... subsequently became Harris Brick Co. ca. 1927. The swastika symbol was considered to be a sign of good luck in some societies. Any possibility of posting a picture of the Indian swastika brick?".
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Matéria.
O Fragmento que deu Origem a todo o Trabalho de Montagem do Acervo.
Parte 11.

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O Arco de Tijolo Adobe mais Antigo do Mundo.
Parte 12. 



Fonte da fotografia:
https://biblewalks.com/sites/DanCanaaniteCity.html 

    Localizado na antiga Cidade de Tel Dan. A cidade fica ao nordeste de Golan próximo ao Rio Jordão em Israel. Descoberto em 1849 pelo arqueólogo William F. Lynch. Ficou enterrado por mais de quatro mil anos. Tell Dan foi estabelecido pela primeira vez a partir do final da Era Neolítica (5º Milênio aC). No início da Idade do Bronze II (2700-2400 aC), o assentamento aumentou para o tamanho de uma cidade. Nos séculos 20 e 19 aC, a cidade estava sob o domínio dos reis egípcios (12ª dinastia). É referenciado no final do século 19 aC Tabuletas de argila para maldição do inimigo egípcio como "Hornab". Período cananeu - Leshem / Laish. A cidade cananéia foi fortemente fortificada no século 18 aC, e sobreviveu até a Idade do Ferro (israelita) no 12o aC. A cidade antiga - chamada Leshem ou Laish - cobre uma grande área: o tamanho do monte é de 200 dunam (20 hectares) e foi um dos maiores da região.
Photo source: 
https://biblewalks.com/sites/DanCanaaniteCity.html 
    Located in the ancient City of Tel Dan. The city is located northeast of Golan near the Jordan River in Israel. Discovered in 1849 by archaeologist William F. Lynch. He was buried for more than four thousand years. Tell Dan was established for the first time from the end of the Neolithic Era (5th Millennium BC). In the early Bronze Age II (2700-2400 BC), the settlement increased to the size of a city. In the 20th and 19th centuries BC, the city was under the rule of the Egyptian kings (12th dynasty). It is referred to in the late 19th century BC Clay tablets to curse the Egyptian enemy as "Hornab". Canaanite period - Leshem / Laish. The Canaanite city was heavily fortified in the 18th century BC, and survived until the Iron Age (Israelite) in the 12th century BC. The old city - called Leshem or Laish - covers a large area: the size of the hill is 200 dunam (20 hectares) and was one of the largest in the region. 

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Casa do Grito. Bairro do Ipiranga. São Paulo - SP. 
Parte 13.


Fotografia de 1958. Fonte: Autor desconhecido. 
Repare que na imagem abaixo de 1943 um pequeno cômodo de tijolos ainda existia.


Fotografia de 1943.
Fonte da imagem: Acervo do Museu Paulista.

Conforme foi discutido em visitação ao Parque da Independência – evento realizado em 2013, pelo grupo de alunos da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), componentes da eletiva: “História, Cultura Material e Museus”, essa data pode se referir tanto à fundação da Casa como para oficializar uma construção que pode ser bem mais antiga. Outro aspecto que reforça o valor de antiguidade desse Museu Casa quanto a sua fundação se encontra no posicionamento de Geraldo Dutra de Moraes, por este defender que essa habitação pertence ao século XVIII. Segundo Moraes, a Casa do Grito seria componente de um conjunto de oito estalagens, ligando São Paulo a Santos, por meio do Caminho do Mar. Este reforça seu argumento a partir da citação a seguir: Nenhum detalhe passara despercebido à argúcia dos engenheiros responsáveis pelo projeto do Novo Caminho do Mar. Tudo fora previsto no sentido de proporcionar um conforto razoável aos usuários. Entre benfeitorias planejadas, constava um item prioritário, relacionado à construção da série de oito ranchos, misto de pousadas e armazéns, cujas unidades deveriam situar-se em pontos estratégicos, demarcados à beira da estrada. Localizava-se o primeiro deles no Ipiranga (...) John Mawe, geólogo inglês que passou por São Paulo, em 1807, vindo de Santos, foi talvez o único viajante estrangeiro a mencionar a pousada do Ipiranga, embora o fizesse sucintamente: (...) Em sua vizinhança imediata (São Paulo), o rio (Tamanduateí?) corre paralelo à estrada, que às vezes, a inunda e cobre de areia; à nossa esquerda, vimos grande estalagem ou hospedaria (Casa do Grito?) onde são descarregadas as mulas e onde os viajantes, comumente, passam a noite (MORAES, 1979). 
Fonte:
file:///C:/1-Museu-do-Tijolo-29-11-2018-148GB/1-Tijolos-Nossos-26-11-2019/Tijolos-Nossos-Casa-do-Grito-02-03-2019/Materia-09-10-2020/CASA_DO_GRITO_O_PODER_DO_MUSEU_CASA_E_DA_MEDIACAO_.pdf
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    A Casa do Grito tem sido motivo de pesquisas sistemáticas sobre seu valor histórico como técnica construtiva, a fim de desvinculá-la do cenário da Proclamação da Independência ocorrida em 1822. Sua denominação deve-se à associação com o quadro de Pedro Américo, intitulado “Independência ou Morte”, onde é retratada uma casa com características semelhantes. No entanto, o documento mais antigo referente a esse imóvel é datado de 1844 e consta dos autos do inventário de Guilherme Antonio de Moraes. Posteriormente, a pequena casa pertenceria a diferentes proprietários, até ser adquirida, em 1911, pela família Tavares de Oliveira, que permaneceu como moradora até a sua desapropriação pela municipalidade em 1936. 
    A casa ficou relegada ao abandono até 1955, quando uma campanha, realizada pela Sociedade Geográfica Brasileira e o jornal A Gazeta, atribuiu caráter histórico ao imóvel, a partir da constatação de sua técnica construtiva: a taipa de sopapo ou pau-a-pique. Lançaram, então, a ideia de recuperá-la para visitação pública. Certamente, esta ideia estava vinculada às comemorações do IV Centenário da cidade de São Paulo. As obras de restauro, incluindo uma janela falsa, tiveram a intenção de aproximá-la da casa representada na obra de Pedro Américo, no intuito de caracterizá-la com o cenário composto pelo artista. Em 1958, por iniciativa da gestão municipal, o imóvel foi transformado em Museu do Tropeiro, abrigando um cenário característico dessa época, composto por móveis e alfaias adquiridos por meio de compra na região do Vale do Paraíba, ou pela doação de particulares e entidades diversas. 
    O projeto tinha a intenção de compor um ambiente do que se imaginou ter sido um pouso de beira de estrada em princípios do século XIX. No final da década de 70, a crítica a essas concepções museológicas, implicou na desmontagem do cenário. Os objetos passaram a integrar o acervo de bens móveis históricos, então sob responsabilidade do Departamento do Patrimônio Histórico (DPH). Em 1981, a Casa do Grito foi objeto de pesquisas arqueológicas e passou por uma obra de restauro que procurou corrigir os excessos das intervenções anteriormente realizadas. Em 2007 passou por nova etapa de restauro e conservação, tendo sido reinaugurada em 7 de setembro de 2008. Este imóvel está incorporado ao Parque da Independência. 
Fonte:"http://www.museudacidade.prefeitura.sp.gov.br/quem-somos/casa-do-grito/"http://www.museudacidade.prefeitura.sp.gov.br/quem- 
somos/casa-do-grito/ 
Obs.: Em breve os outros tijolos do acervo serão postados aqui depois de passados por catalogação...Grato. 

    Os fragmentos abaixo podem ter sido tirados da casa em 1981, como está descrito na narrativa acima, quando uma restauração corrigiu todas os excessos das intervenções anteriores. E esses fragmentos ao serem retirados ficaram no terreno na parte dos fundos onde até hoje tem montes de entulhos que são recolhidos durante os trabalhos de conservação que são muito bem feitos e cuidados pela administração do parque. Como se trata de pedaços pesados ao varrer esses fragmentos acabem ficando no local e provavelmente tem sido assim desde 1981. Existe a possibilidade também desses pedaços terem sido deixados ali por antigos moradores. 
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Os Tijolos: 


Código da peça: TCG-0097.
Construção: Casa do Grito. 
Local da construção: Parque da Independência s/n. Bairro do Ipiranga. São Paulo.
Local de coleta: Casa do Grito. Parque da Independência s/n. Bairro do Ipiranga. São Paulo.
Ano da construção: Entre 1810 e 1840. 
Datação da casa: Entre 200 e 180 anos em 2020.
Data provável da fabricação: Entre 1880 e 1890. 
Datação do tijolo: Entre 125 e 130 anos em 2019.
Fabricante: Fábrica de Tijolos Paulista. 
Fundador: Dr. Samuel Eduardo da Costa Mesquita 
Sigla do fabricante: PAULISTA  (Palavra: Paulista).
Local da olaria: Praça Hermelino Matarazzo. Bairro da Fundação. São Caetano do Sul- SP.
Data de fundação da Olaria: 1880.
Estilo da  moldura: Sextavado simples. 
Medidas: 
Comprimento: 15,5 cm. 
Largura: 13,5 cm. 
Altura: 7,2 cm. 
Volume: 1506 cm³. 
Peso: 1.381 g. 
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Formato da peça: Completa.
Designação: Material construtivo.
Código no inventário: FII-008. Inventariado em 08/10/2020. 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da Imagem: TCG-06A1.

Observação importantíssima:

“XVIII. Segundo Moraes, a Casa do Grito seria componente de um conjunto de oito estalagens, liga São Paulo a Santos, por meio do Caminho do mar. Este reforça seu argumento a partir da citação a se Nenhum detalhe passará despercebido à argúcia dos engenheiros responsáveis pelo proe Novo Caminho do Mar. Tudo fora previsto no sentido de proporcionar um conforto razoável usuários. Entre benfeitorias planejadas, constava um item prioritário, relacionado à construção. da série de oito ranchos, misto de pousadas e armazéns, cujas unidades deveriam situar-se pontos estratégicos, demarcados à beira da estrada. Localizava-se o primeiro deles no Ipiranga (...) John Mawe, geólogo inglês que passou por São Paulo, em 1807, vindo de Santos, foi talvez o viajante estrangeiro a mencionar a pousada do Ipiranga, embora o interesse sucintamente: (. Sua vizinhança imediata (São Paulo), o rio (Tamanduateí?) corre paralelo à estrada, que às ve inunda e cobre de areia; à nossa esquerda, vimos grande estalagem ou hospedaria (Casa do Grito onde são discar regadas as mulas e onde os viajantes, comumente, passam a noite).


Fonte: 11/04/2020 (PDF) CASA DO GRITO: O PODER DO MUSEU CASA E DA MEDIAÇÃO CULTURAL NO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DA M…
https://www.researchgate.net/publication/333890223_CASA_DO_GRITO_O_PODER_DO_MUSEU_CASA_E_DA_MEDIACAO_CULTURAL_N… 1/11 TO: O PODER DO MUSEU CASA E DA MEDIAÇÃO CULTURAL NO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DAvailable) · June 2019 with 123 Readsmos.v12i0.6582

Matéria: Arqueologia do Vale do Paraíba Paulista.

Tijolo com a marca PAULISTA.
Abaixo um trabalho de restauração de tijolos do mesmo fabricante.



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Tijolos com sigla I D G foram encontrados na restauração da Casa do Grito. Museu Paulista.
Fonte: SILVA, Angélica Aparecida Moreira da, BARBOSA, Paula Nishida. Uma Tijoloteca como fonte de pesquisa: coleção arqueológica Casa do Grito. In: Cadernos do Lepaarq, v. XVI, n.32., p. 220-236, Jul-Dez. 2019. Angélica Aparecida Moreira da Silva Paula Nishida Barbosa.
Data de fundação da olaria: Sob pesquisa.
Data de atividade documentada: Sob pesquisa.
Sigla oficial: I D G
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Código da peça: TCG-0101.
Construção: Casa do Grito. 
Local da construção: Parque da Independência s/n. Bairro do Ipiranga. São Paulo.
Local de coleta: Casa do Grito. Parque da Independência s/n. Bairro do Ipiranga. São Paulo.
Ano da construção: Entre 1810 e 1840. 
Datação da casa: Entre 200 e 180 anos em 2020.
Data provável da fabricação: Entre 1880 e 1890. 
Datação do tijolo: Entre 125 e 130 anos em 2019.
Sistema de construção primária: Taipa de sopapo.
Detalhes: Este fragmento é o que sobrou de uma restauração que aconteceu em 1981. Os tijolos inteiros estão no acervo do Museu Paulista. 
Sigla do fabricante: G P  (Letras:  G e P).
Fabricante: Tijolo sigla GP, Olaria: Giuseppe Pin, São Caetano do Sul, Século XIX.
Ou Gardini Pietro, Estrada do Ipiranga, São Paulo, 1903. 
Detalhes: 
Estilo da moldura: Ponta de lança simples. (Estilo sugerido). 
Medidas: 
Comprimento: 22,0 cm. 
Largura: 12,5 cm. 
Altura: 6,0 cm. 
Volume: 1650 cm³. 
Peso: 2.068 g. 
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Formato da peça: Completa.
Designação: Material construtivo.
Código no inventário: FII-009. Inventariado em 09/10/2020. 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da Imagem: TCG-06A2.

Obs.:
A olaria citada abaixo também poderia ser o fabricanta do tijolo acima:

Gardini Pietro.
Local: Estrada do Ipiranga. Bairro sob pesquisa. São Paulo.
Fonte: Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Departamento de História Programa de Pós-Graduação em História Econômica
Natália Maria Salla
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da
Primeira República (1889-1930)
São Paulo 2014.
Natália Maria Salla
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da
Primeira República (1889-1930). Tabela 4 – Olarias registradas em 1903, Índice “Olarias”: Fabricas de telhas, tijolos, canos, tubos, etc
Fonte: Olarias registradas em 1903, Índice “Olarias”.
Fonte: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-04022015-
113635/publico/2014_NataliaMariaSalla_VOrig.pdf
Tijolo anotado num documento arqueológico da casa do Grito.
Fonte:  SILVA, Angélica Aparecida Moreira da, BARBOSA, Paula Nishida. Uma Tijoloteca como fonte de pesquisa: coleção
arqueológica Casa do Grito. In: Cadernos do Lepaarq, v. XVI, n.32., p. 220-236, Jul-Dez. 2019.
Angélica Aparecida Moreira da Silva
Paula Nishida Barbosa.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1903.
Data de atividade doc
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Tijolo restaurado digitalmente:


Restauração em computação gráfica da imagem do fragmento acima, Item TCG-0101. 
A ideia é imaginar como seria o tijolo na sua forma inteira. 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da Imagem: TCG-0651.

Etiqueta do acervo físico:
Em breve.
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Código da peça: TCG-0102.
Construção: Casa do Grito. 
Local da construção: Parque da Independência s/n. Bairro do Ipiranga. São Paulo.
Local de coleta: Casa do Grito. Parque da Independência s/n. Bairro do Ipiranga. São Paulo.
Ano da construção: Entre 1810 e 1840. 
Datação da casa: Entre 200 e 180 anos em 2020.
Data provável da fabricação: Entre 1880 e 1890. 
Datação do tijolo: Entre 125 e 130 anos em 2019.
Sistema de construção primária: Taipa de sopapo.
Detalhes: Este fragmento é o que sobrou de uma restauração que aconteceu em 1981. Os tijolos inteiros estão no acervo do Museu Paulista.
Sigla do fabricante: G P  (Letras: G e P).
Fabricante: Olaria: Giuseppe Pin, São Caetano do Sul, séc. 19
Ou Gardini Pietro, Estrada do Ipiranga, São Paulo, 1903. 
Detalhes: Fragmentos tem muita história para nos contar.
Estilo da moldura: Ponta de lança simples. (Estilo sugerido).
Medidas: 
Comprimento: 11,5 cm. 
Largura: 12,5 cm. 
Altura: 6,5 cm.
Volume: 934 cm³. 
Peso: 2.250 g.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Formato da peça: Completa.
Designação: Material construtivo.
Código no inventário: FII-010. Inventariado em 07/10/2020.  
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da Imagem: TCG-06A3.

Obs.:
A olaria citada abaixo também poderia ser o fabricanta do tijolo acima:


Gardini Pietro.
Local: Estrada do Ipiranga. Bairro sob pesquisa. São Paulo.
Fonte: Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Departamento de História Programa de Pós-Graduação em História Econômica
Natália Maria Salla
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da
Primeira República (1889-1930)
São Paulo 2014.
Natália Maria Salla
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da
Primeira República (1889-1930). Tabela 4 – Olarias registradas em 1903, Índice “Olarias”: Fabricas de telhas, tijolos, canos, tubos, etc
Fonte: Olarias registradas em 1903, Índice “Olarias”.
Fonte: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-04022015-
113635/publico/2014_NataliaMariaSalla_VOrig.pdf
Tijolo anotado num documento arqueológico da casa do Grito.
Fonte: SILVA, Angélica Aparecida Moreira da, BARBOSA, Paula Nishida. Uma Tijoloteca como fonte de pesquisa: coleção
arqueológica Casa do Grito. In: Cadernos do Lepaarq, v. XVI, n.32., p. 220-236, Jul-Dez. 2019.
Angélica Aparecida Moreira da Silva
Paula Nishida Barbosa.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1903.
Data de atividade documentada: 1903.
Sigla sugerida: G P
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Código da peça: TCG-0095.
Construção: Casa do Grito. 
Local da construção: Parque da Independência s/n. Bairro do Ipiranga. São Paulo.
Local de coleta: Casa do Grito. Parque da Independência s/n. Bairro do Ipiranga. São Paulo.
Ano da construção: Entre 1810 e 1840. 
Datação da casa: Entre 200 e 180 anos em 2020.
Data provável da fabricação: Entre 1880 e 1890. 
Datação do tijolo: Entre 125 e 130 anos em 2019.
Obs.: Apesar da construção da Casa ter sido feita entre 1810 e 1840 os tijolos são frutos de reformas que foram repetidas por muitos anos que começaram quando a taipa foi substituída pelo tijolo, por isso o uso do sistema de datação pelo ano de construção não pode ser aplicado neste caso. 
Sistema de construção primária: Taipa de sopapo.
Detalhes: Este fragmento é o que sobrou de uma restauração que aconteceu em 1981. Os tijolos inteiros estão no acervo do Museu Paulista.
Sigla do fabricante: C P. A  (Letra “C” não aparece neste fragmento , mas 
aparece em outros tijolos com o mesmo formato). 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Detalhes: A fotografia baixo retrata como era o tijolo. 
Estilo da moldura: Arredondado simples fechado. (Estilo sugerido). 
Medidas: 
Comprimento: 15,4 cm. 
Largura: 13,0 cm. 
Altura: 6,5 cm.
Volume: 1301 cm³. 
Peso: 1.881 g.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Formato da peça: Completa.
Designação: Material construtivo.
Código no inventário: FII-01X. Inventariado em 07/10/2020.      
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da Imagem: TCG-06A4.

Tijolo Restaurado Digitalmente.
  

    O fragmento de tijolo acima, Item-TCG-0095. Foi restaurado digitalmente, com esse processo é possível ter uma ideia de como era na sua forma original. O caso da letra "C" da sigla, ela aparece em outro fragmento com as mesmas características, por isso foi possível remontar a peça toda. 
O editor foi o COREL PHOTO-PAINT 6x. Corel. Todos os direitos reservados da marca.
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Código da peça: TCG-0094.
Construção: Casa do Grito. 
Local da construção: Parque da Independência s/n. Bairro do Ipiranga. São Paulo.
Local de coleta: Casa do Grito. Parque da Independência s/n. Bairro do Ipiranga. São Paulo.
Ano da construção: Entre 1810 e 1840. 
Datação da casa: Entre 200 e 180 anos em 2020.
Data provável da fabricação: Entre 1880 e 1890. 
Datação do tijolo: Entre 125 e 130 anos em 2019.
Obs.: Apesar da construção da Casa ter sido feita entre 1810 e 1840 os tijolos são frutos de reformas que foram repetidas por muitos anos que começaram quando a taipa foi substituída pelo tijolo, por isso o uso do sistema de datação pelo ano de construção não pode ser aplicado neste caso. 
Sistema de construção primária: Taipa de sopapo.
Detalhes: Este fragmento é o que sobrou de uma restauração que aconteceu em 1981. Os tijolos inteiros estão no acervo do Museu Paulista. 
Sigla do fabricante:  P . (letra "P" , Ponto e a letra "C".
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Detalhes: 
Estilo da moldura: Abaloado composto. 
Medidas: 
Comprimento: 25,0 cm. 
Largura: 14,0 cm. 
Espessura: 7,1 cm.
Volume: 2485 cm³.   
Peso: 2.940 g. 
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Formato da peça: Completa.
Designação: Material construtivo.
Código no inventário: FII-012. Inventariado em 08/10/2020.  
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da Imagem: TCG-06A5.

Obs.:
As olarias citadas abaixo poderiam ser os fabricantes do tijolo acima:

Paulo Corradi.
Local: Rua da Gloria. São Paulo.
Fonte: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-04022015-113635/publico/2014_NataliaMariaSalla_VOrig.pdf
Data de fundação da olaria: Anterior a 1891.
Data de atividade documentada: 1891.
Sigla sugerida: P C

Pedro Camponelle.
Local: Bairro Maranhão. São Paulo.
Fonte: Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Departamento de História Programa de Pós-Graduação em História Econômica.
Natália Maria Salla.
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da Primeira República (1889-1930) São Paulo 2014.
Natália Maria Salla
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da
Primeira República (1889-1930). Tabela 4 – Olarias registradas em 1903, Índice “Olarias”: Fabricas de telhas, tijolos, canos, tubos, etc
Data de fundação da olaria: Anterior a 1903.
Data de atividade documentada: 1903.
Sigla sugerida: P C

Pedro Christy.
Local: Bairro de Pinheiros. São Paulo.
Fonte: Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Departamento de História Programa de Pós-Graduação em História Econômica
Natália Maria Salla
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da Primeira República (1889-1930) São Paulo 2014.
Natália Maria Salla
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da
Primeira República (1889-1930). Tabela 4 – Olarias registradas em 1903, Índice “Olarias”: Fabricas de telhas, tijolos, canos, tubos, etc.
A Aldeia de Nossa Senhora da Conceição dos Pinheiros foi fundada, provavelmente, em 1560, segundo o livro "História dos Bairros de São Paulo - O Bairro de Pinheiros", editado pela Secretaria da Cultura da Prefeitura de São Paulo. De acordo com o livro, Pinheiros é o bairro mais antigo de São Paulo. A localidade teve origem quando os indígenas tupis do campo deixaram a região de Piratininga e se estabeleceram na nova aldeia. Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff190654.htm
Data de fundação da olaria: Anterior a 1903.
Data de atividade documentada: 1903.
Sigla sugerida: P C

Pedro Christi.
Local: Bairro de Pinheiros. São Paulo.
Fonte: Trabalho de NATÁLIA MARIA SALLA.
Olarias identificadas na cidade de São Paulo entre as décadas de 70 e 80 do século XIX.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1862.
Data de atividade documentada: 1862.
Sigla sugerida: P C
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Código da peça: TCG-0098.
Construção: Casa do Grito. 
Local da construção: Parque da Independência s/n. Bairro do Ipiranga. São Paulo.
Local de coleta: Casa do Grito. Parque da Independência s/n. Bairro do Ipiranga. São Paulo.
Ano da construção: Entre 1810 e 1840. 
Datação da Casa: Entre 200 e 180 anos em 2020.
Data provável da fabricação: Entre 1880 e 1890. 
Datação do tijolo: Entre 125 e 130 anos em 2019.
Obs.: Apesar da construção da Casa ter sido feita entre 1810 e 1840 os tijolos são frutos de reformas que foram repetidas por muitos anos que começaram quando a taipa foi substituída pelo tijolo, por isso o uso do sistema de datação pelo ano de construção não pode ser aplicado neste caso. 
Sistema de construção primária: Taipa de sopapo.
Detalhes: Este fragmento é o que sobrou de uma restauração que aconteceu em 1981. Os tijolos inteiros estão no acervo do Museu Paulista.
Sigla do fabricante: C S Y (Letras: C, S, Y).
Detalhes:
Estilo da moldura: O estado do fragmento não permite a descrição da moldura.
Formato da peça: Fragmento.
Moldura: Como o fragmento está incompleto nas pontas não é possível identificar 
o formato da moldura.
Medidas:
Comprimento: 14,5 cm.
Largura: 13,0 cm.
Espessura: 6,4 cm.
Volume: 1206 cm³.
Peso: 1.490 g.98
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Formato da peça: Completa.
Designação: Material construtivo.
Código no inventário: FII-013. Inventariado em 04/11/2020.    
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da Imagem: TCG-00781.
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Tijolo aguardando levantamento das informações técnicas.  06/07/2020.



Código da peça: TCG-0091.
Construção: Casa do Grito. 
Local da construção: Parque da Independência s/n. Bairro do Ipiranga. São Paulo.
Local de coleta: Casa do Grito. Parque da Independência s/n. Bairro do Ipiranga. São Paulo.
Ano da construção: Entre 1810 e 1840. 
Datação da casa: Entre 200 e 180 anos em 2020.
Data provável da fabricação: Entre 1880 e 1890. 
Datação do tijolo: Entre 125 e 130 anos em 2019.
Obs.: Apesar da construção da Casa ter sido feita entre 1810 e 1840 em taipa os tijolos são frutos de reformas que foram repetidas por muitos anos que começaram quando a taipa foi substituída pelo tijolo, por isso o uso do sistema de datação pelo ano de construção não pode ser aplicado neste caso. 
Sistema de construção primária: Taipa de sopapo.
Detalhes: Este fragmento é o que sobrou de uma restauração que aconteceu em 1981. Os tijolos inteiros estão no acervo do Museu Paulista.
Sigla do fabricante: ? P ?  (Não consta, letra P, não consta).
Estilo da moldura: O estado do fragmento não permite a descrição da moldura.
Formato da peça: Fragmento.
Medidas:
Comprimento: X cm.
Largura: X cm.
Espessura: X cm.
Volume: X cm³.
Peso: X g.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: Regular: Ruim: X
Observações complementares: Próximo a Casa do Grito, uns 400 metros por exemplo havia uma pequena olaria, isso por volta de 1893 e poderíamos dizer que os tijolos encontrados na restauração de 1981 poderiam ter cido fabricados nessa olaria, mas acredito que os tijolos que foram usados pra fechar buracos devido a queda da taipa vieram algumas décadas depois.
Código no inventário: FII-014. Inventariado em 04/11/2020.  
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da Imagem: TCG-06A6.
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Tijolo aguardando levantamento das informações técnicas.  06/07/2020.



Código da peça: TCG-0092.
Construção: Casa do Grito. 
Local da construção: Parque da Independência s/n. Bairro do Ipiranga. São Paulo.
Local de coleta: Casa do Grito. Parque da Independência s/n. Bairro do Ipiranga. São Paulo.
Ano da construção: Entre 1810 e 1840. 
Datação da casa: Entre 200 e 180 anos em 2020.
Data provável da fabricação: Entre 1880 e 1890. 
Datação do tijolo: Entre 125 e 130 anos em 2019.
Obs.: Apesar da construção da Casa ter sido feita entre 1810 e 1840 em taipa os tijolos são frutos de reformas que foram repetidas por muitos anos que começaram quando a taipa foi substituída pelo tijolo, por isso o uso do sistema de datação pelo ano de construção não pode ser aplicado neste caso. 
Sistema de construção primária: Taipa de sopapo.
Detalhes: Este fragmento é o que sobrou de uma restauração que aconteceu em 1981. Os tijolos inteiros estão no acervo do Museu Paulista.
Sigla do fabricante: Devido as condições do fragmento não foi possível identificar a sigla.
Detalhes:
Estilo da moldura: Abaloado composto.
Medidas:
Comprimento: X cm.
Largura: X cm.
Espessura: X cm.
Volume: X cm³.
Peso: X g.
Formato da peça: Fragmento.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom:   Regular:   Ruim: X.
Código no inventário: FII-015. Inventariado em 04/11/2020. 
Observações complementares:    
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da Imagem: TCG-06A7.
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    Atenção...a matéria abaixo foi baseada em documentos históricos com cópias abaixo. Quanto as conclusões de cada um, sugiro que sejam feitas com coerência e profundidade... 
Parte 2- Jornais dos séculos XIX E XX provam que a Casa do Grito existia já em 1817, isto é, cinco anos antes do famoso Grito da Independência...então, a casa já existia e ela é sim a original que aparece no quadro de Pedro América, numa dessas matérias narra-se que ela tinha 200 anos em 1979.


Título/legenda: 
IPIRANGA - ASPECTO ANTERIOR À CONSTRUÇÃO DO MUSEU 
1-01531-0000-0000 
Denominação: FOTOGRAFIA/NEGATIVO DE VIDRO 
Técnica: VIDRO 
Cor: MONOCROMIA 
Dimensões:18 cm x 13 cm (sem moldura). 
Época: Século 19 (limite -1890 ). 
Coleção: FUNDO MUSEU PAULISTA - FMP 
Fonte: www.acervo.mp.usp.br/IconografiaV2.aspx# 
Essa misteriosa olaria poderia sem dúvida ser um dos fornecedores de tijolos para a construção do Museu e quem sabe também nas alterações da Casa do Grito.
  Curiosidades sobre a ENIGMÁTICA Casa do Grito. 
Você sabia que nem sempre a casa foi feita de taipa de sopapo...vide imagens de 1955, onde aparecem tijolos na maior parte da Casa do Grito. 
http://www.acervosdacidade.prefeitura.sp.gov.br/PORTALACERVOS/ResultadosBusca.aspx?ts=s&q=parede 

Fotografias da Casa onde aparecem tijolos por toda parte.


Acervo: Acervo Fotográfico do Museu da Cidade de São Paulo 
Autor: ZELLAUI, Gabriel.
Ano: 1955. 
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Repare que nessa foto de 1943 onde é possível notar o que seria um pequeno comodo em tijolos. 
Fonte: 
Foto Título/legenda: 
MUSEU PAULISTA: CASINHA ANTIGA (CASA DO GRITO)* 
1-02480-0000-0000 
Denominação:FOTOGRAFIA/NEGATIVO FLEXÍVEL 
Técnica:NITRATO DE CELULOSE/GELATINA 
Cor:MONOCROMIA 
Dimensões:14,9 cm x 9,7 cm (sem moldura) 
Autoria 1:JOÃO ALBERTO JOSÉ ROBBE * 
Época:15/01/1943 (REPÚBLICA - 1ª METADE) Coleção:FUNDO MUSEU PAULISTA - FMP 
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  Casa-do-Grito-Ingles-J-Mawe-Jornal-Suplemento-Literário-ano-1979-edição-00165 
Nesta matéria relata-se a vinda de um geólogo inglês que esteve nas Colinas do Ypiranga em 1807 e cita a pousada do Ypyranga, hoje a Casa do Grito... 
Mais matérias sobre a Casa do Grito, por favor, acesse o link abaixo.
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Museu do Ipiranga.

Tijolos catalogados da restauração do Museu Paulista da USP.
Em desenvolvimento.

As identificações dos tijolos estão em fase de pesquisas.


Detalhes:
Sigla: Não consta.
Fonte:
https://bv.fapesp.br/namidia/noticia/21850/historia-museu-paulista-redescobre-subsolo/
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Detalhes:
Sigla: J estrela C.
Fonte:
https://bv.fapesp.br/namidia/noticia/21850/historia-museu-paulista-redescobre-subsolo/
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Detalhes: O tijolo acima pode tersido fabricado pela olaria abaixo.
Silva e Cia.
Local: Bairro do Bom Retiro. São Paulo.
Fonte: ttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-04022015-113635/publico/2014_NataliaMariaSalla_VOrig.pdf
Trabalho de NATÁLIA MARIA SALLA.
Olarias identificadas na cidade de São Paulo entre as décadas de 70 e 80 do século XIX.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1887.
Data de atividade documentada: 1887.
Sigla sugerida: S Cia ou S & Cia
Silva & Comp.
Local: Bairro sob pesquisa. São Paulo.
Fonte: Citado no Almanak de São Paulo em 1888.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1888.
Data de atividade documentada: 1888.
Fonte: Citado também no Almanach da Província de São Paulo de 1888.
Administrativo Commercial e Industrial.
Jorge Seckler. Página nº 264.
Sigla sugerida: S & C
Sigla: S Ponto C.
Fonte:
https://bv.fapesp.br/namidia/noticia/21850/historia-museu-paulista-redescobre-subsolo/
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Tijolo com o Brasão da Império. olaria de Sampaio Peixoto. Campinas - SP. 
Parte 14. 



Foto de Antonio Carlos Sampaio Peixoto, 
Autor e data desconhecidas. 
Fonte: http://pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com/2008/11/personagem-antonio-carlos-sampaio.html 

História. 
    Em Campinas, Antonio Carlos Sampaio Peixoto, de nacionalidade brasileira e fazendeiro, havia fundado entre 1867 e 1868 uma olaria, uma ferraria, uma fundição de ferro e uma oficina mecânica. A oficina mecânica produziu máquinas para beneficiar café, engenhos completos para moer cana, peças de tornos, transmissões, parafusos e ferragens para carros. No início dos anos 1870, a ferraria, fundição e oficina mecânica empregavam 22 artesãos. Ainda assim, a principal atividade da firma de Antonio Carlos Sampaio Peixoto parece ter sido a olaria. Em 1875, possivelmente a única atividade da firma foi a fabricação de tijolos pela olaria. Em 1879, Sampaio mudou-se para Limeira para administrar uma fazenda de seu pai, sendo que a olaria voltou a funcionar entre 1882 e 1886 sob a administração de Joaquim Olavo de Sampaio, filho de Antonio Carlos (CAMILLO, 1998, p.66-69). 
Em Rio Claro, Felippe Leonardo, Jeorge Petri, João Henrique Reiff e Samuel 
Kreiner exerciam a profissão de maquinistas e possuíam fábricas de máquinas em 1873 (LUNÉ, 1985, p. 515). 
Página nº 499.
Michel Deliberali Marson Professor da Unifal-MG e doutor em Economia pela FEA-USP Origens dos empresários da indústria de máquinas e equipamentos em São Paulo, 1870-1900. Fonte: http://www.scielo.br/pdf/neco/v22n3/a03v22n3.pdf
Em 1875 a fábrica foi visitada por D. Pedro II, o qual autorizou o uso nas peças do Brasão ImperialFonte: http://pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com/2008/11/personagem-antonio-carlos-sampaio.html
Dia da Inauguração 02 de dezembro 1867. 
Fonte:
http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=090972_03&PagFis=203&Pesq=olaria Citado no Jornal Correio Paulistano. Ano 1870. Edição 04130-1 



Cópia fotográfica albuminada, p&b 
11,3 x 19,9 cm em cartão suporte: 30,1 x 41,9 cm 
Assuntos: 
Vires Industria Firmat (Campinas, SP) 
Edifícios industriais - Campinas (SP) 
Equipamentos industriais - Campinas (SP) 
Campinas (SP) 
São Paulo (Estado) 
Brasil 
Industrial buildings - Campinas (SP) 
Industrial equipment - Campinas (SP) 
Campinas (São Paulo, Brazil) 
Localidade: Campinas (SP) São Paulo (Estado) Brasil 
Fonte: Thereza Christina Maria 
Custódia: Biblioteca Nacional (Brasil) 

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Código da peça: TOSP-00766. 
Construção: Não consta. Tijolo adquirido em antiquário, portanto a sua origem, isto é, a construção que ele pertencia, por enquanto está sob pesquisas.
Local da Olaria Antonio Carlos Sampaio Peixoto. Cidade de Campinas - SP.
Número da peça no inventário do acervo. FIP-00XXXX.
Sistema de aquisição: Compra no Antiquário Anhanguera. Cidade de Pirassununga -SP. 
Fabricante: Sampaio Peixoto.
Sigla do fabricante: Letra "I" Brasão do Império Letra "O".
Local do fabricante: Cidade de Campinas - SP.
Data provável da fabricação: Entre 1875 e 1877 pois foi em 1875 que Dom Pedro visitou a olaria e autorizou a fazer tijolos marcados com o Brasão do Império. 
Datação do tijolo: Sob pesquisas. Neste caso sua datação fica no período que compreende a existência da olaria que vai desde sua fundação até seu fechamento que é entre 1867 ano da sua fundação até sua paralisação em 1879 voltando a funcionar em 1882.
Um exemplar desse tijolo faz parte do Acervo do Museu Casa Guilherme de Almeida.Datação do tijolo: 145 anos em 2020.
http://www.casaguilhermedealmeida.org.br/
Data de fundação da Olaria: 1867.
Estilo da moldura: Abaloado simples.
Medidas:
Comprimento: 26,5 cm.
Largura: 13,0 cm.
Altura: 7,0 cm.
Volume: 2411 cm³.
Peso: 3.770 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-016. Inventariado em 04/11/2020.
Observações complementares:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-OSP84.

Etiqueta de identificação no acervo físico:



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Detalhe do Brasão do Império do tijolo acima.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-OSP82. 
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O Tijolo.



Código da peça: TOSP-00766.
Local da Olaria Antonio Carlos Sampaio Peixoto. Cidade de Campinas - SP.
Número da peça no inventário do acervo. FIP-00XXXX.
Sistema de aquisição: Compra no Antiquário Anhanguera. Cidade de Pirassununga -SP. 
Local do fabricante: Cidade de Campinas.
Data provável da fabricação: Entre 1875 e 1877. 
Datação do tijolo: Sob pesquisas. Neste caso sua datação fica no período que compreende a existência da olaria que vai desde sua fundação até seu fechamento que é entre 1867 ano da sua fundação até sua paralisação em 1879 voltando a funcionar em 1882.
Sigla oficial: Sampaio Peixoto - Campinas. Lado de trás: Letras "I" e "O". Brasão do Império. 
Data provável da fabricação: Entre 1875 e 1877, pois foi em 1875 que Dom Pedro visitou a olaria e autorizou a fazer tijolos marcados com o Brasão do Império.
Datação do tijolo: Entre 140 e 145 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: 1867. 
Estilo da moldura: Abaloado simples. 
Medidas: 
Comprimento: 26,5 cm. 
Largura: 13,0 cm. 
Altura: 7,0 cm. 
Volume: 2411 cm³. 
Peso: 3.770 g. 
Formato da peça: Completa. 
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-OSP84.
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Anúncio sobre os tijolos da Imperial Olaria no Antigo jornal Gazeta de Campinas. Ano 1870\Edição 00068 (1).


Fonte:
http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=091995&Pesq=tijollos&pagfis=272
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Anúncio sobre os tijolos da Imperial Olaria no Antigo jornal Gazeta de Campinas. Ano 1873\Edição 00401 (1).


Fonte:
http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=091995&Pesq=tijollos&pagfis=1603
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Tijolos a venda na internet em antiquários, leilões e empresa de vendas pela rede.


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Tijolo com formato curvo exclusivo para estruturas de decorações. 
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Parte frontal. 
Lajota. 


Parte de trás. 
Obs.:
Tenho pesquisado por um bom tempo a relação das peças conhecidas como lajota com a denominação de tijolo. Ainda não consegui definir se uma lajota pode ser chamada de tijolo,
mas as pesquisas continuam, mesmo porque vários fatores entre essas duas peças devem ser analisadas com mais profundidade já que alguns elementos técnicos são comuns entre a lajota e o tijolo.
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Seriam as fôrmas desses tijolos padronizadas.

Depois de observar várias imagens na internet desses tijolos e comparar com o exemplar do nosso acervo comecei a perceber algumas diferenças nas gravações. Se as forma eram padrão então as impressões deveriam ser iguais, mas na analize abaixo podemos assinalar algumas diferenças que poderiam afirma que o sistema de padronização não era obedecido.


No tijolo acima a marca dos parafusos que seguram a chapa de gravação estão na seguinte ordem, em cima da letra "I" do lado esquerdo vemos a marca do parafuso e a outra marca do segundo parafuso, que neste caso deveria estar no lado esquerdo quase não aparece, pode ser que seja uma ação do tempo mas como todos tem duas marcas então este também tem como podemos ver na imagem abaixo. Uma marca em cima da letra "I", lado esquerdo e a outra abaixo da letra "O" lado direito.


Já no exemplar abaixo as marcas dos parafusos estão ao lado das letras "I" e "O".


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História Milenar do Tijolo. 
Parte 15.

    O tijolo (do espanhol tejuelo, diminutivo de tejo - caco de telha) é um produto cerâmico, avermelhado, geralmente em forma de paralelepípedo e amplamente usado na construção civil, artesanal ou industrial. É um dos principais materiais de construção. O tijolo tradicional é fabricado com argila e de cor avermelhada devido cozimento e pode ser maciço ou furado. Atualmente, por motivos ecológicos, está se voltando a atenção para o adobe e bloco de terra comprimida, por não precisarem de cozimento e poderem ser feitas no local. Os vestígios mais antigos de tijolos datam de 7500 a.C.; foram encontrados tijolos de 7000 e 6395 a.C., em Jericó e em Çatalhüyük, respectivamente. A partir de dados recolhidos nestas e outras descobertas arqueológicas, foi concluído que os tijolos cozidos (em detrimento dos tijolos secos ao sol) foram inventados no terceiro milênio antes do nascimento de Cristo, no Médio Oriente. 
     Os tijolos foram uma inovação tecnológica importante, pois permitiram erguer edifícios resistentes à temperatura e à umidade, numa altura em que o Homem deixou de ser nômade, passando a ter a necessidade de possuir construções resistentes e duráveis. Por volta do ano de 1200 a.C., o fabrico de tijolos generalizou-se na Europa e na Ásia. 
Na região dos rios Tigre e Eufrates, os tijolos começaram a ser utilizados há mais de cinco mil anos. Isto se deve, sobretudo à grande escassez de rocha e madeira nessa região, o que fez com que as populações aderissem a outros materiais construtivos, como por exemplo, o tijolo. Também na Suméria o material de eleição foi o tijolo; tinham uma forma arredondada e não eram unidos com argamassa, nem com cimento. Para tornar os edifícios mais seguros e resistentes os espaços vazios eram preenchidos com betume, palha e ervas. 
Fonte: https://www.ceramicaermida.com.br/blog/?p=27
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Cálculos de Tijolos e suas Características Técnicas. 
Parte 16. 
Trabalho de Solange Bezerra Caldarelli. Arqueologia do Vale do Paraíba Paulista.
Fonte: https://scientiaconsultoria.com.br/site2009/pdf/estudos/Livro_Carvalho_Pinto.pdf


Os cálculos dos tijolos consistem em: 
Primeiro, tira-se as medidas do LI (Limite Inferior) e do LS (Limite Superior) de cada artefato. O LI corresponde às medidas horizontais, enquanto o LS às verticais; a seguir, mede-se a espessura e o grau de compactação da peça, o que chamamos de LE (Limite de Espessura). Obtidas as medidas de LI, LS e LE, calcula-se o MMCA de cada um dos limites, separadamente. O resultado dos cálculos fornecerá a variável comum de cada medida analisada. Através da variável comum, a reconstituição de LI, LS e LE se tornam possíveis, padronizando as medidas dos testemunhos submetidos a esse processo. 
A finalidade é reproduzir a quantidade necessária de material construtivo para um determinado espaço do sítio arqueológico. 
Os resultados apresentados através dos cálculos do material arqueológico aqui analisado alcançou as seguintes medidas: 
Molduras – motivos decorativos utilizados como marcadores de 
lotes pelas olarias: LI – Limite inferior: 25,5 cm. 
LS – Limite superior: 12,0 cm.

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Motivos decorativos: 

   Os motivos decorativos do material construtivo de tijolos caracterizam-se por seu aspecto informativo, onde cada detalhe fornece uma informação diferenciada do demais. A moldura é impressa no artefato, com o objetivo de identificar lotes do material, inserindo o testemunho arqueológico em grupos específicos, que são produzidos aos milheiros ou centenas. As letras, e demarcações, por sua vez, são marcas registradas que representam a razão social da olaria que fabrica os tijolos.

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A Argila. A Forma mais Fina da Rocha. 
Parte 17.

A Argila. 

Argila é um material natural, de textura terrosa, de granulação fina, constituída essencialmente de argilominerais, podendo conter outros minerais que não são argilominerais (quartzo, mica, pirita, hematita, etc), matéria orgânica e outras impurezas. Os argilominerais são os minerais característicos das argilas; quimicamente são silicatos de alumínio ou magnésio hidratados, contendo em certos tipos outros elementos como ferro, potássio, lítio e outros.
Graças aos argilominerais, as argilas na presença de água desenvolvem uma série de propriedades tais como: plasticidade, resistência mecânica a úmido, retração linear de secagem, compactação, tixotropia e viscosidade de suspensões aquosas que explicam sua grande variedade de aplicações tecnológicas. Os principais grupos de argilominerais são caulinita, ilita e esmectitas ou montmorilonita. 
O que diferencia estes argilominerais é basicamente o tipo de estrutura e as substituições que podem ocorrer, dentro da estrutura, do alumínio por magnésio ou ferro, e do silício por alumínio ou ferro, principalmente, e conseqüente neutralização das cargas residuais geradas pelas diferenças de cargas elétricas dos íons por alguns cátions. Dessa forma, na caulinita praticamente não ocorre substituição, na ilita ocorre substituição e o cátion neutralizante é o potássio; na montmorilonita também ocorrem substituições e os cátions neutralizantes podem ser sódio, cálcio, potássio e outros. Isto implica em diferenças nas características de interesse para as diversas aplicações tecnológicas. 
Como exemplo, argilas constituídas essencialmente pelobargilomineral caulinita são as mais refratárias, pois são constituídas essencialmente de sílica(SiO2) e alumina (Al2O3), enquanto que os outros, devido à presença de potássio, ferro e outros elementos, têm a refratariedade sensivelmente reduzida. A presença de outros minerais, muitas vezes considerados como impurezas, pode afetar substancialmente as características de uma argila para uma dada aplicação; daí a razão, para muitas aplicações, de se eliminar por processos físicos os minerais indesejáveis. Processo este chamado de beneficiamento. 
Em função principalmente das possibilidades de emprego tecnológico, que são influenciadas pela gênese e pela composição mineralógica do material, em muitos casos as argilas recebem designações como: caulins, bentonitas, argilas refratárias, flint-clays e ball clays.
Aplicações: 
As argilas apresentam uma enorme gama de aplicações, tanto na área de cerâmica como em outras áreas tecnológicas. Pode-se dizer que em quase todos os segmentos de cerâmica tradicional a argila constitui total ou parcialmente a composição das massas. De um modo geral, as argilas que são mais adequadas à fabricação dos produtos de cerâmica vermelha apresentam em sua constituição os argilominerais ilita, de camadas mistas ilita-montmorilonita e clorita-montmorilonita, além de caulinita, pequenos teores de montmorilonita e compostos de ferro. As argilas para materiais refratários são essencialmente cauliníticas, devendo apresentar baixos teores de compostos alcalinos, alcalinos-terrosos e de ferro; podendo conter ainda em alguns tipos a gibbsita (Al2O3.3H2O).
    As argilas para cerâmica branca são semelhantes às empregadas na indústria de refratários; sendo que para algumas aplicações a maior restrição é a presença de ferro e para outras, dependendo do tipo de massa, além do ferro a gibbsita. No caso de materiais de revestimento são empregadas argilas semelhantes àquelas utilizadas para a produção de cerâmica vermelha ou as empregadas para cerâmica branca e materiais refratários. Fonte: 
https://abceram.org.br/materias-primas-naturais/
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Matéria  Prima.

    1- As matérias-primas empregadas na produção de tijolos são basicamente as argilas. que são argilominerais, as argilas na presença de água desenvolvem uma série de propriedades tais como: plasticidade, resistência mecânica, retração linear de secagem e compactação. A caulinita é o argilomineral mais comumente encontrado nas argilas. A estrutura básica é 

    2- Al2O3.2SiO2.2H2O. Argilas constituídas essencialmente pelo argilomineral caulinita são as mais refratárias. Além dos argilominerais, as argilas têm suas propriedades definidas em função da presença de sílica, carbonatos, feldspatos, talco, micas, compostos de ferro e titânio, além de sais solúveis e matéria orgânica. 

    3- Algumas argilas apresentam em pequena quantidade alguns compostos solúveis em água como os sulfatos de cálcio (CaSO4), de magnésio (MgSO4), de sódio (NaSO4), de potássio (K2SO4). A matéria orgânica pode funcionar como uma “cola” capaz de promover a aderência e aumentar a coesão após secagem. 
Fonte: TIJOLO. Adilson Moreira Cabral, Filipe Augusto Gaio de Oliveira, Eder Xavier Santiago, Lucas de Sousa Resende, Lucas Ribeiro Brück, Samuel Antônio Silva Ribeiro.

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Depósito e Amostras de Argila da Antiga Olaria Sola.
Cidade de Sorocaba - SP.


Olaria Sola. Sorocaba - SP.
Fundada em 1924.
Imagens autorizadas.
Detalhes: Imenso depósito de argila. É possível notar as camadas com cores diferentes como um gigantesco livro contando em camadas a história da formação da Terra.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-OS0248.
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Olaria Sola. Sorocaba - SP.
Fundada em 1924.
Imagens autorizadas.
Detalhes: imagem em close da argila do monte acima.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-OS0247.
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Olaria Sola. Sorocaba - SP.
Fundada em 1924.
Imagens autorizadas.
Detalhes: Imagem em close da argila do monte acima.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-OS0246.
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Olaria Sola. Sorocaba - SP.
Fundada em 1924.
Imagens autorizadas.
Detalhes: Imagem em close da argila do monte acima.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-OS0245. 


Olaria Sola. Sorocaba - SP.
Fundada em 1924.
Imagens autorizadas.
Detalhes:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-OS0244.
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Olaria Sola. Sorocaba - SP.
Fundada em 1924.
Imagens autorizadas.
Detalhes:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-OS0243. .............................................................................................................................................................................................................................................................................



Olaria Sola. Sorocaba - SP.
Fundada em 1924.
Imagens autorizadas.
Detalhes: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-OS0242. 
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Olaria Sola. Sorocaba - SP.
Fundada em 1924.
Imagens autorizadas.
Detalhes:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-OS0249.
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O Caulim. 
Parte 18. 
    O Caulim é uma rocha formada por um grupo de silicatos hidratados de alumínio, principalmente caulinita e haloisita. Contém outras substâncias sob forma de impurezas como areia, quartzo, palhetas de mica, grãos de feldspato, óxidos de ferro e titânio, etc. Embora o mineral caulinita (Al2O3.2SiO2.2H2O) seja o principal constituinte do caulim, outros elementos além do alumínio, silício, hidrogênio e oxigênio acham-se geralmente presentes sob forma mais complicada por vezes desconhecida. O caulim tem muitas aplicações industriais e novos usos estão sendo constantemente pesquisados e desenvolvidos. É um mineral industrial de características especiais, porque é quimicamente inerte em uma ampla faixa de pH; tem cor branca, apresenta ótimo poder de cobertura quando usado como pigmento ou como extensor em aplicações de cobertura e carga, é macio e pouco abrasivo, possui baixas condutividades de calor e eletricidade e seu custo é mais baixo que a maioria dos materiais concorrentes. 
    Caulim. Suas principais aplicações são como agentes de enchimento filler no preparo de papel; como agente de cobertura coating para papel couché e na composição das pastas cerâmicas. Em menor escala o caulim é usado na fabricação de materiais refratários, plásticos, borrachas, tintas, adesivos, cimentos, inseticidas, pesticidas, produtos alimentares e farmacêuticos, catalisadores, absorventes, dentifrícios, clarificantes, fertilizantes, gesso, auxiliares de filtração, cosméticos, produtos químicos, detergentes e abrasivos, além de cargas e enchimentos para diversas finalidades.
    A primeira utilização industrial do caulim foi na fabricação de artigos cerâmicos e de porcelana há muitos séculos. Somente a partir da década de 1920 é que se teve início aplicação do caulim na indústria de papel, sendo precedida pelo uso na indústria da borracha. Posteriormente, o caulim passou a ser utilizado em plásticos, pesticidas, rações, produtos alimentícios e farmacêuticos, fertilizantes entre outros. Atualmente há grande variedade de aplicações industriais. Reservas. As reservas mundiais de caulim são abundantes e de ampla distribuição geográfica. Apenas 4 países detêm 95% de um total estimado de aproximadamente 15 bilhões de t: Estados Unidos (53%), Brasil (28%), Ucrânia (7%) e Índia (7%). 
    As reservas brasileiras de caulim (medida+indicada+inferida) são de 24,5 bilhões de t, das quais 9,4 bilhões são medidas. São reservas de altíssima alvura e pureza, e qualidade internacional para uso na indústria de papéis especiais. Os Estados do Pará, Amazonas e Amapá são as Unidades da Federação com maior destaque, participando, respectivamente, com 56%, 41% e 2% do total. Esses depósitos de caulim são do tipo sedimentar, caracterizando-se por grandes reservas com propriedades para diversas aplicações industriais, principalmente em revestimentos de papel (coating). 
Fonte: 
Geól. Raimundo Augusto Corrêa MártiresDNPM – 5º Distrito – Tel. XX (91) 3299-4569 Fax XX (91) 3299-4589 e-mail: raimundo.martires@dnpm.gov.br
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A Palavra Olaria. 
Parte 19. 
Conceitos:  
1- Conceito, o que é, Significado. A palavra olaria provém do árabe alfahar e do espanhol alfarería que pode ser traduzido como "argila" ou "cerâmica". 2- Para outros significados, veja Olaria (desambiguação). Uma olaria (de "ola", termo antigo para "panela de barro"), cerâmica, oficina de oleiro. 
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Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. 
Parte 20. 

Fonte: 
https://www.santacasasp.org.br/portal/site/quemsomos/historico


Fotografia de uma das fachadas do prédio.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da Imagem: IMG-0936.

    Gostaria de primeiro fazer uma observação especial. Este agradecimento refere se a Sra. Ingrid do Museu da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo que com muito carinho entendeu os propósitos do nosso trabalho doando um tijolo da Santa Casa para nosso acervo, que por finalidade, só veio a engrandecer nosso obra e valorizar ainda mais nossos objetivos históricos e culturais. 

   A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. História.Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo: excelência na assistência, ensino e pesquisa Fundada há 460 anos, a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo é uma instituição filantrópica, privada e laica, considerada um dos mais importantes centros de referência hospitalar do Brasil. Sua trajetória é vasta e está, desde o início, atrelada ao desenvolvimento da cidade. Momentos importantes da história da cidade passaram pela instituição. A Santa Casa recebeu os soldados da Revolução Constitucionalista, participando ativamente da “Campanha do Ouro para o Bem de São Paulo” e acolhendo a população carente com atendimento em todas as especialidades médicas existentes na época. 
    A Irmandade também foi berço de duas das mais importantes faculdades de Medicina do Brasil: a Universidade de São Paulo (USP) e Escola Paulista de Medicina (Unifesp). Desde 1963 é a sede da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, responsável pela formação de mais de 100 médicos por ano. A instituição é prestadora de serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS), e seu compromisso filantrópico faz com que todos os recursos obtidos sejam aplicados em seus hospitais, garantindo a continuidade da assistência à população. A organização atende pacientes provenientes de todo o estado de São Paulo, e de outros estados do Brasil. 
    A fundação da Irmandade (1560 a 1872) 1562 – Primeiro registro da existência de uma Confraria de Misericórdia na Vila de São Paulo. Nesta data, o Padre Anchieta relatou, em uma de suas cartas aos Jesuítas, o velório do índio Tibiriçá com a cera de uma confraria. 1715 – O provedor Izidro Tinoco de Sá decretou em ata de reunião da Irmandade dia 24 de abril, que a confraria tenha seu próprio hospital em São Paulo. 1802 – Instalado pela Irmandade o primeiro abrigo de São Paulo para doentes com lepra, o Hospital dos Lázaros. 1825 – Inaugurado o novo Hospital da Caridade na Chácara dos Ingleses, localizado no antigo caminho da Glória. 1840 – Inaugurada a nova sede, também na Chácara dos Ingleses, porém maior e com espaço suficiente para atender a demanda de enfermos da época. 1872 – Chegaram sob a direção da Madre Maria Ansenia Berthet, as 5 primeiras Irmãs de Chambéry para atuarem como enfermeiras, escriturárias e cozinheiras do Hospital da Caridade. 
    O Hospital Central inicia suas atividades (1878 a 1945)1878 – Sob a intensão de aumentar o Hospital da Caridade, o comerciante português Antonio José Leite Braga fez a doação de uma quadra inteira na Chácara do Bexiga. Ao 1º dia do mês de outubro, foi lançada a pedra fundamental do novo hospital (atual Hospital Central) com a presença do imperador D. Pedro II, que fez a primeira doação para a construção do edifício. 1880 – Após pressão da imprensa paulistana e apoio da população, em 31 de dezembro, o local de construção do novo hospital mudou-se para a Chácara do Arouche, cujo terreno foi doado por Coronel Rafael de Barros e outros benfeitores da época. 1884 – No dia 31 do mês de agosto, o Hospital Central iniciou suas atividades, e até hoje tem sido pioneiro em inúmeras áreas de atendimento à saúde e educação hospitalar brasileira.1885 – Fundado o Asilo de Mendicidade no antigo prédio do Hospital da Glória, em parceria com o governo provincial. 1891 – Encerrou-se a tutela do Estado sobre as Santas Casas de Misericórdia, tornando-as empresas privadas e sem fins lucrativos. 1896 – Em 13 de setembro foi fundado o Asilo dos Expostos Sampaio Viana. 1904 – Hospital dos Lázaros foi transferido para a Chácara do Guapira. 1904 – Inaugurado o Leprosário sob o nome de Hospital dos Morphéticos, no bairro do Jaçanã. 1911 – Asilo da Mendicidade foi transferido para o bairro do Jaçanã. Seu nome passa por inúmeras mudanças como: Asilo dos Inválidos, Departamento de Geriatria Dom Pedro II e atualmente Hospital Geriátrico e de Convalescentes Dom Pedro II. 
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O Tijolo. 


Código da peça: TSCMSP-00783.
Construção: Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. 
Local da construção: Rua Dr. Cesário da Mota Junior nº 112. Vila Buarque. São Paulo.
Local de Coleta: Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Rua Dr. Cesário da Mota Junior nº 112. Vila Buarque. São Paulo.
Ano da construção: 1884. Entre 136 anos em 2020.  
Sistema de construção primária: Taipa de pilão e taipa de sopapo. Com o passar do tempo foram acrescentados tijolos a construção fruto de pequenas reformas.
Contato para liberação do item: Sra. Ingrid. Curadoria do Museu da Santa Casa. 
Sistema de aquisição: Por doação. 
Data da coleta: 24/05/2019. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: Não consta. 
Muitas olarias não tinham em seus tijolos nomes ou símbolos gravados e uma das razões é que essas fábricas trabalhavam de forma clandestina. Outras razões também contribuíram para que muitos tijolos não tenham gravados os nomes de seus fabricantes e o nome das olarias onde eram fabricados. Muitas opções devem ser exploradas nesse campo para se obter mais informações que possam afirmar tais possibilidades quanto a identificação de tijolos.
Obviamente a Santa Casa que passou por dezenas de reformas nos últimos 200 anos e certamente em suas paredes tem mais marcas de tijolos do que qualquer outra cosntrução no Brsil.
Data provável da fabricação: Entre 1880 e 1885. 
Datação do tijolo: Aproximadamente 135 anos em 2020. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Detalhes: Olarias de Guarulhos forneceram tijolos pra a construção da Santa Casa. 
Estilo da moldura: Abaloado simples fundo. (Estilo sugerido).
Medidas: 
Comprimento: 28,0 cm. 
Largura: 14,0 cm. 
Altura: 8,0 cm. 
Volume: 3136 cm³.
Peso: 3.812 g. 
Formato da peça: Completo.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-017. Inventariado em 04/11/2020.  
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-SCMSP-00399.
Etiqueta do acervo físico: Em breve. 
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    Nesta imagem que é a lateral do exemplar acima é possível notar a marca de dedos possivelmente de crianças já que nos séculos XIX e XX crianças trabalhavam em olarias por todo o Brasil. Pedi para meus sobrinhos que tem idade entre 5 e 7 anos que pusessem as mãos sobre a marca no tijolo e a mãozinha da que tem 6 anos coube perfeitamente. Aliás, até hoje crianças trabalham em olarias.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: SCMSP-040. 
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O Acervo do Museu da Santa Casa. 


Tijolos do acervo. 
Imagem autorizada. 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: SCMSP-040. 
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Tijolo fotografado no acervo do Museu da Santa Casa. 
Imagens autorizadas. 
Olaria de Grizelho Gino. 
Local da olaria: Bairro da Água Branca. 
Data da titularidade da olaria 1885. 
Sigla no tijolo: G . G 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da Imagem: IMG-0967. 
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Tijolo da parede externa da Santa Casa. Fotografado na rua. 
Considerando a medida de comprimento e seguindo um esquema de proporção de 99% dos tijolos, onde o comprimento é o dobro da largura e a largura é o dobro da altura podemos desenhar suas medidas, sendo: 26 cm de comprimento, 13 cm de largura e 65 de altura. Essa possibilidade tem uma margem de 95% de acerto e podemos dizer que esse tijolo tem. 
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Tijolos com a Marca do Sagrado Coração de Jesus.
Parte 21. 


Desde 2016 quando comecei minhas pesquisas sobre as olarias dos Beneditinos no Estado de São Paulo tenho tido muita dificuldade para identificar os tijolos fabricados por essa denominação religiosa muito antiga. Durante séculos os Beneditinos tem fabricado tijolos para construção de igrejas, templos e todo tipo de estruturas com finalidade religiosa, com o passar dos tempos eles também começaram a comercializar seus produtos que também contava com a fabricação de telhas. Um tijolo em especial tem chamado minha atenção, são aqueles que tem como marca uma Cruz sobre um coração. Esse símbolo é conhecido no meio religioso como O Sagrado Coração de Jesus. Trata se sem dúvida de uma marca milenar para ao cristianismo. Já vi esses tijolos sendo vendidos em vários sites tanto de cidades do Estado de São Paulo como em outras partes do Brasil. A história dos Beneditinos começou com muita força na região do Tijucussú em São Caetano do Sul onde compreende a atual região do grande ABC em São Paulo. Os Beneditinos começaram a produzir tijolos por volta de 1837 e sua produção, além de uso local, esses tijolos foram enviados para a construção de vários prédios das congregações Beneditina, assim como para a construção de edifícios do governo da província. 
O exemplar abaixo eu adquiri num antiquário da cidade de Votorantim interior de São Paulo e provavelmente pertenceu a alguma antiga igreja, mas a pesquisa ainda não acabou. As dificuldades para se identificar as marcas ou gravações nos tijolos antigos não é uma tarefa fácil, por vários motivos e um que eu quero destacar é que a oficialização das olarias só veio ocorrer em 1937, antes disso 95 por cento dos fabricantes de tijolos trabalhavam na clandestinidade e muitas delas dependiam de mão de obra escrava. Nesse mesmo ano um grupo de engenheiros, entre eles Roberto Simonsen, oficialmente definiram as medidas para um tijolo padrão que ficou conhecido como o tijolo paulista que tinham as medidas de 25cm de comprimento, 12 cm de largura e 6 de altura devido ao fato de que os tijolos tinham uma quantidade muito variada de medidas o que trazia vários problemas durante as execuções dos projetos e o assentamento dos tijolos, entre outras dificuldades.


Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da Imagem: IMG-0222. 

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Três belos exemplares o maior provavelmente é o mais antigo. Esses tijolos eram fabricados na própria cidade de Itu´, mas neste caso pelos Jesuítas.
Fonte: Canalitv.com.br.
A Olaria Coração de Jesus século XVIII, fabricante dos tijolos acima pertencia a João Ferraz de Almeida Prado Sobrinho, O Nho. Bairro de São José. Itu -SP. Os tijolos com a marca eram vendidos aos devotos do sagrado Coração de Jesus.
Fonte: Revista Campo & Cidade Janeiro 2005.
Informação enviada pelo colaborador Joaquim Emidio Nogueira Bicudo proprietário da Fazenda Paraizo. Itu.
É provavel que os Beneditinos que tinham uma olaria no início do século XVIII no Bairro da Fundação em São Caetano do Sul fabricavam tijolos com essa marca. As pesuisas anida estão em andamento para confirmar tal fato.

    Em breve uma matéria completa sobre a história dessa olaria.

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Mosteiro de São Bento da Cidade de Sorocaba. 
Parte 22. 


Fotografia tirada por volta de 1890. 
Autor desconhecido. 

    O Mosteiro Baltazar Fernandes, Bandeirantes natural de São Paulo, filho de Fernandes, nobre e ex governador dessa cidade, cansado das andanças pelos sertões, resolve assentar com toda sua família, a vida na vila por ele fundada, que viria chamar-se Sorocaba. Constrói casa de residência e a Capela de Nossa Senhora da Ponte, colocando nela a imagem que trouxe consigo. Querendo um progresso rápido para a nascente Vila, segue o exemplo do seu irmão em Parnaíba, trazendo os Monges Beneditinos. Os Monges seriam os professores de seus filhos, ensinando-lhes Canto e Latim, formando-os “Homens Bons”, como eram os que não exerciam profissões manuais, com exceção apenas da lavoura. Os Monges Beneditinos dariam à população assistência religiosa, realizando batizados, casamentos e assistindo aos moribundos. 
    Dariam aos falecidos sufrágios por suas almas, para que pudessem gozar de um descanso eterno, sem serem esquecidos pelas orações dos vivos. Interessante notar que cidade de Sorocaba é única das Américas a ser fundada a partir de um Mosteiro, o que na Europa não é exceção. A igreja de Sant’Ana do Mosteiro de São Bento, foi a primeira igreja de Sorocaba, em torno da qual nasceu a bela cidade de hoje. O conjunto arquitetônico atual é composto pela igreja de Sant´Ana, Capela de São Judas Tadeu, Mosteiro de São Bento e a Gruta de Nossa Senhora de Lourdes. O Mosteiro passou por numerosas reformas que na opinião de importantes historiadores não desfiguraram o arcabouço colonial. Atualmente, os Monges estão empenhados em um projeto de restauro do Mosteiro, envolvendo a sociedade de Sorocaba. Esta restauração faz parte da revitalização do centro histórico da cidade.
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O Tijolo.



Código da peça: TMSB-0088.
Construção:  Mosteiro de São Bento de Sorocaba. 
Local da construção: Largo de São Bento, 62 - Centro, Sorocaba - SP, 18035-240 Telefone: (15) 3232-8206.
Local de coleta: Endereço: Largo de São Bento, 62 - Centro, Sorocaba - SP.
Ano da construção: 1660. 360 anos em 2020.
O tijolo acima pertenceu a uma antiga capela construída no pátio do Mosteiro por volta de 1880.  
Sistema de construção primária: Taipa de pilão e taipa de sopapo. Com o passar do tempo foram acrescentados tijolos a construção.
 Sistema de aquisição: Por doação. 
Doado pela administração do Mosteiro. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: E R  (Letras: E e R). 
Data provável da fabricação: 1880/1885. 
Datação do tijolo: Entre 130 e 135 anos em 2020. 
Data de fundação da Olaria: Entre 1870 e 1880. 
Detalhes: Geralmente datamos os tijolos considerando em primeiro lugar o início da construção do edifício, mas neste caso temos que considerar que o Mosteiro foi totalmente construído em taipa de pilão, isto é, de barro em 1660. Segundo o responsável pela doação do tijolo ele pertenceu a uma antiga capela dentro do Mosteiro que foi erguido por volta das décadas de 1880 e 1885. Aqui neste caso consideramos a datação do tijolo com base na data da construção da antiga Capela.
Estilo da moldura: Sextavado reto duplo. (Estilo sugerido).
Medidas: 
Comprimento: 28,0 cm. 
Largura: 14,0 cm. 
Altura: 8,0 cm. 
Volume: 3136 cm³. 
Peso: 3.750 g. 
Matéria prima: Argila.
Formato da peça: Completa. 
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-018. Inventariado em 04/11/2020.  
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-A566.
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Palacete do Barão do Rio Pardo. Bairro Campos Eliseos. São Paulo - SP. 
Parte 23.


Local: Alameda Ribeiro da Silva esquina com a Alameda Barão de Piracicaba. Campos Eliseos. São Paulo. 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da Imagem: IMG-PBRP-097. 
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Palacete do Barão do Rio Pardo. História.

   Construída em 1880, a residência de Antônio José Correia, o 3º Barão do Rio Pardo, era utilizada quando ele estava na capital. O barão era cafeicultor, político e prefeito de Casa Branca, sua cidade na tinha uma fachada com adornos e frontões com motivos florais, portões franceses de ferro batido, varandas com ladrilhos e elementos decorativos em ferro e madeira, além de piso, portas, escada Riga. Os bustos de Adelina e Ana Cândida Correia, filhas do barão, ladeavam originalmente a entrada do imóvel. Houve um boato de que seriam da Princesa chamavam a casa de Palacete Princesa Isabel. O barão morreu em 1906, e a casa foi vendida para o Conde de Serra Negra, Manuel Ernesto da Conceição, café brasileiro na Europa, que a comprou como investimento imobiliário. Dois anos depois, o conde alugou a casa para o Instituto Sílvio de Almeida, colégio interno para meninos, que ali permanece o quartel-general do 4º Batalhão de Caçadores. Em 1918, a propriedade foi vendida para o Doutor Dario Sebastião de Oliveira Ribeiro, advogado, procurador judicial e deputado estadual, que falecimento, em 1946. Seu único filho homem, Dario Pedro de Oliveira Ribeiro Neto, passou a administrar a residência. Ele era um membro atuante da Academia Paulista de Letras e foi um dos fundadores. Viveu nesse endereço até seu falecimento, na década de 1980, quando a casa foi tombada pelo Condephaat. 
Não se sabe se continua em posse dos herdeiros da família Ribeiro. Abandonada, foi invadida e transformada em um cortiço até 2008. Em 2010, passou a funcionar um estacionam residência, onde havia um belo jardim com árvores frutíferas, pinheiros e araucárias – algumas estão lá até hoje. Na área onde foram construídas garagens existiam originalmente destruída sem resistência alguma, além de ter sido atingida por um incêndio. Hoje só restam as paredes de sustentação. Mesmo assim, está em andamento uma pessoa com um contato com o real proprietário, com a finalidade de promover a completa restauração.
Fonte: http://www.espacoculturalportoseguro.com.br/images/exposicoes/campos-eliseos/je_miolo_final.pdf

Obs:. O Condephaat retirou o Palacete da lista dos prédios tombados alegando que o edifício é irrecuperável. (Matéria publicada na Folha). 
Resumindo, tudo que resta do antigo palacete provavelmente vai para algum aterro sanitário como acontece com a maioria dos tijolos antigos... Um dos imóveis mais belos do outrora elegante bairro de Campos Elíseos, é hoje, este mal cuidado casarão que se apresenta completamente em ruínas, como na foto abaixo:
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O Tijolo. 



Código da peça: TPBRP-0075. 
Construção: Palacete do Barão do Rio Pardo.
Local da construção: Alameda Ribeiro da Silva esquina com a Alameda Barão de Piracicaba. Bairro de Campos Elíseos. São Paulo.
Local de coleta:  Alameda Ribeiro da Silva esquina com a Alameda Barão de Piracicaba. Bairro de Campos Elíseos. São Paulo.
Ano da construção: 1880.
Fabricante: Fábrica de Tijolos Paulista. 
Data de aquisição do tijolo: 06/2009. 
Fundador: Dr. Samuel Eduardo da Costa Mesquita 
Sigla do fabricante: PAULISTA  (Palavra: Paulista).
Local da olaria: Praça Ermelino Matarazzo. São Caetano do Sul. São Paulo. 
Data de fundação da Olaria: 1880. 
Data provável da fabricação: 1880. 
Datação do tijolo: Entre 135 e 138 anos em 2019. 
Detalhes: Peça coletada num monte de lixo e entulhos na calçada em frente ao prédio depois do desabamento. 
Estilo da moldura: Sextavado reto simples. (Estilo sugerido). 
Detalhes: 
Medidas: 
Comprimento: 27,0 cm. 
Largura: 13,0 cm. 
Altura: 7,0 cm. 
Volume: 2457 cm³. 
Peso: 4.050 g.
Formato da peça: Completa.  
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Observações complementares: 
Código no inventário: FII-019. Inventariado em 07/10/2020.  
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: NIKON D3100. 18:55 mm. 
Código da Imagem: IMG-T00-0A99.

Matéria: Arqueologia do vale do paraíba Paulista.

Tijolo com a marca PAULISTA.
Abaixo um trabalho de restauração de tijolos do mesmo fabricante.


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Parte de Trás.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: NIKON D3100. 18:55 mm.
Código da Imagem: IMG-T012.
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    Fotografia do que restou de uma dos vários desabamentos do palacete. 

Foi deste monte que eu consegui o tijolo acima com a marca PAULISTA. Naquele dia havia alguns funcionários no local e foi quando pedi permissão para coletar um tijolo, algum tempo depois o que restou provavelmente foi levado para algum aterro sanitário.

Fico feliz em saber que consegui guardar um pequeno fragmento dessa história...


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Fotografias Antes da Demolição Total do Belo Palacete.



Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da Imagem: IMG-PBRP-097. .........................................................................................................................................................................................................................................................
Considerações Gerais.
Parte 24.

    As informações técnicas dos tijolos são frutos de pesquisas persistentes em documentos de natureza variadas, entre elas: dissertações, teses, pesquisas em bibliotecas, livros, tanto de instituições públicas como privadas, assim como centros de pesquisas relacionadas a arqueologia e arquitetura. Entre outras formas. 
Obs.: Durante esses anos de pesquisas tenho tido muitas dúvidas, que por mais absurda que pareçam, ainda não foram respondidas: Como posso afirmar o que é um tijolo. 1- Um objeto feito de barro, isto é Argila.2- com areia.3- sem areia. 4- com capim ou palhas.5- prensado mecanicamente.6- prensado manualmente.7- moldados em formas de ferro manualmente.8- moldados em formas de ferro mecanicamente.9- moldados mecanicamente.10- cozido em fornos.11- Queimados em fogueiras ao ar livre.12- Queimados ao sol ao ar livre. Tipo adobe ou adobo.13- Forma geométrica, seria um paralelepípedo.14- Medidas a serem consideradas para ser um tijolo: Comprimento é o dobro da Largura, a Largura o dobro da Altura. Exemplo: 240. 120 . 60.15- 
Quanto a sua empregabilidade na construção. 
Ele é um objeto de sustentação, como paredes, arcos e pilares.16- Ele é um objeto de piso.17- Ele é um objeto de ladrilhamento de paredes. 
Igreja do Rosário na cidade de Campinas, interior de São Paulo, durante a restauração de uma matriz uma fotografia de um objeto encontrado nas fundações foi descrita como "Tijolo", mas devido ao fato de sua medida e empregabilidade tenho dúvidas se ele pode ser considerado um tijolo já que suas medidas fogem totalmente as de um tijolo comum, comprimento que é o dobro da largura que é o dobro da altura. Na foto feita provavelmente pelo pessoal da arqueologia que ele media aproximadamente 45 cm de comprimento, 28 cm de largura e 8 cm de altura. 
Vide foto abaixo:


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A Destruição sem precedentes do Nosso Patrimônio. 
    Com as fortes chuvas dos últimos anos vários prédios públicos e particulares em todo Brasil a estão desabando. Os que estão abandonados que não tem qualquer iniciativa de conservação são os que estão em situação mais precárias e se nada for feito terminação como o Palacete do Barão do Rio Pardo em São Paulo construído por volta de 1893 e que hoje não resta mais nada da sua belíssima construção. 
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Obs.
    Estou pesquisando mais de 260 peças para posteriormente serem postados aqui. Grato pela atenção. Gostaria muito de compartilhar com todos um assunto muito pouco explorado no Brasil que e a importância do tijolo cerâmico no contexto historiográfico. Estou fazendo com a ajuda de meus filhos e colaboradores uma coleta física e virtual desses objetos que vão compor o assunto principal do museu. Fico satisfeito em ter você aqui e fique a vontade para colaborar com ideias, matérias e assuntos para o crescimento histórico desta iniciativa. 
Grato por sua visita e volte sempre. 

    Este blog está em fase de construção e tenho mais de 60 itens e dezenas de matérias que ainda estão em fase de identificação, textualização e fotografia e em breve serão aqui postados. 
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IPHAN. CONPRESP CONDEPHAAT.
Parte 25.

IPHAN. 
Site: 

    O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) é uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Turismo que responde pela preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro. Cabe ao Iphan proteger e promover os bens culturais do País, assegurando sua permanência e usufruto para as gerações presentes e futuras. 
O Iphan possui 27 Superintendências (uma em cada Unidade Federativa); 37 Escritórios Técnicos, a maioria deles localizados em cidades que são conjuntos urbanos tombados, as chamadas Cidades Históricas; e, ainda, seis Unidades Especiais, sendo quatro delas no Rio de Janeiro: Centro Lucio Costa, Sítio Roberto Burle Marx, Paço Imperial e Centro Nacional do Folclore e Cultura Popular; e, duas em Brasília, o Centro Nacional de Arqueologia e Centro de Documentação do Patrimônio. 
O Iphan também responde pela conservação, salvaguarda e monitoramento dos bens culturais brasileiros inscritos na Lista do Patrimônio Mundial e na Lista o Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, conforme convenções da Unesco, respectivamente, a Convenção do Patrimônio Mundial de 1972 e a Convenção do Patrimônio Cultural Imaterial de 2003. 
Histórico - Desde a criação do Instituto, em 13 de janeiro de 1937, por meio da Lei nº 378, assinada pelo então presidente Getúlio Vargas, os conceitos que orientam a atuação do Instituto têm evoluído, mantendo sempre relação com os marcos legais. A Constituição Brasileira de 1988, em seu artigo 216, define o patrimônio cultural como formas de expressão, modos de criar, fazer e viver. Também são assim reconhecidas as criações científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; e, ainda, os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.
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CONPRESP.

Site: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/conpresp/O 

    Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo – Conpresp - foi criado em dezembro de 1985, mas sua instalação definitiva só ocorreu em outubro de 1988. Entre suas atribuições destacamos: deliberar sobre tombamentos de bens móveis e imóveis; definir área envoltória destes bens. O Conpresp é o órgão responsável pelo Tombamento (T) na cidade de São Paulo visando a preservação dos bens culturais e naturais, incidindo sobre a propriedade pública ou privada, tendo em vista seu valor cultural, histórico, artístico, arquitetônico, documental, bibliográfico, paleográfico, urbanístico, Museográfico, toponímico, ecológico e hídrico. As demais dizem respeito a: a. Abertura de Processo de Tombamento (APT); b. Regulamentação de Área Envoltória (R.AE); c. Retificação ou ratificação, produzindo alterações significativas no texto legal. Normatização de anúncios; e. Procedimentos administrativos. Por força de Lei (parágrafo único do artigo 7 da Lei n° 10.032, de 27 de dezembro de 1985) o Conpresp é obrigado a tombar todos os bens previamente protegidos nas demais instâncias: federal e/ou estadual. A este tombamento dá-se o nome de ex-offício ou TEO. 
    As Resoluções de Abertura de Processo de Tombamento (APT) antecedem aos estudos de tombamento e visam proteger imediatamente o bem para que não seja destruído, mutilado, demolido ou alterado parcialmente. Algumas resoluções antigas não consideravam a Área Envoltória do bem a ser delimitada, obrigando a emissão de resoluções exclusivas visando a regulamentação destas áreas. A partir da década de 1990 o entorno passou a ser definido no texto legal da Resolução de Tombamento.

Matéria.
Prefeitura tomba 32 imóveis históricos em São Paulo.

Secretaria Municipal da Cultura homologou decisão do Conpresp nesta quinta-feira (30). Prédios da Assembleia Legislativa, MTV e Colégio Visconde de Porto Seguro fazem parte da lista de imóveis preservados 16:12 30/05/2019. De Secretaria Especial de Comunicação.
Edificações como o Colégio Visconde de Porto Seguro, os prédios da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, na Zona Sul, da MTV, no Sumaré, Zona Oeste, e outros 29 imóveis da cidade, tiveram seu tombamento homologado pela Prefeitura de São Paulo. O Edifício Lausanne, na Zona Oeste, e a estação ferroviária de Santo Amaro, na Zona Sul, também fazem parte da lista de imóveis preservados, publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial da Cidade.
Os imóveis possuem valor arquitetônico, urbanístico, paisagístico, histórico e ambiental para a cidade de São Paulo. A preservação já tinha sido aprovada pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp), em março de 2018.
A maior parte das edificações foi construída entre 1927 e 1980 e integram os processos de transformação e modernização da cidade de São Paulo no século 20. As edificações foram projetadas por grandes nomes da arquitetura, como Lina Bo Bardi e o alemão naturalizado brasileiro Franz Heep.
O edifício da MTV, na Avenida Professor Alfonso Bovero, abrigou durante décadas as instalações da antiga TV Tupi, primeira emissora de televisão no Brasil, inaugurada na década de 50. Área do entorno não será tombada As áreas ao redor desses imóveis não farão parte do processo de tombamento. Eles passaram por novas intervenções para ajudar na preservação desses edifícios. Desta forma, serão autorizadas obras de acessibilidade e adaptação que sejam necessárias.
Outros dez imóveis da cidade, entre eles a residência Lourenço Veronezzi, sede do Sindicato dos Eletricistas, e a garagem municipal da Praça Alfredo Issa, tiveram o pedido de tombamento arquivado pelo Conpresp.
Zona Leste - O Conpresp também aprovou, em 13 de maio, o tombamento de três imóveis na Zona Leste da capital. São eles: o Centro Cultural Casa da Memória (antiga Casa do Chefe da Estação), a Biblioteca Sérgio Buarque de Holanda, localizada no casarão da Rua Victorio Santim, 44, e o chalé situado no número 60 da mesma rua.
As três edificações são originalmente residenciais e têm características do início do século 20. Elas são remanescentes da primeira ocupação do bairro, o loteamento Vila Carmosina, aberto em 1918. A antiga Casa do Chefe da Estação e a estação demolida pertenceram à antiga Estrada de Ferro Central do Brasil, fundada em 1875.
O Conpresp tem interesse em tombar essas construções devido à sua importância arquitetônica, histórica e cultural. O objetivo é transmiti-las como herança às gerações futuras. Assim, os elementos dessas moradias como marquises, desenhos de caixilharia e cobertura, entre outros itens, devem ser mantidos.
Se esses imóveis precisarem de reparos, não deverão ser modificadas suas esquadrias, revestimentos, materiais e demais componentes arquitetônicos. Qualquer projeto ou intervenção no nesses locais deverá ser submetido à análise do DPH/Conpresp.

Como é o processo.

O tombamento de bens de valor histórico, cultural, arquitetônico e ambiental significa o resultado de um conjunto de ações realizadas pelo poder público. O objetivo é preservá-los, por meio de legislação específica, impedindo que sejam demolidos, destruídos ou descaracterizados. Bens imóveis e móveis e imóveis - fotografias, livros, mobiliários, utensílios, obras de arte, edifícios, ruas, praças e até bairros inteiros - podem ser tombados, desde que sejam de interesse coletivo e para a preservação da memória. 
A ação pode ser feita de duas formas diferentes. Na primeira, o poder público, embasado em estudos realizados pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), da Prefeitura, propõe a sua aplicação nos bens considerados significativos. Os estudos feitos no DPH podem ter o ponto de partida tanto no interesse específico por um imóvel pontual, quanto em uma mancha urbana particular ou um bairro. 
A segunda forma acontece por iniciativa particular, individual ou de grupos organizados. Todos os pedidos são estudados pelo DPH e submetidos à deliberação do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo. O Conpresp é formado por integrantes de diversos órgãos e secretarias e vinculado diretamente à Secretaria Municipal de Cultura. Cabe ao Conpresp a decisão de acionar ou não o mecanismo do tombamento. 
Quando a abertura de um processo de tombamento é aprovada, o bem em questão encontra-se protegido legalmente até a decisão final, sendo proibidas demolições e reformas sem a autorização do Conpresp. A partir daí inicia-se uma segunda fase de estudos, a cargo da Divisão de Preservação. Nessa etapa são aprofundados e detalhados os conhecimentos sobre o bem em questão. Quando as análises chegamao fim, o processo retorna ao Conpresp, que emitirá a sua decisão final. 
Toda e qualquer obra em imóvel tombado ou em seu entorno deve ser avaliada pela Divisão de Preservação e aprovada pelo Conpresp.
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CONDEPHAAT. 


O Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT) é um órgão subordinado à Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo criado pela Lei Estadual 10.247 de 22 de outubro de 1968. 
Tem como função identificar, proteger e preservar os bens móveis e imóveis do patrimônio histórico, arqueológico, artístico, turístico, cultural e ambiental do Estado de São Paulo, com a capacidade legal de tombar tais patrimônios. Também tem o poder de definir a promoção e proteção desses lugares. 
Possui uma unidade técnica-executiva chamada UPPH, que significa Unidade de Preservação do Patrimônio Histórico, para prestar serviços de apoio. De onde se divide dois grupos técnicos: o Grupo de Estudos de Inventário e Reconhecimento do Patrimônio Cultural e Natural e o Grupo de Conservação e Restauração de Bens Tombados. Entre os profissionais que trabalham nesses times encontram-se sociólogos, arquitetos e historiadores. 
Ainda assim, CONDEPHAAT, após processar com sucesso o tombamento de um patrimônio, não se responsabiliza pela conservação e restauração deste. Em primeiro lugar, o proprietário do imóvel é o responsável, que por outras medidas consegue receber verbas voltadas para o incentivo à cultura após o processo. Lembrando que todas as pessoas (físicas e jurídicas) podem dar entrada em um tombamento de um bem. 
O Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT), é responsável pela pesquisa, identificação, proteção e valorização do patrimônio cultural paulista, conforme expresso na Constituição Estadual de 1989 (Artigo 261). 
Membros do CONDEPHAAT 
O conselho é formado por entidades de classe, universidades, pela Procuradoria Geral do Estado e por representantes de Secretarias Estaduais. As reuniões acontecem periodicamente para discussões dos possíveis projetos relacionados com o patrimônio cultural do Estado de São Paulo. 
A composição é separada por: Secretaria da Cultura, Secretaria do Meio Ambiente; Secretaria de Turismo; Secretaria de Planejamento e Gestão; Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania; Secretaria da Habitação; Procuradoria Geral do Estado; Departamento de História, Departamento de Geografia, Departamento de História da Arquitetura ou equivalente, Departamento de Antropologia ou Sociologia, Museu de Arqueologia e Etnologia, da Universidade de São Paulo - USP; Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB; Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano S.A. - EMPLASA; Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN; Instituto de Arquitetos do Brasil - IAB (Departamento de São Paulo); Instituto de Engenharia, de São Paulo, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB (Conselho Episcopal Regional Sul 1).
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Parque Estadual da Água Branca. São Paulo.
Parte 26.


Fonte da imagem: 
https://i.pinimg.com/originals/88/80/3c/88803c55d21ce2cfd5e5a25a57478fb0.jpg 

História. 
Em 1890 foi criado o serviço agronômico em São Paulo, que reunindo legislações já existentes, definiu atividades e codificou a ação oficial do Departamento de Agricultura Estadual. Já em 1896, surgiu o Instituto Agronômico, que em 1898 teve suas funções reorganizadas e ampliadas, como o Posto Zootécnico, anexo ao Instituto e responsável por realizar estudos sobre animais domésticos e suas aptidões e emprego na agricultura. Naquela época, assim como a cultura do algodão, a indústria animal se tornava muitas vezes desprezada ou restringida por depender de inúmeros atores. Alguns anos depois, o período entre 1904 e 1908 ficou marcado por grandes mudanças e pela participação oficial da indústria animal, responsável pelos desenvolvimentos da cidade e por melhorias nos rebanhos paulistas. 
O então prefeito de São Paulo, Antônio da Silva Prado, reconhecendo que a atividade agrícola se encontrava em estágio inicial, onde a população abastecia-se de produtos em pequenas hortas e galinheiros, assim como em áreas periféricas, notou que era hora de oferecer novas perspectivas ao setor. Entrada principal do Parque da Água Branca, na Avenida Francisco Matarazzo. Com isso, o Parque da Água Branca passou a ser formado em 1905, quando a lei 811 de 14 de março daquele ano autorizou a Prefeitura de São Paulo a possuir um terreno de João Batista de Souza e também de outras pessoas. A área total do local era de 91.781,27 m², destinada à Escola Municipal de Pomologia e Horticultura, criada pelo então prefeito Antônio da Silva Prado para que pessoas pudessem se dedicar profissionalmente à agricultura. A escola funcionou até 1911. Após a escola ser desativada, o local passa um período desativado, embora fosse conhecido pela população como um viveiro de plantas da Prefeitura. Nos anos seguintes, ampliações do terreno foram realizadas, como em 24 de dezembro de 1912, com o espaço de 1.742 m² e em 25 de setembro de 1913, com a aquisição de terrenos remanescentes de 31.211, 87 m² pertencentes a João Batista de Souza. Com isso, nos anos 20 o Parque possuía uma área de 126.556,14 m².

O Tijolo. 



Código da peça: TPEAB-0682. 
Construção: Parque Estadual da Água Branca.
Local da construção: Parque Dr. Fernando Costa - Água Branca. São Paulo.
Coordenadoria de Parques e Parcerias  Secretaria de Estado do Meio Ambiente 
Avenida Francisco Matarazzo, 455, Água Branca. CEP: 05001-000 - São Paulo/SP 
Telefone: (11) 3803-4200. São Paulo.
Ano da construção: 1890.
Sistema de aquisição: Por doação. 
Data da coleta: 25/10/2019. 
Coleta: A peça foi doada pela administração do Parque Estadual da Água Branca. 
Fabricante: Bartholomeu Funchal. 
Local do fabricante: Bairro da Barra Funda. São Paulo. 
Contato para liberação do item: Sra Ângela e Sr. José Antonio. 
Fabricante: Sob pesquisa. 
Sigla do fabricante: B * F  (Letra B, desenho de uma estrela, Letra F)
Data provável da fabricação: Entre 1904. 
Datação do tijolo: Aproximadamente 114 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Entre 1880 e 1884. 
Detalhes: Muitos tijolos tem na gravação uma estrela entre as letras.
Estilo da moldura: Arco duplo. 
Medidas: 
Comprimento: 24,5 cm. 
Largura: 11,5 cm. 
Altura: 6,0 cm. 
Volume: 1.50 cm³. 
Peso: 2.390 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-020. Inventariado em 04/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da Imagem: Marco Machado. 
Câmera: CANON Rebel T6i. 18:55 mm.
Código da Imagem: TPAB-098. 
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Villa de Paranapiacaba. Cidade de Santo André - SP. 
Parte 27.


Fotografia do início do século. Autor desconhecido. 




Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-0864.
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História.

    Em 1850 Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, empenhou-se na construção de uma Estrada de Ferro e, em 1856, um Decreto Imperial concedeu a ele o privilégio da construção e o prazo de 90 anos para sua exploração. Em 1860 conseguiu reunir capital suficiente e formou a empresa The São Paulo Railway Company Ltd. - SPR para construí-la. Paranapiacaba surge como acampamento para os trabalhadores que construíram o trecho da Serra do mar. Com a inauguração da ferrovia, em 1867, a empresa viu-se obrigada a manter operários no local para a operação dos serviços e manutenção das obras. Posteriormente à duplicação da ferrovia edificou-se uma nova vila no Alto da Serra, a Martin Smith, de ruas arborizadas com alinhamentos regulares e sistemas de água e esgoto. Na década de 1940 a Vila sofreu duas marcantes intervenções: em 1945 passou a chamar-se Paranapiacaba e, no ano seguinte, a São Paulo Railway Co. foi incorporada ao Patrimônio da União e passou a ser administrada pela Estrada de Ferro Santos a Jundiaí - EFSJ.
Terminando assim a presença dos ingleses na região. Ao receber o patrimônio, em 1946, o governo federal esforçou-se em manter a qualidade no transporte de carga e de passageiros que os ingleses tinham até então. No tempo dos ingleses a Vila de Paranapiacaba apresentava certo ar europeu, romântico, com casas de madeira, quintais separados por cercas vivas e ruas calmas, ladeadas de pinheiros, em contraste com a Parte Alta, que recebeu uma ocupação urbana marcada pela herança portuguesa, com ruas estreitas e casas de pequenas frentes edificadas junto ao alinhamento. Unindo a Parte Alta à Parte Baixa há uma ponte metálica destinada exclusivamente aos pedestres e bicicletas, que se mantém até hoje após algumas reformas.
Fonte: https://www2.santoandre.sp.gov.br/index.php/paranapiacaba
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CONDEPHAAT. 

O Complexo Ferroviário de Paranapiacaba, em Santo André -SP, é um núcleo com características urbanísticas e arquitetônicas peculiares, marcadas por influências inglesas. IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Nome atribuído: Vila Ferroviária de Paranapiacaba Localização: Santo André - SP. Número do Processo: 1252-T-87Livro Histórico: Nº inscr. 586, vol. 2, f. 093-094, 
30/09/2008CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, 
Arqueológico, Artístico e Turístico. Nome atribuído: Complexo Ferroviário de Paranapiacaba 
Localização: Vila de Paranapiacaba – Santana de Parnaíba-SP. 
Número do Processo: 22209/82Resolução de Tombamento: Resolução 37, de 
30/09/1987Publicação do Diário Oficial: Poder Executivo, Seção I, 03/10/1987, p. 
18Livro do Tombo Histórico: Nº inscr. 276, p. 71, 18/07/1988. 
Fonte: http://www.ipatrimonio.org/p=210#!/map=38329&loc=-23.781574808476822,-46.26447379589081,17.
"O Maior de Todos os Mistérios". 

    De onde vieram os tijolos com a sigla "SPR". Muitas olarias do grande ABC e de São Paulo foram grandes fornecedores de tijolos por mais 80 anos para a São Paulo Railway. Quanto aos tijolos importados da Inglaterra é uma hipótese que precisa de mais pesquisas documentais para tal afirmação e após anos a procura de informações posso afirmar com toda certeza que ainda temos um longo caminho a percorrer até que se descubra de onde vieram os tijolos com a marca SPR. Vejamos o caso dos tijolos para a São Paulo Railway. Muitos documentos citam que "todos" os tijolos vieram da Inglaterra. Mas num anuncio de um antigo jornal, O Correio Paulistano do século XIX, diz que William Speers que era superintendente da São Paulo Railway pede que as olarias de São Paulo se apresentem para fornecer mais de um milhão de tijolos, neste caso podemos ter a certeza que nem todos os tijolos vieram da Inglaterra como narram alguns documentos. 
    Outro documento afirma que as formas para fabricação dos tijolos vieram sim da Inglaterra. Que muitos tijolos vieram da Inglaterra, isso é verdade e que muitos com a mesma sigla foram fabricados aqui, isso também é verdade, porém a pergunta principal é, quais tijolos são importados e quais foram fabricados aqui. 
O documento abaixo diz que os tijolos vieram da Inglaterra: 
Fonte: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-24112010-144111/publico/M_Teresa_Tese.pdf
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Jornal Correio Paulistano de 15 de outubro de 1896. 



    Neste anúncio o jornal Correio Paulistano de 15 de outubro de 1896 onde ele pede que as olarias forneçam 1 milhão de tijolos para a São Paulo Railway Company exatamente na época da construção da Estação da Luz. 
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Os Tijolos.



Código da peça: TVP-00288. 
Construção: Villa de Paranapiacaba. 
Local da construção: Villa de Paranapiacaba. Cidade de Santo André – São Paulo.
Local da coleta; Villa de Paranapiacaba. Cidade de Santo André – São Paulo.
Ano do início da construção: 1860. 
Datação do tijolo: Entre 160 anos em 2020.
Forma de aquisição do tijolo: Por doação. Doado por um antigo residente da Villa. O tijolo foi encontrado próximo a um pequeno riacho no seu terreno existem muitos tijolos jogados por toda a área e muitos em estado de desintegração e fragmentados, a maioria irrecuperável, poucos estão inteiros. 
Fabricante do tijolo: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: S P R (Palavras: São, Paulo, Railway). 
Detalhes: Muitas olarias do grande ABC e de São Paulo foram grandes fornecedores de tijolos por mais 80 anos para a São Paulo Railway. Quanto aos tijolos importados da Inglaterra é uma hipótese que precisa de mais pesquisas documentais para tal afirmação e após anos a procura de informações posso afirmar com toda certeza que ainda temos um longo caminho a percorrer até que se descubra de onde vieram os tijolos com a marca SPR. Que muitos vieram da Inglaterra isso é verdade e que muitos com a mesma sigla foram fabricados aqui, isso também é verdade, porém a pergunta principal é, quais tijolos são importados ou não. Olaria: Sob pesquisas.
    O hábito de antigos funcionário de guardar algo que recorde sua época de funcionário, além de ser um ato muito carinhoso que tem nos ajudado muito no desenvolvimento dessa obra e são através dessas doações que geralmente são feitas por filhos e netos desses funcionários e que em alguns casos os próprios ex trabalhadores fazem questão de ter suas recordações guardadas com carinho e saber que mais pessoas podem ver e contemplar parte de suas histórias. por isso e muito mais é que valorizamos as doações.
Local da Olaria: Sob pesquisas. 
Data de inauguração da olaria: Sob pesquisas. 
Data de fabricação do tijolo: Sob pesquisas. 
Datação do tijolo: Sob pesquisas. 
Detalhes: Foram necessários 5 dias para a restauração dessa peça. 
Estilo da moldura: Arco simples. 
Medidas: 
Comprimento: 26,0 cm. 
Largura: 12,0 cm. 
Altura 6,0 cm. 
Volume: 1872 cm³. 
Peso: 2.850 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-021. Inventariado em 04/11/2020. 
Observações complementares:  
Autoria da Imagem: Marco Machado. 
Câmera: CANON Rebel T6i. 18:55 mm.
Código da Imagem: TVP-0598.
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Código da peça: TVP-00289. 
Construção: Villa de Paranapiacaba. 
Local da construção: Villa de Paranapiacaba. Cidade de Santo André – São Paulo.
Local da coleta; Villa de Paranapiacaba. Cidade de Santo André – São Paulo.
Ano do início da construção: 1860. 
Datação do tijolo: Entre 160 anos em 2020.
Forma de aquisição do tijolo: Por doação. Doado por um antigo residente da Villa. 
O tijolo foi encontrado próximo a um pequeno riacho no seu terreno existem muitos 
tijolos jogados por toda a área e muitos em estado de desintegração e fragmentados, a 
maioria irrecuperável, poucos estão inteiros. 
Fabricante: Cerâmica São Caetano S/A. 
Ano da fundação da Olaria: 1913. 
Sigla do fabricante: Cerâmica São Caetano (Palavras: São, Caetano).
Escritos dentro de um pequeno círculo com cinco pequenas estrelas. 
Local do fabricante: Cidade de São Caetano do Sul - São Paulo. 
Detalhes: Milhares desses tijolos foram encontrados em caçambas de entulhos logo depois da demolição dos muros da antiga Cerâmica São Caetano. Esses tijolos são tão perfeitos que mesmo depois de mais de 100 anos eles parecem que foram fabricados a uma semana e não é por acaso que a Cerâmica São Caetano foi considerada numa exposição na França um dos melhores fabricantes de tijolos do mundo.
Estilo da moldura: Arco duplo. 
Medidas: 
Comprimento: 26,0 cm. 
Largura: 12,3 cm. 
Altura 5,5 cm. 
Volume: 1189 cm³. 
Peso: 3.520 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-021. Inventariado em 17/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da Imagem: Marco Machado. 
Câmera: CANON Rebel T6i. 18:55 mm. 
Código da Imagem: TVP-0598. 
Para mais imagens de tijolos e matérias relacionada a Antiga Villa de Paranapiacaba, 
Por favor click no link abaixo: 
https://tijolosantigosdavilladeparanapiacaba.blogspot.com/da 

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Parte 28.
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Tijolo das Torres Gêmeas. New York.
Parte 29.


Imagem de um tijolo das Torres Gêmeas em exposição em New York. ...................................................................................................................................................................................................................................

Igreja Luterana de São Paulo. 
Parte 30.

Fotografia acima mostra a igreja em 1920. 
Autor da foto: Desconhecida.
O prédio que aparece à direita da Igreja, em um tom mais escuro, é o local onde havia o edifício da Polícia Federal que desabou durante o incêndio.
Fonte: Pinterest.
História:

   A Igreja Evangélica Luterana de São Paulo, também conhecida como Igreja Martin Luther, é uma das sedes do sínodo Sudeste da Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil, localizada perto do Largo do Paiçandu, no Centro Histórico de São Paulo. O templo foi fundado em 25 de dezembro de 1908, sendo um dos principais pontos de encontro da comunidade alemã na primeira metade do século XX. Inicialmente, foi chamado pelo nome alemão Stadtkirche (tradução livre: Igreja da cidade), passando a ser conhecido, posteriormente, como Igreja Matriz e então, apenas em 1991, sendo batizado como Igreja Martin Luther. É considerada a primeira paróquia evangélica luterana na capital paulista, assim como o primeiro templo no estilo neogótico a ser construído na cidade. Na madrugada de 1º de maio de 2018, um incêndio seguido de desabamento do Edifício Wilton Paes de Almeida, ocupado por sem tetos e ao lado da igreja, destruiu grande parte da construção da igreja. A administração da Igreja ainda aguarda autorização para a restauração e recuperação das estruturas e dos objetos atingidos com a queda das paredes.

O Tijolo:


Código da peça: TIELSP-0057.
Construção:  Igreja Evangélica Luterana de São Paulo. 
Local da construção: Avenida Rio Branco nº 134. Bairro de Santa Efigênia. São Paulo.
Local de coleta:  Igreja Evangélica Luterana de São Paulo. Avenida rio Branco nº 134. Bairro de Santa Efigênia. São Paulo.
Ano da construção:  1906.  
Datação do tijolo: Por volta de 114 anos em 2020.  
Data da coleta: 27/02/2019. 
Coleta etapa: 1º coleta. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: * P *   (Estrela, Letra P e Estrela). 
Data provável da fabricação: Entre 1906 e 1907. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Detalhes: Tijolo doado pela secretaria da Igreja Evangélica Luterana de São Paulo. Fundada em 1907 e inaugurada em 1909. 
Estilo arquitetônico: Neogótico. Site: http://www.luteranos.com.br/ 
Estilo da moldura: Abaloado composto largo. (Estilo sugerido).
Medidas: 
Comprimento: 27,0 cm. 
Largura: 12,0 cm. 
Altura: 6,5 cm. 
Volume: 2106 cm³. 
Peso: 2.750 g. 
Formato da peça: Completa. 
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-023. Inventariado em 17/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da Imagem: IELSP-0917.
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Instituto Pasteur. Avenida Paulista, 393 - Cerqueira César. São Paulo - SP.
Parte 31. 

Primeiro quero agradecer a todos da direção do Instituto Pasteur que nos atenderam com muito carinho doando assim duas peças para engrandecer ainda mais o nosso pequeno acervo.


Cartão editado em 19/12/1903. 
História:

    O Instituto Pasteur é uma entidade centenária ligada à Secretaria da Saúde do Governo do estado de São Paulo dedicada à pesquisa científica sobre a raiva animal, doença infecciosa que atinge o Sistema Nervoso Central e que através da transmissão do vírus pode contaminar todos os grupos de mamíferos, sendo potencialmente fatal em casos mais graves. A grande missão do Instituto é, com as atividades em laboratórios e projetos de pesquisa, controlar e atentar a população em relação à raiva e outras encefalites virais fazendo atividades de laboratório com pesquisas e inovações. 
O edifício original teve projeto do arquiteto Carlos Milanese, de 1895, e foi construído para ser uma clínica de saúde. A construção em estilo neoclássico italiano, tinha acabamento de tijolos à vista e molduras com frisos e cantoneiras. Na época passou por adaptações internas para abrigar o serviço e a produção de vacinas antirábicas. 
Ele está localizado atualmente no logradouro: Avenida Paulista, 393 - Cerqueira César. São Paulo - SP. Foi fundado por iniciativa privada em 5 de agosto de 1903 como uma instituição particular e altruística, tendo como seu primeiro presidente Ignácio Wallace da Gama Cochrane, ex-deputado e diretor da Superintendência de Obras Públicas do Estado. 
Em 1916, a instituição começou a ter problemas econômicos, impossibilitando assim que o tratamento fosse gratuito, por isso foi doada ao governo de São Paulo, o que acabou resultando no Decreto-Lei n° 1.525, de 13 de agosto de 1916. Ou seja, tornou se dever do governo do Estado a vacinação e controle da raiva. 
O que foi de extrema importância para a população brasileira, já que, no início do século XX, a raiva canina cresceu muito devido ao desenvolvimento industrial e o êxodo do campo e resultou em muitas mortes na sociedade, devido a isso a população necessitava muito mais do tratamento preventivo. As pessoas eram atendidas nos ambulatórios e as pessoas do interior e de outros estados também eram tratadas. Em seus primeiros anos, o Instituto tinha três principais áreas de atuação: a produção de imunobiológicos, como a vacina contra a raiva e o soro antitetânico, o ensino da bacteriologia, que incluía um curso de inspeção de alimentos, e a pesquisa na área da saúde pública, com foco em doenças tropicais. De acordo com as descobertas científicas nas instituições estrangeiras, conseguiam introduzir novas tecnologias. 
Fonte: Governo do Estado de São Paulo Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. 
www.saopauloinfoco.com.br/historia-do-sacoma/ 1/6

Os Tijolos.


Código da peça: TIP-0870. 
Construção: Instituto Pasteur. 
Local da construção: Avenida Paulista, 393 - Bairro de Cerqueira César. São Paulo - SP.
Local de coleta: Avenida Paulista, 393 - Bairro de Cerqueira César. São Paulo.
Ano da construção: 1895.  
Datação do tijolo: Entre 125 e 127 anos em 2020.  
Sistema de aquisição: Por doação. 
Autorizado por: Representante da secretaria. 
Data da coleta: 26/07/2019. 
Fabricante: Olaria Saccoman Frères (Irmãos Sacoman). Cerâmica Sacoman S/A. 
Ano da fundação da Olaria/Cerâmica: Por volta de 1890 no Bairro da Água Branca. 
Endereço: 
Loja: Rua São Bento n 389 3 andar. 
Telefones: 33-4453 334277. 
Fábrica e Administração: Avenida das Lágrimas n 71 Sacoman. Telefone 3-0105. 
Caixa Postal: 256. 
Endereço telegráfico: "TERRACOTA" - São Paulo. 
Locais do fabricante: Olaria Saccoman Frères (Irmãos Sacoman). 
Fundada pela família francesa Saccoman Fréres (Irmãos Sacoman) no Bairro da Água Branca em 1855 depois foi transferida para Osasco e depois para o Bairro do Ipiranga (Estrada das Lágrimas nº 71). Bairro do Sacoman. São Paulo.), onde construiu sua sede em 1895. (SALLA 2014), Encerrou sua atividades em 1956, segundo a Revista do Historiador n 145. 
Fonte: https://even3.blob.core.windows.net/processos/5db1f035ac3f4d6d9ed3.pdf 
Data provável da fabricação: Entre 1895 e 1896. 
Data de fundação da Olaria: 1890 no Bairro da Água Branca. 
Sigla do fabricante: Sacoman (Palavra Sacoman).
Estilo da moldura: Sextavado simples 
Medidas: 
Comprimento: 26,0 cm. 
Largura: 12,0 cm. 
Altura: 6,0 cm. 
Volume: 1872 cm³. 
Peso: 3.490 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-024. Inventariado em 17/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-IL-128.
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Código da peça: TIP-0873.
Construção: Instituto Pasteur. 
Local da construção: Avenida Paulista nº 393 - Bairro de Cerqueira César. São Paulo - SP.
Local de coleta: Avenida Paulista nº 393 - Bairro de Cerqueira César. São Paulo.
Ano da construção: 1895.  
Datação do tijolo: Entre 125 e 127 anos em 2020.  
Sistema de aquisição: Por doação. 
Data da coleta: 26/07/2019. 
Coleta etapa: 1º coleta. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: Não consta. Superfície lisa.
Estilo da moldura: Não consta. 
Medidas: 
Comprimento: 25,5 cm. 
Largura: 12,0 cm. 
Espessura: 4,0 cm. 
Volume: 1224 cm³. 
Peso: 2.140 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-025. Inventariado em 17/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-IL-127.

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A Origem Francesa Do Bairro do Sacoman. 

    O bairro do Sacoman possui sua história ligada, diretamente, ao empreendedorismo de três irmãos franceses que aqui chegaram em 1886, praticamente no fim do império brasileiro. Os três empresários: Antoine, Henry e Ernest Sacoman vieram de Marselha para o país em busca de novas oportunidades e, graças à expertise de sua família em trabalhos com argila, perceberam uma possibilidade de negócio na cidade. Assim, os três franceses se tornaram os empresários pioneiros em oferecer e fornecer produtos de argila para a população. Logo ao começar as atividades na cidade, a fábrica dos Sacoman ganhou destaque e, rapidamente, conquistou a preferência dos consumidores se tornando uma referência no setor cerâmico paulista. 
    Vale dizer que a indústria foi fundada em 1893 e a primeira sede foi na região da Água Branca, como uma pequena oficina de telhas de terracota, uma das grandes especialidades da família. Com o crescimento da demanda e em busca da matéria-prima ideal, os Sacoman acabaram se mudando para Osasco e, posteriormente, para a região do Moinho Velho, próximo ao Ipiranga, atual Sacomã, onde encontraram a argila apropriada. Quando conseguiram juntar algum dinheiro e conseguiram comprar mais terrenos e constituíram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman-Frères. Foi a indústria dos irmãos Sacoman que desenvolveram as telhas que conhecemos, hoje, como francesas. Elas tomaram o lugar das chamadas “coloniais”, que eram feitas e moldadas artesanalmente nas pernas dos escravos.     Os produtos dos irmãos franceses atingiram tal nível de qualidade que, seus tijolos e telhas, foram os escolhidos pelo poder público para compor a linda obra da Estação da Luz no ano de 1901. Telha feita pelos irmãos Sacoman Cerca de 20 anos depois, entretanto, Antoine Sacoman veio a falecer e a família vendeu a fábrica e voltou para a França. A indústria passou a ser dirigida, então, por Américo Paschoalino Samarone, antigo funcionário que cresceu dentro da própria cerâmica. 
Fonte:  16/07/2019 A Origem Francesa Do Sacomã e Sua Relação Com A Luz 
www.saopauloinfoco.com.br/historia-do-sacoma/ 1/6
 Obs.: Até hoje já encontrei em muitos documentos várias formas de se escrever o nome Saccoman. Sendo: Saccoman, Sacoman, Sacomãn Sacomani, Sacomann, Sacomã e Sacoma. Sendo a forma "Saccoman" a mais correta já que aparecem em documentos de origem francesa.

Na fonte baixo podemos ver o resultado de pesquisa do nome Sacoman na França foram encontrados 2.705 sobrenomes "Sacoman".
https://www.geneanet.org/fonds/bibliotheque/?go=1&lang=fr&nom=sacoman&page=3&size=40&voisinage=0 
 
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Casa das Retortas. Antigo Gasômetro. São Paulo. 
Parte 32.


Fotografia aérea da década de 1930
Autor desconhecido.

    A cidade de São Paulo possui cerca de 40 bens imóveis que trazem vestígios da cultura industrial e possuem valor histórico, tecnológico, social, arquitetônico ou científico. O prédio da Casa das Retortas é um deles, tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat). A edificação é importante para a história da iluminação de São Paulo por conta do uso do gás combustível como principal fonte energética disponível na cidade no século XIX até meados do século XX, com a chegada da eletricidade. As primeiras tentativas de iluminação na cidade de São Paulo foram feitas com lampiões de azeite de peixe ou mamona, presos com grandes braços de ferro nas paredes das casas das ruas principais. Na década de 1870, teve início em São Paulo a construção de um complexo industrial, o Gasômetro, para a fabricação de gás de carvão destinado à iluminação pública em um projeto do engenheiro Willian Ramsay, da empresa inglesa San Paulo Gas Company. 
O local escolhido foi a chácara do Ferrão, da Marquesa de Santos, na várzea do Rio Tamanduateí, atualmente parte do bairro Parque D. Pedro II. Em 1889 esse complexo foi ampliado devido ao aumento da demanda de combustível e foi construída uma nova usina, a Casa das Retortas, que tinha esse nome por abrigar as retortas, recipientes que faziam a queima do carvão importado da Inglaterra. A Casa das Retortas fez parte do nascente ciclo industrial da cidade. O prédio representava a arquitetura industrial do final do século XIX de procedência inglesa e o conjunto do Gasômetro era formado por grandes pavilhões de alvenarias e tijolos de barro aparentes assentados com argamassa, além de uma cobertura de telhas francesas sustentadas por uma estrutura metálica.O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) atua desde a década de 1930 nesse conjunto de edificações. Os trabalhos realizados pelo Instituto tiveram início com o controle diário do gás usado para a iluminação, por meio da verificação diária de pressão, poder calorífico, composição química e controle da toxidez. 
Em 1912, o grupo Light recebe a concessão da empresa e moderniza o espaço, adotando equipamentos elétricos automatizados. Em 1968, a Prefeitura de São Paulo expropria o imóvel e incorpora os serviços à Companhia de Gás de São Paulo (Comgás). Na década de 1970 a produção de gás no local é encerrada e inicia-se o processo de restauração da Casa das Retortas, em um projeto do arquiteto Paulo Mendes da Rocha. Após o restauro, o edifício abriga o Centro de Pesquisas sobre a Arte Brasileira Contemporânea e o Departamento do Patrimônio Histórico da Secretaria Municipal da Cultura. Nos anos 1980 a Empresa Municipal de Urbanização (Emurb) adquire o imóvel. Atualmente, está em andamento o restauro do local para abrigar o futuro Museu da História do Estado de São Paulo. A partir de 2011, o IPT passou a acompanhar as obras e desenvolve atividades técnicas como observações, levantamentos e instrumentação especializada para acompanhar o comportamento estrutural e de fundações das principais edificações sob a influência das obras de ampliação e reforma do museu, que ocupa o quadrilátero delimitado pelas ruas Maria Domitila, da Figueira, do Gasômetro e Carneiro Leão. 
Os trabalhos de instrumentação são de grande importância porque proporcionam dados do comportamento das edificações instrumentadas, com medidas de deslocamentos e rotações das partes construtivas monitoradas, contribuindo para um desenvolvimento seguro das obras. A Casa das Retortas é um dos tantos patrimônios de valor histórico e cultural da capital paulista a que o IPT presta apoio tecnológico. Na expansão constante da área urbana, a restauração da edificação é uma vitória na batalha pela preservação da memória preciosa da cidade - uma memória da qual o IPT se orgulha de fazer parte. 
Fonte:https://www.ipt.br/institucional/campanhas/43-sp_461_anos:_conheca_a_historia_da_casa_das_retortas.htm
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Galeria dos Tijolos. 


Código da peça: TCR-00568. 
Construção: Casa das Retortas. 
Local da construção: Rua da Figueira nº 77. Bairro do Mooca. São Paulo.
Bairro do Brás. São Paulo.
Local de coleta: Doada por neto de um ex-funcionário.
Bairro do Brás. São Paulo.
Ano da construção: 1870.  
Datação do tijolo: Por volta de 155 anos em 2020.  
Obs.: 
    Muitos desses exemplares ficaram guardados pelos parentes de pessoas que trabalharam no complexo do Gasômetro por muitos anos, tais como pais e avós já falecidos. Que, sem saber, estavam contribuindo para a preservação da nossa história. Com o devido tempo e depois de muitas pesquisas é possível sim identificar os tijolos e seus fabricantes pois é comum encontrar tijolos com a mesma marca em outras construções antigas e um dia uma dessas construções podem nos revelar a origem desses misteriosos tijolos e assim identificar todos que aparecerem em futuros achados. 
Sigla: A I
  Trata-se de duas letras do alfabeto grego 
que são o "A" como Lambda e o "I" como Iota. 
    Estou pesquisando se essas duas letras nesta posição tem algum significado. 
Ιota (Ι ou ι; em grego: ιώτα, transl.: iṓta) é a nona letra do alfabeto grego e, no sistema numérico grego, tem o valor de 10. 
Lambda (Λ ou λ; em grego: λάμδα, transl.: lámbda) é a décima primeira letra do alfabeto grego. 
    No sistema numérico grego vale 30. No modo matemático do LaTeX, é representada por: e 
• No estudo de ondas, lambda representa o comprimento de onda. 
• Na língua portuguesa, representa o grafema lh. 
• Em Álgebra Linear, lambda representa os autovalores de uma matriz, ou seja, um 
escalar que satisfaz , para algum x, denominado autovetor. Λ representa uma matriz 
diagonal onde as entradas são os autovalores da matriz A, com decomposição espectral . 
• Em Física Nuclear, lambda representa "meia-vida". 
• Em Imunologia, representa uma das cadeias leves das Imunoglobulinas. 
• Em Ciência da computação, cálculo lambda (λ-calculus) é um modelo matemático para definição de funções. 
• Em Probabilidade, λ representa o parâmetro de uma Distribuição de Poisson. • Em Química, λ representa a emissão de radiação luminosa durante uma transformação química.
A datação deste tijolo ainda está em fase de pesquisas.
Medidas:
Comprimento: 27,5 cm. 
Largura: 13,0 cm. 
Altura: 7,0 cm. 
Volume: 2502 cm³. 
Peso: 3.977 g.
Formato da peça: Completa. 
Moldura: Circular simples.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-026. Inventariado em 18/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Rafael de Mello. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CR-0689.
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Código da peça: TCR-00567.
Construção: Casa das Retortas. 
Local da construção: Rua da Figueira nº 77. Bairro da Mooca. São Paulo.
Bairro do Brás. São Paulo.
Local de coleta: Doada por neto de um ex-funcionário.
Bairro do Brás. São Paulo.
Ano da construção: 1870.  
Datação do tijolo: Por volta de 155 anos em 2020.   
O segundo maior tijolo do acervo até o momento.
A datação deste tijolo ainda está em fase de pesquisas. A casa das Retortas tem passado por várias reformas, ampliações durante sua existência o que causa muito trabalho na identificação dos tijolos.
O hábito de antigos funcionário de guardar algo que recorde sua época de funcionário, além de ser um ato muito carinhoso que tem nos ajudado muito no desenvolvimento dessa obra e são através dessas doações que geralmente são feitas por filhos e netos desses funcionários e que em alguns casos os próprios ex trabalhadores fazem questão de ter suas recordações guardadas com carinho e saber que mais pessoas podem ver e contemplar parte de suas histórias. por isso e muito mais é que valorizamos as doações.
Sigla do fabricante: Não consta.  
Medidas: 
Comprimento: 32,3 cm. 
Largura: 15,5 cm.
Altura: 9,0 cm. 
Volume: 4505 cm³. 
Peso: 6.213 g.
Formato da peça: Completa.  
Moldura: Sem moldura e superfície lisa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-027. Inventariado em 18/11/2020. 
Observações complementares:  
Autoria da imagem: Rafael de Mello.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-CR-0688. ...................................................................................................................................................................................................................................

Imagens da restauração do complexo.


Imagem com tijolos no pátio.
Autoria da imagem: Eduardo Kanapp/Folhapress.  Acervo Folha de São Paulo.


Reaproveitamento de tijolos antigos cortados para uso em revestimentos..
Autoria da imagem: Eduardo Kanapp/Folhapress.  Acervo Folha de São Paulo.
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Antigo Casarão da Rua Abílio Soares. 
Parte 33. 

    Rua Desembargador Eliseu Guilherme. Bairro do Paraíso - SP. São Paulo. Este antigo casario fica na esquina das ruas acima, no dia da coleta dos tijolos o grande sobrado estava passando por reforma. Pesquisei no site abaixo e não encontrei referências de registro de tombamento pelo Condephaat. Na dissertação de Clara Carvalho, na tabela 4, consta duas construções na rua entre 1907 e 1909. Possivelmente o casario pode ser uma delas já que os tijolos podem ter sido fabricados no final do século XIX e início do século XX. Ainda estou pesquisando sobre os tijolos e sobre a origem do antigo e belo sobrado.
Fonte: http://condephaat.sp.gov.br/?s=rua+desembargador+eliseu+guilherme
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Os Tijolos:


Código da peça: TCrAS-00896.
Construção: Antigo Casarão da Rua Abílio Soares. 
Local da construção: Rua Desembargador Eliseu Guilherme. Bairro do Paraíso. São Paulo. 
Local de coleta: Rua Desembargador Eliseu Guilherme. Bairro do Paraíso. São Paulo. 
Início da construção Sob Pesquisas. 
Sistema de aquisição: Por doação.  Os tijolos estavam numa caçamba de sucatas para descarte em frente ao casario na Rua Desembargador Eliseu Guilherme, vide fotos abaixo. Um operário da obra autorizou a coleta do tijolo na caçamba. 
Fabricante: Sob Pesquisas. 
Local do fabricante: Sob Pesquisas. 
Sigla do fabricante: A D M  (Letras A,D e M).
Data provável da fabricação: 1898 e 1903. 
Baseando se que a construção foi entre 1903 e 1905. 
Datação do tijolo: Aproximadamente 115 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Estilo da moldura: Arco simples. 
Medidas: 
Comprimento: 26,0 cm. 
Largura: 12,3 cm. 
Altura:  6,2 cm. 
Volume: 1982 cm³. 
Peso: 2.880 g. 
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-028. Inventariado em 18/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Rafael de Mello. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CrAS-0044.
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Código da peça: TCrAS-00897. 
Construção: Antigo Casarão da Rua Abílio Soares. 
Local de coleta: Rua Desembargador Eliseu Guilherme. Bairro do Paraíso. São Paulo. 
Início da construção Sob Pesquisas. 
Sistema de aquisição: Por doação. Os tijolos estavam numa caçamba de sucatas para descarte em frente ao casario na Rua Desembargador Eliseu Guilherme, vide fotos abaixo. Um operário da obra autorizou a coleta dos tijolos que estavam na caçamba. 
Fabricante: Sob Pesquisas. 
Local do fabricante: Sob Pesquisas. 
Sigla do fabricante: F P  (Letras F e P).
Data provável da fabricação: 1898 e 1903. 
Baseando se que a construção foi entre 1903 e 1905. 
Datação do tijolo: Aproximadamente 115 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Estilo da moldura: Abaloado composto estreito. (Estilo sugerido).
Medidas: 
Comprimento: 27,0 cm. 
Largura: 12,5 cm. 
Altura:  6,5 cm. 
Volume: 2193 cm³. 
Peso: 3.020 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-029. Inventariado em 18/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Rafael de Mello. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-A83.
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A Arqueologia Comprovando a Bíblia.
Parte 34.

A arqueologia confirma a Bíblia. 
JESUS disse a homens orgulhosos, que se recusavam obstinam ente reconhecer o seu maciado e que desprezavam seu discípulo permanecessem calados, as pedras clamariam. ” (Luc. 19:40) teve e ainda tem discípulos que se negam a ficar calados. Com modo, as pedras que eram testemunhas silenciosas dos veem Levadas a clamar e a atestar que a Bíblia é fidedigna. A ciência tal pedras falassem a favor da Bíblia chama-se arqueologia, estudo científico dos restos materiais do passado”. Jack Fineza, na sua obra erudita Luz do Passado Remoto, e informa que “a arqueologia moderna pode ser considerada Co começo em 1798, quando quase cem eruditos e artistas franceses acompanharam Napoleão na sua invasão do Egito”. Em 1822 francês Champollion conseguiu decifrar os hieróglifos da pedr. Volta do fim do século 19, a escavação arqueológica estava sistematicamente no Egito, na Assíria, em Babilônia e na Palie continuado até hoje. Será que a pá dos arqueólogos confirmo bíblico? 

A Origem do Homem.

    Uma descoberta feita nos túmulos egípcios permite-nos com bíblica sobre a origem do homem com o relato da criação com antigo Livro dos Mortos dos egípcios, um dos quais pode ser vitrina no Museu do Louvre, em Paris. Escrevendo no Superem Dictionnaire de lá Bile, obra de autoridade, Louis Spoolers, com Cinquentenário de Bruxelas, na Bélgica, explica: “O Livro dos Certo dia, [o deus-sol] Rá deixou seu Olho divino brilhando no trouxeram-lhe de volta o Olho, o qual começou a chorar, e das surgiram os homens. ” Outra descoberta arqueológica que torna possível um interesse comparação com a narrativa bíblica é uma série de sete tabu contêm Neuma Elis, ou a “Epopeia da Criação”, sumério-babá este registro antigo, Mar duque, deus padroeiro da cidade de B Itamar, deusa do mar primo o, cortando-a em dois. “De uma abóbada dos céus, da outra, a terra sólida. Feito isso, organiz. Daí, ‘para que os deuses vivessem num mundo para alegrar s Mar duque criou a humanidade. ” — Larousse Enciclopédia off acredita que o homem procede das lágrimas de Rá? Muitos e civilizados e educados acreditavam nisso. Ou está disposto a asseveração de que o corpo partido duma deusa deu origem 
   Estes são apenas dois exemplos de mitos da criação, cridos p sucessivas de pessoas da antiguidade. Hoje em dia, muitos homens altamente instruídos nos pedem o universo e todas as formas de vida surgiram espontaneamente intervenção dum Ser superior, vivente, apesar de o cientista for Pasteur ter provado conclusivamente que a vida procede de o mais lógico aceitar o relato bíblico, que declara simplesmente material é expressão da “energia dinâmica” de Deus (já que E mostraram que a matéria é uma forma de energia)? E não é me acreditar nas Escrituras Sagradas, que mostram que todas as devem sua existência a Deus, a grande Fonte de vida, e que “à imagem de Deus”?  
Gên. 1:27; Sal. 36:9; Isa. 40:26-28;
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Colégio Des Oiseaux. Bairro da Consolação. São Paulo - SP.
Parte 35.

Colégio Des Oiseaux.
Fotografia da década de 1930. Fonte: Blogdogiesbrecht.
Código do Imagem: IMG-CdO257.

História:

   O Colégio Des Oiseaux foi um tradicional colégio feminino de São Paulo, inaugurado em 1907, conduzido pelas Cônegas de Santo Agostinho, ocupando terreno de 24.000 m² na esquina das ruas Augusta e Caio Prado, no distrito da Consolação, instalado num palacete projetado pelo arquiteto Victor Dubugras para ser a residência da família de Fábio Uchoa. O palacete foi executado sob as ordens do engenheiro Emilio Fagnani e se concluiu em 1901. Em 1906, a Vila Uchoa, como ficou conhecida a edificação, foi vendida pela família para as Cônegas de Santo Agostinho. Emilio Fagnani morreu pouco antes da inauguração do colégio, em 1907. 
   Segundo a pesquisadora da USP Graziela Serroni Perosa, "sua arquitetura de inspiração art nouveau emprestava um ar requintado ao colégio. Os amplos jardins frontais e laterais do edifício garantiam a distância espacial conveniente da rua, à semelhança do que ocorria com as habitações das camadas de alta renda instaladas nesta parte da cidade. A extensão desses jardins permitia a entrada de automóveis transportando as alunas". Ali estudaram Ruth Cardoso e Marta Suplicy, entre outras alunas que vieram a se destacar no cenário cultural ou político. A escola Encerrou suas atividades em 1969. Durante algum tempo, funcionou lá o cursinho Equipe. 
    O prédio foi demolido em 1974, uma ação bastante controversa e criticada. O bosque ali existente foi tombado por resolução do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo em dezembro de 2004 (RESOLUÇÃO 23/04), considerando "a a dimensão e a diversidade arbórea e arbustiva do lote e a avifauna existentes nesta região escassa de área verde" . Nos fundos do terreno, com frente para a rua Marquês de Paranaguá, foi construído o Instituto Sedes Sapientiae que depois, foi transferida para o Morumbi, junto ao Colégio Nossa Senhora do Morumbi. As freiras da Ordem de Santo Agostinho mantêm duas outras escolas na cidade de São Paulo: o Externato Madre Alix e o Colégio Nossa Senhora do Morumbi, além da Escola Stella Maris, em Santos. 
Referências 
http://www.unicamp.br/chaa/rhaa/downloads/Revista%2012%20-%20artigo%204.pdf 
http://www.pucsp.br/revistacordis/downloads/numero5/revista_cordis_5_artigo_estefenia_knotz_2.pdf 
http://www.wikiwand.com/pt/Emilio_Fagnani 
SCIELO 
http://vejasp.abril.com.br/materia/curiosidades-aniversario-sao-paulo-colegio-des-oiseaux 
https://acervo.estadao.com.br/noticias/acervo,era-uma-vez-em-sp-colegio-des-oiseaux,11116,0.htm 
http://www.pucsp.br/revistacordis/downloads/numero5/revista_cordis_5_artigo_estefenia_knotz_2.pdf 
http://www.madrealix.g12.br/institucional-historia.asp 
http://www.nsmorumbi.com.br/col_historia.asp 
http://www.redealix.org.br/stellamaris/ 
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O Tijolo. 


Código da peça: TCDO-0038. 
Construção: Colégio Des Oiseaux. 
Local de coleta: Rua Augusta próximo ao nº 425. 
Ano da construção: 1905.
Data da inauguração do prédio: 1907. 
Sistema de aquisição: Doada pela filha de uma ex-aluna do Colégio. A pessoa preferiu não se identificasse neste trabalho, mesmo assim agradecemos pela colaboração.
O hábito de antigos funcionário de guardar algo que recorde sua época de funcionário, além de ser um ato muito carinhoso que tem nos ajudado muito no desenvolvimento dessa obra e são através dessas doações que geralmente são feitas por filhos e netos desses funcionários e que em alguns casos os próprios ex trabalhadores fazem questão de ter suas recordações guardadas com carinho e saber que mais pessoas podem ver e contemplar parte de suas histórias. por isso e muito mais é que valorizamos as doações.
Data da coleta: 03/04/2019. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: O F M 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Fabricação do tijolo: Entre 1905 e 1907. Considerando o período da construção do Colégio. 
Datação do tijolo: Entre 120 e 125 anos em 2020. 
Estilo da moldura: Abaloado composto. 
Medidas: 
Comprimento: 27,0 cm. 
Largura: 13,2 cm. 
Altura: 6,5 cm. 
Volume: 3564 cm³. 
Peso: 2.780 g. 
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-030. Inventariado em 18/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da Imagem: IM-C522.
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Galeria de Fotografias Antigas: 
Imagem aérea de 1958. 
Fonte: Geoportal. Recomendo este site para pesquisas fotográficas feitas em 1958. 
Código do Imagem: IMG-A256.

O Colégio neste mapa de 1930. Fonte; http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br/PaginasPublicas/_SBC.aspx# 
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Palacete Estilo Florentina. São Paulo - SP.
Parte 36.


Rua da Consolação n 1059. Bairro da Consolação. São Paulo.Já não existem tantos imóveis centenários na Rua da Consolação. As constantes modificações viárias da rua e o desenvolvimento urbano da cidade, fizeram com que muitos dos antigos casarões da avenida viessem abaixo. O pouco que restou ainda sofre para se manter de pé, como este da foto a seguir. Localizado no número 1039, este belíssimo casarão do início do século XX está abandonado há algumas décadas. À medida que o tempo passa o imóvel vai se deteriorando cada vez mais. Pichações contribuem para deixá-lo ainda mais degradado. Na construção é possível presenciar inúmeros focos de infiltração e os preciosos detalhes do frontão, com figuras aladas decorando, começam a se desprender e irem ao chão. Todo este tempo fechado auxiliaram a natureza a esconder o imóvel. 
As árvores sem qualquer poda cresceram tanto que é quase impossível fotografar o casarão por completo. Por mais que tenhamos pesquisado, não foi possível identificar os proprietários deste imóvel, uma vez que os dados estão bastante desatualizados. Resta a esperança de que um dia venha a ser restaurado. 
Fonte: http://www.saopauloantiga.com.br/casarao-rua-da-consolacao-1059/: 
Os Imóveis Rua da Consolação, nº 1047, 1059 e 1075, em São Paulo-SP, foram construídos com características de nítida influência italiana do estilo florentino. 
CONPRESP – Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo 
Nome atribuído: Imóveis Rua da Consolação, nº 1047, 1059 e 1075 
Localização: Rua da Consolação, nº 1047, 1059 e 1075 – São Paulo-SP 
Resolução de Tombamento: Resolução 3/06 – T 
Descrição: Considerando que as três antigas edificações residenciais existentes na Rua da Consolação mantém, ainda hoje, relevantes características de ocupação do lote e da tipologia arquitetônica residencial dessa área do início do século XX; 
Considerando que essas edificações formam um conjunto único devido à manutenção das suas características arquitetônicas originais, de nítida influência italiana, com elementos ornamentais e compositivos conhecidos como “florentinos”; Considerando a importância de se preservar a memória de uma etapa de expansão da cidade rumo ao sudoeste, no início do século XX, caracterizada pela ocupação de residências abastadas ao longo da Rua da Consolação, um dos mais antigos caminhos de comunicação entre a cidade e seus arredores. 
Fonte: Processo de Tombamento. 
http://www.ipatrimonio.org/?p=1539 
PDF do Tombamento: 
http://www.ipatrimonio.org/wp-content/uploads/2014/05/3.06-res.pdf
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O Tijolo:



Código da peça: TPFL-0037.
Construção: Palacete Florentina. 
Local de coleta: Rua da Consolação nº 1059. Bairro da Consolação. São Paulo.
Ano da construção:  Entre 1915 e 1917.
Sistema de doação: Tijolo doado pelo morador e responsável pelo sobrado. 
Fabricante do tijolo: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: Não consta.
Olaria: Sob pesquisas. 
Local da Olaria: Sob pesquisas. 
Data de inauguração da olaria: Sob pesquisas. 
Data de fabricação do tijolo: Por volta de 1915 e 1917. Considerando que sua construção se deu na mesma época. Apesar de não constar nenhuma marca esse tipo de tijolo usado para cercar jardins era muito fabricados pelas olarias do Sacoman, Vila Prudente e São Caetano. Tijolo muito bem prensado e queimado dando a ele a resistência ao tempo podendo tomar sol e chuva por muitos anos. 
Datação do tijolo: Por volta de 115 anos em 2020. 
Estilo da moldura: Não consta. 
Medidas: 
Comprimento: 13,0 cm. 
Largura: 12,5 cm. 
Altura 6,0 cm. 
Volume: 975 cm³. 
Peso: 1.670 g.
Formato da peça: Completa. 
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-031. Inventariado em 18/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da Imagem: Marco Machado. 
Câmera: CANON Rebel T6i. 18:55 mm.
Código da Imagem: IMPF-012. 
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Escola Alemã Deutsche Schule, Olinda Strasse. São Paulo - SP. 
Parte 37. 


Fotografia de 1913. Autor desconhecido.

Histórico:

   Projetado pelo arquiteto alemão Augusto Fried, em 1910, o edifício, construído em alvenaria de tijolos, sede da antiga Escola Alemã Deutsche Schule, foi inaugurado em 1913, graças aos fundos obtidos de membros da colônia alemã e da venda do antigo prédio. Possui dois pavimentos mais porão e conserva ainda as suas características originais. A edícula, incluída no tombamento, é contemporânea à construção principal e pertence ao lote vizinho. Este conjunto de edifícios é um exemplar do período eclético em São Paulo. Em 1976, o prédio foi adquirido pelo governo estadual e restaurado, além de ter sido acrescido de novas construções, nos fundos, pela antiga Conesp, em 1978. Atualmente, nele funciona uma escola pública.
Fonte: Escola Estadual Caetano de Campos. 
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O Tijolo:


Código da peça: TDSOS-0040.
Construção: Escola Alemã Schule, Olinda Strasse. 
Local de coleta: Rua João Guimarães Rosa nº 111. Bairro da Consolação. São Paulo. 
Ano da construção: 1910. 
Sistema de aquisição: Por doação. Autorizado por: Sr. Agnaldo. 
Data da coleta: 03/04/2019. 
Coleta etapa: 1º coleta. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: L . S (O ponto é bem acentuado 
como se fosse uma pequena bola). 
Data de fundação da Olaria: Por volta de 1905/1908. 
Data de fabricação do tijolo: Entre 1909 e 1910. 
Datação do tijolo: Aproximadamente 115 anos em 2020. 
Detalhes: Tijolos com essa mesma marca foram encontrados nas ruínas do 
Quartel da Guarda Cívica do Parque Dom Pedro. São Paulo. 
Medidas: 
Comprimento: 24 cm. 
Largura: 10 cm. 
Altura: 6 cm. 
Volume: X cm³. 
Peso: 2.535 g. 
Formato da peça: Completa. 
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-032. Inventariado em 18/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da Imagem: IM-E189.

Obs.:
O tijolo acima pode ter sido fabricado por uma das olarias citadas abaixo.

Leonardo Sanioto.
Local: Várzea da Barra Funda. São Paulo.
Fonte: Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Departamento de História Programa de Pós-Graduação em História Econômica
Natália Maria Salla Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da Primeira República (1889-1930) São Paulo 2014.
Fonte: Olarias registradas em 1903, Índice “Olarias”.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1903.
Data de atividade documentada: 1903.
Sigla sugerida: L S

Leonardo Sanniolo.
Local: Rua do Bom Retiro nº 195. São Paulo.
Fonte: Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Departamento de História Programa de Pós-Graduação em História Econômica
Natália Maria Salla Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da Primeira República (1889-1930) São Paulo 2014.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1903.
Data de atividade documentada: 1903.
Sigla sugerida: L S

Luiz Scarpelli.
Local: Endereço completo sob pesquisa. Cidade de São Caetano do Sul – SP.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1929.
Data de atividade documentada: 1929.
1929.Fonte: http://www.fpm.org.br/Publicacoes/PDF/40
Fonte: Revista Raízes nº 23, página 10.
Sigla sugerida. L S

Leonardo Sannoti.
Fonte: Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas.
Departamento de História. Programa de Pós-Graduação em História Econômica
Natália Maria Salla.
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da
Primeira República (1889-1930). São Paulo 2014.
Natália Maria Salla.
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da
Primeira República (1889-1930).
Tabela 3 – Olarias identificadas na cidade de São Paulo – 1890-1896.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1891.
Data de atividade documentada: 1891.
Sigla sugerida: L S
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Complexo do Parque Augusta. 
Parte 38. 

    O Parque Augusta em São Paulo corresponde aos imóveis tombados à Rua Marquês de Paranaguá nº 115 e Caio Prado nº 232 (Setor 10, Quadra 14, Lote 438); e Rua Marquês de Paranaguá nº 217 e Rua Augusta nº 344 (Setor 10, Quadra 14, Lote 131). O arquiteto francês Victor Dubugras projetou o palacete residencial da família de Fábio Uchôa para o terreno do atual Parque Augusta. O palacete, conhecido como Vila Uchoa, foi construído e concluído no início do século XX pelo engenheiro Emilio Fagnani. “A volumetria da Vila Uchoa impressiona, se comparada aos palacetes da época: poucos equivalem a ela em ortogonalidade. As janelas retangulares, excepcionalmente austeras, possuíam venezianas e vidros. 
  Os elementos mais rebuscados estavam no topo do torreão e na porta principal, contrastando às lisuras de um volume econômico nos relevos”. Em 1906 o imóvel foi vendido para as Cônegas de Santo Agostinho que utilizaram o palacete já construído e o ampliaram para inaugurar, em 1907, o Colégio Des Oiseaux. “Os amplos jardins, frontais e laterais do edifício garantiam a distância espacial conveniente da rua, à semelhança do que ocorria com as habitações das camadas de alta renda instaladas nesta parte da cidade. A extensão desses jardins permitia a entrada de automóveis transportando as alunas, transformando as saídas do colégio em um espetáculo para ser visto à distância pelos transeuntes do bairro”.
    O Colégio Des Oiseaux encerrou suas atividades em 1969. Entre 1970 e 1974 o prédio do Colégio Des Oiseaux foi sede do Equipe Vestibulares e do Colégio Equipe. Neste período, o centro cultural dos alunos do Equipe organizou shows com Caetano Veloso, Gilberto Gil, Cartola, Clementina de Jesus, Luiz Gonzaga, Paulinho da Viola, Elba Ramalho, Novos Baianos, Elton Medeiros, Raul Seixas, entre outros. Em 1974, o prédio do antigo Colégio Des Oiseaux, infelizmente, foi demolido para a construção de um empreendimento hoteleiro que, felizmente, foi desativado. 
    O terreno foi transformado em estacionamento e, na década de 1980, abrigou o Projeto SP, que promoveu apresentações de diversas bandas como Capital Inicial, Blitz, Titãs, Paralamas do Sucesso, entre outras, em sua estrutura coberta por lona, como se fosse um circo. Em 20 de junho de 1994 um cidadão da vizinhança redigiu um abaixo assinado e colheu assinaturas solicitando o tombamento do imóvel ao Conpresp - Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo. O abaixo assinado foi protocolado pelo Conpresp com o nº 175/94. O terreno do Parque Augusta só foi definitivamente tombado em 2004, após três solicitações formais e dez anos de insistente acompanhamento junto ao Conpresp do cidadão que redigiu o abaixo assinado em 1994. Nos primeiros meses que se seguiram à solicitação original, o Conpresp informava que ainda era muito cedo para qualquer informação; até que, um dia, o Conpresp informou que era muito tarde. A solicitação original de 1994 foi então novamente apresentada ao Conpresp. Em 1996, o terreno foi adquirido pelo ex-banqueiro e incorporador Armando Conde. 
    Após a segunda solicitação, o Conpresp informou que, em reunião ordinária, foi aprovada a abertura do processo de tombamento do imóvel para publicação no Diário Oficial do Município, mas que, infelizmente, a resolução foi indevidamente encaminhada para o Arquivo Morto. O Conpresp, solicitado a reverter o desencaminhamento, informou que a solicitação original deveria ser, uma vez mais, reencaminhada ao Conpresp. Em 31 de outubro de 1997 foram solicitadas formalmente, por requerimento, informações sobre o andamento da solicitação original de 1994 ao Conpresp, documento protocolado com o nº 528/97. Por fim, em 9 de setembro de 2001 o Conpresp encaminhou ao solicitante o Ofício 935/2001 informando a abertura do Processo de Tombamento.
  
Régua Histórica: 
1902 – Construída a residência família Uchôa, palacete projetado por Victor Dubugras 
1906 – Conjunto é vendido para as religiosas de Nossa Senhora das Cônegas de Santo Agostinho 
1907 – Inaugurado Colégio Des Oiseaux, mantido pelas religiosas 
Foto: Acervo Benedito Lima de Toledo 
1969 – Fim das atividades do tradicional colégio 
1970 – Primeira proposta de demolição do prédio e construção de um jardim público 
1973 – Proprietários do terreno pretende erguer ali um hotel com 1,4 mil apartamentos, na época avaliado em US$ 40 milhões 
1974 – Prédio é demolido 
1977 – Empresa Teijin do Brasil compra o terreno 
1980 – Terreno sedia shows de rock e MPB 
1995 – Terreno é locado pela Teijin para a Metropark e passa a abrigar um estacionamento 
1996 – Empresário e ex-banqueiro Armando Conde adquire o terreno 
2002 – Plano Diretor prevê implantação do Parque Augusta no local 
Foto: Felipe Rau/ Estadão 
Foto: Felipe Rau/ Estadão 
2004 – Terreno é tombado pelo Conpresp, órgão municipal de proteção ao patrimônio 
2006 – Plano de construção de hipermercado no local é rejeitado pelo Conpresp 
2006 – Projeto de Lei é apresentado na Câmara para a criação do Parque Augusta 
2008 – Prefeito Gilberto Kassab declara utilidade pública do terreno 
2008 – Conpresp autoriza construção de três prédios no local 
2010 – Ativistas fazem primeira grande manifestação a favor do Parque Augusta 
2011 – Câmara autoriza criação do Parque Augusta 
2012 – Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente apoia Parque Augusta por meio de parceria público-privada 
2013 – Caduca o decreto de utilidade pública do terreno; movimento pelo Parque Augusta faz assembleia públic 
2013 – Prefeito Fernando Haddad assina lei que cria o Parque Augusta 
2014 – Construtoras Setin e Cyrela, proprietárias do terreno, fazem ajustes ao projeto das torres a serem erguidas ali 
2014 – Novo Plano Diretor é aprovado e, entre as novidades, traz a possibilidade de financiamento privado para a criação de parques 
2015 – Conpresp aprova novo projeto das construtoras Setin e Cyrela. Empresas prometem entregar parque em 2016; reintegração de posse é marcada para dia 4 de março 
Fonte: 
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O tijolo abaixo foi encontrado na área do Parque. Fabricante Cerâmica Sacoman S/A. 
Este exemplar não faz parte do nosso acervo.


Autoria da imagem: Página do Parque Augusta no Facebook
Código da imagem: IM-PA-058.
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Tijolo restaurado digitalmente do exemplar acima.
Programa de edição: COREL. PHOTO-PAINT X6.
Restaurador: Marco Machado.
Autoria da imagem: Página do Parque Augusta no Facebook
Código da imagem: IM-PA-057.

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O tijolo do Parque está em fase de restauração e em breve será postado com todas as suas informações.  19/06/2020.
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Formas de Madeira e Ferro para Fabricação de Tijolos.
Parte 39.

Formas de Madeira e de Ferro. 
Imagens de várias fontes: antiquários, leiloeiros e empresas de vendas na internet. 



Forma de madeira com as iniciais P 1 S. 
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Forma de madeira as iniciais J 3. 
Os números que aparecem nas formas são citados em algumas pesquisas que formalizam que os números são para rastreabilidade, entre elas a identificação do Oleiro, entre outras funções. 
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Forma de madeira com as iniciais E M. 
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Forma de ferro, as gravações estão ilegíveis. ............................................................................................................................................................................................................................................................................

Bairro Barra Funda. Cidade de Votorantim - SP.
Parte 40.

A Vila Operária.

    A Vila Operária, criada para abrigar famílias de chefes e outras funções de maior destaque da Fábrica de Tecidos Votorantim, é um do bairro mais antigos de Votorantim. Além disso, o local nomeado como Barra Funda, é considerado um dos bairros mais sossegados de toda a cidade. Segundo o jornalista e pesquisador Cesar Silva, a área antes de ser destinada à formação de uma Vila Operária era um pântano. “O local era um brejo que recebia as águas provenientes do riacho Madureira e do córrego Cubatão. A localização, cercada de morros, tinha o pântano conhecido como Barra Baixa, que posteriormente passou a ser conhecida como Barra Funda, motivado pela edificação de moradias na parte inclinada da área”, explica o pesquisador. 
    O bairro foi formado na década de 1910, quando o comendador Antonio Pereira Ignácio construiu 440 casas, sendo divididas entre os bairros Chave e Barra Funda, visando atender os operários da Fábrica de Tecidos Votorantim. As arquiteturas das casas seguiam o padrão inglês, com tijolos à vista e jardins fronteiriços. “Infelizmente, nos dias atuais, grande parte das residências sofreram mudanças que não garantiram a preservação dos aspectos originais. 
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O Tijolo.


Código da peça: TVBBF-00782.
Construção: Bairro Barra Funda. Cidade de Votorantim – SP. 
Local de coleta: Antiquário EspectroFish. Cidade de Votorantim – SP.
Sistema de aquisição: Por compra em antiquário. 
Ano da construção do bairro: 1910.
Data da coleta: 11/04/2020. 
Coleta: A peça foi comprada no antiquário X de propriedade do Sr. X. Cidade de Votorantim. 
Fabricante: Sob pesquisa. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: Não consta 
Data provável da fabricação: Entre 1909 e 1910. 
Datação do tijolo: Aproximadamente 110 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Detalhes: Este exemplar sem dúvida foge dos padrões dos tijolos antigos tanto nas suas proporções quanto no formato e tem as maiores medidas em 3 itens dos cinco de todo o acervo:
1-  Altura: 18,0 cm. 
2-  Volume: 8208 cm³. 
3-  Peso: 11.200 g.
Matéria prima: Argila.
Estilo da moldura: Retângulo fundo simples. (Estilo sugerido).
Medidas: 
Comprimento: 37,0 cm. 
Largura: 12,0 cm. 
Altura: 18,0 cm. 
Volume: 7992 cm³. 
Peso: 11.200 g. 
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-033. Inventariado em 18/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-VTR-086.
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Detalhes: Parte da moldura.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-VTR-086.
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Detalhes: Visão em perspectiva.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-VTR-086.
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Cidade de São Luíz do Paraitinga -SP.
Parte 41.

    São Luiz do Paraitinga é uma cidade paulista que se localiza na região do Alto Vale do Rio Paraíba do Sul, nas seguintes coordenadas geográficas: Latitude: 23° 13′ 23″ – S e Longitude: 45º 18′ 38″ – W. Os municípios limítrofes são: ao norte, Taubaté, cujo centro urbano dista 45 km do centro de São Luiz; ao sul Ubatuba, a 54 km; ao leste, Lagoinha a 24 km e a oeste, Redenção da Serra a 35 km; e Natividade da Serra, a 65 km. Da capital paulista, dista 171 km por rodovia. O acesso à cidade de São Luiz do Paraitinga se dá pela Rodovia Oswaldo Cruz (SP – 125) que liga Taubaté a Ubatuba. Atualmente, São Luiz do Paraitinga é um dos 39 municípios que compõem a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte (RMVP-LN), instituída pelo Governo do Estado de São Paulo, em 9 de janeiro de 2012. 
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Imagens Antigas da cidade com indicações de onde o tijolo pertencia.


Fotografia do início do século onde aparece a construção de onde o tijolo fazia parte. 
  
Fotografias Antigas:


Fotografia de 1936. A linha em vermelho mostra o local da construção de onde o tijolo foi adquirido.
Fonte; DVD com imagens antigas da cidade gentilmente cedido pela Pousada Nativas.


Fotografia do início do século. 
Autor desconhecido.
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O Tijolo.



Código da peça: TSLP-00890. 
Construção: Antigo Casario. 
Local de coleta: Cidade de São Luiz de Paraitinga. Estado de São Paulo.
Ano da construção: entre 1870 e 1880. 
Provável sistema de construção primária: Taipa de sopapo e ou taipa de pilão. Com o passar do tempo foram acrescentados tijolos a construção.  
Sistema de doação: Tijolo doado pelo Sr. Geraldo proprietário do antigo sobrado. 
Fabricante do tijolo: Sob pesquisas. Segundo alguns antigos moradores de Sã Luiz haviam dua olarias na cidade que já fecharam. Uma delas era da década de 1980, então descartei a possibilidade de ser a fabricante do tijolo acima a outra era mais antiga, mas preciso investigar mais na próxima oportunidade. Pude perceber durante a vigem até São Luiz que haviam barrancos enormes de argila de tonalidade avermelhada e amarela em alguns casos a branca. Muitos dos tijolos que vi em várias partes da cidade são de com mais para o vermelho devido a concentração de Óxido de Ferro. 
Fabricante do tijolo: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: M & F 
Olaria: Sob pesquisas. 
Local da Olaria: Sob pesquisas. 
Data de inauguração da olaria: Sob pesquisas. 
Data provável da construção do antigo sobrado 1870. 
Data de fabricação do tijolo: entre 1870 e 1871. 
Datação do tijolo: Por volta de 140 anos em 2019. Se considerar o peso e as medidas certamente tem mais de cem anos. 
Estilo da moldura: Não encontrei um documento que possa dizer qual seria a forma da moldura neste tijolo já que é primeiro que eu encontro nesse desenho e esse problema eu tenho em vários dos tijolos do acervo por falta de documentos sobre o assunto. Neste caso, como fiz com outros tijolos eu sugeri a seguinte formato: Losango arredondado com pontas semicirculares. 
Medidas: 
Comprimento: 27,5 cm. 
Largura: 13,5 cm. 
Altura 7,0 cm. 
Volume: 2598 cm³.
Peso: 3.635 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da Imagem: Marco Machado. 
Câmera: CANON Rebel T6i. 18:55 mm. 
Código da Imagem: TSLP-864.
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Cava do Caulim do Sacoman. Antigo Barreiro do Caminho do Mar. Bairro do Sacoman. São Paulo - SP. 
Parte 42.

    O Nome "Sacoman". Durante as pesquisas tenho encontrado em documentos e placas indicativas na cidade o nome "Sacoman" de formas variadas, são elas: Sacoma, Sacoman, Sacoma, Sacomã, Sacomãn, Sacomani e Sacoman sendo este último o mais provável. o nome tem sua origem na região de Marselha, França. (Plateau Sacoman, Marselha, France).
A Cava do Caulim do Sacoman é um local onde se encontra uma grande jazida de argila puríssima com tonalidades que variam do branco, amarelo e vermelho, sendo este último causado pela presença do elemento químico Óxido de Ferro Fe₂O₃, dando a essa amostra um tom avermelhado. Mas a principal argila retirada era o Caulim Branco também conhecida como Argila Taguá ou Tagua. 
    Após semanas de pesquisas acabei encontrando uma pequena vila com vinte casas que foram construídas próximo a antiga Cava do Sacoman. Todos os moradores são antigos funcionários das Indústrias Matarazzo e um deles Sr. Mário um dos dois únicos ex-funcionários vivos confirmou que o Matarazzo não tinha olaria naquele local, informação que contraria teses e dissertações que citam uma olaria Matarazzo ali, o que o Matarazzo fazia e apenas retirar o Caulim para fabricação de louças brancas na sua fábrica, a Cerâmicas Claudia que ficava em São Caetano Sul - SP. 
    Porém é possível que essa cava seja muito mais antiga e é possível que outras olarias retirassem argila desse local e uma delas seria a antiga olaria dos Beneditinos que tinha fornos em São Caetano do Sul por volta de 1730. Segundo o Sr. Mário a Cava foi desativada em 1962, devido ao fato de que a cratera ficou tão grande e cheia de água que as bombas já não davam mais conta de retirar. Pretendo continuar as pesquisas sobre essa cava, pois ela pode ter sido usada para retirada de argila pelas olarias da região do Sacoman, São Caetano, São Bernardo entre outras.
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Fotografias do local. 


Detalhes: Barranco que fica na Via Anchieta em direção a São Bernardo do Campo. Após a curva fica a entrada do Carrefour Anchieta.
Autoria da Imagem: Marco Machado. 
Câmera: CANON Rebel T6i. 18:55 mm.
Código da Imagem: IM-CV012.
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Detalhes: Barranco que fica na Vai Anchieta.
Autoria da Imagem: Marco Machado. 
Câmera: CANON Rebel T6i. 18:55 mm.
Código da Imagem: IM-CV013. ...................................................................................................................................................................................................................................


Detalhes: Barranco que fica na Vai Anchieta. Altura aproximada 12 metros. 
Autoria da Imagem: Marco Machado. 
Câmera: CANON Rebel T6i. 18:55 mm.
Código da Imagem: IM-CV014.
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Detalhes: Imagem aproximada do caulim, 
Autoria da Imagem: Marco Machado. 
Câmera: CANON Rebel T6i. 18:55 mm.
Código da Imagem: IM-CV015.
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Tijolo que poderia ter sido fabricado com essa argila.

  Abaixo 2 exemplares de tijolos com a marca I.R.F.M. que poderiam ter sido fabricados com a argila dessa cava, pois eles pertenciam a antiga fábrica das Indústrias Matarazzo em São Caetano do Sul. Nota-se uma cor clara nos tijolos que podem ser do Caulim mais claro que possuem pouquíssima presença de Óxido de Ferro Fe₂O₃, que deixa o tijolo com um tom marrom-avermelhado característico dos tijolos cerâmicos.


Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-T056. 
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Tijolo com a marca I.R.F.M. Indústrias Reunidas Francesco Matarazzo. 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-T054.
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Amostras colhidas no local.

Amostra original de argila da Cava do Caulim do Sacoman. 
Imagens das amostras coletadas no local em 28/08/2019.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-T056. 
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Amostra de argila amarela em pó bem fino. 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-T055.
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Tabela com dados físicos-químicos da argila amarela.
Fonte: www.amazonoil.com.br/argila/amarela 
Obs.: Esta tabela não é resultado das amostras acima e serve apenas como informação quanto a composição química da argila amarela. 
Código da imagem: IM-TQ-008. 
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Imagem aérea de 1958 onde aparece a grande abertura da cava. 

As setas em vermelho indicam o local exato do antigo Barreiro do Sacoman e do Caminho do Mar. Quilometro 11 da atual Via Anchieta. Hoje no local está o Carrefour Anchieta.
Código da imagem: IM-MP03. 
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Vila Maria Zélia. Bairro do Belenzinho. São Paulo - SP. 
Parte 43.


Imagem de 1917.
Autor desconhecido.

História:

A Vila Maria Zélia, em São Paulo-SP, foi construída em 1916, por Jorge Street vinculada à fábrica de tecidos de sua propriedade. 
CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico 
Nome atribuído: Vila Maria Zélia 
Localização: R. Cachoeira, s/n – Belenzinho – São Paulo-SP 
Número do Processo: 24268/85 
Resolução de Tombamento: Resolução 43, de 18/12/1992 
Publicação do Diário Oficial: Poder Executivo, Seção I, 19/12/1982, p. 25 
Livro do Tombo Histórico: Nº inscr. 305, p. 77, 28/05/1983 
    A Vila Maria Zélia, construída em 1916, foi idealizada por Jorge Street, médico formado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro que, ao construí-la, vinculada à fábrica de tecidos de sua propriedade, procurou assegurar aos seus operários, além da moradia, o bem estar da comunidade, oferecendo creche, escola, jardim de infância, ambulatórios médico e dentário, farmácia, armazém, açougue, salão de festa e um teatro que não chegou a ser concluído. Em decorrência das dívidas acumuladas, Jorge Street vendeu o seu patrimônio que, em 1939, depois de ter pertencido às famílias Scarpa e Guinle, foi adquirido pela Goodyear que demoliu a creche, o jardim de infância, o coreto e dezoito casas, incorporando os respectivos terrenos à fábrica. Em 1969, as casas foram vendidas pelo sistema financeiro da habitação a seus moradores. Em 1970, deixou de ser uma vila particular para se transformar em logradouro público. 
Fonte: Palmira Petratti Teixeira.
CONPRESP – Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo 
Nome atribuído: Vila Maria Zélia 
Localização: R. Cachoeira, s/n – Belenzinho – São Paulo-SP 
Resolução de Tombamento: Resolução 39/92. 
Fonte: 
http://www.ipatrimonio.org/?p=118#!/map=38329&loc=-23.533084999999986,-46.599056,17 
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Código da peça: TVMZ-00683.
Construção: Vila Maria Zélia. 
Local de coleta: Vila Maria Zélia. Rua Cachoeira, s/n – Belenzinho. São Paulo.
Ano da construção: 1916.
Sistema de aquisição: Por doação. 
Data da coleta: 03/09/2019. 
Coleta: A peça foi doada pelo Sr. Dedé membro da adminstração da Vila. 
Contato para liberação do item: Sr. Dedé. 
Fabricante: Cerâmica Sacoman S.A. 
Local do fabricante: Avenida Estrada das Lágrimas n 71. Bairro do Sacoman. São Paulo. 
Sigla do fabricante: SACOMAN 
Detalhes: A primeira grande fábrica de produtos cerâmicos do Brasil foi fundada em São Paulo, em 1893, por quatro irmãos franceses, naturais de Marselha, com o nome de Estabelecimentos.  Sacoman Frères (Irmãos Sacoman), posteriormente alterado para Cerâmica Sacoman S.A. 
Sigla do fabricante: SACOMAN 
Data provável da fabricação: Entre 1915 e 1916. 
Datação do tijolo: Aproximadamente 95 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: 1893. 
Detalhes: Segundo nos disseram os tijolos com a marca SACOMAN vieram da Europa, no entanto, esses tijolos com essa marca eram fabricados pelos irmãos franceses que tinham na França uma cerâmica que fabricava telhas, e aqui em São Paulo passaram a produzir tijolos, portanto ainda não encontrei documentos que provam que eles fabricavam tijolos na França, sendo assim esses tijolos podem ter sido fabricados aqui no Brasil.
Estilo da moldura: Sextavado simples. 
Medidas: 
Comprimento: 25,4 cm. 
Largura: 12,5 cm. 
Altura: 6,0 cm. 
Volume: 1905 cm³. 
Peso: 2.960 g. 
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0368. 
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    Esse tijolo fazia parte da soleira (Guias) das ruas da Vila conforme fotografia abaixo tirada no local. Esse tipo de uso com tijolos cerâmico é muito raro quando se trata de vias públicas, comum é seu uso, neste caso, em muretas de jardins.


Autoria da imagem: Rafael de Mello. 
Imagem autorizada pelo Sr. Dedé.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0368. 
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Código da peça:  TVMZ-0V685.
Local da construção: Vila Maria Zélia. 
Local de coleta: Vila Maria Zélia. Rua Cachoeira, s/n – Belenzinho. São Paulo.
Ano da construção: 1916.
Data da coleta: 07/09/2019. 
Coleta: As peças foram doadas pelo Sr. Dedé responsável pelo local. 
Fabricante: Sob pesquisas. Mas segundo o administrador da Vila o tijolo é de fabricação francesa do início do século. 
Local do fabricante: França. 
Contato para liberação do item: Sr. Dedé. 
Local de coleta: Prédio da antiga Farmácia. 
Sistema de aquisição: Por doação. 
Data da coleta: 07/09/2019 
Sigla do fabricante: Não consta. 
Data provável da fabricação: Entre 1915 e 1916. 
Datação do tijolo: Aproximadamente 106 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Detalhes: Tijolo com dois furos na horizontal e com sulcos de um lado da Medidas: 
Comprimento: 24,0 cm. 
Largura: 11,0 cm. 
Altura: 7,0 cm. 
Volume: 1848 cm³. Descontando os dois furos considera se que a área física seja de 576 cm³. 
Peso: X g. Em breve.
Matéria prima: Argila.
Formato da peça: Completa.
Código da ficha de inventário: FII-00X. 07/10/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0370. 
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Código da peça: TVMZ-0V684. 
Construção: Vila Maria Zélia. 
Local de coleta: Vila Maria Zélia. Rua Cachoeira, s/n – Belenzinho. São Paulo.
Ano da construção: 1916.
Data da coleta: 07/09/2019. 
Coleta etapa: 1º coleta. 
Coleta: As peças foram doadas pelo Sr. Dedé responsável pelo local. 
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Contato para liberação do item: Sr. Dedé. 
Local de coleta: Prédio do antigo Centro Cultural. 
Sistema de aquisição: Por doação. 
Data da coleta: 07/09/2019 
Sigla do fabricante: . M .  (Letra em com dois pontos de cada lado). 
Data provável da fabricação: Entre 1915 e 1916. 
Datação do tijolo: Aproximadamente 106 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Detalhes: 
Estilo da moldura: Arredondado composto aberto. (Estilo sugerido).
Medidas: 
Comprimento: 25,5 cm. 
Largura: 11,5 cm. 
Altura: 6,0 cm. 
Volume: 1683 cm³. 
Peso: 1.158 g. 
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0324. 

Fotografia Atuais da Vila.



Detalhes: Torre lateral da antiga Igreja.
Imagem autorizada pelo representante da administração.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0371. 
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Detalhes: Uma das paredes de um dos colégios da Vila.
Imagem autorizada pelo representante da administração.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0372. 
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Detalhes: A presença de argamassa com cimento.
Imagem autorizada pelo representante da administração.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0373. 
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Detalhes: Amostras da argamassa que estavam no tijolo da marca SACOMAN.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0373. 
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Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo. 
Parte 44.

    A Indústria Química Matarazzo S.A implantou seu complexo industrial na Rua Mariano Pamplona, nº 220, no Município de São Caetano do Sul, em 1932 possuindo como atividades principais a fabricação de soda cáustica, cloro, compostos de cloro, ácido sulfúrico, rayon, celulose, carbureto de cálcio, acetileno, ferro-silício, fundição, hidrogenação de óleos e produção de agrotóxicos (Hexaclorociclohexano – H.C.H e Toxafeno).No decorrer dos anos, a empresa foi desativando paulatinamente essas unidades, sendo que a partir de 1987 nenhuma atividade industrial é exercida no local, estando a maioria dos galpões demolidos. 
    As ações objetivando o controle das fontes de poluição ambiental da indústria tiveram início na década de 60 e durante o período em que operou no local a empresa foi penalizada pela CETESB em diversas oportunidades com autos de advertência e de multa, por poluição do ar, águas e solo, recebendo inclusive multas diárias. Fonte: 
"https://cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/2013/11/22/187/" 

Fotografia aérea da década de 1950. Autor desconhecido. 

    Todos os tijolos foram doados pelo filho do Sr. Luís que funcionário da fábrica em São Caetano. Depois de um contato e de conhecer nosso trabalho o filho do Sr. Luis se dispôs a doar os tijolos que seu pai havia recolhido durante os períodos das sucessivas demolições da antiga fábrica para guardar de lembrança. Acredita-se que mais de dez milhões de tijolos da antiga fábrica estejam jogados em aterros sanitários da prefeitura. Graças ao amor de um ex-funcionário pela sua fábrica seja possível, hoje, contar um pouco a História desse vasto império industrial.
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    Abaixo estão postados desenove tijolos do nosso acervo com ou sem a marca das Indústrias Matarazzo (I.R.F.M.). Estou pesquisando para saber se o Matarazzo tinha oficialmente uma olaria, tal como uma empresa, mas nas quatro listas que eu vi em vários documentos em nenhuma delas consta uma olaria como uma empresa do Matarazzo. Sei que quando ele comprou a área do hoje é o Parque do Piqueri, lá havia uma olaria de Genaro Perfetto. Mas não encontrei nenhum documento que diga que ele fabricava tijolos por lá. Se ele fabricava, provavelmente seria para uso em suas indústrias e não para venda, já que uma olaria oficialmente identificada não encontrei até o momento. Um documento cita que ele tinha uma olaria em Osasco, mas isso eu não consegui confirmar. 
    No Bairro do Sacoman tem uma antiga jazida de Caulim e está lá até hoje. No local está o Carrefour Anchieta no quilômetro 11 da Via Anchieta. Deparei com recortes de jornais antigos um deles o Correio Paulistano que narra acidentes neste local conhecido por ter uma olaria do Matarazzo. Então, resolvi ir até lá para pesquisar sobre a tal olaria. Usando uma técnica de arqueólogos que é procurar por antigos moradores do local investigado. Assim consegui através de antigos moradores do que ali perto tem um conjunto de 20 casas que pertencia ao Matarazzo onde seus funcionários moravam e dois deles moram lá até hoje. Foi orientado a procurar pelo Sr. Mário o mais antigo morador da pequena vila que me atendeu com muito carinho e fez questão de me contar sua relação como funcionário da Matarazzo.     
    Ele, por muitos anos, trabalhou no local da suposta olaria do Matarazzo. Perguntei então ele se o Matarazzo tinha uma olaria naquele lugar. 
Ele me disse que não, o que o Matarazzo fazia e apenas retirar a argila do local para enviar a sua Fábrica de Louças Cláudia em São Caetano do Sul, e que sua função era tomar conta da área conhecida como "Cava do Caulim do Sacoman" para que outras olarias e cerâmicas entrassem sem permissão. Perguntei o que aconteceu com o local depois do Matarazzo ter explorado a jazida, ele me disse que ela foi desativada em 1962 porque as bombas não conseguiam mais tirar a grande quantidade de água que se acumulava na Cava por isso ela foi desativada. 
    Os sete tijolos postados neste trabalho foram doados por uma família onde o pai trabalhou nas Indústrias Matarazzo em São Caetano e dos sete exemplares 5 são de argila branca ou rosada típica do tipo de argila da jazida da cava do Caulim do Sacoman, mas isso não prova com certeza que esse tijolos foram fabricados com a barro do local. Mas acredito que essa Cava é muito mais antiga, talvez pela sua importância e a excelente qualidade do Caulim, é possível, mas não certo, de que os Beneditinos foram os primeiros a explorar esse barreiro por volta de 1720/30. 
    Eles tinham dois grandes fornos onde hoje está a antiga e desativada fábrica do Matarazzo e que eles forneceram os tijolos para várias construções entre elas a Igreja do Largo de São Bento. Agora sei que posso tirar A Cava de Caulim do Sacoman da minha lista de locais onde o Matarazzo tinha uma olaria. E assim as pesquisas continuam...
    Acredita-se que milhares e milhares de tijolos frutos das demolições das fábricas do complexo do Matarazzo estejam hoje em aterros sanitários da prefeitura para nunca mais serem resgatados. Muitos ex funcionários que trabalharam nas fábricas Matarazzo tem pelo menos um desses tijolos guardados como lembrança e é através dessas pessoas que hoje temos um pedacinho dessa gigantesca história desse gigantesco império.
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Tijolos.
Total dos tijolos postados 20 exemplares.


Código da peça: TIRFM-0650. 
Construção: Cerâmicas Claudia. Complexo Industrial Francisco Matarazzo. 
Local de coleta: Vários colaboradores que são moradores de São Caetano foram doadores desses tijolos. 
Ano da construção: 1932.
Fabricante: Sob pesquisa. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: I R F M
Significado da sigla: Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Datação do tijolo: Sob pesquisas. 
Detalhes: 
Estilo da moldura: Arco duplo. 
Medidas: 
Comprimento: 23,3 cm. 
Largura: 12,0 cm. 
Altura: 5,5 cm. 
Volume: 1537 cm³. 
Peso: 2.050 g. 
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18: 
Código da imagem: IRFM-0645.
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Código da peça: TIRFM-0648. 
Construção: Cerâmicas Claudia. Complexo Industrial Francisco Matarazzo. 
Local de coleta: Vários colaboradores que são moradores de São Caetano foram doadores desses tijolos. 
Ano da construção: 1932.
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: I R F M 
Significado da sigla: Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Datação do tijolo: Sob pesquisas. 
Detalhes: 
Estilo da moldura: Arco duplo. 
Medidas: 
Comprimento: 24,1 cm. 
Largura: 12,3 cm. 
Espessura: 5,5 cm. 
Volume: 1623 cm³. 
Peso: 2.250 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IRFM-0641. 

Etiqueta do acervo físico:


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Código da peça: TIRFM-0645. 
Construção: Cerâmicas Claudia. Complexo Industrial Francisco Matarazzo. 
Local de coleta: Vários colaboradores que são moradores de São Caetano foram doadores desses tijolos. 
Ano da construção: 1932.
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: I R F M
Significado da sigla: Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Datação do tijolo: Sob pesquisas. 
Detalhes: 
Estilo da moldura: Arco duplo. 
Medidas: 
Comprimento: 22,5 cm. 
Largura: 10,8 cm. 
Altura: 5,0 cm. 
Volume: 1215 cm³. 
Peso: 1.470 g. 
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm. 
Código da Imagem: T-IM-0646. 
Link para o blog com matérias completas: 
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Código da peça: TIRFM-0646.
Construção: Cerâmicas Claudia. Complexo Industrial Francisco Matarazzo. 
Local de coleta: Vários colaboradores que são moradores de São Caetano foram doadores desses tijolos. 
Ano da construção: 1932.
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: I R F M 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Datação do tijolo: Sob pesquisas. 
Detalhes: 
Estilo da moldura: Arco duplo 
Medidas: 
Comprimento: 24,0 cm. 
Largura: 12,0 cm. 
Espessura: 5,5 cm.
Volume: 1.584 cm³. 
Peso: 2.070 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.

Designação: Material construtivo.
 Código da ficha de inventário: FII-00X. 07/10/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IRFM-0643. 
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Código da peça: TIRFM-0647. 
Construção: Cerâmicas Claudia. Complexo Industrial Francisco Matarazzo. 
Local de coleta: Vários colaboradores que são moradores de São Caetano foram doadores desses tijolos. 
Ano da construção: 1932.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: I R F M 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Datação do tijolo: Sob pesquisas. 
Detalhes: 
Estilo da moldura: Arco duplo. 
Medidas: 
Comprimento: 24,5 cm. 
Largura: 12,0 cm. 
Altura: 5,0 cm. 
Espessura: cm 
Volume: 1.470 cm³. 
Peso: 2.070 g. 
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.

Designação: Material construtivo.
 Código da ficha de inventário: FII-00X. 07/10/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IRFM-0642. 
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Código da peça: TIRFM-0649.
Construção: Cerâmicas Claudia. Complexo Industrial do Bairro da Fundação. 
Local da construção: Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP. 
Ano da construção: 1932.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: I R F M 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Datação do tijolo: Sob pesquisas. 
Detalhes: 
Estilo da moldura: Arco duplo. 
Medidas: 
Comprimento: 23,0 cm. 
Largura: 11,2 cm 
Espessura: 5,0 cm.
Volume: 1.288 cm³. 
Peso: 1.600 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.

Designação: Material construtivo.
 Código da ficha de inventário: FII-00X. 07/10/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IRFM-0640.
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Código da peça: TIRFM-0651.
Construção: Cerâmicas Claudia. Complexo Industrial do Bairro da Fundação. 
Local da construção: Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP. 
Ano da construção: 1932.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Foi no Bairro da Água Branca, que as Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo (IRFM) instalaram-se no início da década de 20, como o primeiro Parque Industrial com noção de vertilicazação da produção. O ramal ferroviário interligado a área de produção constituiu um dos determinantes para a sua localização. Água Branca. Seu primeiro marco urbano foi a abertura da avenida Água Branca (atual Francisco Matarazzo), que foi construída com capitais dos donos da Antártica e uma das primeiras a dispor de iluminação elétrica e linhas duplas de bonde. As indústrias que formaram o bairro, tributário da Estação Água Branca da Sorocabana, foram, além da Antártica, o Curtume do conselheiro Antonio Prado e a vidraria Santa Marina. Um dos elementos mais fortes do seu perfil industrial era invisível: o cheiro da fábrica de cerveja, do curtume e depois, do sebo, quando, no anos 20, a Matarazzo foi implantada em parte do terreno que era da Antártica. 
Contudo, o cheiro da Água Branca, um dos lugares da memória da São Paulo industrial não exclui uma outra faceta do bairro que é ainda um dos lugares das memórias mais cândidas da cidade. Para muitos paulistanos, a Água Branca é o lugar da memória do lazer: o Parque Antártica com seu carrossel, seus quiosques e as atrações que traziam a população nos bondes para os pic-nics de fim-de-semana. CONDE MATARAZZO Francisco (Francesco) Matarazzo nasceu em Castellabate, na Itália, em 1854 e faleceu em 1937 em São Paulo.
    Chegou ao Brasil em 1881 com 27 anos. Estabeleceu-se na cidade de Sorocaba, no interior do Estado de São Paulo onde se dedicou ao comércio de banha de porco. Transferiu-se para São Paulo em 1890 e associou-se a dois irmãos, José (Giuseppe), Luiz (Luigi) e Andrea, para criar a Matarazzo e Irmãos, com sede na rua 25 de março. Nessa sociedade, Francisco participava com duas fábricas de banha (uma em Sorocaba, outra em Capão Bonito), José com uma fábrica de banha estabelecida em Porto Alegre e Luís com um depósito-armazém estabelecido na cidade de São Paulo. Além de produzir e comercializar banha, a firma importava trigo dos Estados Unidos e arroz da China. 
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Data de fabricação: Sob pesquisas. 
Datação do Tijolo: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: I R F M 
Detalhes: 
Estilo da moldura: Arco duplo. 
Medidas: 
Comprimento: 24,0 cm. 
Largura: 12,0 cm. 
Espessura: 5,0 cm.
Volume: 1.440 cm³. 
Peso: 2.220 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.

Designação: Material construtivo.
 Código da ficha de inventário: FII-00X. 07/10/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IRFM-0639.
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Exemplar Aguardando identificações.


Código da peça: TIRFM-00X.
Construção: Cerâmicas Claudia. Complexo Industrial do Bairro da Fundação. 
Local da construção: Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP. 
Ano da construção: 1932.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex-funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Data de fabricação: Sob pesquisas. 
Datação do Tijolo: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: Não consta.
Detalhes: Tijolo da chaminé que não sofreu interferência dos produtos químicos.
Estilo da moldura: Arco duplo. 
Medidas: 
Comprimento: 25.0 cm. 
Largura: 11,0 cm. 
Espessura: 6,3 cm.
Volume: 1,732 cm³. 
Peso:  Aguardando pesagem.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.

Designação: Material construtivo.
 Código da ficha de inventário: FII-00X. X/X/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0239.
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Código da peça: TIRFM-00653.
Construção: Cerâmicas Claudia. Complexo Industrial do Bairro da Fundação. 
Local da construção: Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP. 
Ano da construção: 1932.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Detalhes: Tijolo da chaminé. Essa peça estava caída na avenida que fica ao lado do antigo chaminé que teve sus parte superior desabada depois de uma forte chuva e muitos tijolos ficaram caídos pela calçada. foi quando um amigo passou pelo local e pegou dois tijolos para nosso acervo. A parte escura pode indicar que o tijolo seja da parte interna, e com o passar do tempo ficou impregnado de resíduos químicos preso na superfície devido ao calor. 
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: Não consta.  
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Datação do tijolo: Sob pesquisas. 
Estilo da moldura: Não consta.
Medidas: 
Comprimento: 22,3 cm. 
Largura: 12,0 cm. 
Espessura: 6,5 cm. 
Volume: 1.739 cm³. 
Peso: 2.865 g. 
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.

Designação: Material construtivo.
 Código da ficha de inventário: FII-00X. X/X/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0286.
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Código da peça. Item IRFM-0668.
Local da construção: Complexo Industrial do Bairro da Fundação. Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP. 
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisa. 
Data da fundação: Sob pesquisa. 
Local do fabricante: Sob pesquisa. 
Sigla do fabricante: F * P 
Data provável da fabricação: Década de 1930. 
Datação do tijolo: Aproximadamente 88 anos em 2019. 
Detalhes: Muitas outras olarias forneciam tijolos para a Matarazzo. 
Estilo da moldura: Arco duplo. 
Detalhes: Tijolo da mesma marca foi usado na construção do Museu do Ipiranga. 
Medidas: 
Comprimento: 23,0 cm. 
Largura: 11,7 cm. 
Altura: 5,5 cm. 
Volume: 1.480 cm³. 
Peso: 1.650.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.

Designação: Material construtivo.
 Código da ficha de inventário: FII-00X. X/X/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0285.

Obs.:
As olarias citadas abaixo poderiam ser um dos fabricantes do tijolo acima.

Felicio Pedroso.  
Local: Endereço completo sob pesquisas. Cidade de Atibaia – SP.
Data de fundação da olaria: Sob pesquisas.
Data de atividade documentada: 1860 e 1880. (Com foto). 
Sigla sugerida: F  P

Fermino Perella.
Local: Várzea do Tatuapé. (barreiras Velhas). Bairro do Tatuapé. São Paulo.
Fonte: Natália Maria Salla
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da Primeira República (1889-1930). São Paulo. 2014. Neste documento cita a data de 1896 e cita também um outro local o Bairro do Catumby em 1890.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1905.
Data de atividade documentada: 1905.
Sigla sugerida: F P

Fermino Pornella.
Local: Endereço completo sob pesquisas. Bairro Catumby. São Paulo.
Fonte: Universidade de São Paulo
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Departamento de História
Programa de Pós-Graduação em História Econômica
Natália Maria Salla
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da
Primeira República (1889-1930)
São Paulo 2014.
Natália Maria Salla
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da
Primeira República (1889-1930).
Tabela 3 – Olarias identificadas na cidade de São Paulo – 1890-1896.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1891.
Data de atividade documentada: 1891.
Sigla sugerida: F P

Francisco Perrella.
Local: Bairro da Penha. São Paulo.
Fonte: Tabela 7 – Catálogo das Indústrias do Município da Capital – Olarias fundadas antes de 1930.
Bairro de São José abrigava duas olarias da família Perrella, localizadas nas proximidades do Rio dos Meninos.
Data de fundação da olaria: 1928
Data de atividade documentada: 1928
Local: lado do Rio Tamanduateí, onde hoje se localiza a Vila Cassab.
Sigla oficial: F P
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Exemplar Aguardando identificações.


Código da peça: TIRFM-00X.
Construção: Cerâmicas Claudia. Complexo Industrial do Bairro da Fundação. 
Local da construção: Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP. 
Ano da construção: 1932.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Data de fabricação: Sob pesquisas. 
Datação do Tijolo: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: A 2 Q
Detalhes: 
Estilo da moldura: Arco duplo. 
Medidas: 
Comprimento: 205 mm. 
Largura: 98 mm. 
Espessura: 46 mm. 
Peso: 1.200 gm.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.

Designação: Material construtivo.
 Código da ficha de inventário: FII-00X. X/X/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0284.
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Código da peça. Item TIRFM-0660. 
Local da construção: Complexo Industrial do Bairro da Fundação. Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP. 
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisa. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: Cerâmica São Caetano
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisa. 
Datação do tijolo: Sob pesquisa. 
Detalhes: 
Estilo da moldura: Arco simples.
Medidas: 
Comprimento: 26,5 cm. 
Largura: 12,6 cm. 
Espessura: 6,0 cm. 
Volume: 2.003 cm³. 
Peso: 2.980 g..
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.

Designação: Material construtivo.
 Código da ficha de inventário: FII-00X. X/X/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0283.
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Exemplar Aguardando identificações.



Código da peça: TIRFM-00X.
Construção: Cerâmicas Claudia. Complexo Industrial do Bairro da Fundação. 
Local da construção: Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP. 
Ano da construção: 1932.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Data de fabricação: Sob pesquisas. 
Datação do Tijolo: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: X
Detalhes: 
Estilo da moldura: Arco simples. 
Medidas: 
Comprimento: X cm. 
Largura: 1X cm. 
Espessura: X cm.
Volume: X cm³. 
Peso: X g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.

Designação: Material construtivo.
 Código da ficha de inventário: FII-00X. X/X/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0282.
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Exemplar Aguardando identificações.



Código da peça: TIRFM-00X.
Construção: Cerâmicas Claudia. Complexo Industrial do Bairro da Fundação. 
Local da construção: Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP. 
Ano da construção: 1932.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Data de fabricação: Sob pesquisas. 
Datação do Tijolo: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: .  D
Detalhes: 
Estilo da moldura: Arco duplo. 
Medidas: 
Comprimento: X cm. 
Largura: X cm. 
Espessura: X cm.
Volume: X cm³. 
Peso: X g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.

Designação: Material construtivo.
 Código da ficha de inventário: FII-00X. X/X/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0281.
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Exemplar Aguardando identificações.



Código da peça. Item TIRFM-0665. 
Local da construção: Complexo Industrial do Bairro da Fundação. Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP. 
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisa. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: C estrela P 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisa. 
Datação do tijolo: Sob pesquisa. 
Detalhes: 
Estilo da moldura: Abaloado composto.
Medidas: Aguardando especificações técnicas. 
Comprimento: cm. 
Largura: cm. 
Espessura: cm. 
Volume: cm³. 
Peso: g. 
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.

Designação: Material construtivo.
 Código da ficha de inventário: FII-00X. X/X/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0280.
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Código da peça. Item TIRFM-0667. 
Local da construção: Complexo Industrial do Bairro da Fundação. Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.  
Fabricante: Sob pesquisa. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: Não consta. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisa. 
Datação do tijolo: Sob pesquisa. 
Detalhes: Quando um tijolo não apresenta qualquer gravação, como por exemplo, nome do fabricante, dizemos que este, não foi inteligente por não identificar seus produtos, talvez essa seja uma das indicações quando se diz que esse é um tijolo "Burro". 
Estilo da moldura: Arco simples.
Medidas: 
Comprimento: 24,0 cm. 
Largura: 11,5 cm. 
Espessura: 5,7 cm. 
Volume: 1.573 cm³. 
Peso: 2.000 g. 
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.

Designação: Material construtivo.
 Código da ficha de inventário: FII-00X. X/X/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0280.
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Código da peça. Item IRFM-0668.
Local da construção: Complexo Industrial do Bairro da Fundação. Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP. 
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisa. 
Data da fundação: Sob pesquisa. 
Local do fabricante: Sob pesquisa. 
Sigla do fabricante: F * P 
Data provável da fabricação: Década de 1930. 
Datação do tijolo: Aproximadamente 88 anos em 2019. 
Detalhes: Muitas outras olarias forneciam tijolos para a Matarazzo. 
Estilo da moldura: Arco duplo. 
Detalhes: Tijolo da mesma marca foi usado na construção do Museu do Ipiranga. 
Medidas: 
Comprimento: 23,0 cm. 
Largura: 11,7 cm. 
Altura: 5,5 cm. 
Volume: 1.480 cm³. 
Peso: 1.650.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.

Designação: Material construtivo.
 Código da ficha de inventário: FII-00X. X/X/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0279.
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Código da peça. Item IRFM-0669 
Local da construção: Complexo Industrial do Bairro da Fundação. Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP. 
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Local do fabricante: Sob pesquisa. 
Sigla do fabricante: L B I (1). 
Detalhes: Muitas outras olarias forneciam tijolos para a Matarazzo. 
Estilo da moldura: Arco duplo. 
Medidas: 
Comprimento: 23,0 cm. 
Largura: 10,4 cm. 
Espessura: 5,7 cm. 
Peso: 1.363 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.

Designação: Material construtivo.
 Código da ficha de inventário: FII-00X. X/X/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0278.
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Código da peça. Item TIRFM-0670. 
Local da construção: Complexo Industrial do Bairro da Fundação. Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP. 
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisa. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: Não consta. Com moldura. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisa. 
Datação do tijolo: Sob pesquisa. 
Detalhes: 
Estilo da moldura: Arco simples.
Medidas: 
Comprimento: 23,2 cm. 
Largura: 11,2 cm. 
Altura: 5,5 cm. 
Volume: 1.429 cm³. 
Peso: 1.980 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.

Designação: Material construtivo.
 Código da ficha de inventário: FII-00X. X/X/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0277.
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Exposição de Fragmentos.

   Ao pesquisar fragmentos de tijolos podemos tirar desses objetos históricos muitas informações valiosas sobre a origem de seus fabricantes.

Exemplar Aguardando identificações.



Código da peça: TIRFM-00X.
Construção: Cerâmicas Claudia. Complexo Industrial do Bairro da Fundação. 
Local da construção: Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP. 
Ano da construção: 1932.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Data de fabricação: Sob pesquisas. 
Datação do Tijolo: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: Cerâmica Sacoman São paulo Ypiranga.
Detalhes: 
Estilo da moldura: Abaloado simples. 
Medidas: 
Comprimento: 17,0 cm. 
Largura: 12,4 cm. 
Altura: 6,0 cm. 
Volume: 1.264 cm³ 
Peso: 1.780 g.
Formato da peça:  Fragmento.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.

Designação: Material construtivo.
 Código da ficha de inventário: FII-00X. X/X/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0276.
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Exemplar Aguardando identificações.


Código da peça: TIRFM-00X.
Construção: Cerâmicas Claudia. Complexo Industrial do Bairro da Fundação. 
Local da construção: Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP. 
Ano da construção: 1932.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Data de fabricação: Sob pesquisas. 
Datação do Tijolo: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: Cerâmica Sacoman São paulo Ypiranga.
Detalhes: 
Estilo da moldura: Abaloado simples. 
Medidas: 
Comprimento: 14,0 cm. 
Largura: 12,5 cm. 
Altura: 6,0 cm. 
Volume: 1.050 cm³ 
Peso: 1.600 g.
Formato da peça: Fragmento.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.

Designação: Material construtivo.
 Código da ficha de inventário: FII-00X. X/X/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0275.
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Exemplar Aguardando identificações.


Código da peça: TIRFM-00X.
Construção: Cerâmicas Claudia. Complexo Industrial do Bairro da Fundação. 
Local da construção: Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP. 
Ano da construção: 1932.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Data de fabricação: Sob pesquisas. 
Datação do Tijolo: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: Cerâmica São Caetano.
Detalhes: 
Estilo da moldura: Arco simples. 
Medidas: 
Comprimento: 13,3 cm. 
Largura: 12,0 cm. 
Altura: 5,0 cm. 
Volume: 798 cm³ 
Peso: 1.600 g.
Formato da peça: Fragmento.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.

Designação: Material construtivo.
 Código da ficha de inventário: FII-00X. X/X/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0274.
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Exemplar Aguardando identificações.


Código da peça: TIRFM-00X.
Construção: Cerâmicas Claudia. Complexo Industrial do Bairro da Fundação. 
Local da construção: Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP. 
Ano da construção: 1932.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Data de fabricação: Sob pesquisas. 
Datação do Tijolo: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: ... A P  (Primeira letra, (...) não consta, letra "A", letra "P").
Detalhes: 
Estilo da moldura: Abaloado composto . 
Medidas: 
Comprimento: 20,4 cm. 
Largura: 13,0 cm. 
Altura: 7,0 cm. 
Volume: 1.856 cm³ 
Peso: 2.800 g.
Formato da peça:  Fragmento.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-00X. X/X/2020.Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0273.
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Tijolo da Antiga Mansão do Matarazzo na Avenida Paulista.

    Tijolo encontrado durante a demolição da mansão Matarazzo na Avenida Paulista onde hoje está situado o Shopping Cidade São Paulo. Este tijolo está nos escritório da Camargo Corrêa. A sigla gravada é semelhante ao tijolo encontrado nas ruínas do complexo Matarazzo em São Caetano do Sul. Vide imagem Item-TIRFM-00690. Que faz parte do nosso acervo. 
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Fotografia do acervo de tijolos do Museu Afro Brasileiro. Parque Ibirapuera. São Paulo.
Parte 45.
Vários tijolos onde aparecem marcados com o Brasão da Império. 

Nesta imagem aparecem nove tijolos do acervo do Museu. 
Sendo: 
Os números 1, 2, 3, 4, 5, 6. São tijolos da Olaria de Sampaio Peixoto de Campinas. São Paulo. Todos estão gravados com o Brasão do Império, sistema que foi autorizado pelo próprio Dom Pedro quando esteve visitando a Olaria. 
Número 7. Tijolo gravado com uma data, 1881. 
Número 8. Tijolo da Olaria de Antonio Prost Rodovalho. 
Número 9. Tijolo com o número 25 gravado. 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-TN-09. 
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Escola Estadual Rodrigues Alves. Avenida Paulista. São Paulo - SP. 
Parte 46.

Fotografia da década de 1930. 
Fonte: http://formarte.com.br/projetos-finalizados-escola-estadual-rodrigues-alves 
Tombamento: 
A E. E. Rodrigues Alves, em São Paulo-SP, foi projetada por Ramos de Azevedo e suas obras foram concluídas em 1919. Edifício de dois pavimentos, em estilo eclético. 
CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico 
Nome atribuído: E.E. Rodrigues Alves 
Localização: Av. Paulista, nº 227 – São Paulo-SP 
Número do Processo: 22106/82 
Resolução de Tombamento: Resolução 21, de 10/04/1985 
Publicação do Diário Oficial: Poder Executivo, Seção I, 11/04/1985, p. 08 
Livro do Tombo Histórico: Nº inscr. 236, p. 64, 20/01/1987
 
História:

    O Grupo Escolar da Avenida funcionava precariamente em um casarão, alugado e adaptado para este uso, na esquina da Rua Pamplona com a Avenida Paulista. Esta prática, comum no início da implantação da rede oficial de ensino paulista, implicava em um número de vagas sempre limitado. Com a nova política de disseminação da instrução elementar, adotada pelo Estado de São Paulo durante a Primeira República, foi aberta a concorrência pública durante o governo de Altino Arantes, visando a compra de terreno para a construção do “Grupo Escolar Rodrigues Alves”. Projetada por Ramos de Azevedo, as obras da escola foram concluídas em 1919. O edifício possui dois pavimentos, em estilo eclético, com elementos neoclássicos. A configuração inicial da implantação do edifício sofreu algumas alterações com a perda de grande parte do jardim fronteiro e a construção de um galpão em sua parte posterior.
Fonte: Silvia Wolff. 
CONPRESP – Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo 
Nome atribuído: Antigo Grupo Escolar Rodrigues Alves 
Localização: Av. Paulista, nº 227 – São Paulo-SP 
Resolução de Tombamento: Resolução 05/91.
Fonte: http://www.ipatrimonio.org/?p=167#!/map=38329&loc=-23.57004437999998,-46.64639865,17
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Os Tijolos.
Fragmentos Também tem Histórias para Contar...



Código da peça: TCRA-00R97. 

Construção: Escola Rodrigues Alves.

Local de coleta: Avenida Paulista, nº 227. Bairro do Paraíso. São Paulo.

Ano da construção: 1919.

Sistema de aquisição: Por doação.

Doado pela Secretaria do Colégio.

Fabricante: Sob pesquisa.

Local do fabricante: Sob pesquisa.

Sigla do fabricante:  S P

Data provável da fabricação: Entre 1908 e 1909. Considerando o início da construção da obra. Aproximadamente 105 anos em 2019.

Data de fundação da Olaria: Sob pesquisa.

Estilo da moldura: Arco simples.

Medidas:

Comprimento: 9,0 cm.

Largura: 9,5 cm.

Altura: 4,5 cm.

Volume: 384 cm3

Peso: 230 g.

Formato da peça: Fragmento.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.

Designação: Material construtivo.
 Código da ficha de inventário: FII-00X. 07/10/2020.

Autoria da imagem: Marco Machado.

Câmera: Canon EOS Rebel T6i.  E-FS 18:55 mm.

Código da imagem: IM-C02.

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Código da peça: TCRA-00R96. 

Construção: Escola Rodrigues Alves.

Local de coleta: Avenida Paulista, nº 227. Bairro do Paraíso. São Paulo.

Ano da construção: 1919.

Sistema de aquisição: Por doação.

Doado pela Secretaria do Colégio.

Fabricante: Sob pesquisa.

Local do fabricante: Sob pesquisa.

Sigla do fabricante:  S P

Data provável da fabricação: Entre 1908 e 1909. Considerando o início da construção da obra. Aproximadamente 105 anos em 2019.

Data de fundação da Olaria: Sob pesquisa.

Estilo da moldura: Impossível determinar devido ao estado do fragmento.

Medidas:

Comprimento: 7,5 cm.

Largura: 9,0 cm.

Altura: 4,6 cm.

Volume: 310 cm3

Peso: 220 g.

Formato da peça: Fragmentos.

Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Designação: Material construtivo.
Observações complementares:  
Código da ficha de inventário: FII-00X. 07/10/2020.

Autoria da imagem: Marco Machado.

Câmera: Canon EOS Rebel T6i.  E-FS 18:55 mm.

Código da imagem: IM-C02.

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Código da peça: TCRA-00R95. 

Construção: Escola Rodrigues Alves.

Local de coleta: Avenida Paulista, nº 227. Bairro do Paraíso. São Paulo.

Ano da construção: 1919.

Sistema de aquisição: Por doação.

Doado pela Secretaria do Colégio.

Fabricante: Sob pesquisa.

Local do fabricante: Sob pesquisa.

Sigla do fabricante:  S P

Data provável da fabricação: Entre 1908 e 1909. Considerando o início da construção da obra. Aproximadamente 105 anos em 2019.

Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.

Estilo da moldura: Impossível determinar devido ao estado do fragmento.

Medidas:

Comprimento: 10,6 cm.

Largura: 9,7 cm.

Altura: 5,0 cm.

Volume: 514 cm3

Peso: 503 g.

Formato da peça: Fragmentos.

Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Designação: Material construtivo.
Observações complementares:  
Código da ficha de inventário: FII-00X. 07/10/2020.

Autoria da imagem: Marco Machado.

Câmera: Canon EOS Rebel T6i.  E-FS 18:55 mm.

Código da imagem: IM-C02.

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O Tijolo Adobe. 
Parte 47.

    Derivada da palavra árabe “thobe”, que significa barro, o adobe data de mais de 5 mil anos BC. O adobe encontra-se, ao lado de outras técnicas com terra crua, como a taipa e o pau a pique, espalhado pelos continentes. Da África às Américas, da China ao Oriente Médio e à Europa, há edificações milenares que continuam de pé. As Muralhas da China, um dos mais antigos monumentos arquitetônicos do mundo, são de terra. Não se desfizeram com a chuva. 
Fonte: https://casa.abril.com.br/casas-apartamentos/adobe-materia-prima-tao-antiga-pode-ser-alternativa-para-o-futuro/ 

O tijolo abaixo eu fabriquei conforme os antigos faziam.



Código da peça: TADB-00568.
Local da fabricação: Tijolo tipo adobe fabricado na chácara no Bairro do Cercado. Araçoiaba da Serra - SP.
Tijolo fabricado conforme as técnicas milenares. 
Materiais usados: Argila, terra vermelha, palha, areia e água. 
Medidas das matérias primas: 
Argila pura: 1.800 g. 
Terra vermelha: 1.400 g. 
Areia: 350 g. 
Palha: 185 g. 
Peso total: 3.685 g. 
Medidas: 
Comprimento: 29,0 cm. 
Largura: 12,2 cm. 
Altura: 5,6 cm. 
Volume: 1981 cm³. 
Sistema de secagem: Direto ao sol sem cozimento com fogo e isso é o que caracteriza o tijolo adobe.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares:  

Autoria da imagem: Marco Machado.

Câmera: Canon EOS Rebel T6i.  E-FS 18:55 mm.

Código da imagem: IM-Adobe-058.

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Amostras do materiais usados na fabricação do tijolo.



Amostras de argila pura, terra vermelho e areia. Em fragmentos e depois de peneirados.

Autoria da imagem: Marco Machado.

Câmera: Canon EOS Rebel T6i.  E-FS 18:55 mm.

Código da imagem: IM-Adobe-058.

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Amostra  de argila pura em fragmentos.

Autoria da imagem: Marco Machado.

Câmera: Canon EOS Rebel T6i.  E-FS 18:55 mm.

Código da imagem: IM-Adobe-058.

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Amostra de terra vermelha peneirada.

Autoria da imagem: Marco Machado.

Câmera: Canon EOS Rebel T6i.  E-FS 18:55 mm.

Código da imagem: IM-Adobe-059.

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Amostra de areia antes da peneiramento.

Autoria da imagem: Marco Machado.

Câmera: Canon EOS Rebel T6i.  E-FS 18:55 mm.

Código da imagem: IM-Adobe-060

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Amostra palha picotada.

Autoria da imagem: Marco Machado.

Câmera: Canon EOS Rebel T6i.  E-FS 18:55 mm.

Código da imagem: IM-Adobe-061.

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O tijolo pronto para secagem ao sol.

Autoria da imagem: Marco Machado.

Câmera: Canon EOS Rebel T6i.  E-FS 18:55 mm.

Código da imagem: IM-Adobe-062.

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O tijolo pronto.

Autoria da imagem: Marco Machado.

Câmera: Canon EOS Rebel T6i.  E-FS 18:55 mm.

Código da imagem: IM-Adobe-062.

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O Tijolo substituindo a Taipa e as Pedras. Desenhos a Lápis. 
Parte 48.

    Com o tempo o tijolo além de ser usado diretamente na construção também foi usado para substituir a taipa de pilão, taipa de sopapo, estruturas de pedras e madeiras. Hoje a maioria das casas anteriormente construídas de barro, como nos dois sistemas citados acima, foram com o tempo, total ou parcialmente, sendo substituídas por tijolos. Possivelmente muitas dessas atividades de substituição por tijolos podem ter ocorridos usando tijolos retirados de antigas e abandonadas construções e isso causa um grande problema para identificar a data de fabricação desses tijolos e ao ligar a datação dos tijolos com a data de construção dos prédios fica um tanto comprometidas. 
    Principalmente quando os tijolos foram usados para fechar buracos deixados por quedas das taipas que acabaram sendo substituídos por tijolos. esse cenário fica evidente nas fotos abaixo sendo as casas do Grito e a Casa Bandeirista do Butantan. Um bom exemplo de substituição foram as construções do Pátio do Colégio ou Pateo do Collegio no centro velho de São Paulo. 
    Certamente todas as construções antigas de São Paulo, sejam elas grande edifícios ou não passaram por esse processo de substituição. Considerando que esses tijolos de substituição podem ter sido adquiridos de formas variadas, tais como: compra direta das olarias, compra de construções demolidas, por doações quando se tratava de pequenas quantidades, ou até mesmo retirados de casarões abandonados. Esse pode ter sido o que ocorreu com a Casa do Grito que ficava alguns metros do antigo casario de João de Castro Canto e Melo, Pai da Marquesa dos Santos que morava bem em frente onde hoje está a antiga Igreja ortodoxa Russa do Ipiranga. Com o passar do tempo a casa foi abandonada assim seus tijolos e telhas, ou foram vendidos ou foram reaproveitados nas casas de taipa próximas ao local e uma dessas casas poderia ter sido a Casa do Grito. Vide fotografia do antigo casario abaixo. 


Fonte da imagem:
Jornal A Cigarra. 1935. Edição 00013 (1).
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Exemplos de paredes de taipa substituída por tijolos
Casa do Grito: 


Fotografia da Casa do Grito, parte interna, onde é possível notar tijolos onde antes havia só taipa. A esquerda nota se a presença de parte da gaiola, feitas de pedaços de madeira que era usado para sustentar a taipa. 
Imagem de 1955. Fonte: Jornal A Gazeta. 
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Abaixo matéria sobre a utilização de tijolos em paredes de taipa: 
Fonte: 
file:///C:/0000-Museu-do-Tijolo-29-11-2018/00000000000-Tijolos-Nossos-26-11-2019/Tijolos-Nossos-Sagrado-Coracao-de-Jesus-11-04-2020/0-PDF/116991-Texto%20do%20artigo-215124-1-10-20160629.pdf 

Casa Bandeirista do Butantan. 



Nesta imagem é possível notar uma pequena parede de tijolos, talvez foram usados para fechar uma antiga porta. 
Fonte: http://www.casasbandeiristas.com.br/casa-do-butanta/ 
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Galeria de desenhos à lápis 
retratando a substituição do sistema de taipas de pilão 
ou de sopapo por tijolos.
  Em breve.
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Companhia Melhoramentos de São Paulo. Cidade de Caieiras - SP. 
Parte 49. 

    Em mais de um século de história, a Melhoramentos vem desenvolvendo produtos e atividades para que sua vida tenha mais conforto e saúde. Conheça agora um pouco da nossa trajetória e dos fatos mais importantes ao longo da história recente do País. De 1877 a 1889 – Os fornos de cal deram origem ao nome da região de Caieiras O ano é 1877. Percebendo uma oportunidade de negócios, Antônio Proost Rodovalho, o Coronel Rodovalho, constrói em sua fazenda às margens do Rio Juqueri-Guaçu dois fornos para produção de cal. O local logo passa a ser conhecido como Caieiras. 
    No mesmo ano, Rodovalho funda a Companhia Cantareira e Esgotos, e obtém contratos oficiais para obras de saneamento e urbanização em São Paulo. No ano seguinte, a companhia constrói o reservatório da Consolação, em São Paulo, com 6.500 m³ de água. Prevendo a importância que o papel terá na crescente economia paulista, Rodovalho decide produzi-lo. Em 1887, inicia-se a construção da fábrica de papel, a cargo da empresa alemã Gebrüder Hemmer. Em 1889 é proclamada a República.
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O Tijolo.


Código da peça: TCMSP-0868.
Construção: Não consta. Tijolo doado pela empresa Construverde.  
Local de coleta: ConstruVerde. Avenida Eliseu de Almeida, 557 - Butantan, São Paulo - SP, 05533-000.
Sistema de aquisição: Por doação pela administração da empresa. 
Data da coleta: 21/01/2020. 
Fabricante: Companhia Melhoramentos de São Paulo. 
Local do fabricante: Cidade de Caieiras.-SP. 
Sigla do fabricante: Co M SP 
Data provável da fabricação: Entre 1880 e 1889. 
Datação do tijolo: Entre 130 e 135 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Detalhes: 
Estilo da moldura: Abaloado simples estreito. 
Medidas: 
Comprimento: 29,0 cm. 
Largura: 15,0 cm. 
Altura: 7,0 cm. 
Volume: 3045 cm³. 
Peso: 4.650 g. 
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm 
Código da imagem: IM-T054.
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Casario da Avenida Brigadeiro Luís Antonio nº 746. São Paulo. 
Parte 50.

    Antigo casario da Avenida Brigadeiro Luís Antônio nº 746. Apesar de já ter sido demolido não restando nada do antigo prédio a não alguns tijolos que estavam na calçada que apesar das condições é possível contar sua história. Como não havia ninguém no local resolvi pegar 3 exemplares totalmente cobertos de argamassa de barro que foram limpos e restaurados. A informação sobre a origem deste prédio ainda está em fase de pesquisas, mas através de mapas antigos é possível dizer que ele foi construído entre 1898 e 1905 e isso seguramente nos diz que esses tijolos tem mais de cem anos. Muitos dos antigos casarões tombados ou não são de difícil pesquisa, levantar dados sobre esses prédios não é uma tarefa fácil já que o acesso a documentos que possam nos contar a história deles. Enquanto isso as postagens das peças são feitas com as informações obtidas de acordo com os andamentos dos trabalhos de investigação. O casario da Avenida Brigadeiro Luiz Antonio nº 746 foi demolido por volta de 2018. 
Os Tijolos:


Código da peça: TCABLA-00327. 
Construção: Antigo Sobrado nº 746 da Avenida Brigadeiro Luís Antonio. 
Local de coleta: Casario nº 746 da Avenida Brigadeiro Luís Antonio. São Paulo. 
Início da construção: X. 
Sistema de aquisição: Por doação. Um tijolo e um fragmento estavam numa pilha de entulhos ao lado de um buraco onde se vaziam limpeza de área. Pedi permissão para o pessoal do parque pra colher os tijolos que seriam descartados. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: Desenho de uma flecha. 
Data provável da fabricação: Sob pesquisas. 
Datação do tijolo: Sob pesquisas. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Estilo da moldura: Arredondado composta. 
Medidas: 
Comprimento: 26,0 cm. 
Largura: 12,5 cm. 
Altura: 6,5 cm. 
Volume: 2112 cm³. 
Peso: 3.110 g. 
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: A razão pela qula alguns proprietários de olarias usavam desenhos em seus tijolos ainda é uma incógnita.
Autoria da imagem: Rafael de Mello. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-CABLA-45. 
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Código da peça: TCABLA-00328.
Construção: Antigo Sobrado nº 746 da Avenida Brigadeiro Luís Antonio. 
Local de coleta: Casario nº 746 da Avenida Brigadeiro Luís Antonio. São Paulo. 
Início da construção: X. 
Sistema de aquisição: Por doação. Um tijolo e um fragmento estavam numa pilha de entulhos ao lado de um buraco onde se vaziam limpeza de área. Pedi permissão para o pessoal do parque pra colher os tijolos que seriam descartados. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: P (dois traços) 1º  ( Letra P, dois traços que poderia ser a letra H,  e provavelmente o número ordinal 1º).
(Letra P seguido de dois traços e o número 1 ordinal. Os dois traços também podem ser a letra H).
Data provável da fabricação: Sob pesquisas. 
Datação do tijolo: Sob pesquisas. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Estilo da moldura: Abaloado arredondado fundo. 
Medidas: 
Comprimento: 28,0 cm. 
Largura: 13,5 cm. 
Altura: 6,5 cm. 
Volume: 2457 cm³. 
Peso: 4.038 g. 
Formato da peça: Completa. 
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Rafael de Mello. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-CABLA-45. 
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Código da peça: TCABLA-00326. 
Construção: Antigo Sobrado nº 746 da Avenida Brigadeiro Luís Antonio. 
Local de coleta: Casario nº 746 da Avenida Brigadeiro Luís Antonio. São Paulo. 
Início da construção: Sob pesquisas. 
Sistema de aquisição: Por doação. Um tijolo e um fragmento estavam numa pilha de entulhos ao lado de um buraco onde se vaziam limpeza de área. Pedi permissão para o pessoal do parque pra colher os tijolos que seriam descartados. 
Fabricante: Francisco Rosa. 
Local: Bairro da Freguesia do Ó. São Paulo. 
Sigla do fabricante: F R 
Data provável da fabricação: Sob pesquisas. 
Datação do tijolo: Sob pesquisas. 
Data de fundação da Olaria: Anterior a 1878.
Francisco Rosa. 
Local: Bairro da Freguesia do Ó. São Paulo. 
Fonte: Trabalho de NATÁLIA MARIA SALLA. 
Olarias identificadas na cidade de São Paulo entre as décadas de 70 e 80 do século XIX. 
Data de fundação da olaria: Anterior a 1878. 
Data de atividade documentada: 1878. 
Obs.: A sigla F R aparece num tijolo que foi usado na construção do Museu do Ipiranga. 
Fonte: Acervo do Museu Paulista da USP. 
Com cerca de 430 anos de história, a Freguesia do Ó é uma das regiões mais antigas de São Paulo. Seu nome remete ao ano de 1796, quando Dona Maria I, rainha de Portugal, mandou dividir a Freguesia da Sé, até então a única da Vila de São Paulo, em três partes, dando origem ao bairro que homenageia a Nossa Senhora do Ó. Fonte: https://www.ademilar.com.br/blog/onde-morar/freguesia-do-o-bairros-antigos-sao-paulo/ 
Estilo da moldura: Abaloado duplo estreito. 
Medidas: 
Comprimento: 27,0 cm. 
Largura: 13,5 cm. 
Altura: 6,5, cm. 
Volume: 2369 cm³. 
Peso: 3.253 g. 
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Rafael de Mello. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CABLA-45. 

Obs.:
As olarias abaixo poderiam ser um dos fabricantes do tijolo acima.

Francisco Rosa.
Local: Bairro da Freguesia do Ó. São Paulo.
Fonte: Trabalho de NATÁLIA MARIA SALLA.
Olarias identificadas na cidade de São Paulo entre as décadas de 70 e 80 do século XIX.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1878.
Data de atividade documentada: 1878.
Sigla sugerida: F R
Obs.: A sigla F R aparece num tijolo que foi usado na construção do Museu do Ipiranga.
Fonte: Acervo do Museu Paulista da USP.
Com cerca de 430 anos de história, a Freguesia do Ó é uma das regiões mais antigas de São Paulo. Seu nome remete ao ano de 1796, quando Dona Maria I, rainha de Portugal, mandou dividir a Freguesia da Sé, até então a única da Vila de São Paulo, em três partes, dando origem ao bairro que homenageia a Nossa Senhora do Ó.
Fonte: https://www.ademilar.com.br/blog/onde-morar/freguesia-do-o-bairros-antigos-sao-paulo/

Francisco Ripoli.
Local: Sítio Maria Joana. Cidade de Ribeirão Pires – SP.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1930.
Data de atividade documentada: 1930/1940.
Sigla sugerida: F R
Obs.:  A sigla F R aparece num tijolo que foi usado na construção do Museu do Ipiranga.
Trecho de uma reportagem:
Ribeirão Pires. No começo da reportagem, falamos das duas olarias do Sítio Maria Joana.
Pois uma delas já existia em 1938, propriedade de Francisco Ripoli, que vem a ser tio-avô
do atual proprietário, José Nicanor Machado da Cunha. Ferdinando Rassa.
Local: Bairro da Lapa. São Paulo.
Fonte: Universidade de São Paulo
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Departamento de História
Programa de Pós-Graduação em História Econômica
Natália Maria Salla
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da
Primeira República (1889-1930)
São Paulo 2014.
Natália Maria Salla
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da
Primeira República (1889-1930). Tabela 4 – Olarias registradas em 1903, Índice “Olarias”: Fabricas de telhas, tijolos, canos, tubos, etc
Data de fundação da olaria: Anterior a 1903.
Data de atividade documentada: 1903.
Sigla sugerida: F R 
Obs.: A sigla F R aparece num tijolo que foi usado na construção do Museu do Ipiranga.
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Tijolos em Fragmentos da História. 
Parte 51.

O Fragmento como Parte Inteira da História.
O Tijolo Antigo.

    Pode não parecer, mas um pequeno pedaço de tijolo tem milhares de anos de história para contar. Nosso acervo conta com 36 fragmentos que nos tem revelado muitos fatos da nossa história frutos de pesquisas demoradas e trabalhosas, quase sempre, um sistema de investigação científica que sempre nos tem oferecido elementos importantes para a “decifração” desses pequenos fragmentos e seus mistérios. Dessas 36 partes de tijolos antigos, 12 são o que restou de uma restauração da casa do Grito no parque da Independência em São Paulo, que aconteceu em 1985. A finalidade dessa restauração foi tirar tudo que havia de interferências de antigas restaurações e de reformas feitas por antigos moradores, que ocorreram durante anos anteriores e desse trabalho somente tijolos inteiros e com marca foram guardados para uma futura “tijoloteca”. 
Nosso acervo começou exatamente a partir de um desses fragmentos que restou da última restauração da Casa do Grito em 1981. 
    Muitas histórias, antes guardadas por milênios são reveladas através de estudos em pequenos fragmentos. Um fragmento de uma estela milenar revela ao mundo a veracidade sobre o Rei Davi Na peça a frase que mudou o mundo arqueológico bíblico. “Jerusalém, (...) A Casa do Rei Davi”. 
   As dificuldades em identificar tijolos antigos é uma terefa árdua que só tem alcaçado grandes resulatados depois de muita dedicação e bibliotecas visitadas. Qunado o caso são fragnmentos as dificuldades dobram pois além de buscar os significados da gravações, neste caso, elas ficam mais dificeis devido ao fato de que 

Casos como esses certificam com muita propriedade a força histórica que um fragmento tem dentro de um contexto passado a muito tempo. 

O Tijolos:

Foi o exemplar abaixo deu origem a toda esta obra.


Código da peça: TCG-0097.
Construção: Casa do Grito. Parque da Independência s/n. Bairro do Ipiranga. São Paulo - SP. 
Sistema de construção primária: Taipa de sopapo. Com o passar do tempo foram acrescentados tijolos a construção fruto de pequenas reformas.
Fabricante: Fábrica de Tijolos Paulista. 
Fundador: Dr. Samuel Eduardo da Costa Mesquita 
Sigla do fabricante: PAULISTA
Local da olaria: Praça Hermelino Matarazzo. São Caetano do Sul. São Paulo. 
Data de fundação da Olaria: 1880. 
Data provável da fabricação: 1880. 
Datação do tijolo: Entre 125 e 130 anos em 2019. 
Estilo da moldura: Sextavado reto simples. (Estilo sugerido). 
Obs.: A possibilidade desse fragmento pertencer as antigas paredes da casa são muito claras já que por muitos anos teve muitas de suas paredes originais de taipa substituídas por tijolos que foram retirados durante os trabalhos de restaurações, esses tijolos foram retirados para recompor a taipa que era a forma de construir paredes da casa na época de sua construção. 
Medidas: 
Comprimento: 15,5 cm. 
Largura: 13,5 cm. 
Altura: 7,2 cm. 
Volume: 1506 cm³. 
Peso: 1.381 g.
Formato da peça: Fragmento.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da Imagem: TCG-06A1. 
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Tijolo. Viveiro Manequinho. Parque Ibirapuera. São Paulo. 
Parte 52. 

História. 
    Em 1920 o Prefeito José Pires do Rio decide criar um parque nos moldes dos parques europeus, numa várzea chamada em tupi Ypy-ra-ouêra, ou pau podre. Manuel Lopes de Oliveira, o Manequinho Lopes, entomologista e jornalista, foi o primeiro administrador dessa área. Ali foram plantados eucaliptos australianos para drenar o solo da várzea, bem como diversas espécies ornamentais nativas e exóticas, destinadas à arborização da cidade e de seus parques e jardins. Organizou o viveiro semeando árvores como Pau-ferro, Ipê, Pau-Brasil, Tipuana, Pau-Jacaré e Sibipiruna, além de plantas arbustivas e herbáceas, notadamente floríferas. 
    1934: Manuel Lopes foi indicado Chefe da Divisão de Matas, Parques e Jardins. Com seu conhecimento, prestou inúmeros serviços e distribuiu beleza pela cidade. Após seu falecimento, em fevereiro de 1938, o viveiro foi batizado com seu apelido – Manequinho Lopes – através de um decreto do prefeito Fábio Prado, de 14 de março de 1938. O trabalho de Manequinho teve continuidade através de Arthur Etzel, que administrou o viveiro por mais de 50 anos. 
Durante as décadas de 1940, 50 e 60, o trabalho de ajardinamento, arborização urbana e manutenção de áreas verdes ficou a cargo dessa Divisão, sendo o Viveiro Manequinho Lopes o responsável pelo fortalecimento de plantas ornamentais, frutíferas e hortaliças, além de contar com complexa estrutura de carpintaria, serraria, oficina etc. No início dos anos 1950, uma comissão foi nomeada para organizar os festejos do IV Centenário de fundação da cidade, e resolveu construir um grande parque, com função social e recreativa, numa imensa área verde. 
    Em 21 de agosto de 1954, foi criado o Parque Ibirapuera, com 1.800.000 m², em torno do Viveiro Manequinho Lopes. Ainda hoje os eucaliptos plantados no Viveiro marcam a paisagem do Parque Ibirapuera. Em 1993, Burle Marx elaborou um novo projeto para o Viveiro, visando reintegrá-lo ao Parque Ibirapuera e valorizar suas edificações e árvores notáveis. Ao redor de cada estufa estão plantadas matrizes de espécies que permitem não só a sua reprodução nos canteiros, como também a sua valorização paisagística. A partir da reforma proporcionada pelo projeto de Burle Marx, o Viveiro ocupa uma área de 48.000 m², divididos em 97 estufins, 32 quadras de produção, 2 ripados e 10 estufas, utilizados na produção de arbustos, herbáceas, plantas de interior, confecção de vasos e jardineiras, os quais são fornecidos para as unidades municipais. Na Praça do Viveiro, Burle Marx optou pela introdução de novas espécies. 
    Assim, os coloridos canteiros ao redor do galpão da antiga serraria são matrizes de novas espécies que podem ser reproduzidas. O galpão da antiga Serraria teve a sua estrutura totalmente recuperada. Nos anos 1960, em função do crescimento da cidade, surgiu a necessidade da descentralização dos serviços executados pela Divisão de Matas, Parques e Jardins. A manutenção e a conservação das áreas verdes municipais passou a ser competência das administrações regionais e o aumento da demanda levou à implantação de um novo viveiro. Foi criado então o Viveiro de Carapicuíba, que passou a produzir mudas de árvores, herbáceas e hortaliças, além de contar com uma olaria, que confeccionava vasos para plantas. Essa área foi trocada por um terreno no município de Cotia e, em fevereiro de 1969, foi criado o Viveiro Harry Blossfeld, especializado em produção de mudas de árvores. 
    O projeto desse viveiro foi realizado pelo botânico Harry Blossfeld. Atualmente, ocupa uma área de 665.000 m², distribuídos em depósito de mudas, estufins e sementeiras, quadras de formação e fragmento de mata, em parte remanescente e em parte implantada. Em 1987 foi implantado o Viveiro Arthur Etzel, localizado no Parque do Carmo, em Itaquera, onde são produzidos arbustos e herbáceas. Originalmente ocupava uma área de 24.000 m², sendo ampliada em 1995 para 40.000 m² de área produtiva, com quadras e estufins.

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O Tijolo. 


Código da peça: TVM-00676. 
Construção: Viveiro Manequinho. 
Local de coleta: Parque Ibirapuera. Bairro do Ibirapuera. São Paulo.
Ano de fundação: Década de 1920. 
Fabricante: Cerâmica São Caetano S/A. 
Ano da fundação da Olaria: 1913. 
Sigla do fabricante: Cerâmica São Caetano. 
Escritos dentro de um pequeno círculo com cinco pequenas estrelas. 
Local do fabricante: Cidade de São Caetano do Sul - São Paulo. 
Data provável da fabricação: Entre 1920 e 1925. 
Datação do tijolo: Por volta de 100 anos em 2019. 
Detalhes: Milhares desses tijolos foram encontrados em caçambas de entulhos logo depois da demolição dos muros da antiga Cerâmica São Caetano. Esses tijolos são tão perfeitos que mesmo depois de mais de 100 anos eles parecem que foram fabricados a uma semana e não é por acaso que a Cerâmica São Caetano foi considerada numa exposição na França um dos melhores fabricantes de tijolos do mundo. 
Local de coleta: Viveiro Manequinho. Parque Ibirapuera. Avenida Pedro Alvares Cabral nº X. São Paulo. 
Sistema de aquisição: Por doação pela Secretaria do Viveiro. 
Estilo da moldura: Sextavado simples largo. (Estilo sugerido).
Medidas: 
Comprimento: 25,0 cm. 
Largura: 12,0 cm. 
Altura: 6,0 cm. 
Volume: 1800 cm³. 
Peso: 2.980 g.
Formato da peça: Completa. 
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-VM-045. 
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Tijolo. Antigos Casarios do Parque Ibirapuera. São Paulo. 
Parte 53.

O Parque Ibirapuera.
Avenida Pedro Álvares Cabral - Vila Mariana, São Paulo - SP, 04094-050.

    São Paulo uma cidade carente de espaços verdes e a constatação recente está posta em debate pelos urbanistas pelo menos desde meados da Década de 1920, quando se cogitou pela primeira vez a criação de um grande Parque público que atendesse a todos os seus habitantes. Tratava-se do Parque Ibirapuera, considerado o primeiro parque metropolitano da cidade. O Parque Ibirapuera foi concebido para a comemoração do IV Centenário da fundação de Só Paulo, em 1954, momento em que a cidade se arvorava da condição de metrópole moderna, em pleno vigor do Desenvolvimento. Com 1.584.000 m de Área total, localizado junto a bairros Nobres, o parque foi equipado com um conjunto de edifícios desenhados pelo Arquiteto modernista Oscar Niemeyer, destinados a abrigar exposições comemorativas. Seu projeto tem uma dimensão simbólica significativa. nele, a Arquitetura, o urbanismo e o paisagismo dialogam e constroem, em conjunto, um discurso comum. 
Fonte: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. 
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    No dia 31 de janeiro de 2020 estive no parque Ibirapuera e em contato com a Sra. Darcy da administração do parque e expliquei o trabalho que estamos fazendo com tijolos antigos e prontamente ela autorizou a coletar um tijolo que estava enterrado numa área de eucaliptos na entrada do parque. No dia 04/02/2020 numa terça feira estive de volta no parque para coletar os tijolos. Me apresentei ao segurança do parque e conforme orientação da Sra. Darcy pedi a ele que confirmasse com ela a autorização.
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O Tijolo. 




Código da peça: Item TPI-00676.
Local da construção: Área dentro do complexo do Parque Ibirapuera. 
Avenida Pedro Álvares Cabral - Vila Mariana, São Paulo - SP, 04094-050. 
Local de coleta: Parque Ibirapuera. A vinte metros do portão 9 na área dos eucaliptos. São Paulo. 
Início da construção: Sob pesquisas. 
Sistema de aquisição: Por doação. Doados pela administração do Parque. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: . X . (Ponto, letra "X" ou um desenho de um "X", Ponto) 
Data provável da fabricação: Entre 1898 e 1910. 
Datação do tijolo: Entre 120 e 125 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Anterior a 1898 
Estilo da moldura: Abaloado duplo. 
Medidas: 
Comprimento: 25,5 cm. 
Largura: 13,0 cm. 
Altura: 6,5 cm. 
Volume: 2154 cm³. 
Peso: 3,360 g. 
Matéria prima: Argila.
Formato da peça: Completo.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-CPIb-45. 

Abaixo as condições em que este exemplar, acima, foi coletado e encontrava-se impregnado de argamassa de barro puro.



Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CPIb-46. 
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O Tijolo. 



Código da peça: Item TPI-00677.
Local da construção: Área dentro do complexo do Parque Ibirapuera.  
Avenida Pedro Álvares Cabral - Vila Mariana, São Paulo - SP, 04094-050. 
Local de coleta: Parque Ibirapuera. A vinte metros do portão 9 na área dos eucaliptos. São Paulo. 
Detalhes: Esse exemplar está fragmentado em 7 partes e passou por um processo de restauração onde todas as partes foram coladas. Depois de um trabalho de computação gráfica será possível ter uma ideia de como era o original e assim que estiver concluído será automaticamente postado aqui. 
Início da construção: Sob pesquisa. 
Sistema de aquisição: Por doação. Doados pela administração do Parque. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: Não identificada devido as condições de desgaste da peça. 
Data provável da fabricação: Entre 1898 e 1910. 
Datação do tijolo: Entre 120 e 125 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Anterior a 1898 
Estilo da moldura: Arredondado duplo. 
Medidas: 
Comprimento: 28,0 cm. 
Largura: 14,0 cm. 
Altura: 7,0 cm. 
Volume: 2154 cm³. 
Peso: 4.201 g. 
Matéria prima: Argila.
Formato da peça: Fragmentado/montado. 
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-CPIb-45. 



Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CPIb-48. 

Nesta imagem podemos ter uma ideia mais aproximada do formato original do tijolo acima. 



Tijolo qacima restaurado digitalmente. Programa Corel-PHOTO-PAINT. X6.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CPIb-49. 
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    No mesmo local onde esse exemplar foi encontrado existem vários fragmentos de outros tijolos o que pode indicar que ali haviam construções no local. Como se pode ver na imagem abaixo.



Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CPIb-50. 
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O tijolo ainda no chão. 


Nesta imagem podemos ver o tijolo semienterrado.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CPIb-51. 
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Fragmento de tijolo dos antigos casarios da área do hoje Parque Ibirapuera.
Sigla: Sem condições de identificação.
Obs.: Este fragmento ainda se encontra no Parque e não faz parte do nosso acervo.
Imagem autorizada.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CPIb-52. 
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Fragmento de tijolo dos antigos casarios da área do hoje Parque Ibirapuera.
Sigla: Sem condições de identificação.
Obs.: Este fragmento ainda se encontra no Parque e não faz parte do nosso acervo.
Imagem autorizada.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CPIb-53. 
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Fragmento de tijolo dos antigos casarios da área do hoje Parque Ibirapuera.
Sigla: Letra "P", ponto e letra seguinte não identificada.
Obs.: Este fragmento ainda se encontra no Parque e não faz parte do nosso acervo.
Imagem autorizada.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CPIb-54. 
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Fragmento de tijolo dos antigos casarios da área do hoje Parque Ibirapuera.
Sigla: Ponto, letra "A", ponto.
Obs.: Este fragmento ainda se encontra no Parque e não faz parte do nosso acervo.
Imagem autorizada.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CPIb-55. 
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Fragmento de tijolo dos antigos casarios da área do hoje Parque Ibirapuera.
Sigla: Letra "R".
Obs.: Este fragmento ainda se encontra no Parque e não faz parte do nosso acervo.
Imagem autorizada.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CPIb-51. 
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Fragmento de tijolo dos antigos casarios da área do hoje Parque Ibirapuera.
Sigla: Sem condições de identificação.
Obs.: Este fragmento ainda se encontra no Parque e não faz parte do nosso acervo.
Imagem autorizada.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CPIb-56. 
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Fragmento de tijolo dos antigos casarios da área do hoje Parque Ibirapuera.
Sigla: Letra "A" a letra seguinte sem condições de identificação.
Obs.: Este fragmento ainda se encontra no Parque e não faz parte do nosso acervo.
Imagem autorizada.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CPIb-57. 
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Tijolo. Museu de Biologia. Vila Mariana. São Paulo. 
Avenida Dr. Dante Pazzanese nº 64. Vila Mariana. São Paulo. 
Em breve. 
Parte 47. 
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Tijolo. Museu de Arte Sacra. Bairro da Luz. São Paulo. 
Em breve. 
Parte 55. 
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Matéria. O Alto Custo dos Tijolos nas Décadas de 1860, 1970 e 1880.
Parte 56. 

    O alto custo dos tijolos até meados da década de 1860 pode ser entendido como um dos motivos que não permitia sua máxima empregabilidade. No início da década de 1860 tem-se o registro das primeiras máquinas a vapor a fabricar peças cerâmicas nas olarias de São Paulo, o que possibilitou o aumento da produtividade. No entanto, permanecia a desconfiança na qualidade do material produzido e a dificuldade da sua aplicação. A consolidação do emprego de alvenaria de tijolos nas construções tanto públicas quanto particulares em São Paulo ocorreu durante a década de 1870. Verificou-se nesse período a significativa diminuição do 6 uso de técnicas mistas nas edificações, que ainda na década de 1850 continuavam a empregar a taipa, mas já utilizavam a alvenaria em alguns elementos das construções, como fachadas, adornos, etc.
Fonte: http://www.abphe.org.br/arquivos/natalia-maria-salla.pdf
    Baseando-se na citação acima podemos concluir que os sistemas de taipa de pilão e de sopapo ainda permaneceram em uso mesmo com a chegada do tijolo. Devemos considerar que somente com o fim da escravidão o sistema de taipa de pilão ficou enviável, pois esse sistema necessitava de grande mão de obra escrava e os trabalhadores, agora livres, passam a ser remunerados e o custo cresce e muito. 
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Matéria. O Simbolismo. Tijolos com Gravações em Forma de Figuras. 
Parte 57. 

O Simbolismo e o Tijolo. 

    A história antiga é repleta de simbolismos e com o tempo esse sistema veio a contribuir para a construção do relacionamento social sendo assim a principal ferramenta de interação humana dentro do âmbito das comunicações. Desde a idade da pedra o homem vem criando meios de se comunicar com os mais próximos e com a comunidade em que vivia. A caverna talvez tenha sido a primeira universidade e suas paredes as lousas. Os desenhos rupestres sem dúvida é um campo de estudos significativos, pois foram esses as primeiras letras e palavras criadas pelo homem que com o passar das eras criou se definitivamente o mecanismo primordial de comunicação entre os seres humanos. Gostaria muito de ressaltar, e o devo fazê-lo, mesmo que isso possa criar um paradoxo de que sou totalmente partidário ao Criacionismo, acredito num ser criador e sem dúvida Deus o é. 
   O Sistema de uso de símbolos é uma prática tão antiga quanto o homem, seja para identificar um produto, narrar um fato como os desenhos rupestres, marcar um território, placas de trânsito ou uso religiosos, entre outros métodos atuais ou antigos. Muito dos símbolos encontrados em tijolos tem origem europeia pois foram eles que trouxeram ao Brasil a técnica de fabricação. Quanto aos tijolos os desenhos são bem variados mas tem um que se repete muito e de várias formas são os desenhos de flechas misturados com outros símbolos tais como letras de origem nórdica, gregas entre outros formatos como círculos e traços. Outros desenhos também são marcados nos tijolos tais como: martelo, pinças, sabres, suásticas, estrelas e muitas formas estranhas que ainda precisam passar por pesquisas para literalmente decifrar seus significados misteriosos. O sistema de uso de símbolos é uma prática tão antiga quanto o próprio homem, seja para identificar um produto contar uma história assim como os desenhos rupestres, marcar um território, placas de avisos e o uso no simbolismo religioso entre outras finalidades antigas ou atuais. 
    Muito dos símbolos e marcas encontrados em tijolos tem na maioria dos casos origens europeias pois foram eles que trouxeram ao Brasil a técnica de fabricação e o uso dos tijolos nas construções durante séculos e é assim até hoje. Quanto aos desenhos e marcas eles são bem variados. Muitos são marcados com símbolos que, de acordo com a nacionalidade do proprietário da olaria que descreve em seus tijolos algumas características de sua origem, a âncora, por exemplo, sugere uma origem portuguesa e assim por diante.
marco antonio campos machado.
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Abaixo exemplares de tijolos com figuras de formas variadas encontrados em várias construções.


Tijolo com a marca de uma organização conhecida como a Maçonaria.
Acervo do Museu Lageado em Botucatu - SP.




Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CH45. 

    Tijolo com o polêmico desenho do Cometa de Halley. Documentos de pesquisas arqueológicas citam que muitas olarias em São Paulo prestaram uma homenagem ao cometa quando ele passou próximo a terra em maio de 1910, mas esse tijolo foi fabricado entre 1896 e 1898. Essa minha confirmação tem como base um relato de que esse tijolo pertencia a base da da construção da Estação da Luz que só foi construída no século XIX. Outro forte argumento é que na entrada do Pinacoteca do Estado em baixo do nome PINACOTECA, pelo lado da Estação da Luz é visível uma fileira de tijolos com esses símbolos. Em três fotografias, uma de 1900 e mais duas de 1904 e 1905 mostram que essa parede onde esses tijolos estão assentados já tinha sido construída entre o final do século XIX e inicio do século XX. Então, temos um grande mistério. Obviamente que eu não descarto essa possibilidade de que pode sim ser o desenho do cometa, o problema está nas datas das narrativas de dezenas de trabalhos de pesquisas que citam que a tal homenagem foi criada quando ele passou em 1910. 
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    Este exemplar apresenta um desenho de uma âncora que neste caso a origem pode ser portuguesa. A relação dos portugueses com elementos de navegação marítima é bem evidente. As estrelas que aparecem em muitos tijolos podem ter uma variedade muito grande de significados. Na sua maioria são estrelas de cinco pontas.

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Nesta imagem podemos ver a desenho de uma coroa que pode simbolizar tanto a realeza quanto aos símbolos do Vaticano. 
Fonte: Escocia-Suffolk area. Photo by Martyn Fretwell ............................................................................................................................................................................................................................................................................

Formas de Madeira e Ferro para Tijolos. 
Parte 58.

   Com a chegada da industrialização e a mecanização do sistenma de fabricação de tijolos muitas olarias e cerâmicas deixaram o sistema de preenchimento manual das formas. Porém muitas olarias que não tem capital para compra dessas poderosas máquinas usam até hoje forma de ferro e de madeira em suas fabricações. O fechamento de olarias devido a chegada da mecanização das produções certamente levou aqueles que não tinham esse potencial de investimento a encerrar suas atividades por não consegruirem competir num mercado cada vez mais industrializado.



Detalhes: Forma de ferro com alças circulares. Sigla ilegível.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera Canon EOS. REBEL T6i. 18:55 mm.
Cádigo da imagem: IM-028.
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Detalhes: Forma de medeira com pequenos suportes de ferro com uma corrente na lateral esquerda. A função das correntes ainda é um mistério, talvez seja usada para dependurar as formas. Sigla: Ilegível.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera Canon EOS. REBEL T6i. 18:55 mm.
Código da imagem: IM-028.
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Detalhes: Forma de medeira com pequenos suportes de ferro. Sigla: J 3
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera Canon EOS. REBEL T6i. 18:55 mm.
Código da imagem: IM-028.
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Detalhes: Forma de ferro com alças circulares. Sigla: E M.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera Canon EOS. REBEL T6i. 18:55 mm.
Código da imagem: IM-028.
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Matéria. Propriedades com Potencial Histórico. 
Parte 59.

    Este espaço foi criado para a exploração de potenciais construções históricas, tais como: prédios públicos e privados, construções de natureza variadas, pontes, Igrejas, escolas, palacetes, parques, entre outros mais, que possam no futuro fazer parte deste trabalho. São centenas de edifícios que tem muitas histórias assentadas entre seus Antigos Tijolos para serem pesquisados e ter seus mistérios, segredos assim como toda sua historiografia revelada. 

Lista:
1- Parque da Aclimação. Rua Muniz de Souza, Bairro da Aclimação. São Paulo. Implantação final do século XIX.
2- Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo. Avenida Francisco Matarazzo nº 1096. São Paulo. Inicio 1920.
3- Quartel da Luz. Avenida Tiradentes nº 440. Bairro da Luz. São Paulo. Inaugurado em 1892.
4- Pinacoteca do Estado. Avenida Tiradentes nº 141 e 173 e Praça da Luz, 2 - Bairro da Luz. São Paulo. Inicio da construção 1897.
5- Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz. Avenida Tiradentes nº 676. Bairro da Luz. São Paulo. As primeiras referências à ermida da Luz datam do final do século XVI.
6- Estádio Paulo Machado de Carvalho. ( O Pacaembu). Entre as Ruas Desembargador Paulo Passalacqua, Capivari e Itápolis e Praça Charles Miller - Pacaembu. São Paulo.
Inaugurado em 27 de abril de 1940.
7- Casa das Rosas. Avenida Paulista nº 37. Bairro do Paraíso. São Paulo. Construído em 1940.
8-  Fazendas centenárias do interior de São Paulo.

São centenas e centenas de locais antigos que tem muito potencial histórico que devem ser narrados e revelado a todos...

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Matéria. Mapa das Concentrações das Olarias de São Paulo em 1914. C.G. G. 
Parte 60. 
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Matéria. Tijolos da Muralha da China. 
Em breve. 
Parte 61. 
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Matéria. O Tijolo na Arquitetura Contemporânea.
Parte 62.

O Tijolo como Arte na Arquitetura Antiga e Moderna.

    O tijolo tem sido muito explorado na arquitetura devido a vários fatores tais como a custo do produto a facilidade de transporte manual reposta rápida depois de assentados e o acabamento que exige pouca aplicação para um resultado rápido com um visual excelente. O tijolo dá ao arquiteto a possibilidade de abusar nas criações de estruturas de formas muito variadas com resultados que realmente impressionam. 
Marco Machado. 

Abaixo uma fotografia do interior da Pinacoteca do Estado onde a presença de tijolos como elementos de decoração além da função estrutural.Marco Machado. 



Autoria da imagem: Marco Machado.
Imagem autorizada, sem fins comerciais.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-PE-068.
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Autoria da imagem: Marco Machado.
Imagem autorizada, sem fins comerciais.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-PE-066. 
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O que é Alvenaria. 

    Alvenaria é a edificação feita com pedras, tijolos ou blocos, unidos ou não por argamassa. O nome se deve ao fato de esse trabalho ser executado por um pedreiro que também é denominado alvanel. Os diferentes tipos de alvenaria Na construção convencional, a alvenaria utiliza muitas vigas e pilares, feitos com concreto armado. Nesse modelo, é comum a quebra de parte das paredes para a implementação das redes elétrica e hidráulica. Já na alvenaria de sustentação, são utilizados blocos especiais inteiros e o uso de concreto armado é mínimo. As redes elétrica e hidráulica são instaladas internamente enquanto as paredes são erguidas. Conforme já dissemos, a alvenaria pode ser utilizada, também, para potencializar a funcionalidade, a beleza e o conforto no interior dos imóveis. As vantagens da alvenaria no interior da residência Para construir móveis e estruturas decorativas de alvenaria é preciso elaborar um projeto arquitetônico criativo e eficiente. 
   Veja algumas vantagens dessa empreitada: economia de custos e espaços, já que os móveis serão incorporados de acordo com as dimensões e quase sempre o custo total é menor do que as peças convencionais; grande durabilidade e facilidade na manutenção e limpeza, o que é ótimo principalmente em recintos muito utilizados; personalização e versatilidade para a mudança de visual, que pode ser feita com a simples troca das cores e texturas de acabamentos e acessórios; diversas possibilidades de revestimentos, como laminados e madeira; facilidade para a incorporação de ergonomia, funcionalidade e conforto de acordo com as necessidades dos moradores; rapidez na construção, sendo que algumas peças, como estantes e camas, podem ser montadas utilizando-se caixas fabricadas com cimento. 
    Como aliar elegância e valorização do design é preciso promover o diálogo entre pisos, paredes, mobília e demais elementos decorativos. Uma boa maneira de contemplar essa demanda é a construção de estantes, prateleiras e nichos de alvenaria. Isso pode ser feito em vãos de escada, cozinhas, salas e até banheiros. Outra excelente escolha é a confecção de confortáveis sofás com base de alvenaria. Eles podem ser projetados com o propósito de acomodar a todos, confortavelmente, e ainda receber os convidados com estilo. Imagine essas peças instaladas em uma sofisticada sala, cujo piso é revestido por um aconchegante carpete e as janelas protegidas e ornamentadas por lindas cortinas! Uma ótima opção para os dormitórios são as camas de alvenaria, aliadas a um lindo piso de madeira. As paredes podem ganhar molduras e rodapés para complementar o requinte da decoração. 
    Dessa forma, o recinto, certamente, ficará elegante e acolhedor. Já, no quarto infantil, é possível brincar com as caixas feitas de cimento e montar camas criativas e diferenciadas, ou ainda, construir um belo beliche de concreto. Um piso emborrachado em cores modernas vai dar um toque especial ao layout do cômodo. As paredes de alvenaria podem ser um coringa para valorizar o design. Algumas delas podem ser ornamentadas por um papel de parede charmoso e contemporâneo. É possível, ainda, destacar algumas delas, revestindo-as com modernos painéis tridimensionais. 
    Enfim, é preciso estar por dentro das tecnologias, tendências e materiais, além de contar com a parceria de empresas especializadas no ramo. Tudo isso, com a finalidade de garantir a satisfação total dos clientes. Dessa maneira, o seu nome será reconhecido no mercado e a sua clientela fidelizada. 
Fonte: 
https://blog.grupofortdecor.com.br/como-usar-alvenaria-nos-seus-projetos-de-arquitetura/ ...................................................................................................................................................................................................................................

Nesta imagem é possível notar a versatilidade nas aplicações de alvenaria com resultados realmente espetaculares. 



Fonte: Yves Saint Laurent Museum in Marrakech by Studio KO ............................................................................................................................................................................................................................................................................

Matéria. A Degradação da Natureza Provocadas pelas Atividades das Olarias.
Em breve.
Parte 63.
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Matéria. A Arquitetura de Barro. 
Em breve. 
Parte 64.
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Matéria. As Olarias e o Rio Tietê. 
Parte 65.

    O Rio Tietê sempre foi um grande meio de transporte de produtos que fizeram surgir grandes cidades em suas margens e outra centenas delas pelo interior do estado, menores é claro, mas importantes para a economia de Estado de São Paulo. Na região da cidade de São paulo o rio foi o maior meio que as olarias usavam para levar tijolos para seus locais de vendas ou de entregas de pedidos diretos. Praticamente todas as grandes construções antigas da  cidade tiveram seus tijolos transportados por barcaças pelo rio, temos também que lembrar a importância de seu braço o Rio Tamanduateí.
marco antoio campos machado.

    1-  Através de consulta a um levantamento estatístico de 1912, produzido pela Repartição de Estatística e Arquivo do Estado de São Paulo, identificamos 622 olarias em 73 cidades do estado. Alguns municípios tinham mais de duas dezenas delas (como São João da Boa Vista, Sertãozinho, Guarulhos e Piracicaba) e só o município de São Bernardo tinha 56 olarias funcionando. Algumas olarias são citadas como produtoras também de tubos de barro, cerâmicas ou ladrilhos. A formação dos novos povoados no interior do estado certamente deve ter demandado cada vez mais material.
  2-  Desde 1850 e 60 há registros de olarias nos arredores da cidade de São Paulo que começam a se multiplicar a partir das décadas seguintes (Alambert, 1993; Baldin, 2015; Martinez, 2007:238). Os tijolos e telhas podiam ser adquiridos no local da construção no caso de São Paulo (Sacoman Freres, Cerâmica São Caetano), Jundiaí ou Itu; mas outras vezes, eram transportados para pontos distantes ao longo da linha férrea, onde novas estruturas eram construídas. Com a expansão de novas linhas no extremo oeste de São Paulo nas primeiras décadas do século XX podemos acompanhar também a formação de novas olarias e a produção do material construtivo.
Fonte: 
O PATRIMÔNIO DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO NO BRASIL: CONTRIBUIÇÕES DA ARQUEOLOGIA INDUSTRIAL AO REGISTRO E PRESERVAÇÃO DO SISTEMA FERROVIÁRIO
Autoria: Eduardo Romero de Oliveira.
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  3-  Mapa das Olarias existentes em São Paulo (1912).


Fonte dos dados: Estatística Industrial, 1912. Repartição de Estatística e Arquivo do Estado. Acervo: Arquivo Público do Estado de São Paulo. Elaboração: Ewerton Moraes.
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Matéria.
Fotografias do Rio Tietê: 
Imagens entre as décadas de 1920 e 1930.
As fontes das imagens estão em fase de pesquisas.

    No lado direito desta imagem ao fundo podemos ver pilhas e pilhas de tijolos vindo de várias olarias. À esquerda ao fundo vemos parte do antigo Clube de Regatas Tietê.


Detalhes: 
Podemos observar nestas antigas imagem o retrato, com detalhes, do sistema de transporte de entrega dos tijolos vindos de várias olarias da região e eram levados para vários lugares da cidade. As carroças traziam os produtos das olaria e cerâmicas que depois eram carregadas em barcaças para seguirem seus destinos comercias.  
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Detalhes: 
Aqui podemos notar a beira do rio do lado direito pilhas e pilhas de tijolos esperando para serem transportadas e à esquerda no canto da foto uma grande barcaça. Também à esquerda ao fundo parte do antigo Clube de Regatas Tietê.
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Detalhes: 
Nesta imagem além dos tijolos podemos notar que areia e pedras também aguardam pelo transporte. 
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Fotografia provavelmente das décadas de 1920 ou 1930. 
Detalhes: Olaria não identificada próximo ao rio Tietê.
Tijolos sendo secados ao sol para depois serem lavados aos fornos para o cozimento. 
 
   Nessa época muitas olarias não disponham de áreas fechadas para armazenamento dos tijolos depois de secos e os produtos ficavam sofrendo com as chuvas e o sol e com o tempo comprometiam a qualidade dos produtos, por isso fabricar e vender em tempo curto era mais do que necessário e esse fato ajuda muito quando precisamos datar um tijolo. Vide caso na imagem abaixo.


Fotografado na Olaria Sola em Sorocaba - SP.
Imagem autorizada.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-OS-0566.

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Detalhes: 
No lado esquerdo da imagem vemos parte do antigo Clube de Regatas Tietê e na margem direita é possível ver o que seria uma espécie de  porto para carregamento dos tijolos nas barcaças. No lado direito da foto bem ao fundo é possível ver algumas pilhas esperando pelos carregadores, também é possível ver o mesmo cenário nas imagens acima.
Fonte: Instituto Moreira Salles. 
Autoria: Guilherme Gaensly. 1915. 
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Tijolo.
Palacete de Francisco de Paula Vicente de Azevedo. Barão de Bocaina. São Paulo - SP. 
Parte 66.

    Palacete de Francisco de Paula Vicente de Azevedo. Barão de Bocaina.  Francisco de Paula Vicente de Azevedo, Barão de Bocaina  Data de nascimento: 08 outubros 1856  Local de nascimento: Lorena, Lorena, São Paulo, São Paulo, Brasil  Falecimento: 17 outubro 1938 (82)  Família imediata: Filho de José Vicente de Azevedo, Coronel e  Angelina Moreira de Castro Lima  Marido de Rosa Bueno Lopes de Oliveira e Julieta Ernestina de Azevedo Pai de Francisco de Paula Vicente de Azevedo; Lavínia Vicente de Azevedo, Freira;  José Armando Vicente de Azevedo; Geraldo Vicente de Azevedo e  José Vicente de Azevedo Irmão de Maria Vicentina de Azevedo;  José Vicente de Azevedo, Conde Romano e Pedro Vicente de Azevedo Sobrinho.
Fonte: https://www.geni.com/people/Francisco-de-Paula-Vicente-de-Azevedo-bar%C3%A3o-de-Bocaina/6000000014928715128



Código da peça: TPFPVA-00827.
Construção: Palacete de Francisco de Paula Vicente de Azevedo. Barão de Bocaina. 
Local: Rua Padre João Manoel. n 109. Bairro de Cerqueira César. São Paulo. Término da construção em 1911. 
Local de coleta: Rua Padre João Manoel. n 109. Bairro de Cerqueira César. 
Doação: dia 19/07/2019. 
Sistema de aquisição: Por doação. 
Contatos: Funcionários que trabalhavam na construção permitiram que eu pegasse um tijolo que estava numa caçamba de descarte com restos da construção conforme visto na foto. Francisco de Paula Vicente de Azevedo. Filho do ilustre Coronel José Vicente de Azevedo Barão da Bocaina. O Barão nasceu no dia 8 de outubro de 1856. Assim como inúmeros membros da elite brasileira, ocupou diferentes cargos de prestígio em seu tempo. Em Lorena, foi coletor de rendas gerais, assumiu a chefia do partido conservador. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. Este tijolo pode ter sido fabricado pela cerâmica privilegiada que ficava na cidade de São Caetano do Sul - SP e que tinha como marca as letras C e P.
Sigla do fabricante: C (traço) P  ( Letra C, traço, Letra P).
Data provável da fabricação: 1909/1910. 
Datação do tijolo: Aproximadamente 120 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Entre 1898 - 1900. 
Estilo da moldura: Arco duplo. 
Medidas: 
Comprimento: 26,5 cm. 
Largura: 12,5 cm. 
Altura: 7,0 cm. 
Volume: 3312 cm³. 
Peso: 2.790 g. 
Formato da peça: Completa. 
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Rafael de Mello.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-PFPVA-05.
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Matéria.
A Indústria Cerâmica em São Paulo. Em breve. 
Parte 67.
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Placas de Identificações, Materiais de Publicidade para uso Interno e  Externo 
(Exposições Itinerantes). 
Parte 69.

    Este espaço tem como finalidade mostrar todos os materiais publicitários que serão usados nas exposições internas (Acervo físico), exposições externas itinerantes. Essa iniciativa tem como objetivo expor os tijolos antigos em museus, áreas culturais públicas e privadas, avenidas, como a Paulista. As exposições também podem ser solicitadas para iniciativas em espaços particulares ou públicas. Os tijolos são dispostos em prateleiras desmontáveis e ao lado de cada peça uma descrição técnica/histórica em placa de acrílico além dos banners, catálogos e cartões de visitas num kit a disposição dos visitantes. Os colaboradores usarão camisetas com o Brasão do Museu.
Pequenas réplicas de tijolos adobe serão distribuídos gratuitamente.

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Abaixo dois banners sobre tijolos dos Estados Unidos e da Inglaterra. esses produtos publicitários fazem parte de um gigantesco trabalho que baseia se nas comparações dos tijolos fabricados no Brasil, Estados Unidos e Europa que são as origens dos oleiros que vieram para o novo mundo e aqui trouxeram suas técnicas de produção.

Tijolos Antigos dos Estados Unidos.
Cartão de visitas.
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Cartão de identificação em placa de acrílico 210 mm x 150 mm.
Finalidades: Exposição física e externa (Itinerante).


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Cartão de identificação em placa de acrílico 210 mm x 150 mm.
Finalidades: Exposição física e externa (Itinerante).


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Cartão de identificação em placa de acrílico 210 mm x 150 mm.
Finalidades: Exposição física e externa (Itinerante).


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Banner 170 mm x 60 mm.
Finalidades: Exposição física e externa (Itinerante).



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Placas de identificação em suporte de acrílico na medida de 21 cm X 11 cm.

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Panfleto para divulgações na medida de 15 cm X 10 cm.


Arqueologia do Lixo. Panfleto para divulgações na medida de 15 cm X 10 cm.

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Tijolo.
Olaria Sola. Cidade de Sorocaba - SP.
Parte 70.

    A Olaria Sola foi fundada em 1924, segundo o proprietário Sr. Altair. A Olaria está em atividade até hoje na Rua Marcílio Dias nº 272 - Vila Assis, Sorocaba – SP. Apesar de enfrentar forte concorrência com olarias mais modernas e bem mais mecanizadas ela continua sua produção num mercado que é muito competitivo. As pequenas olarias ou cerâmicas, que não é o caso da Olaria Sola, praticamente desapareceram depois da mecanização da produção e forma muitos que não conseguiram financiamento para esses caríssimos maquinários e a consequência não seria outra senão a desativação das atividades que acontecem gradualmente até seu fechamento final. A Olaria Sola, que é uma empresa familiar ainda continua com suas atividades.



Vista dos fundos da olaria onde aparecem dois fornos a lenha, á esquerda e um elétrico à direita. Várias fileiras de tijolos tirados dos dos fornos para finalização da secagem sob o sol. Muitas olaria que também fabricam telhas costumam, por falta de espaço nos barracões de secagem, cobrirem os tijolos com telhas para evitar contato com águas das chuvas. 
Imagens autorizadas.
Autoria da Imagem: Marco Machado. 
Câmera: CANON EOS Rebel T6i. 18:55 mm.
Código da imagem: IM-OS68. 
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Tijolo de um dos chaminés da olaria. 



Código da peça: TOS-0602.
Construção:  Olaria Sola. 
Local de coleta: Rua Marcílio Dias. Número 272 - Vila Assis, Sorocaba – SP. 
Data da inauguração: 1924. 
Sistema de aquisição: Por doação. 
Doado por: Sra. Elizabete e o e Sr. Altair proprietários da olaria. 
Fabricante: Olaria Sola. Olaria ainda em atividade.
Local do fabricante: Rua Marcílio Dias. Número 272 - Vila Assis, Sorocaba – SP. 
Sigla do fabricante: P S  (Pedro Sola).  (Letras P,S).
Data provável da fabricação: Década de 1925. 
Datação do tijolo: Aproximadamente 95 anos em 2019. 
Estilo da moldura: Linhas retas longas com duas curtas. (Estilo sugerido).
Detalhes: Tijolo com formato exclusivo para construção dos chaminés da Olaria Sola. 
Medidas: 
Comprimento: 24,0 cm. 
Largura 01: 12,0 cm. 
Largura 02: 14,5 cm. 
Altura: 6,0 cm. 
Volume: 1872 cm³. 
Peso: 3.020 g.
Formato da peça: Completa. 
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-OS48. 
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Depósito de Argila da Olaria.


Imagens autorizadas.
Detalhes: Imenso depósito de argila. É possível notar as camadas com cores diferentes como um gigantesco livro contando em camadas a história da formação da Terra.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-OS0248. 
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Imagens autorizadas.
Detalhes: imagem em close da argila do monte acima.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-OS0247. 
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Imagens autorizadas.
Detalhes: imagem em close da argila do monte acima.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-OS0246. 
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Imagens autorizadas.
Detalhes: imagem em close da argila do monte acima.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-OS0245. 

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Tijolo.
Sobrado Antigo. Rua Caio Prado. Bairro da Consolação. São Paulo. Em breve.
Parte 71.

 Aguandado restauração do tijolo para postagem.

Item TCCRAP-0585. Casa da Rua Caio Prado. 
Local de coleta: Rua Caio Parado n 225. Bairro da Consolação. São Paulo - SP. São Paulo. 
Inicio da construção Por volta de 1915. 
Sistema de aquisição: Por captação. Os tijolos foram doados pelos moradores. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: Relevo em forma de uma sabre árabe. 
Data provável da fabricação: Década de 1920. 
Datação do tijolo: Aproximadamente 105 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisa. 
Estilo da moldura: Quadrado simples fundo. Formato sugerido. (Estilo sugerido).
Medidas: 
Comprimento: X mm. 
Largura: X mm. 
Espessura: X mm. 
Área: X mm². 
Peso: X g. 
Formato da peça: Completa. 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. Código da imagem: IM-0C842.

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Matéria.
A Geometria do Tijolo. 
Parte 72.
Geometria de um Tijolo.

    A forma de um tijolo é, normalmente, um prisma retangular. Os dois planos maiores são chamados base, os dois planos laterais são os lados, e os outros dois, os menores, são as faces. Geralmente o comprimento da base é duas vezes maior que o comprimento da face (na prática é duas vezes o comprimento da face mais o espaço ocupado pelas juntas). Este tipo de tijolo é chamado tijolo Burro. As suas dimensões típicas são 0,25 x 0,23 x 0,20 x 0,11 x 0,10 x 0,09 x 0,07 m (a altura pode variar).
Fonte: http://www.telhasetijolosgarcia.com.br/historia-do-tijolo.html 

   Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas o tijolo é um paralalipipido retângulo.
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Informações Curtas Complementares.
Parte 73.

Este espaço tem como finalidade as publicações de notas curtas com suas respectivas fontes. apesar de pequenas anotações elas indicam a fonte onde a matéria está completa.

1-     Em 1956 haviam 250 olarias em Guarulhos. Fonte: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16139/tde-16122016-162554/publico/Tese_Roberto_dos_Santos_REV.pdf

2-    A preocupação com as condições da via pública datava do século XVI, quando os moradores solicitavam à Câmara que o meio-fio fosse calçado com tijolos para que a água das chuvas pudesse correr a vontade.
Fonte: www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/anteriores/edicao37/materia03/

3-   Em 1851 a Ponte do Acu, inteiramente construída em tijolos. Foi o diretor da 5º seção de obras públicas que englobava a capital e seus subúrbios. Em 1852, juntamente com o engenheiro José Jacques da Costa Ourique, trabalhou na elaboração de um projeto de um telégrafo elétrico, ligando a capital a Santos”.
Fonte: Por Júlio Bernardes - jubern@usp.br

4-    No documento abaixo podemos ver mas medidas de um tijolo realmente pequeno e até esse momento não havia vista uma referência de uma peça tão pequena, caso as medidas relatadas estejam certas:
10 cm de comprimento.
4   cm de largura.
3,5 cm de altura.
Entre os setores Pasto e Estrada, foi localizada uma estrutura construtiva de formato circular, com cerca 4 m de diâmetro, sem reboco, possivelmente um forno. O sistema construtivo utilizado foi a alvenaria de tijolo cerâmico maciço com argamassa. Os tijolos que medem 10cm de comprimento, 4cm de largura e 3,5cm de espessura (0).

5-   Entre 1850 e 1860, imigrantes alemães tiveram grande atuação na construção civil em São Paulo, construindo uma série de obras públicas e privadas que impulsionaram o desenvolvimento da cidade.
Fonte:  Por Júlio Bernardes - jubern@usp.br

6-   Tipos de aparelhos como forma de amarração:
1-  Inglês:
 
2- Flamengo:
 
3-  Holandês e Duplo

Fonte: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
ARQUITETURA NO BRASIL
ANDREIA GAION MAINARDES (R.A:
GRAZIELA DE OLIVEIRA SCHETTINO (R.A:
GIOVANNA RIBEIRO LOURENÇÃO (R.A:
ORNELLA FRACASSO (R.A: 18010918)
RITA DE CÁSSIA NARDO (R.A: 18033142)
TATIANA GUIMARÃES ANTONELLI (R.A: 18102699 

    7  Os vestígios mais antigos de tijolos datam de 7500 a.C.; foram encontrados em Çayönü, no sudeste da Anatólia, na Turquia. Em descobertas mais recentes, foram encontrados tijolos de 7000 e 6395 a.C., em Jericó e em Çatalhüyük, respectivamente. A partir de dados recolhidos nestas e outras descobertas arqueológicas, foi concluído que os tijolos cozidos (em detrimento dos tijolos secos ao sol - adobe) foram inventados no terceiro milénio antes do nascimento de Cristo, no Médio Oriente. Os tijolos foram uma inovação tecnológica importante, pois permitiram erguer edifício resistentes à temperatura e à humidade, numa altura em que o Homem deixou de ser nómada, passando a ter a necessidade de possuir construções resistentes e duráveis. Por volta do ano de 1200 a.C., o fabrico de tijolos generalizou-se na Europa e na Ásia. Fonte: Instituto Florence de Ensino, São Luís, 25 de Agosto de 2010, Disciplina: Materiais de Construção. Profª. : Keyla Costa.


    8  O tijolo é considerado um dos principais materiais construtivos e originalmente fabricado com argila, de cor avermelhada, podendo ser maciço ou furado. São normalmente produzidos com argilas ricas em juta (tipo taguá) e argilas montmorilonitas.
Fonte: Instituto Florence de Ensino, São Luís, 25 de Agosto de 2010, Disciplina: Materiais de Construção. Profª. : Keyla Costa.

     9-  Antes da chegada dos holandeses, entre 1630 e 1654, já havia registro de construções utilizando tijolos no Recife. As casas construídas eram de taipa de pilão, com cantarias de pedra e uso parcimonioso de grandes tijolos vermelhos ou raros tijolos brancos, sendo comumente térreas, a exceção de templos religiosos e caieiras, estas em pedra e tijolo. Com a administração de Maurício de Nassau, foram realizadas construções e pavimentações com a importação de milhares de tijolos holandeses, que incluíam a remessa desses artefatos como lastros de navios. Após a ocupação holandesa, o Recife continuou a sofrer remodelações na sua área urbana, o que ocorreu durante todo o período colonial e republicano, e de forma mais expandida e intrusiva no século XX.
Fonte:
http://fumdham.org.br/wp-content/uploads/2019/02/fumdham-fumdhamentos-xv-2018-_626141.pdf

    10-  Meide (1994), ao estudar tijolos do séc. XVII nos Estados Unidos, verificou que nas pesquisas arqueológicas esse tipo de artefato estava sendo precariamente documentado por se tratar de um objeto comum e familiar, sendo assim, portador de baixo potencial informativo. Entretanto, os tijolos são objetos de cultura material, que podem ajudar a inferir sobre determinados comportamentos culturais. Isso porque esses objetos têm sido empregados de várias formas, desde a construção de habitações, palácios, igrejas, templos, cisternas, chaminés, paredes, poços, fornos, muros, túmulos e uma ampla diversidade de alvenarias
Fonte:
http://fumdham.org.br/wp-content/uploads/2019/02/fumdham-fumdhamentos-xv-2018-_626141.pdf

   11- Ainda cabe recordar que os materiais arqueológicos, após sua retirada de campo, passam por etapas sucessivas de manipulação, acondicionamento, transporte, tratamento, análise, reacondicionamentos, ou são apresentados em publicações, catálogos e exposições museológicas. Esses artefatos possuem dados sobre a matéria prima (localização geográfica, características), uso (artefato de culto ou artístico, para habitação), estilo (características estéticas e cronológicas), tecnologia (técnicas, cadeia operatória) e sobre as sociedades nas quais foram produzidos.
Fonte: 
http://fumdham.org.br/wp-content/uploads/2019/02/fumdham-fumdhamentos-xv-2018-_626141.pdf

   12- Em 1848 a Câmara Municipal um ofício em que recomendava se adotasse a alvenaria de pedra ou tijolos para substituir o sistema construtivo predominante nas construções da cidade, a terra apiloada. Em sua opinião a taipa só era admissível na execução de muros de cercados, e as novas construções deveriam adotar alicerces de pedras ou tijolos. No caso de sobrados, os pavimentos térreos deveriam ser totalmente construídos de tijolo ou pedra e cal.
Fonte: 
http://www.arquiamigos.org.br/info/info05/index.html

  13- Em Doze de Maio de 8 de junho de 1863, um artigo que questionava os “melhoramentos materiaes” introduzidos na Capital parece confirmar que a etapa de transição técnica da taipa ao tijolo nas edificações da cidade (1850-1870) fora iniciada pela cheia de 1850:
"Se olharmos para a edificação [paulistana] alguma coisa há na realidade de novo, mais sólido e de melhor gosto, graças a inundação de 1850, que lançou por terra oitenta e tantas casas [sic!] da antiga edificação de terra e bosta; mas isto é em relação aos particulares, porque no diz respeito a obras publicas nada vemos por ahi que attraia a attenção".
Fonte: 
http://www.arquiamigos.org.br/info/info05/index.html

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Tijolo. Em Breve.
Museu Ferroviário de Jundiaí. 
Parte 74. 

    A ideia de se construir uma estrada de ferro pelo interior do Estado de São Paulo surgiu na década de 1860, quando a São Paulo Railway Company, que ligava Santos a Jundiaí, declarou-se impossibilitada de prolongar seus trilhos até Campinas. Atendendo ao progresso da lavoura cafeeira, um grupo de fazendeiros paulistas assumiu a empreitada pela construção, fundando, em 1867, a Companhia Paulista de Estradas de Ferro, após reunião com o presidente da então Província de São Paulo, o conselheiro Joaquim Saldanha Marinho. A primeira assembleia geral com os acionistas da companhia foi realizada em 30 de janeiro de 1868, no Palácio do Governo da Província, quando foram aprovados seus estatutos e eleita a diretoria provisória. A eleição da primeira diretoria definitiva foi realizada no ano seguinte.

    As obras de construção das linhas foram iniciadas em 15 de março de 1870 e já em 11 de agosto de 1872 realizou-se a viagem inaugural de Jundiaí a Campinas. As obras na linha chegaram às margens do rio Mogi-Guaçu em 1880, a partir de quando a companhia passou a explorar também a navegação fluvial, em extensão de 200 quilômetros entre os municípios de Porto Ferreira e Pontal. A empresa também mudou de nome, passando a se chamar Companhia Paulista de Vias e Fluviaes. O serviço seguiu até 1911. Com a sua interrupção, a empresa passou a se chamar Companhia Paulista de Estradas de Ferro.

    Em 1892 a empresa adquiriu a Estrada de Ferro Rio Claro e Araraquara. Já em 1910 passaram a integrar a frota os carros restaurante e também inaugurados os de luxo, tipo “pullman”. As melhorias inauguraram período em que a empresa ostentava imagem de organização, pontualidade e pioneirismo. Pioneirismo esse que pode ser identificado em diversos fatos ligados. À presença da Companhia Paulista e ao pioneirismo de Jundiaí no transporte ferroviário estão vinculados fatos como: a viagem do primeiro trem com tração elétrica na América do Sul, em 1922; a fundação da Caixa de Aposentadorias e Pensões dos Ferroviários, a primeira providência social no País, em 1923; a criação de escola profissionalizante para os funcionários, em 1901, que passou a ser denominada Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAIS) em 1936.

   Iniciativas pioneiras vinculadas à Companhia também podem ser identificadas em inovações para Jundiaí. Merecem destaque a criação do primeiro Horto Florestal no Município, em 1903, tendo como primeiro responsável o engenheiro agrônomo Edmundo Navarro de Andrade, que viabilizou a importação de eucaliptos australianos para reflorestamento no Brasil; a construção do primeiro núcleo de casas populares do Município, em área próxima ao cemitério municipal Nossa Senhora do Desterro; a integração de membros da Companhia à primeira direção do Gabinete de Leitura Ruy Barbosa; a fundação do Paulista Futebol Clube, como time fundado pelos funcionários para disputar campeonatos amadores; e a criação do Grêmio Recreativo, atualmente conhecido como Grêmio C.P..

    A década de 1910 ficou também marcada pela substituição da tração a vapor pela elétrica nos trens da companhia. A dificuldade na obtenção de combustível a preço conveniente fez com que a presidência da empresa, à época encabeçada pelo Conselheiro Antônio da Silva Prado, ordenasse que a equipe de engenheiros iniciasse, em 1916, pesquisa interna para substituição da matriz energética. Adaptando as experiências já em andamento nos Estados Unidos e na Europa à realidade local e aos estudos de corrente elétrica e voltagem mais convenientes para o país, a equipe técnica pôde finalmente, em dezembro de 1919, apresentar à presidência o modelo posteriormente implantado e que tanto beneficiou e dinamizou o serviço oferecido pela companhia.

    Após o auge de suas operações na década de 1940, a ferrovia viu após a Segunda Guerra Mundial o início de seu declínio enquanto modelo de transporte no País, resultado da queda da produção cafeeira no Estado e da priorização pelo modelo rodoviário. O Estado foi aos poucos se tornando o maior acionista da então criada, em 1971, Fepasa – Ferrovia Paulista S.A, que incorporou a Companhia Paulista Estradas de Ferro e da qual faziam também parte a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro e as Estradas de Ferro Sorocabana, São Paulo – Minas e Araraquara.

 Após decretada a falência da empresa, a mesma foi inserida, em 1992, pelo programa de Desestatização da malha ferroviária, até ser privatizada através da Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA).

O Complexo Fepasa.

    Com área total de 111 mil metros quadrados, sendo 45 mil deles de área construída, o Complexo Fepasa teve sua construção iniciada na década de 1890, pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro, a fim de abrigar as oficinas de locomotivas à vapor da empresa. A princípio, as oficinas da empresa localizavam-se em Campinas, mas devido ao tamanho limitado do terreno e a um surto de febre amarela que atingiu aquele Município, a empresa decidiu transferir suas oficinas para Jundiaí.

    Ao longo dos anos, o prédio, com 34 edificações, passou por diversas transformações e intervenções, devido às modificações desenvolvidas pela Companhia e aos avanços tecnológicos do setor, como a implantação da tração elétrica aos veículos. Na década de 1970, com a incorporação da Companhia à Fepasa (Ferrovia Paulista S/A), empresa estatal paulista de transporte ferroviário de cargas e de passageiros, o Complexo sofreu as suas últimas intervenções significativas, que deram às suas instalações a configuração com que o conhecemos na atualidade, além da mudança de seu nome.

    Com a falência da Fepasa, sua inserção no programa de desestatizações do início da década de 1990 e a posterior privatização da malha ferroviária, as antigas oficinas da Companhia Paulista foram adquiridas pela Prefeitura em 2001. Diversos equipamentos públicos municipais e estaduais estão instalados no local. O Complexo Fepasa é o único patrimônio material do Município com tombamento em nível nacional, registrado no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).


Museu da Cia. Paulista.
Avenida União dos Ferroviários, 1760 
Telefone: (11) 4585-9765 
E-mail: museuciapaulista@jundiai.sp.gov.br 
As visitas mediadas para grupos acontecerão mediante agendamento prévio através do e-mail museuciapaulista@jundiai.sp.gov.br ou pelo telefone (11) 4585-9765.Fonte: https://cultura.jundiai.sp.gov.br/espacos-culturais/museu-da-cia-paulista/


Detalhes: Fotografia do corredor de saída do Museu. Nota-se as paredes de tijolos.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-EF0648.
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Fotografia do acervo do Museu onde podemos ver alguns tijolos expostos da seguinte forma:
1- Os dois tijolos da esquerda tem siglas S F.
2- O tijolo do meio tem a sigla J P a outra letra está ilegível.
3- Na direita em cima o tijolo de Antonio Prost Rodovalho.
4- Em baixo um tijolo com a sigla E F S, Estrada de Ferro Sorocabana.
Imagem autorizada. 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem no site: IM-M074.
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Tijolo.
Villa Itororó. Bairro da Bela vista. São Paulo.
Parte 75.

    A Vila Itororó é um conjunto arquitetônico idealizado por Francisco de Castro, com mais de dez edificações construídas ao longo do século XX para fins residenciais e de lazer. A Vila está localizada na encosta do Vale do Itororó, na divisa entre os bairros da Liberdade e da Bela Vista, na região central da cidade de São Paulo. Ocupa uma área de cerca de 6.000 metros quadrados, no miolo de uma quadra. A Vila Itororó foi tombada como patrimônio pelo CONPRESP(órgão municipal) em 2002 e pelo CONDEPHAAT (órgão estadual) em 2005. Em 2006 foi decretada área de utilidade pública, tendo sido desapropriada pelo governo do Estado e pela prefeitura de São Paulo para fins culturais. A restauração da Vila Itororó, iniciada em 2013, é realizada através de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e o Instituto Pedra. 
   O Instituto Pedra é uma associação sem fins lucrativos que tem por missão realizar intervenções e leituras que valorizem o patrimônio cultural, gerando conhecimento com enfoque integrado, considerando as suas dimensões simbólica, material e territorial. Enquanto realiza os levantamentos arquitetônicos do conjunto da Villa Itororó (até agora inéditos), projetos complementares e a execução das obras de restauro, o Instituto Pedra abriu o canteiro de obras, com o objetivo de compartilhar o conhecimento gerado no local e de debater coletivamente os seus usos futuros. 
    Ao invés de realizar uma obra de restauro a portas fechadas, para depois inaugurar um centro cultural pronto definido por poucas pessoas, o projeto de restauro da Vila Itororó propôs a abertura do canteiro de obras desde o início do processo de restauro. A instalação de um experimento de centro cultural no meio do canteiro, existiu como uma praça pública entre abril de 2015 e março de 2018. 
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Fonte: Acervo Milu Leite 91), FELDMAN, SARAH 92), http://midiaturis.com.br - Acesso em maio de 2019 (3), Instituto Pedra. 


Fonte: Acervo Milu Leite 91), FELDMAN, SARAH 92), http://midiaturis.com.br - Acesso em maio de 2019 (3), Instituto Pedra.



Código da peça: TVI-00682.
Construção: Vila Itororó. 
Local da construção: Rua Pedroso nº 238. Bairro da Bela Vista. São Paulo.
Local de coleta: Rua Pedroso nº 238. Bairro da Bela Vista. São Paulo.
Ano da fundação: Década de 1920.
Sistema de aquisição: Por doação. 
Data da coleta: 11/10/2019. 
Coleta: A peça foi doada pelo Sr. Rodrigo administrador da Vila Itororó. 
Fabricante: Bernardo Marquez Capão.
Sigla do fabricante: B C
A letra "C" apesar de parecer um "G" certamente é C, essas deformações nas formas das gravações é muito comum. Letra F que parace um P, letra P que parece um F, e assim por diante.
Obs.:
Local do fabricante: Bairro da Água Branca. São Paulo.. 
Contato para liberação do item: Sr. Rodrigo. 
Tijolo com a mesma marca foi encontrado nas construções da Villa de Paranapiacaba. 
Data provável da fabricação: Entre 1890 e 1891. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Datação do tijolo: Entre 138 e 140 anos em 2019.
Segundo o guia cultural que apresentou a história da Vila ela foi construída com materiais de construções antigas, isso pode ser um fator importante para a datação dos tijolos e se levar em consideração o peso do exemplar acima que passou dos quatro quilos uma característica de tijolos antigos, assim podemos dizer que ele pode ser mais antigo, talvez tenha sido fabricado nas décadas finais do século xix e ele pode ter mais de 130 anos em 2019. Essas afirmações só serão realmente definidas com o acesso as notas fiscais da época. 
Estilo da moldura: Abaloado simples estreito. (Estilo sugerido).
Medidas: 
Comprimento: 28,0 cm. 
Largura: 13,5 cm. 
Altura: 7,5 cm. 
Volume: 2681 cm³. 
Peso: 4.005 g. Nota-se que se trata de um tijolo muito antigo já que seu peso passou dos quatro quilos.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: .
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.

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Matéria.
Tijolos Gravados com Datas.
Parte 76.

    Muitos tijolos tem em suas gravações de identificação, não os nomes de seus proprietários ou o nome de suas olarias e sim muitas outras formas de marcações seus produtos , tais como números, letras, desenhos. E é este sistema de marcação, com datas, que trataremos nesta matéria. O trabalho de identificação dos tijolos antigos não é uma tarefa fácil devido a uma série de sistemas de identificações que tem sido explorados sem qualquer controle, normas ou regras e se considerarmos que a Associação Brasileira de Normas Técnicas só foi criada em 1940, então podemos afirmar que antes disso, tudo era válido para marcar os tijolos e a grande variação de anotações são provas desse sistema.
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Tijolo com a data de 1881.
Datação do tijolo: 139 anos em 2020.
Nesta caso a identificação esta como uma data o que dificulta descobrir a origem de seu fabricante.
Fonte: Acervo do Museu de Guarulhos.
Código da imagem: TD-00624.
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Tijolo com a data de 1891.
Datação do tijolo: 139 anos em 2020.
Nesta caso a identificação esta como uma data o que dificulta descobrir a origem de seu fabricante.
Fonte: MK-Glont. https://mkglont.com/.
Código da imagem: TD-00625.
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Tijolo com a data de 1884.
Datação do tijolo: 136 anos em 2020.
Nesta caso a identificação esta como uma data o que dificulta descobrir a origem de seu fabricante.
Fonte: SESC.
Código da imagem: TD-00623.
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Nesta imagem é possível ver 11 tijolos identificados com datas.
Fonte: Imagens de Robson Rodrigues Lopes.
Código da imagem: TD-00626.
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Tijolos marcados com datas. Origem Estados Unidos.


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Matéria.
O Tijlo "Burro".
Parte 77.

Origem da Palavra. 

   Sobre as origens e a história do uso substantivo comum burro, o tradutor e latinista Gonçalo Neves elaborou o estudo aqui apresentado, que começou por ser a resposta à seguinte pergunta do consulente Rogério Monteiro (professor universitário, Senhora da Hora, Porto. Como os livros eram símbolos de cultura e, tradicionalmente, o burro é considerado um animal pouco inteligente, houve uma associação entre burro (animal) e a cor vermelha do tijolo, como quem diz que o burro tem muito a aprender... Ora, em Itália, burro (animal) é asino, e em latim, asinus. Em italiano, burro = manteiga (em português) e rosso = vermelho. Em latim, vermelho = vermis. Em suma, as explicações não se adaptam, ou, como diria o bom povo português, "as botas não dão com as perdigotas"! Poderá dar alguma luz sobre um termo que me preocupa faz muitos anos? Já procurei horas na Internet, mas sem sucesso.»' in Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/artigos/rubricas/idioma/da-historia-da-palavra-burro-a-expressao-tijolo-burro/3150 [consultado em 26-04-2020]. 
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    Quanto a origem do termo “Tijolo Burro”, tenho deparado com várias denominações, porém gostaria também de deixar a minha opinião sobre o assunto. 
   1-    Origem Portuguesa:
  Em Portugal usava se o burro como meio de transporte tanto das matérias primas para as olarias quanto ao transporte de tijolos e telhas para os locais de vendas e entregas. Diz a história que certas espécies de burro tinham uma pelagem avermelhada que assemelhava se muito a cor do tijolo cozido ou o adobe e que esses animais eram muito fujões, talvez esteja aí também a origem da frase “cor de burro quando foge”, bom, folclores a parte, vamos a definição de tijolo burro em Portugal. Tijolo burro eram aqueles tijolos que tinham a cor parecida com a pelagem dos burros. E quando os portugueses vieram ao Brasil trouxeram toda sua técnica de fabricação assim como seus costumes, lendas e modismos inclusive a denominação “ Tijolo burro”.
    2-    Origem Inglesa:
  Palavra usada depois do aportuguesamento vindo do inglês "Buned" que significa em português queimado, isto é burned brick. Com o passar dos tempos talvez chamar esses tijolos em inglês ficava um pouco complicado e com o tempo as dificuldades de pronuncia levou a aportuguesar o nome "Burned" para "Burn, Burnu" e dai chamá-lo de "Burro" foi uma questão de tempo. Pode ser que assim surgiu o nome tijolo burro no Brasil.
By Marco Machado.
    3-    Origem Brasileira:
  Muitos tijolos de boa qualidade, conhecidos durante o século XIX e inicio do século XX como tijolos "afamados", isto é tijolos de grande qualidade não tinham qualquer marca, se limitavam a ter gravado somente as molduras de formas variadas e as mais comuns eram a forma de um losango. Talvez o fato de conter o nome de um fabricante num produto de tão boa qualidade pode ter levado esse tipo de tijolo a ser conhecido como "Tijolo Burro" pelo fato do fabricante não ter gravado sua marca no excelente produto
By Marco Machado.
    4-     Origem Europeia:
Tijolos Burros são tijolos considerados totalmente maciços.

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Matéria.
Tijolos ou Blocos.
Parte 78.

    Depois de ter alguns percalços durante minhas pesquisas quanto a algumas definições resolvi abrir esse debate para descobrir se um bloco é considerado um tijolo. O nome "Tijolo" me define apenas um formato de um objeto, no caso de tijolos, ou tudo que tem formas parecidas e finalidades diferentes na construção. A nomenclatura "Tijolo" abrange todas suas formas variáveis e suas finalidades ou apenas o define como tijolo maciço aquele que tem uma forma de paralelepípedo e tem como forma geométrica: Comprimento, o dobro da altura e a altura do dobro da largura, se assim o for lajota e bloco não são tijolos, se assim o for como ficam definidos os que tem formatos bem diferentes do usual, sendo: curvo, triangular, redondo, quadrado (Lajotas), losango, entre outras formas.

O que é um Tijolo...
 Baseando-se nessa e outras dúvidas relacionadas ao assunto resolvi abrir essa parte para ver se eu consigo com a ajuda de outros pesquisadores dar uma luz mais clara ao assunto. Talvez as informações técnicas abaixo possam ajudar um pouco no sentido de "Nomenclaturas"...
Blocos furados conhecidos como blocos baianos 
são tijolos, segundo o documento abaixo.

Materiais – Grupo de disciplinas de materiais edificações e ambiente – Fac Arquitectura de Lisboa (U.T.L.) 2006/2007. Página nº 5. 
    1-    Perfurados - com furos perpendiculares ao leito, com % de área de furos não inferior a 15% nem superior a 50% da área da face correspondente.
 
Tijolos perfurados:

    Furados - têm a mesma forma exterior mas são atravessados por dois ou mais canais/furos paralelos ao leito e no sentido da maior dimensão. A sua área de furos varia entre 30 e 75% da área da face correspondente, o que resulta que em igual volume sejam mais leves que os primeiros. A sua principal função é de enchimento e de isolamento térmico. A vantagem dos furos é de se conseguir: > Aumentar o volume - permitem, com igual peso e facilidade de manejo, obter peças de maior volume e acelerar a construção. > Diminuir o peso por metro cúbico - preferidos em relação aos maciços porque aligeiram o peso próprio das alvenarias superiores, diminuindo as cargas das mesmas. 
    > Aumentar a capacidade isolante - pelo que se usam frequentemente em paredes exteriores de usos domésticos (para reduzir as perdas de calor), e também em paredes divisórias, interiores, pelo seu isolamento acústico; impedindo assim a propagação do calor, do frio e da humidade. > Resistência ao fogo - pelas suas câmaras isolantes, sendo usados para revestir estruturas metálicas. > Maior duração - por não estarem tão sujeitos a dilatações e contrações. > Melhor travamento e colocação em obra - porque a argamassa penetra nos orifícios a uma profundidade de l cm, aproximadamente, o que confere um bom travamento do aparelho. 
    Além disso, as esterias exteriores produzidas pela máquina contribuem para segurar a argamassa. Os tijolos furados podem ter várias medidas, mas hoje existe uma norma do LNEC que reduz os diferentes formatos dos tijolos para sete. 20 x 20 x 7cm 
Fonte: Materiais – Grupo de disciplinas de materiais edificações e ambiente – Fac Arquitectura de Lisboa (U.T.L.) 2006/2007. Página nº 5.
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Definições de Bloco. INMETRO:
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Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas as definições de tijolos:
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Matéria.
Você sabia que os tijolos cerâmicos possuem suas dimensões padronizadas por normas específicas?
Parte 79.

    No site abaixo, você terá a oportunidade de conhecer as dimensões de um tijolo cerâmico baseado nas informações contidas na Portaria n.º 558, de 19 de novembro de 2013 publicada pelo Inmetro – Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia em consonância com as seguintes normas publicadas pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas:
Fonte: https://natreb.com.br/voce-sabia-que-os-tijolos-ceramicos-possuem-dimensoes-padronizadas-por-normas/
● ABNT NBR 7170:1983: Tijolo maciço cerâmico para alvenaria; 
● ABNT NBR 7170:1983: Tijolo maciço cerâmico para alvenaria; 
● ABNT NBR 8041:1983: Tijolo maciço cerâmico para alvenaria – Forma e dimensões– Padronização; 
● ABNT NBR 15270-1 :2005: Componentes cerâmicos – Parte 1: Blocos cerâmicos para alvenaria de vedação – Terminologia e requisitos; 
● ABNT NBR 15270-2:2005: Componentes cerâmicos – Parte 2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural – Terminologia e requisitos; 
● ABNT NBR 15270-3:2005: Componentes cerâmicos – Parte 3: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação. 

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matéria.
Os Hebreus e o Tijolo Adobe.
Parte 80.

Descrições das narrativas Bíblicas quanto a fabricação de tijolos pelos Hebreus.
v. 6a Naquele dia, o faraó ordenou v. 6b aos capatazes no meio do povo v. 6c e aos seus inspetores [dizendo]: v. 7a “Não continuareis a dar palha ao povo v. 7b para formar os tijolos, como ontem e anteontem! v. 7c Que eles andem e ajuntem a palha para si! v. 8a E a quantia de tijolos que eles estavam fazendo ontem e anteontem v. 8b lhes imporás! v. 8c Disso nada reduzireis, v. 8d porque eles são preguiçosos!
Fonte: 
N: 2237-907X DOI: 10.20400/P.2237-907X.2015V5N1P225 DOSSIÊ: TRADIÇÕES RELIGIOSAS ABRAÂMICAS E A QUESTÃO DA INTOLERÂNCIA Artigo recebido em 11 de maio de 2015 e aprovado em dezembro de 2015 REV. TEO&CR, Recife V. 5 • n. 1 • dezembro/2015, p. 225-247 - 225 EXEGESE DE ÊXODO 5,6-9: O FARAÓ ORDENA A RETIRADA DA PALHA. By Marcos Eduardo Melo dos Santos.
Matéria completa acesse o link abaixo:

O Sistema de Fabricação.

    O sistema de fabricação do tijolo adobe é o mais antigo criado pelo homem e por mais incrível que possa parecer esse milenar trabalho existe até os dias de hoje, principalmente na África e Oriente Médio. Com o passar dos tempos esses tijolos começaram a ser queimados em fornos de pedras, tijolos ou em buracos conhecidos como cavas, não sei se esse sistema de queima em fornos descaracteriza o tijolo adobe, já que antes eles eram apenas secos ao sol muito abundante nessas regiões. Todas as citações com tijolos adobes afirmam que eles são queimados/secados ao sol.

Cenas do filme os Dez Mandamentos.


É possível ver nesta cena as palhas espalhadas para a fabricação dos tijolos adobe.
Fonte: Epic slider The Ten Commandments.


Homens amassando o barro na mistura de argila, água e palha.
Fonte: Epic slider The Ten Commandments.
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Matéria.
Sistemas de Assentamentos de Tijolos. 
Parte 81.
Em fase de desenvolvimento.
Inicialmente os tijolos foram assentados com barro que eram feitos do mesmo material que se fabricavam os tijolos. A argamassa com o passar dos tempos vai ganhando novos materiais que passam a compor a massa, tais como a cal e futuramente o cimento.
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Matéria.
Tijolos com a Marca SPR. ( São Paulo Railway). 
Parte 82.

   Tijolos com a marca SPR tem causado muita discussão no meio acadêmico e isso é visível nas narrativas históricas sobre esse tijolo. A sigla SPR significa São Paulo Railway nome da companhia inglesa que construiu a Estação da Luz e todo o complexo ferroviário conhecido como a linha Santos Jundiaí. Nas siglas vem sempre um número depois das três letras. A sua função no entanto ainda causa dúvidas, talvez seja um sistema de  rastreabilidade.

As Formas.
   Nesta narrativa a autora diz que as formas para fabricação dos tijolos da Estação vieram da Inglaterra.
    "Essa longevidade se deu também ao fato dos materiais de construção ser de excelente qualidade, e como já dito, os engenheiros ingleses a época, eram excelentes na utilização do aço e do concreto (o edifício de alvenaria possui pilares em concreto); na visita monitorada, contrariando as publicações, fui informada de que somente as formas para fabrico dos tijolos vieram da Inglaterra, mas diante da ótima conservação da alvenaria em tijolos aparentes, penso que realmente tenham sido importados".
Fonte: a autora.
Fonte: Análise de projeto do edifício da Estação da Luz em São Paulo julho de 2013 
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 5ª Edição nº 005 Vol.01/2013 – julho/2013

Os tijolos em outras construções.

    Tijolos com a mesma marca estão presentes no complexo ferroviário de Paranapiacaba, Santo André - São Paulo, como na foto abaixo. Não se sabe quando esses tijolos, com essa marca, pararam de ser produzidos, mas é possível que tenha sido depois da década de 1940 quando a São Paulo Railway perdeu a concessão da ferrovia. Considerando o tamanho da linha que era de propriedade da São Paulo Railway Company, que vai desde Jundiaí até Santos, podemos dizer que esse tijolos estão presentes espalhados numa área realmente gigantesca, pois a ferrovia tem mais de 150 km de extensão com dezenas de estações ,depósitos, armazéns, túneis, pontes, áreas de contenções, barragens estruturas hidráulicas para desvios, escoamentos pluvial, entre outras dezenas de tipos de edifícios e construções. Levando em consideração a enorme área isso exigia uma quantidade igual de produtos para as construções, obviamente muitas ou quem sabe quase todas as olarias forneceram tijolos para a SPR. Existem alguns documentos que citam olarias que eram fornecedoras de tijolos para a empresa e muitas delas ficavam na região do grande ABC.
 


Tijolo Original de Paranapiacaba.
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Tijolo Original da Estação da Luz.
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Tijolo Original da Estação da Luz.
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Tijolo Original da Estação da Luz.
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Tijolo Original da Estação da Luz.
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Tijolo Original da Estação da Luz.
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Tijolo Original da Estação da Luz.
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Matéria.
Fotografias de Texturas de Tijolos.
Parte 83.

    Espaço reservado para exposições de imagens em alta resolução de texturas de tijolos. Através dessas fotografias é possível identificar os elementos que fazem parte da composição química das peças.
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Matéria.
Gravações e Identificações no Tijolos. 
Parte 84.
Em fase de desenvolvimento.

    Muitas vezes fico imaginando quantos objetos passam por nossas mãos durante toda a nossa vida. São sem dúvida milhares e milhares que fazem parte do nosso dia a dia, em casa, no trabalho, nos momentos de lazer. Um dia eles também serão considerados objetos históricos pois serão elementos que formarão a nossa própria história. Quando essas provas históricas forem um dia num futuro distante pesquisadas revelarão como eu vivia, como n[os vivíamos, o que eu e você usávamos todos os dias, de que eu gostava e qual era a minha influência na minha comunidade e qual era a relação na sociedade também de meus antepassados. 
    Sendo assim, pesquisar objetos antigos nos mostram da mesma forma, como viviam nossos anteriores. Pois suas histórias foram gravadas nesses elementos do passado e apesar de serem objetos inanimados eles falam, eles revelam mistérios, enigmas, mas o principal, contam a nossa verdadeira história. 

O Tijolos Antigos. 

    Identificar objetos antigos nem sempre é uma tarefa fácil pois depende de vários itens documentados e de muita pesquisa. Encontrar esses elementos informativos exige muita dedicação, disciplina e controle no arquivamento dessas narrativas. Depois de feito o levantamento das informações relevantes o próximo passo é o estudo e consequentemente a interpretação desses fatos que serão as bases para futuras criações de teses, dissertações e matérias para publicações. No caso dos tijolos antigos o pesquisador certamente encontrará muito mais dificuldades. Durante esses anos e anos de pesquisas tenho percebido que o tijolo antigo não tem aquela apreciação como tem outros objetos arqueológicos no âmbito do sistema de catalogação, percebo também nos museus que eu tenho visitado onde tem tijolos expostos noto que eles parecem não receber uma atenção mais apropriada se considerar sua importância no contexto histórico. 

    Percebo também que matérias sobre esses históricos objetos, apesar de sua quantidade encontrados nos sítios arqueológicos, não estão tão disponíveis assim. É comum ver em relatórios arqueológicos muitas imagens de objetos de natureza variada em estudo, mas muito pouco ou quase nada de imagens com tijolos apesar de serem citados nesses documentos. 

  O processo de identificações de tijolos antigos, por falta de documentações mais especificas, faz com que as pesquisas procurem por outros caminhos alternativos e paralelos aos assuntos relacionados aos tijolos e olarias, com a finalidade de chegar mais próximo dos resultados que possam identificar esses objetos. São muitos os fatores que dificultam as pesquisas a falta de documentos relacionados as olarias e suas certificações como empresas tem gerado um campo muito espinhoso. Durante praticamente o século XIX inteiro centenas de olarias trabalhavam na clandestinidade, tenho feito um grande esforço par identificar os tijolos e consequentemente seus fabricantes. Muitos tijolos de boa qualidade não apresentam qualquer identificação, razões, podem ser muitas. mas sem dúvida uma delas era que essas olarias não queriam ser oficialmente identificadas. Vejamos o caso das olarias de origem judaica como o de Manfred Meyer que possuía uma olaria no Bom Retiro, São Paulo. Evitar identificar-se em público é certamente uma regra que os judeus tinham como lema devido a fatores ligados as suas origens, pois os mesmos eram perseguidos em todo o mundo e assim o são até hoje e isso certamente teve influencias no momento de identificar seus produtos. 

    Muitos dos tijolos do acervo não apresentam qualquer marca que possam identificar seus fabricantes o que compromete e muito a descoberta dessas origens e neste caso é possível que nunca mais o sejam. Somente documentos que citem de onde os tijolos vieram seriam uma ferramenta que nos ajudaria muito nessas difíceis tarefas de identificar a origem das olarias. O que ajudaria muito também seriam as notas fiscais, geradas no comercio desses produtos, mas no século XIX época de onde foram fabricados noventa por cento dos tijolos do nosso acervo essa atividade fiscal era muito, muito restrita. 

Existem alguns meios para saber em que época esses tijolos foram fabricados. 

   Saber quando os tijolos foram usados desde o início até o fim da construção é uma linha de consulta muito valiosa, exemplo o Palacete do Barão do Rio Pardo, início da obra 1880, término 1883. Neste caso o tijolo foi fabricado entre 1880 e 1883. Mas existem armadilhas no caminho das identificações por datas, que muitos pesquisadores certamente vão encontrar, pelo fato de que não podemos esquecer das reformas e alterações estruturais.

Exemplo:
É possível notar na imagem abaixo da Casa do Grito um pequeno cômodo de tijolos sem reboco que certamente foi construído bem depois.


Fotografia de 1943.
Fonte: Acervo do Museu Paulista.

que aconteceram durante a vida desse edifício. Exemplo vamos supor que esse mesmo palacete teve uma reforma ou um novo cômodo em 1925, pronto datar os tijolos sem essa informação prejudica a datação pois ali foram assentados tijolos depois de quase trinta anos. É sobre essa armadilha que citei anteriormente que pode comprometer e muito a datação dos tijolos, Mas, existe uma saída, vamos supor que nessa reforma, supondo-se que o pesquisador não tenha tido conhecimento, aparece um tijolo com a marca de uma olaria que teve sua inauguração em 1920, pronto podemos agora saber que aquele tijolo da construção do século XIX não tem a datação feita a partir da data de sua construção, mas sim que esse tijolo é fruto de alguma reforma ou um trabalho de ampliação que aconteceu depois de 1920 já que esse tijolo passou a ser fabricado somente depois dessa data. 
    O sistema fica comprometido quando o tijolo não tem qualquer marca, dificultando assim a datação. Vamos imaginar um outro cenário, a construção que chamaremos de A, começou a ser construída em 1890 e terminou em 1894, mas os tijolos não vieram direto de olarias, mas sim de uma outra construção de 1850 que foi demolida e seus tijolos reaproveitados, atividade essa que existe até hoje. 
   Ao tentar datar os tijolos da construção A o pesquisador levará em conta o mesmo sistema, considerar o início e o fim da construção, sendo 1890 e 1894, pronto a armadilha volta a cena, o tijolo terá uma datação entre 1890 e 1894, isto é, em 2020 esse tijolo foi datado com a idade entre 130 e 134 anos, mas na realidade ele é bem mais antigo pois não podemos esquecer que ele é originário de uma construção de 1850, isto é, na realidade ele tem entre 165 e 170 anos. 

O caso do antigo Quartel da Guarda Cívica. 

    Um sistema que ajuda muito nos trabalhos são as investigações feitas com base em fotografias, mapas e plantas antigas. Quando comecei a pesquisar os tijolos do antigo Quartel da Guarda Cívica da Várzea do Carmo, todos eles pertenciam a uma parte do prédio que havia desabado. Assim comecei a datar os tijolos levando em consideração o início da construção do antigo edifício que começou por volta de 1861. Mas durante os levantamentos de dados percebi no documento abaixo que a parede onde os tijolos foram coletados só foi construído em 1906, mas o prédio em si começou a ser construído por volta de 1861 como visto na régua do tempo. Se eu não tivesse encontrado essa informação, provavelmente teria datado os tijolos a partir de 1861, mas como podemos notar nessa linha a parede só foi construída em 1906. De 1861 até 2020 esses tijolos por volta de 159 anos. De 1906 até 2020 esses tijolos teriam por volta de 101 anos.

Quadro da evolução construtiva.


Fonte: CIAP.

Recorte do Correio Paulistano de 1906 onde cita uma adaptação para a montagem 
do Quartel da Guarda Cívica.




O caso da construção da Villa Itororó. São Paulo.

    Em 1922 ano da semana de arte moderna – estava inaugurada a Vila Itororó, a primeira obra de engenharia brasileira feita quase que totalmente de material reciclado de outras construções. 
Fonte: São Paulo Antiga. 
    Durante os trabalhos arqueológicos na vila foram encontrados mais de 70 marcas de tijolos oriundos de várias construções mais antigas. O reaproveitamento de materiais de demolições é uma prática barata e muito comum até hoje. Meu pai construiu uma casa numa área rural, tipo fazenda na cidade de Sorocaba por volta da década de 1970/80. Parte dos tijolos vieram das demolições de uma antiga vila próximo ao atual Shopping CIANE que era a  antiga Fábrica de Tecidos Santo Antonio. O prédio existe até hoje.

Identificando um Tijolo Antigo.

    O sistema de identificações gravadas em tijolos ainda necessita de mais pesquisas já que muitas marcações são verdadeiras incógnitas. hoje o acervo conta com mais de 186 peças sendo 36 não consta qualquer tipo de identificação. também tem os tijolos qua apenas apresentam o que conhecemos como molduras como no exemplo abaixo. 

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Outros tijolos não apresentam qualquer outra marca que possa identificá-los são completamente lisos. Exemplo abaixo de um tijolo liso do antigo Quartel da Guarda Cívica.

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    O mais comum das marcações são os tijolos que apresentam letras que o fazem de formas variadas de acordo com seu fabricante. As letras podem representar muitos significados, sendo:
1-   As letras dos nomes dos fabricantes, exemplo abaixo:
Sigla F R . Francisco Rosa.


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2-   O nome todo do fabricantes sem sigla, isto é, nome completo, vide exemplo abaixo:
Nome: Sampaio Peixoto. De Campinas.



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3-   O nome da Olaria ou Cerâmica, exemplo abaixo:
Nome: Cerâmica São Caetano.



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4-   Uma mescla de letras e números, exemplo abaixo:
Nome: S P R . São Paulo Railway seguido do número 1.
    Não se sabe com certeza o significados dos números juntos com letras no caso dos tijlos fabricado spela São Paulo Railway. 


Mais exemplos de tijolos com letras e números:
Sigla: Letra "J" número "7" e letra "J".


    Muitos tijolos tem somente letras outros vem tanto com letras mas também são marcados com números. Alguns documentos citam que esses números tinham uma função de rastreabilidade e que eles identificavam os funcionários oleiros que fabricavam determinados lotes de tijolos. Uma outra função seria o cliente identificar o fabricante já que muitas construções usavam tijolos de várias olarias.

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Documentários.
Parte 85.
    Quatro pequenos documentários estão sendo preparados para serem divulgados em breve. Temas: O Tijolo da SPR, O Tijolo e o Cometa de Halley, O Tijolo da Casa do Grito, Tijolo com a Marca I.R.F.M. Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo. e o Tijolo fabricado pelos Monges Beneditinos.


 
O Tijolo da SPR.
    Os tijolos que contribuíram para o desenvolvimento de uma das maiores cidades do mundo...Um dos grandes mistérios sobre esses tijolos é a origem de seus fabricantes, numa matéria sobre a restauração é citado que todos os tijolos vieram da Inglaterra, mas um anúncio do Correio Paulistano do século XIX o superintendente William Speers solicita que as olarias de São Paulo apresentem suas amostras para fornecerem 1 milhão de tijolos para a São Paulo Railway na época do inicio da construção da estação da Luz. Para mais informações sobre o assunto procure pela Parte 82. Tijolos com a Marca SPR. ( São Paulo Railway) neste blog.
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O Tijolo e o Cometa de Halley. O enigmático desenho do Cometa de Halley que conflita com a data da passagem da sua passagem em 1910 e a época da sua fabricação...
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O Tijolo da Fazenda X. Cidade de Campina do Monte Alegre - SP. A terrível história de 50 meninos que viveram sob esse deplorável símbolo e que tiveram suas vidas marcadas para sempre...
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Tijolo com a Marca I.R.F.M. Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo. Descobrir se o Conde Matarazzo fabricava seus próprios tijolos não tem sido uma tarefa fácil, por isso as pesquisas não param até que esse mistério seja revelado. Obs.: Três listas disponíveis na internet onde consta todas as empresas Matarazzo em nenhuma delas aparece olaria. Outra lista oficial com todos os produtos que ele fabricava não consta tijolos.
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Tijolo que pode ter sido fabricado pelos Monges Beneditinos no bairro da Fundação em São Caetano do Sul - SP ou pelo  Jesuítas que fabricavam tijolos em Itu com a mesma marca.
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Livros e Revistas do Acervo. Livros Recomendados.
Parte 86.


Livro do nosso acervo: São Paulo de Vila à Metrópole.
Editora: Folha de São Paulo.
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Livro do nosso acervo: Taipa CANELA-PRETA-CONCRETO
Estudo sobre o restauro de casas bandeiristas.
De: LIA MAYUMI.
Editora: DPH.SP.
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Livro do nosso acervo: Nosso Século. 1900/1910.
De: Não consta.
Editora: Editora Abril.
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Livro do nosso acervo: Desenhando São Paulo.
Mapas e Literatura - 1877 - 1954.
De: Maria Lúcia Perrone Passos. Tereza Emídio.
Editora: SENAC. Imprensa Oficial.
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Livro do nosso acervo: CARMO. Patrimônio, Arte e Fé.
De: RaulLeme Monteiro.
Editora: Imprensa Gráfica da Revista dos Tribunais S/A.
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Livro do nosso acervo: Comércio. Do Mascate ao Mercado.
De: Não consta.
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Livro do nosso acervo: Colégio São Luís.
A Educação e os Jesuítas no Brasil. 140 Anos.
De: Pe. Mieczyslaw Smyda, SJ.
Editora: TM. TEMPOS & MEMÓRIAS.
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Revista do nosso acervo: Coleção revista Raízes.
Publicação Semestral.
Editora: Publicação da Fundação Pró-Memória de São Caetano do Sul.
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Tijolo.
A Cerâmica São Caetano.
Fundada em 1913.
Parte 87.
Cidade de de São Caetano do Sul - SP.
Cerâmica São Caetano S/A. 
Fundada por: Roberto Simonsen.
Ano da fundação da Olaria: 1913. 
Sigla do fabricante: Cerâmica São Caetano (Palavras: São, Caetano).
Escritos dentro de um pequeno círculo com cinco pequenas estrelas.
Cerâmica São Caetano foi considerada numa exposição na França um dos melhores fabricantes de tijolos do mundo.  

    O bairro é praticamente plano e desenvolveu-se em função da Cerâmica São Caetano S/A. Marcado pela presença de famílias italianas e húngaras, os Molinaris e os Szarapkas foram os primeiros imigrantes a fixarem-se no local. A família Molinari construiu a primeira escolinha de ensino básico. 
    Os Szarapkas, vindos da Hungria, chegaram ao Brasil em 1924 e dedicaram muitos anos de trabalho à Cerâmica São Caetano. Por volta de 1910, o bairro apresentava duas únicas vias importantes: Rua Santo Antônio (atual Avenida Senador Roberto Simonsen) e Rua Caramuru (hoje Engenheiro Armando de Arruda Pereira). 
    Nos anos 1920, a família Veronesi foi uma das pioneiras na prestação do serviço de transporte coletivo na localidade. A Cerâmica São Caetano S/A, sucessora da antiga Cerâmica Privilegiada, foi fundada em 1913 e ficou famosa pela produção de ladrilhos, telhas e tijolos refratários. A qualidade do material chegou até mesmo a ditar o padrão de excelência da época, sendo comum a denominação do tipo São Caetano, para o modelo que as olarias concorrentes deveriam atingir. 
    A maioria dos moradores do bairro trabalhava na Cerâmica São Caetano. Em 1925, foi criado o Cerâmica FC, subsidiado pela própria fábrica (posteriormente, foi ocupado pelo Grêmio Recreativo Dramático Dançante Guarany, fundado em 1931). 
   Nas dependências da Cerâmica São Caetano, funcionava também uma escolinha que depois virou Grupo Escolar da Cerâmica, inaugurado na década de 1920. Anos mais tarde, a escola foi transferida para o Buracão da Cerâmica - imensa cratera de onde a Cerâmica São Caetano extraía sua preciosa argila - e lá funcionou até 1941. Nos anos 1970, o antigo Buracão da Cerâmica foi transformado em centro de recreação e hoje integra o Espaço Verde Chico Mendes, localizado no Bairro São José. 
    A fabricação de tijolos, a fumaça exalada pelas chaminés, as partidas de futebol do antigo clube Cerâmica FC mostram que a formação do Bairro Cerâmica se mistura, em grande parte, com a história de sua principal olaria que, mesmo hoje estando desativada, marca a paisagem do bairro e vive na memória dos antigos moradores de São Caetano. 
Fonte: http://www.fpm.org.br/HistoriaBairros/List



Foto aérea de Cerâmica São Caetano em 1934.
Fonte: Fundação Pró-Memória de São Caetano Sul.
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Foto aérea de Cerâmica São Caetano em 1947.
Fonte: Fundação Pró-Memória de São Caetano do Sul.


Fotografia da antiga Cerâmica Privilegiada a sucessora da Cerâmica São Caetano S/A.

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Cava de onde a Cerâmica São Caetano retirava a argila.


Atualmente estão no local o Espaço Verde Chico Mendes e o Palácio da Cerâmica.
Acervo Pró Memória de São Caetano do Sul.
Fonte:http://www.fpm.org.br/Publicacoes/PDF/72

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Os Tijolos da Cerâmica.


Tijolo da Vila de Paranapiacaba. Santo André - SP.



Tijolo do Viveiro Manequinho. Parque Ibirapuera.  São Paulo.
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O Forno.

A Cerâmica contava com vários fornos e na imagem abaixo mostra o único que que não foi demolido.


Detalhes: O forno que foi restaurado e o único que foi mantido.
Imagem autorizada.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CSC-00886.
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Detalhes: Uma das entradas do forno.
Imagem autorizada.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
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Detalhes: Parede com tijolos refratários.
Imagem autorizada.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CSC-00888.
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Matéria.
Fornos, Sua Importância no Contexto das Atividades de Fabricação nas Olarias. 
Parte 88
Em fase de desenvolvimento.
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Tijolo.
Noviciado Nosso Senhor das Graças das Irmãs Salesianas. Ipiranga. São Paulo.
Fundada em 1924.
Parte 89.

    O Noviciado Nossa Senhora das Graças Irmãs Salesianas é um patrimônio histórico e cultural da cidade de São Paulo construído em 1924 pelo padre e engenheiro Domingos Despiano, posteriormente tombado pelo CONPRESP (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo). Está localizado no bairro Ipiranga, na R. Clóvis de Azevedo,130 com a Rua Dom Luiz Lazanha,176. O edifício faz parte de um conjunto de edificações que constituem as primeiras ocupações do bairro Ipiranga, consideradas como pontos referenciais para o bairro e também para a cidade de São Paulo. Além disso o local é, até os dias de hoje, reconhecido por seu mosaico multicor feito de ladrilho hidráulico e também por seus vitrais internos.
    Na virada do século XIX, a cidade de São Paulo sofria com problemas sociais como abandono, miséria e falta de mão de obra qualificada. Em resposta à essas questões, foram criadas instituições com o objetivo de amparar, regenerar, educar e formar crianças e jovens carentes. A construção do edifício surge como referência a essa demanda por parte do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora no Brasil - grupo religioso seguidor do sacerdote católico Dom Bosco, conhecido como Irmãs Salesianas. Foi inaugurado em meados de 1920.
    Seu projeto de edificação foi elaborado pelo artista Domingos Del Piano e doado pelo conde José Vicente de Azevedo, proprietário do território e colaborador para a expansão e desenvolvimento do bairro Ipiranga, às Irmãs Salesianas.. Inicialmente, o prédio tinha o nome de Casa Maria Auxiliadora e só após três anos de sua inauguração foi denominado como Noviciado Nossa Senhora das Graças Irmãs Salesianas[9]. Décadas mais tarde, em 1970, devido à sua grande extensão, o local deixou de ser um abrigo para noviças e passou a ser utilizado por um centro de espiritualidade para as filhas de Maria Auxiliadora, seus alunos e leigos - centro João XXIII. Na mesma década, parte do prédio também abrigou um pensionato para jovens, que funcionou no local até 1986. 
   O prédio também também sediou um dos campus da Faculdade São Marcos, que inicialmente alugou o local, em 1974. Após cinco anos, em 1979, a faculdade comprou 4.992 m² do terreno, que passou a ser nomeado de Prédio João XXIII. 
    Os cursos da faculdade foram ministrados no prédio por cerca de três décadas até serem descredenciados pelo Ministério da Educação, por causa de problemas relacionados à descumprimento de medida cautelar, problemas financeiros e falta de organização administrativa e acadêmica.
    O edifício tem 10.000 m² e foi construído pela técnica de alvenaria de tijolos. Sua formação arquitetônica é do período eclético, com estilo neo-clássico. A entrada principal é constituída por um conjunto de quatro degraus, que dão acesso a uma porta metálica, arqueada por vitrais. Toda a fachada é composta por janelas e frisos com molduras em relevos, vãos retos e um portão metálico em todo o seu entorno. Já a sua área interna, é composta por colunas arquitetônicas, arcos, vitrais, portas e escadarias em madeira, e piso formado por azulejos coloridos no corredor central do edifício. 

Significado Histórico e Cultural

O edifício foi tombado pelo CONPRESP no dia 8 de maio de 2007, sendo considerado como patrimônio histórico e cultural da cidade de São Paulo. Sua importância é decorrente de diversos fatores: datação - representa uma das primeiras construções no bairro Ipiranga -, faz parte das edificações de propriedade do Conde José Vicente de Azevedo, constitui parte de congregações religiosas destinadas ao amparo, regeneração, educação e formação para o trabalho de crianças e jovens carentes e sua construção representa uma resposta às questões sociais da virada do século XIX.
Fontes:
Prefeitura do Município de São Paulo. (PDF). Casas Assistenciais do Ipiranga. 
Sistema Municipal de Processos da Prefeitura de São Paulo / 2007-0.005.608-0. São Paulo.

Os Tijolos.


Código da peça: TNNSGIS-0072.
Construção: Noviciado Nosso Senhor das Graças das Irmãs Salesianas.
Local da construção: Rua Clóvis de Azevedo nº 130 com a Rua Dom Luiz Lazanha nº 176. 
Local de coleta: Rua Clóvis de Azevedo nº 130 com a Rua Dom Luiz Lazanha nº 176. Bairro do Ipiranga. São Paulo
Ano da construção: 1924.
Fabricante: pesquisando.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: Z M
Data provável da fabricação: 1923.
Datação do tijolo: Aproximadamente 96 anos em 2019.
Detalhes:
Estilo da moldura: Curva dupla. (Estilo sugerido).
Algumas descrições de formatos de molduras, onde a sigla do fabricante estão escritas, eu consegui através de documentos de levantamentos arqueológicos, porém, muitas molduras até agora não encontrei qualquer referência, razão pela qual a observação " Formato sugerido" depois das anotaçõe que eu resolvi criar, é uma descrição particular para não deixar muito vago as nomeações dos tijolos. Caso algum pesquisador tenha alguma informação nesse sentido, por favor, deixe um comentário no final do
blog. Grato.
Medidas:
Comprimento: 27,5 cm.
Largura: 13,2 cm.
Espessura: 7,0 cm.
Volume: X cm³. 
Peso: 4.200 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares:  
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da Imagem: IM-NV964.
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Código da peça: TNNSGIS-0073. 
Construção: Noviciado Nosso Senhor das Graças das Irmãs Salesianas.
Local da construção: Rua Clóvis de Azevedo nº 130 com a Rua Dom Luiz Lazanha nº 176. 
Local de coleta: Rua Clóvis de Azevedo nº 130 com a Rua Dom Luiz Lazanha nº 176. Bairro do Ipiranga. São Paulo
Ano da construção: 1924.
Fabricante: pesquisando.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: Z M
Data provável da fabricação: 1923.
Datação do tijolo: Aproximadamente 96 anos em 2019.
Detalhes:
Estilo da moldura: Curva fechada. F(Estilo sugerido).
Medidas:
Comprimento: 27,5 cm.
Largura: 13,0 cm.
Espessura: 7,2 cm.
Volume: X cm³. 
Peso: 3.600 g.
Formato da peça: Quase completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da Imagem: IM-NV963.
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Matéria.
A Grande Cerâmica Sacoman. 
Em fase de desenvolvimento.
Parte 90.

Em breve toda a história dessa que foi uma das maiores cerâmicas do Brasil e sua importância na criação de um famoso e importante bairro paulistano. A maioria das grandes construções de São Paulo tem tijolos com a marca Sacoman.

Logomarca da antiga Cerâmica Sacoman.


DOI:
http://dx.doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v0i23p114-148
 
Os Tijolos.



Código da peça: TPJFM-00750.
Construção: Palacete Joaquim Franco de Mello.
Local da construção: Avenida Paulista n 1919. Bairro de Cerqueira Cesar. São Paulo.
Local de coleta: Avenida Paulista n 1919. Bairro de Cerqueira Cesar. São Paulo.
Ano da construção: 1905. 125 anos em 2020. 
Sistema de aquisição: Por doação. 
Data da coleta: 2012. 
Fabricante: Cerâmica Sacoman São Paulo 
Local do fabricante: Estrada das Lágrimas. Bairro do Sacoman. São Paulo. 
Data provável da fabricação: entre 1904 e 1905 
Datação do tijolo: Aproximadamente 125 anos em 2020. 
Obs.: Essa data esta baseada no fato de que os tijolos foram comprados direto das olarias e não vindo de demolições de construções mais antigas, caso esse tenha sido o sistema de compra dos tijolos, então sua datação poderá ser bem mais antiga.
Data de fundação da Olaria: por volta de 1893. 
Detalhes: A primeira grande fábrica de produtos cerâmicos do Brasil foi fundada em São Paulo, em 1893, por quatro irmãos franceses, naturais de Marselha, com o nome de Estabelecimentos Sacoman Frères (Irmãos Sacoman), posteriormente alterado para Cerâmica Sacoman S.A. 
Sigla do fabricante: SACOMAN (Palavra Sacoman)
Estilo da moldura: Sextavado simples largo. (Estilo sugerido).
Medidas: 
Comprimento: 25,5 cm. 
Largura: 12,0 cm. 
Altura: 6,0 cm. 
Volume: 1836 cm³. 
Peso: 3.340 g. 
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-00P48.
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Detalhes: Fragmentos de tijolos doados por ex-funcinários da empresa.
Código da peça: TIRFM-00X.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0239.
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Detalhes: Fragmentos de tijolos doados por ex-funcinários da empresa.
Código da peça: TIRFM-00X.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0239.
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Matéria.
Tijolos do Acervo da FAU. Faculdade de Urbanismo da USP.
Parte 91.

Mais matérias e tijolos do acervo da FAU acesse o link abaixo:

   Alguns tijolos expostos aqui estão em fase de pesquisas quanto as suas características técnicas e históricas. Toda as imagens foram autorizadas. A ideia é criar um link de informações entre a biblioteca da FAU e o Museu Virtual de Tijolos Antigo pode ser sem dúvida uma ferramenta poderosa e bem ampla para futuras pesquisas. Todas as informações sobre esses tijolos contribuirão para um arquivo efetivo que servirão de base para várias finalidades, tais como, pesquisas históricas em geral, TCCs, teses, trabalhos de pós entre outros. Percebi durante as minhas pesquisas em busca de informações para os tijolos do meu acervo que a dificuldade de se levantar dados sobre essas peças, pensando nisso, achei que seria mais viável dividir o conhecimento adquirido, durante meu trabalho, com outros meios de estudos desses objetos. 
    Os fatores Tijolos e Olarias estão diretamente fundidos nas suas características, a história das olarias e de seus produtos estão tão compactados quanto aos próprios tijolos, em sua forma material. Tenho percebido durante os levantamentos de documentos relacionados aos assuntos, tijolos e olarias, um pouco de pobreza quanto aos tijolos. Itens como imagens, informações técnicas mais abrangentes e é comum quanto se trata de narrar sobre um tijolo em documentos arqueológicos que as informações fiquem restritas a frase “Tijolo de barro”, “Olaria da cidade” e mais nada, mas quando o assunto é cabinho de xícara surge um relatório completo. 
    Já cheguei imaginar que a pouca importância que se dá a esse objeto quanto ao trato informativo seja pelo fato de ser ele o mais comum dos argumentos nos sítios arqueológicos aparecendo aos milhares numa só área. Mas posso afirmar depois de anos em contato com esse pedaço importante da nossa história que ele fala e tem muito para nos mostrar. Obviamente não quero aqui fazer do Tijolo Antigo um ser desprezado e que ele seja um elemento que sofre um preconceito histórico. Nada disso, já visitei vários museus onde se tem alguns tijolos expostos e tudo que li sobre eles estão escrito em algum pedaço de papel que diz “ Tijolo Cerâmico”...e só. Para um objeto que foi um dos primeiros artefatos criados pelo homem a mais de 8 mil anos ou mais...acho que a frase “ Tijolo Cerâmico”...é muito, muito pobre. 



FAU Cidade Universitária
Rua do Lago, 876 - São Paulo - SP - Brasil
+55 11 3091 4795
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de 2ª a 6ª-feira, das 8h às 23h
Como chegar
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de 2ª a 6ª-feira, das 8h às 18h.
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Breve histórico
FAU - USP .

Breve histórico.

    As origens do LAME encontram-se na Vila Penteado, no início do curso de Arquitetura e Urbanismo, na Oficina de Maquetes, abrigada no Porão da FAUMaranhão, que esteve sob a responsabilidade de José Zanine Caldas (1919-2001), arquiteto autodidata, profundo conhecedor de madeiras e marcenaria, designer de móveis, além de maquetista excepcional. Desde então a confecção de modelos tridimensionais e de objetos na FAUUSP configurou-se como atividade criativa, experimental, aberta a investigações extracurriculares de iniciativa e interesse dos alunos. Tal liberdade de experimentação ampliou-se no momento em que esta primeira Oficina transferiu-se para o edifício da Cidade Universitária – no canto envidraçado onde hoje está o CESAD –, e passou a ser denominada como Laboratório de Modelos e Ensaios, sob a coordenação de Caetano Fracaroli (1911-1987). 
    Além de modelos de edifícios e ambientes urbanos, o LAME sempre ofereceu espaço e suporte técnico para ensaios e experimentos vários, como o design de móveis e automóveis, por exemplo. Com a conclusão das obras do edifício Anexo em 1997, o Laboratório foi transferido para o espaço que hoje ocupa, ao lado do edifício Vilanova Artigas. Reconhecendo sua trajetória de liberdade de experimentação crítica e inventiva, a FAUUSP e seu Laboratório de Modelos e Ensaios se mantêm em um processo de transformação contínua, entendendo que o campo de atividade da Arquitetura, do Urbanismo e do Design se conforma para além da excelência técnica. (Perspectiva histórica constituída a partir de relato do Prof. Dr. Julio Roberto Katinsky).
Fonte:
http://www.fau.usp.br/apoio/lame/breve-historico/
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Código da peça: FAU-008XX.
Faculdade de Urbanismo da USP. FAU. Cidade Universitária. Rua do Lago, 876 - São Paulo - SP – Brasil.
Tijolo do Acervo da FAU.
Origem da construção: Fazenda Santa Maria do Sertão.
Tijolo da antiga Fazenda Santa Maria do Sertão foi reduto onde Tarsila do Amaral passava parte de suas férias. S
Detalhes: Tijolo da demolição da senzala em 1975. Esse tipo de tijolo que é bem maior que os demais e é típico de fazendas onde havia abundância de mão de obra escrava.
Fabricante do tijolo: Sob pesquisas. Sigla do fabricante: Olaria: Local da Olaria: Data de inauguração da olaria: Data de fabricação do tijolo: Entre 1860 e 1861. Baseando-se na descrição no tijolo. Datação do tijolo: 155 anos em 2019.
Estilo da moldura: Não consta.
Medidas:
Comprimento:  32 cm.
Largura: 20 cm.
Altura 15 cm.
Volume: 92160 cm³. 
Peso: Aguardando pesagem.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Autoria da Imagem: Marco Machado.
Câmera:  CANON Rebel T6i. 18:55 mm.
Código da Imagem: FAU-00785.
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Código da peça: FAU-008XX.
Faculdade de Urbanismo da USP. FAU. Cidade Universitária. Rua do Lago, 876 - São Paulo - SP – Brasil.
Tijolo do Acervo da FAU.
Origem da construção: Desconhecida.
Fabricante do tijolo: Sigla do fabricante: Olaria: Local da Olaria: Data de inauguração da olaria: 
Data de fabricação do tijolo: Sob pesquisas.
Datação do tijolo: Sob pesquisas.
Estilo da moldura:  Abaloado composto.
Medidas:
Comprimento: 26,0 cm.
Largura: x cm.
Altura x cm.
Volume: X cm³.
Peso: x g.
Autoria da Imagem: Marco Machado.
Câmera:  CANON Rebel T6i. 18:55 mm.
Código da Imagem: FAU-00784.
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Tijolo.
Vila Operária. Cidade de Votorantim Interior de São Paulo.
Fundada em 1910. 
Parte 92.

A Vila Operária.

    A Vila Operária, criada para abrigar famílias de chefes e outras funções de maior destaque da Fábrica de Tecidos Votorantim, é um do bairro mais antigos de Votorantim. Além disso, o local nomeado como Barra Funda, é considerado um dos bairros mais sossegados de toda a cidade. Segundo o jornalista e pesquisador Cesar Silva, a área antes de ser destinada à formação de uma Vila Operária era um pântano. “O local era um brejo que recebia as águas provenientes do riacho Madureira e do córrego Cubatão. A localização, cercada de morros, tinha o pântano conhecido como Barra Baixa, que posteriormente passou a ser conhecida como Barra Funda, motivado pela edificação de moradias na parte inclinada da área”, explica o pesquisador. 
    O bairro foi formado na década de 1910, quando o comendador Antonio Pereira Ignácio construiu 440 casas, sendo divididas entre os bairros Chave e Barra Funda, visando atender os operários da Fábrica de Tecidos Votorantim. As arquiteturas das casas seguiam o padrão inglês, com tijolos à vista e jardins fronteiriços. “Infelizmente, nos dias atuais, grande parte das residências sofreram mudanças que não garantiram a preservação dos aspectos originais. 

Os Tijolos.


Código da peça: TVBBF-00782. 
Construção: Bairro Barra Funda. 
Local dos casarios: Cidade de Votorantim – SP.
Local de coleta: Antiquário EspectroFish. Cidade de Votorantim – SP.
Tijolo pertencente a uma antiga e pequena vila conhecida como Barra Funda. 
Sistema de aquisição: Por compra em antiquário. 
Data da coleta: 11/04/2020. 
Coleta: A peça foi comprada no Antiquário EspectroFish. Cidade de Votorantim. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: Não consta.
Data provável da fabricação: Entre 1905 e 1910. 
Datação do tijolo: Aproximadamente 110 anos em 2020. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Detalhes: Tijolo realmente fora dos padrões pelas suas dimensões.
Estilo da moldura: Retângulo fundo simples. (Estilo sugerido). 
Medidas: 
Comprimento: 37,0 cm. 
Largura: 12,0 cm. 
Altura: 18,0 cm. 
Volume: 7992 cm³. 
Peso: Aguardando anotações.. 
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-VTR-086.
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Código da peça: TVT-00783. 
Local da aquisição: Cidade de Votorantim – SP.
Ano da construção: Local da construção ainda sob pesquisas, assim como todas as suas respectivas datas.
Local da construção: Em fase de pesquisas. Tijolo adquirido num antiquário
Local de coleta: Antiquário EspectroFish. Cidade de Votorantim – SP. 
Sistema de aquisição: Por compra em antiquário. 
Data da coleta: 02/04/2020. 
Coleta: A peça foi comprada no Antiquário EspectroFish. Cidade de Votorantim – SP. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: Sagrado Coração de Jesus. ( Palavras: Sagrado, Coração, de Jesus).
Data provável da fabricação: Em fase de documentação.
Datação do tijolo: Em fase de documentação. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisa. 
Detalhes: A origem deste exemplar ainda está em fase de pesquisas. Tijolos com essas marca geralmente eram fabricados por olarias dos Beneditinos ou dos Jesuítas. No caso dos Jesuítas eles tinham uma olaria na cidade de Itu interior de São Paulo.
Estilo da moldura: Abaloado fundo simples. (Estilo sugerido).
Medidas: 
Comprimento: 27,0 cm. 
Largura: 13,0 cm. 
Altura: 7,0 cm. 
Volume: 2457 cm³. 
Peso: 4.000 g. 
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas. 
Designação: Material construtivo.
Observações complementares: Tijolo com essa descrição aparecem em muitas construções no interior de São Paulo principalmente na região de Sorocaba e cidades circunvizinhas em destaque podemos citar a cidade de Itu.
Código da ficha de inventário: FII-00X. 07/10/2020. 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-VTR-086.

Etiqueta de identificação no acervo físico:


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Matéria.
Molduras e suas Características e Funções nos Tijolos.
Parte 93.
Em fase de atualizações. 

Molduras Gravadas nos Tijolos Antigos

    Durante minhas pesquisas tenho catalogado muitas formas de molduras gravadas nos tijolos antigos. Em um documento de Natália Maria Sala encontrei descrições de algumas dessas molduras. A quantidade de formatos desse baixo relevo é muito variada nos tijolos em nosso país, mas tenho notado também que ao pesquisar tijolos de outros países principalmente os do Reino Unido tenho notado que esse sistema de identificação de tijolos é bem menos variado onde o retângulo aparece em 95 por cento dos tijolos. Alguns pesquisadores sugerem que esse baixo relevo tem como finalidade evitar que os Tijolos deslizem um sobre os outros o que justificaria esses aprofundamentos para evitar esses problemas e que também proporcionaria mais resistência as paredes. 
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    Estudo de molduras do maior grupo de colecionadores de tijolos cerâmicos antigos do mundo o WebBricks and Brickworks Past Public Group. Os Estados Unidos assim como o Brasil tiveram suas origens oleiras da Europa. Assim que deixaram o antigo continente esses trabalhadores e investidores trouxeram também suas técnicas e características pessoais e sociais que ficaram gravados nos tijolos fabricados por eles aqui no novo continente. Em breve publicarei uma matéria especial sobre tijolos europeus incluindo os mesmos temas.

Exemplos de Estilos de Molduras:

Estilo Arco Duplo Composto:


Estilo Arco Simples:


Estilo Abaloado Composto:


Estilo Abaloado simples:


 Estilo Retangular Composto:


 Estilo Retangular Simples:


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Sistema de Identificação no Acervo Físico.
Parte 94.

Etiquetas das prateleiras do acervo.




A imagem abaixo mostra como os tijolos são identificados nas prateleiras do acervo,
As etiquetas estão acondicionadas em suportes de acrílico.


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Cerâmica Villa Prudente.
Fundada em 1910.
Parte 95.

Companhia Cerâmica Villa Prudente. 

    Este grande estabelecimento de produtos cerâmicos fundado em Vila Prudente (Estação de Ipiranga) em 1910, com o capital de Rs. 400 contos, em ações de 100$000 cada uma, ocupa o espaço de 200.000 metros quadrados. Nele se fabricam todas as espécies de produtos cerâmicos, assim como tijolos e telhas. Os fornos para fabricação de tijolos e telhas são dos fabricantes Hoffmann e produzem diariamente cerca de 10.000 telas e 8.000 tijolos; mas a companhia está atualmente melhorando o seu material e em breve poderá fabricar mais do dobro daquelas quantidades. Os maquinismos são acionados por um motor de 100 hp. 
    A diretoria compõe-se dos srs. dr. F. P. Ramos de Azevedo, presidente; dr. Julio Michelli e cavaleiro José Publisi Carbone, diretores. A gerência da fábrica está entregue ao sr. dr. Alfredo de Miranda. O escritório da Companhia fica à Rua Boa Vista, 26, sobrado. Os produtos da fábrica foram galardoados com as maiores distinções da exposição realizada nesta Capital; em diversas exposições estrangeiras com medalhas de ouro e na do Rio de Janeiro com o Grande Prêmio. 
Fonte: http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0300g39e.htm
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A Vila Prudente.

A Vila Prudente, que está localizada entre as zonas leste e sul de São Paulo e a cidade paulista de São Caetano do Sul, apresenta sua formação nos moldes da historiografia tradicional, como parte do processo de imigração e industrialização de São Paulo do fim do século XIX e começo do XX, iniciado com a venda de loteamentos de terras de um comerciante português chamado João Pedroso, que as utilizava como pastos e cultivo de frutas. Este terreno compreendia as áreas conhecidas hoje como Vila Ema, Vila Diva, Vila Guarani, Vila Zelina, Vila Bela, Jardim Independência, Vila Alpina, Parque São Lucas, Parque Santa Madalena, Fazenda da Juta, Vila Industrial e Jardim Guairaca.2 Após a morte deste comerciante, um de seus parentes vendeu estas terras, que eram conhecidas como Campo Grande, aos irmãos Emídio, Panfílio e Bernardino Falchi, sendo estes imigrantes italianos, no dia 4 de outubro de 1890. Esta data acabou se tornando o dia de fundação do bairro e marco de seu mito fundador. 
     Mais tarde a região recebeu o nome do então presidente do Brasil Prudente de Morais, pois este apoiava a iniciativa da expansão urbana iniciado pelos Falchi, sendo chamada assim de "Vila Prudente de Moraes". Os irmãos Falchi ficaram conhecidos no bairro por sua forma empreendedora de agir, pois transformaram a região em uma vila industrial, começando pela criação da Fábrica de Chocolates e Confeitos Falchi e com loteamentos para moradia de operários (fig. 1), na sua grande maioria recém imigrados de países como Itália, Espanha, Portugal, Lituânia e Rússia, sendo estes dois últimos fundadores de grandes comunidades sociais e religiosas no bairro.
Fonte: http://lemad.fflch.usp.br/sites/lemad.fflch.usp.br/files/2018-04/o_crescimento_urbano_industrial_do_bairro_da_vila_prudente_atraves_dos_clubes_desportivos_locais.pdf
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Imagens Antigas:


Imagem de 1914.
Fonte: http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0300g39e.htm


Imagem das décadas de 1910 e 1920.
Fonte: http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0300g39e.htm



Imagem das décadas de 1910 e 1920.
Detalhes. Carroceiros que transportavam os produtos da Cerâmica.
Fonte: http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0300g39e.htm
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Tijolos da Cerâmica:

    Os tijolos da Cerâmica são de altíssima qualidade. Além do uso em estruturas como paredes, pilares e pisos esses tijolos eram usados também para cercar jardins, calçadas já que sua qualidade permitem que fiquem expostos ao tempo sem sofrer qualquer problema na sua composição. Exemplo do uso está na imagem do Parque da Água Branca, última foto abaixo.


Tijolo com a marca da Cerâmica Villa Prudente. Tijolo do Palacete Joaquim Franco de Mello. O nome Villa está descrito com duas letras "L".
Imagem autorizada.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-PAB-076.


Tijolo com a marca da Cerâmica Villa Prudente. Tijolo da ConstruVerde. Bairro do Butantan. São Paulo. O nome Villa está descrito com duas letras "L".
Imagem autorizada.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-PAB-076.



Tijolo com a marca da Cerâmica Villa Prudente fotografado num jardim do Parque da Água Branca. São Paulo. O nome Villa está descrito com duas letras "L".
Imagem autorizada.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-PAB-076.
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Matéria. 
Cerâmica São Caetano. 
Em fase de desenvolvimento.
Parte 96.
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Matéria. 
Revista Semanal do M.T.C.A. Matérias Sobre Assuntos Relacionados. 
Em Breve.
Parte 97. 
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Matéria. 
O Tijolo e suas Empregabilidades na Construção.
Em fase de desenvolvimento.
Parte 98.

    Sem dúvida o produto mais versátil de uma construção. As possibilidades de uso de tijolos cerâmicos é enorme pois se adapatam a qualquer parte da obra, devido a sua matéria prima de fácil modelação é possível empregar o tijolo de formas bem variadas pois podemos adptar seu fromato de acordo coma a necessidades do serviço. O tijolo cerâmico é único objeto construtivo que pode ser usado de muitas formas, sendo elas: estruturais, decorativas, hidráulicas de jardinagem entre outras. Numa só construção o tijolo cerâmico pode ser usado em: calçadas, beirais, muretas, galerias, chaminés, lareiras, piso, parapeito, arco de portas, arcos de janelas, caixas de conteção, viveiros e mais mutio mais, dependendo da necessidade e criatividade de seus arquitetos, engenheiros e pedreiros.
   Na Roma antiga o emprego do tijolo cerâmico foi muito abrangente principalmente nas grandes estruturas, obviamnete que estamos falando do tijolo cerâmico, porém tijolos fabricados de outras matérias e formas também foram empregadas nessas construções tal como o tijolo feito de arenito cortado. 

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Parte 99.
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Matéria.
A maior página do Facebook de colecionadores de tijolos do mundo.
Parte 100.

   Depois que resolvi fazer um trabalho comparativo entre os tojilos fabricados na América com os tijolos da Europa, afinal nossa olaria tem origens mutio forte com essa parte do mundo. Os primeiros artífices da olaria de tijolos que na América se estabeleceram vieram da Itália, França, Alemanh,a Holanda, Espanha, Portugal dentre outrs paises desse continente e essa página do Facebook tem me ajudado muito nas pesquisas pois se trata de um trabalho gigantesco onde colecionadores dos Estados Unidos e do mundo postam seus tijolos e suas histórias.
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Matéria.
Tijolos com Identificações Laterais
Em fase de desenvolvimento.
Parte 101.
   
   Esta matéria tem como finalidade discutir essa forma pouco usual de identificação em tijolos que tem anotações gravadas nas laterais. A razão pela escolha desse sistema ainda carece de pesquisas, mas uma das possíveis razões seria que esses tijolos são usados de forma aparente (Tijolo a vista),  isto é, não tem qualquer cobertura como o reboque.


Tijolo com marcação lateral. NUVOGUE.
Fonte: Crazy About Bricks - A Group For Brick Collectors.
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Matéria. 
A Fabricação de Tijolos. 
Em fase de desenvolvimento.
Parte 102.
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Matéria. 
O Sistema de Pesquisas e suas Metodologias. 
Em fase de desenvolvimento.
Parte 103.
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Matéria. 
Comparativos de Tijolos Fabricados no Brasil, Estados Unidos e Europa.
Parte 104.

Os Tijolos Antigos e seus Símbolos.
   O trabalho comparativo tem como finalidade expor imagens dos tijolos fabricados no Brasil, Estados Unidos e Europa. Esse sistema pode nos fornecer informações sobre a influências europeias nas fabricações de tijolos tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos considerando que a maioria dos oleiros desses dois países vieram do velho continente e empregaram nos tijolos fabricados fora da Europa seus métodos e técnicas de fabricações deixando gravados nos tijolos no novo mundo uma proposta baseada em suas origens milenares. 
   Vejamos algumas observações nos três locais nesta apresentação com o titulo "Símbolos". 1-  Podemos observar algumas diferenças. Na tabela do Brasil os símbolos geralmente aparecem gravados dentro que chamamos de molduras, já nos tijolos dos Estados Unidos e Europa não vemos com muita frequências esse estilo.
2-  O formado. isto é o desenho dos símbolos são bem característicos de cada região.
3-  Tenho observado que nos Estados Unidos esse tipo de gravação é muito pouco usado, das centenas de tijolos que eu tenho pesquisado nas três regiões podemos dizer que:
a-   A cada 100 tijolos no Brasil 10 estão gravados com símbolos.
a-   A cada 100 tijolos no Estados Unidos 2 estão gravados com símbolos.
a-   A cada 100 tijolos na Europa 20 estão gravados com símbolos.
   Este levantamento eu fiz depois de pesquisar exatamente 100 tijolos de cada região sendo  os Estados Unidos e a Europa, em sites de grandes colecionadores desses locais,  mas no caso do Brasil eu fiz essa observação baseando se nos 180 tijolos do nosso acervo.
4-   Quanto aos símbolos de cunho religioso esse é muito mais difundido na Europa do que nas outras duas regiões.
5-   No Brasil o símbolo religioso mais encontrado é o chamado "Sagrado Coração de Jesus" como podemos ver no exemplo mais abaixo, que eram fabricados pelos Beneditinos e pelos Jesuítas da cidade de Itu interior de São Paulo.
6- Os símbolos encontrados nos tijolos na Europa são mais elaborados.

   Nos tijolos do Brasil temos so seguintes símbolos:
a- Um desenho de uma estrela com uma calda, que segundos alguns documentos arqueológicos o símbolo é uma homenagem ao Cometa de Halley, porém depois de algumas pesquisas descobri que a história não é bem assim, como podemos ver na "Parte 06. Matéria. O Tijolo e o Cometa de Halley." neste blog.
b-   O desenho de uma flecha, já encontrei em tijolos dos Estados Unidos marcados também com flechas.
c-   três marcações, três símbolos que ainda não foi possível identificar, certamente não se tratam de letras e nem de números.

Nos tijolos dos Estados Unidos temos so seguintes símbolos:
a-   Certamente se trata de uma ferradura com uma pequena marcação no lado de dentro mas não identificado.
b-   Um pequeno escudo com uma marcação dentro que ainda não foi identificado.
c-   Esse sim é famoso é o símbolo da C.B.M.A. Commom Brick Manufacturers Association.
 


By Marco Machado.


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Os Tijolos Antigos e seus Formatos.

   Nesta tabela podemos analisar os formatos de tijolos fabricados no Brasil, Estados e Europa. Durante as pesquisas, principalmente com imagens, pude perceber que, apesar da fonte europeia, isto é, os oleiros que fabricavam os tijolos nesses dois países, Brasil e Estados Unidos foram fieis até certa época e com o passar dos tempos começaram a fabricar seus tijolos de acordo com as necessidades de cada região. Até os dois primeiros séculos os tijolos tanto aqui como nos Estados Unidos tinham seus formatos determinados por técnicas trazidas pelos oleiros europeus que começaram a se adaptar as as regras de construções do novo mundo.


By Marco Machado.
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Matéria. 
Tijolos da Guiana Francesa. Presídio Saint Laurent do Filme Papillon.
Parte 105. 
Em fase de desenvolvimento.

   A Guiana Francesa cuja capital é Caiena  é uma região ultramarina da França na costa nordeste da América do Sul, composta principalmente por floresta tropical. As ruínas do Fort Cépérou, do século XVII, destacam-se na paisagem da capital, com suas coloridas casas crioulas e seus mercados de rua. Lojas e cafés cercam a praça principal, a Place des Palmistes, repleta de palmeiras. O subúrbio Rémire-Montjoly tem várias praias na costa do Atlântico.
A Ilha do Diabo foi palco de um grande filme.

    O filme passa-se nos anos 1930, contando a fascinante história verídica de Henri Charrière, interpretado por Steve McQueen, um homem conhecido por Papillon por ter tatuada no peito uma grande borboleta (que, em francês, é "papillon"). Apesar de reclamar inocência da acusação de assassinato, é condenado à prisão perpétua e enviado para cumprir a sentença na costa da Guiana Francesa, próximo à Ilha do Diabo. É também avisado de que qualquer tentativa de fuga será punida com dois anos de permanência na solitária, passando a cinco anos se houver reincidência. Todavia, isso não assusta Papillon, que planeja novamente fugir. 

    Na prisão conhece Louis Dega, interpretação de Dustin Hoffman, um famoso falsário de quem se torna amigo. Dega está preocupado com a sua segurança, uma vez que tem tido sucesso material à custa de outros prisioneiros na sequência das suas falsificações. Assim, estabelece um acordo com Papillon: ajudá-lo nas tentativas de fuga em troca de protecção. Papillon não perde tempo a planejar fugas, muitas das quais falham. Em uma delas - que dá origem a uma das melhores sequências do filme - consegue chegar juntamente com Dega a uma colônia de hansenianos ("leprosos") e depois a uma tribo de índios caribenhos. Quase conseguindo ser bem-sucedida, a fuga termina como consequência de uma traição e Papillon é reenviado para a prisão francesa. Como castigo, é enviado para a inexpugnável Ilha do Diabo, prisão de onde nunca ninguém tinha conseguido escapar.

Alguns tijolos eram fabricados pelos próprios presos.

Tijolo original do presídio.
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Matéria. 
Tijolos do Mundo Antigo.
Parte 106. 
Em fase de desenvolvimento.

    Este trabalho tem como objetivo divulgar, baseando se em várias pesquisas, os tijolos das civilizações mais antigas do mundo. Uma obra realmente monumental que abrange integralmente as histórias das fabricações e uso desse produto nesses países. Mesmo com o passar de milhares anos muitos países ainda mantém os mesmos sistemas de fabricação até hoje e um exemplar que podemos citar com certeza é o tijolo adobe que é fabricado da mesma forma até hoje desde os tempos Bíblicos como na imagem abaixo que eu fabriquei em 2020.


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Banner Tijolos do Mundo Antigo para exposições itinerantes.



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Matéria. 
Burkina Faso. O Milenar Sistema de Fabricação de Tijolo.
Parte 107. 




Bandeira.

O Burkina Faso, Burquina Faso, Burquina Fasso, ou simplesmente Burquina é um país africano limitado a oeste e a norte pelo Mali, a leste pelo Níger, e a sul pelo Benim, pelo Togo, por Gana e pela Costa do Marfim. Sua capital é a cidade de Uagadugu. Wikipédia 
Fundação: 5 de agosto de 1960 Mais populares 
Capital: Uagadugu Continente: África 
Capital e maior cidade: Uagadugu; 12°22′N 1°32′W / 12.367°N 1.533°W 
Língua oficial: Francês.

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Sistema de Fabricação de Tijolos de Laterite.

O que são os depósitos lateríticos?

A palavra laterita vem do latim “Later” que significa “tijolo” e “ito” que significa material Pétreo. Nós sabemos que o Brasil é um país subtropical, caracterizado por muita chuva e evaporação intensa. É a partir desse clima úmido que o processo denominado laterização começa a acontecer no solo. Possibilitando assim a formação dos depósitos lateríticos.

O que são os depósitos lateríticos?

  Primeiramente, os depósitos lateríticos são uma deposição superficial de elementos químicos no solo, provenientes do processo de intemperismo. Nas regiões tropicais, como é o caso do Brasil, sua composição se dá por óxidos hidratados de ferro e/ou alumínio e predominantemente a caulinita como argilomineral. Concedendo a estes solos uma coloração típica avermelhada, com traços marrons e alaranjados. 

Depósitos lateríticos e como são formados.

  Em segundo lugar, a formação dos depósitos lateríticos começa a partir de uma rocha inicial, que, após sofrer o processo de intemperismo físico pela variação de temperatura, passa a ter fissuras e trincas. Posteriormente, inicia-se a formação de uma cobertura vegetal. Com a incidência de chuvas, temos uma condição de formação do húmus e de água acidulada. Nesse momento, o intemperismo químico passa a atuar, e o elenco mineralógico que forma a rocha inicial se desmonta, fazendo com que os elementos químicos que a compõem fiquem na terra. A partir daí, o processo de lixiviação se inicia com a água levando os elementos químicos para os rios e largando nas partes superiores os íons de sílica e ferro. Com a continuidade desse evento, formam-se os depósitos lateríticos. Seus principais tipos estão listados abaixo: 
Ferro.

  Sua formação se dá com sedimentos inicialmente depositando-se em bacias pericratônicas vulcano-sedimentares e sofrendo posteriormente uma ou mais fases de metamorfismo. O protominério que resulta desses processos é o itabirito, rocha de estrutura bandada característica, com alternância de leitos ferruginosos (hematita predominante) e sílica (quartzo). 
Manganês. 

  A acumulação de manganês é de origem sedimentar, sob a forma de uma rocha rica em carbonatos e silicatos de manganês, acompanhados de outros minerais tais como micas, quartzo, etc. Dessa forma, quando a proporção de minerais de manganês já é elevada no próprio minério, este pode ser explotado economicamente. Entretanto, é a laterização que normalmente aumenta o teor de manganês no minério e torna viável economicamente sua explotação. 
Alumínio.

  Ao contrário dos outros minérios lateríticos, qualquer rocha pode formar a bauxita, pois o alumínio é um elemento abundante em rochas comuns e muito pouco solúveis na superfície. Desse modo, é facilmente retido com a lixiviação dos outros componentes.
Fonte:  https://www.minasjr.com.br/o-que-sao-os-depositos-lateriticos/

Matéria completa sobre a Laterita:
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762007000300004&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

 


Fonte e autoria da imagem:
https://www.amusingplanet.com/2017/04/karaba-brick-quarry-of-burkina-faso.html

   O sistema de fabricação de tijolos em Burkina Faso vem dos tempos antigos. Os trabalhadores cortam em pedaços os blocos formando assim os tijolos de arenito evitando assim as etapas de fazer tijolos cerâmicos que necessitam de retiradas da argila das cavas da palha e da água para então misturara tudo e amassar para depois colocar em formas de madeiras ou ferros e em seguida secar ao sol ou em fornos o que neste caso acarretam mais mão de obra e materiais.
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Matéria.
Fabricando Tijolos pelo Mundo.
Parte 108. 
Em fase de desenvolvimento.
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Tijolo.
Antiga Fazenda Produtora de Café. Minas Gerais.
Data da fundação sob pesquisas.
Parte 109.

Antiga Fazenda Produtora de Café em Minas Gerais.
A história dessa fazenda ainda esta em fase de pesquisas. Mas trata-se de uma antiga fazenda produtora de café que provavelmente é do final do século XVIII e inicio do século XIX se considerarmos o tamanho desse gigantesco tijolo totalmente fora dos poucos padrões mesmo para a época. Tijolos nesse formato geralmente eram usados em fazendas como revestimento de pisos em grandes terreiros para o secagem e para o sistema de separação das palhas, folhas e galhos que chegavam das roças misturados com o café. Tijolos com essas medidas são raros. Logicamente, também eram usados em outras construções pelo restante do local como a casa principal a senzala, entre outros, mas com restrições é claro, quando o tijolo tem essas medidas eles passam a exercer funções mais de base.
Em breve postarei o histórico completo.
Esse lindo exemplar nos foi doado pelo Sr. Hélio proprietário da decoradora ConstruVerde. que fica na Avenida Eliseu de Almeida nº 557 no Butantã em São Paulo. Sr Hélio é um grande colaborador deste trabalho, pois tem feito grandes doações para nosso acervo.
O Tijolo Gigante do Acervo.

O Tijolo:

Código da peça: ITFMG-00682. 
Construção: Fazenda em Minas Gerais.
Ano da construção: Sob pesquisas
Essa fazenda era uma produtora de café construída provavelmente entre o início do século XIX. Todas as informações sobre a fazenda serão postadas aqui assim que o levantamentos das documentações estiverem acessadas e prontas.
Local de coleta: Decoradora Construverde. Avenida Eliseu de Almeida nº 557.
Butantã. São Paulo.
Início da construção: Sob pesquisas.
Sistema de aquisição: Por doação feita pelo Sr Hélio proprietário da empresa.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: Não consta.
Data provável da fabricação: Sob pesquisas.
Datação do tijolo: Aproximadamente 170 anos em 2019.
Este tijolo é atualmente o mais antigo e é o maior do acervo em todas as medidas.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisa.
Estilo da moldura: Losango. (Estilo sugerido).
Medidas:
Comprimento: 41,0 cm. O maior do Acervo.
Largura: 19,5 cm. A segunda maior do Acervo.
Altura: 8,0 cm. A maior do Acervo.
Volume: 6396 cm³. O segundo maior do Acervo.
Peso: 9.780 g. O segundo mais pesado do Acervo.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-00A48.
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Detalhes: Comparação com um tijolo das décadas de 1950 e 1960. 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-00A48
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Detalhes: Medidas que fazem desse exemplar um dos maiores do nosso acervo até o momento. 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-00A48.
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Detalhes: Face lateral. 
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i.  E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-00A48.
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Detalhes: Parte de trás. Apesar de conter restos de argamassa na sua superfície certamente não são da época de seu assentamento.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-00A48.
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Tijolo semelhante encontrado no Estado Norte Americano do Texas.
Este exemplar está sendo anunciado no site comercial Ebay nos Estados Unidos.
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Matéria. Tijolos da Grande Muralha da China.
Parte 110. 
Em fase de desenvolvimento.

    A Muralha da China é mundialmente conhecida como uma das Sete Maravilhas do Mundo. Com uma extensão de 8.850 km, 7,5 metros de altura e 3,75 metros de largura, a enorme obra arquitetônica é visitada por milhares de pessoas durante todo o ano. Alguns historiadores acreditam que a construção da obra foi iniciada em 220 a.C e finalizada muitos anos depois, no século XVI, durante a dinastia Ming. A ideia inicial da obra tinha diversos objetivos: 
- Unificar as regiões; 
- Garantir empregos para a população; 
- Impossibilitar a entrada de povos nômades, que saiam da Mongólia e Manchúria; 
- Tentar manter as forças militares fora da capital. 
    Além de todas essas propostas, a Grande Muralha, que foi idealizada pelo Império Qin Shihuang, tinha a intenção de controlar a fronteira entre os países, obrigando que todas as mercadorias que passassem por ela tornassem de direito da China. Uma das matérias-primas mais cobiçadas era a seda. Acredita-se que aproximadamente 300 mil pessoas foram mortas por causa das condições de trabalho impostas pelo governo local. A construção perdurou por diversas gerações de governantes, como: 
- Dinastia Zhou (1046 a 256 a.C.) 
- Dinastia Han (206 a.C. até 220 d.C.) 
- Dinastia Ming (1368 a 1644). 
    Como a Muralha da China passava por regiões diferentes, os detalhes da construção variavam de acordo com cada localidade. Por exemplo, cada povo utilizava tipos de materiais que poderiam variar entre tijolos, granito, terra compactada, madeira, calcário, entre outros. Algumas pedras instaladas na obra chegavam a pesar uma tonelada e medir cerca de dois metros. 
    Porém, um detalhe importante havia em comum: não existiam construções de escadas, e sim de rampas para facilitar o acesso de armamentos. Além disso, algumas torres de Almenara que eram utilizadas para a comunicação entre os militares.
Tijolos da Grande Muralha da China.
Fonte: www.educamaisbrasil.com.br
The Great Wall of China in the Ming Dynasty (1368-1644).Fonte: www.collection.maas.museum
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A Ming period brick from the Great Wall of China.
Fonte: www.antiquestradegazette.com 
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Matéria. 
Matéria. Tijolos Egípcios do Metropolitan Museum of Art. The MET.
Parte 111.
Em fase de desenvolvimento.

O Metropolitan Museum of Art, conhecido informalmente como The Met, é um museu de arte localizado na cidade de Nova Iorque, Estados Unidos, sendo um dos mais visitados museus do planeta. Fundado em 13 de abril de 1870, foi aberto ao público em 20 de fevereiro de 1872.
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   Contrary to popular belief, the Bible does not assert that during their sojourn in Egypt the Israelites were involved in building the pyramids. Although fundamental questions remain regarding the presence of Israelites in Egypt and the Exodus—including the dating and scale—it is certain that the most impressive, stone-built pyramids of the Old Kingdom (27th–22nd century B.C.E.) predate the biblical Exodus by hundreds of years. Moreover, there is now plenty of contemporary evidence showing that the pyramids were constructed by indigenous professional builders, not enslaved foreigners.

As Identificações dos tijolos abaixo estão em fase de edição.







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 Matéria.
O Iraque.
Parte 112.
Em fase de edição final para postagens.

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Matéria.
 Matéria. Tijolos e Placas com Escritas Cuneiformes.
Parte 113.
Em fase de edição final para postagens.

A Escrita Cuneiforme.
O milenar sistema de escrita em peças de argila.

   A escrita cuneiforme é a designação geral dada a certos tipos de escrita feitas com auxílio de objetos em formato de cunha. É juntamente com os hieróglifos egípcios, o mais antigo tipo conhecido de escrita, tendo sido criado pelos sumérios cerca de 2 600 a.C. Inicialmente a escrita representava formas do mundo (pictogramas), mas por praticidade as formas foram se tornando mais simples.
Fontes:
1-   Akkadian (em inglês) (reproduces the archaic (Ur III) glyphs given in the Unicode reference chart, themselves based on a font by Steve Tinney) -
2-   Cuneiform Composite (free Cuneiform font) (em inglês) , also Ur III. Designed by Steve Tinney with input from Michael Everson. -
3-   FreeIdgSerif (em inglês) (branched off FreeSerif), encodes some 390 Old Assyrian glyphs used in Hittite cuneiform. -

Matéria completa sobre esse tipo deescrita:


A Mesopotamian clay cuneiform brick
Assyrian, circa 858-824 B.C.
Inscribed with five rows of Assyrian script for 'Shalmaneser III, the great king, the most
powerful king, the king of the world, the king of the Assyrian lands, son of Assurnasirpal II,
the great king, the most powerful king, the king of the world, the king of the Assyrians, son of Tukulti-Ninurta II, the king of the world, the king of the Assyrian lands: from the revetment of the temple-tower of Kalhu', 14in x 6½in x 5in (35.5cm x 16.5cm x 13cm)
Fonte: www.bonhams.com



PROPERTY FROM THE COLLECTION OF ELIAS S. DAVID
A NEO-BABYLONIAN CUNEIFORM CLAY FOUNDATION CYLINDER.
REIGN OF NEBUCHADNEZZAR II, 604-562 B.C.
Fonte: www.christies.com


A NEO-BABYLONIAN CLAY CUNEIFORM
FOUNDATION CYLINDER 
REIGN OF NEBUCHADNEZZAR II, 604-562 B.C.
Fonte:  www.christies.com


PROPERTY FROM THE COLLECTION OF ELIAS S. DAVID.
A NEO-BABYLONIAN CLAY CUNEIFORME.
FOUNDATION CYLINDER.
REIGN OF NEBUCHADNEZZAR II, 604-562 B.C.
Fonte: www.christies.com


Cuneiform Cylinder
About 2000 - 1500 BC
Clay. (Argila).
Fonte:  www.fitzmuseum.cam.ac.uk
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Tijolo.
Cerâmica Santo Preto. Cidade de Itapetininga - SP.
Data da fundação sob pesquisas.
Parte 114.
Trabalho em fase de pesquisas.

A História da cidade de Itapetininga. Em breve.
A Cerâmica

   A caminho da cidade de Campina de Monte Alegre interior de São Paulo passamos pela cidade de Itapetininga e alguns quilômetros depois, a beira da Rodovia Raposo Tavares deparamos já no quilometro 178, a beira da estrada uma antiga cerâmica desativada, paramos e procuramos pelos responsáveis que gentilmente autorizou a entrada no local e então passamos a filmar e fotografar toda a antiga Cerâmica, assim como saber sobre a sua história. O responsável pele velha cerâmica tenha muito pouca informação histórica sobre o local, mas depois de saber mais sobre nosso trabalho fez questão de doar três belos exemplares que agora farão parte do nosso acervo.
   Continuo as pesquisas para descobrir a origem dessa bela fábrica.
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Imagens do local:


Visão bem ampla da antiga Cerâmica.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0874.
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Os três tijolos que foram doados para nosso acervo.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0874.
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Depósito e um dos fornos.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0874.
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Os Tijolos:
    É possivel que os três exemplares aqui postados tenham sido fabricados pela própria cerâmica, porém essa afirmação depende ainda dos resultados das pesquisas que ainda estão em processo de levamtamento documental.
Os tijolos foram identificados comforme sua função na construção:
1º Tijolo comum como elemento comercial da cerâmica.
2º Tijolo usado na construção de chaminés.
3º Tijolo usado no piso do forno.



Código da peça: TCAP-00785.
Construção: Olaria Santo Preto.
Local da construção: Rodovia Raposo Tavares quilometro 181. Bairro sob pesquisas. 
Local de coleta: Rodovia Raposo Tavares quilometro 181. Bairro sob pesquisas. 
Ano da fundação: Sob pesquisas. Cidade de Itapetininga - SP.
Sistema de aquisição: Por doação.
Atendente: Sr. Daniel.
Data da coleta: 25/08/2020.
Fabricante: Cerâmica Santo Preto.
Local do fabricante: Cerâmica Santo Preto. Rodovia Raposo Tavares quilometro 181. Bairro sob pesquisas. Cidade de Itapetininga - SP.
Sigla do fabricante: Não consta.
Data provável da fabricação: Sob pesquisas.
Datação do tijolo: Sob pesquisas.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.
Detalhes: Tijolo com formato normal.
Estilo da moldura: Losango. (Estilo sugerido).
Medidas: 
Comprimento: 24 cm.
Largura: 11,0 cm. 
Altura: 6,0 cm.
Volume: 1584 cm³.
Peso: 2.222. g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel - EF-S-18:55 mm.
Código da Imagem:    TCAP-0364.
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Código da peça: TCAP-00786.  
Construção: Olaria Santo Preto.
Local da construção: Rodovia Raposo Tavares quilometro 181. Bairro sob pesquisas. 
Local de coleta: Rodovia Raposo Tavares quilometro 181. Bairro sob pesquisas. 
Ano da fundação: Sob pesquisas. Cidade de Itapetininga - SP.
Sistema de aquisição: Por doação.
Atendente: Sr. Daniel.
Data da coleta: 25/08/2020.
Fabricante: Cerâmica Santo Preto.
Local do fabricante: Cerâmica Santo Preto. Rodovia Raposo Tavares quilometro 181. Bairro sob pesquisas. Cidade de Itapetininga - SP.
Sigla do fabricante: Não consta.
Data provável da fabricação: Sob pesquisas.
Datação do tijolo: Sob pesquisas.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.
Detalhes: Tijolo do chaminé.
Estilo da moldura: Losango. (Estilo sugerido).
Medidas: 
Comprimento: 25,5 cm.
Largura: 14 cm. Parte mais larga e 11,5 na parte mais estreita.
Altura: 7,0 cm.
Volume: 2499 cm³.
Peso: 3.387 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel - EF-S-18:55 mm.
Código da Imagem:    TCAP-0365.



Imagem do chaminé.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel - EF-S-18:55 mm.
Código da Imagem:    TCAP-0344.
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Código da peça: TCAP-00787.  
Construção: Olaria Santo Preto.
Local da construção: Rodovia Raposo Tavares quilometro 181. Bairro sob pesquisas. 
Local de coleta: Rodovia Raposo Tavares quilometro 181. Bairro sob pesquisas. 
Ano da fundação: Sob pesquisas. Cidade de Itapetininga - SP.
Sistema de aquisição: Via doação.
Atendente: Sr. Daniel.
Data da coleta: 25/08/2020.
Fabricante: Cerâmica Santo Preto.
Local do fabricante: Cerâmica Santo Preto. Rodovia Raposo Tavares quilometro 181. Bairro sob pesquisas. Cidade de Itapetininga - SP.
Sigla do fabricante: Não consta.
Data provável da fabricação: Sob pesquisas.
Datação do tijolo: Sob pesquisas.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.
Detalhes: Tijolo do forno.
Estilo da moldura: Não consta.
Medidas: 
Comprimento: 23,5 cm.
Largura: 11,0 cm.
Altura: 6,0 cm.
Volume: 1551 cm³.
Peso: 1.966. g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel - EF-S-18:55 mm.
Código da Imagem:    TCAP-0366.
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Visão lateral do exemplar acima, essa peça foi coletada dentro de um dos fornos conforme imagem abaixo. Nota se que eram usados para forrar a o piso assentados na posição lateral nos fornos e as aberturas tem como finalidade a passagem do calor do fogo.


Nesta imagem podemos ver a parte interna de um dos vários fornos. O tijolo que está a direita da imagem é o exemplar acima e é possível ver os buracos no piso resultado dos encaixes laterais desses tijolos. Esse tipo de tijolo é encontrado em várias outras olarias e cerâmicas.
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Matéria.  
Resíduo Sólido de Demolição tem Resistência Elevada.
Parte 115.


Resíduo sólido de demolição tem resistência elevada. 
Por Valéria Dias - valdias@usp.brPublicado em 1/abril/2014 | Editoria : Meio ambiente | Imprimir.

    Testes realizados na Escola Politécnica (Poli) da USP mostraram que os resíduos sólidos (de concreto) provenientes de demolição e os resíduos de tijolos comuns da indústria cerâmica também podem ser usados na composição das camadas de base do pavimento viário. Atualmente, as recomendações técnicas do setor indicam que esse tipo de resíduo sólido somente pode ser aproveitado para camadas de sub-base e reforço do subleito.

Resíduos de tijolos foram obtidos em olarias da região de Cabreúva

Segundo o estudo da engenheira civil e pesquisadora Patrícia Barboza da Silva, os pavimentos viários apresentam cinco camadas: revestimento (que é camada mais superficial), base, sub-base, reforço do subleito, e subleito (terreno natural). “Nossos testes indicaram que esses resíduos sólidos podem ser considerados materiais nobres, que podem desenvolver resistências elevadas, e por isso apresentam possibilidades de utilização camadas de base para pavimentos de vias de volume de tráfego mais elevado do que o indicado nas recomendações normativas”, aponta a engenheira. Segundo ela, as atuais recomendações técnicas nacionais são datadas de 2004.

Os testes realizados com misturas dos resíduos sólidos indicaram resistência e rigidez elevadas. E os resultados dos ensaios se mostraram compatíveis com aqueles obtidos para outros materiais comumente usados para a camada de base dos pavimentos.

Os dados estão na tese de doutorado Estabilização de misturas de resíduos sólidos de demolição e da indústria cerâmica para uso em camadas de pavimentos viários, defendida no dia 3 de dezembro de 2013, sob a orientação da professora Liedi Legi Bariani Bernucci, do Departamento de Engenharia de Transportes da Poli.

Para realizar o estudo, Patrícia utilizou os resíduos de concreto provenientes da desconstrução dos edifícios Mercúrio e São Vito, e da Favela do Moinho, todos no centro de São Paulo. Já o resíduo de tijolos foi obtido em olarias da região de Cabreúva, no interior de São Paulo.

Os resíduos sólidos de concreto de demolição e de tijolos cerâmicos passaram por um processo de britagem para produção de agregados reciclados sendo que o agregado reciclado de resíduos de tijolos ficou com, aproximadamente 5 milímetros de dimensão máxima, e o de concreto de demolição com cerca de 25 milímetros de dimensão máxima.

Em seguida, a pesquisadora submeteu os materiais a ensaios de análise química. Foram propostas 5 misturas diferentes que utilizaram os agregados reciclados dos dois tipos de resíduos de forma individual, misturados entre si e com a adição de cal ou cimento Portland, com o objetivo de analisar o comportamento de cada mistura.

“O tijolo comum é feito de modo semelhante à pozolana, material que ao ser misturado com a cal promove a ocorrência de cimentação. Esse efeito é chamado de reação pozolânica. O aumento da resistência das misturas que empregaram o agregado reciclado do resíduo de tijolos com adição de cal pode ser decorrente desta reação”, explica.

Fonte: Agência USP de Notícias.

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Matéria. 
 O Trabalho Análogo a Escravidão nas Olarias que Até Hoje. 
Em fase de desenvolvimento.
Parte 116.

1-   Donos de olarias são condenados por trabalho análogo ao de escravo.

    Claro que o trabalho forçado em muitos casos são análogos aos tempos da Escravidão e isso não fica restrito somente ao ramo das olarias. Mas como o nosso foco de estudo é esse formato de empresa, então é sobre essas atividades que vamos narrar neste momento. O propósito aqui não é uma descrição de cunho de condenação, afinal não é esse o objetivo desta obra histórica/cultural.
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Matéria. 
Uma cidade Chamada Brazil, Indiana, USA. 
Parte 117. 

   Em 1840 um fazendeiros resolveram por o nome no local de Brazil devido as várias notícias sobre a cidade de Ouro Preto em Minas Gerais. Este fato é único e no Brasil até hoje não encontrei nenhum tijolo com esse gravação. Abaixo imagem de uma réplica de fonte onde a original está na cidade de Ouro Preto.


Placa de entrada da cidade.
Fonte:
Página no Facebook da cidade.


Placa de entrda da cidade.
Fonte:
Página no Facebook da cidade.


Placa de entrda da cidade.
Fonte: https://theworldelsewhere.com/2016/11/18/whats-in-a-name-in-the-case-of-brazil-indiana-very-little/


Fotografia de uma antiga cerâmica da cidade.
Fonte:


Fotografia de uma antiga cerâmica da cidade.
Fonte:




Tijolo antigo fabricados nas olarias e cerãmicas da cidade.
Fonte:
The Official International Brick Collectors Association - Indiana Bricks


Tijolo antigo fabricados nas olarias e cerãmicas da cidade.
Fonte:
Xhe Official International Brick Collectors Association - Indiana Bricks


Tijolo antigo fabricados nas olarias e cerãmicas da cidade.
Fonte:
he Official International Brick Collectors Association - Indiana Bricks


Tijolo antigo fabricados nas olarias e cerãmicas da cidade.
Fonte:
he Official International Brick Collectors Association - Indiana Bricks
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Matéria.
Empresas, Instituições e Pessoas Físicas que Apoiam este Trabalho.
Parte 118.


    Nenhum trabalho seja qual for a sua natureza êxito na sua jornada sem o apoio de colaboradores e esta parte é dedicada a essas Pessoas Especiais que sem a ajuda e comprometimento delas com o desenvolvimento desta obra certamente seria impossível sua realização. A Cultura agradece...


Pessoas Físicas:
1- Paloma Pinheiro. São Caetano do Sul.
2- Gabriela de Mello Campos Machado. São Paulo.
3- Rafael de Mello Campos Machado. São Paulo.
4- João Pedro Rodrigues da Conceição é o nosso museólogo e orientador responsável pela criação do nosso acervo. Museólogo COREM 4R 322 I. Graduado em Museologia na Universidade Federal de Pelotas, Atualmente realiza oficinas sobre memória e patrimônio.
5- Sr. Hélio proprietário da decoradora ConstruVerde. São Paulo.
6- Professor Dr. Fernado Fabiano Gonçalves de Lima.
Mais colaboradores serão anotados aqui em breve.
7- Jorge Pimentel Cintra é Doutor em Engenharia, professor de Filosofia daCiência e da Técnica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, e membro do Instituto Brasileiro de Filosofia e da Sociedade Brasileira de História da Ciência.


Empresas:
1- Madereira Mato Grosso. Sorocaba - SP.
2- Digital Express. Sorocaba - SP.
Mais colaboradores serão anotados aqui em breve.


Instituições:
1- Museu da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo na pessoa de Srta Íngridi.
2- Instituto Pasteur de São Paulo.
Mais colaboradores serão anotados aqui em breve.
3- Museu Paulista da USP. São Paulo.

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Matéria. 
Impermeabilizante usado na Conservação dos Tijolos. 
Parte 119.

A restauração de tijolos, dependendo de seu estado, não é uma tarefa fácil já que a
maioria deles vem com argamassa contendo materiais de grande aderência o que não acontece com a argamassa de barro puro, o que facilita e muito sua limpeza.

Impermeabilizante usado na conservação dos tijolos. Aplicados em várias etapas dando tempo a argila de absorver as camadas, mantendo assim todas as características de superfície e cores pois se trata de um produto transparente. 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-TN-09. 
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Matéria. 
Sistema de Inventários do Patrimônio do Acervo.
Parte 120.

   O sistema de inventários do patrimônio do acrevo é realizado com anotações nas fichas individuias ( FII-00-XXX). Esse trabalho é a base para um levantamento de todo o patrimônio do museu que além de outras finalidades será a base para a documentação usada para dar entrada no sistema de oficialização do museu. O inventário é um sistema que permite atribuir uma indentidade ao objeto histórico, passando assim a ser um elemento registrado no contexto histórico. Todas as informações relacionadas ao patrimônio são anotadas na ficha, sejam itens de cunho histórico ou técnico. A ficha abaixo ainda está aguardando a informações resultantes das pesquisas e dos levantamentos de natureza informativa para que seja finalizada e arquivada.



Página 01:

Página 02:


Página 03:



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Matéria.
Antigo Mercado Municipal de Itu. Exposição de Tijolos Antigos.
Parte 121.

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Matéria. 
Olarias de Outros Países. Fotografias Antigas.
Parte 122.

    Este trabalho tem como finalidade mostrar através de antigas imagens como eram as fábricas de tijolos de outros países. A faixa temporal aqui pode ir de 1860 até 1940.


Guerrie Cinglahhais.
Saint-Henri. Século XIX.
Fonte:

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Alemanha 1890.
Fonte:
https://simple.wikipedia.org/wiki/Traditional_brick_factory#/media/File:Ziegelei_Schwarting.jpg
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Matéria. 
A Grande Olaria do Bairro do Bom Retiro. São Paulo.
Em fase de desenvolvimento.
Parte 123.

A História da Olaria.

    Durante os anos 1880, fatos relativos à expansão urbana da cidade de São Paulo e ao adensamento de sua trama viária se sucediam a todo momento. Ao Norte, ao sul, a leste ou a oeste, várias chácaras antigas estavam sendo retalhadas concomitantemente por seus proprietários. Em 1881, a Câmara, aproveitando o oferecimento de terras feito por Manfred

    Meyer, que ia parcelar a Chácara do Bom Retiro, decidiu mandar abrir o prolongamento da Rua Helvetia, nos Campos Elísios, até que essa via se encontrasse com a Rua João Teodoro, sendo feito em nível o cruzamento da linha férrea de Santos a Jundiaí (do lado do Bom Retiro esse prolongamento seria representado pela futura Ribeiro de Lima). A decisão da Câmara acabou por desencadear uma longa questão judicial com a companhia ferroviária inglesa (1882-1889), só solucionada com o compromisso da San Paulo Railway de construir um viaduto de ferro para que a referida passagem se efetuasse a partir do final da Alameda Nothmann. Observando a Planta da Capital do Estado de S. Paulo e seus arrabaldes, desenhada e publicada pelo litógrafo Jules Martin em 1890, podemos notar que o bairro do Bom Retiro se achava então em processo inicial de formação. O arruamento assinalado no documento, sobretudo nas proximidades das linhas férreas, não corresponde nem ao que existia, nem ao que seria feito depois.

    A área fronteira ao Jardim da Luz, por sua vez, foi cedida pelo Estado para a construção do edifício do Liceu de Artes e Ofícios (1897), de autoria do arquiteto Ramos de Azevedo. Por ser muito ambiciosa, a construção acabou ficando inacabada e hoje, adaptada, é ocupada pela Pinacoteca do Estado. No lado esquerdo desse prédio, construiu-se entre 1893 e 1895 o Grupo Escolar Prudente de Morais, também segundo projeto de Ramos de Azevedo, mais tarde destruído por um incêndio. Do lado oposto da Avenida Tiradentes, no ocaso do Império, foi erigido o Quartel dos Permanentes (1887-1892), atual s ede do 1° Batalhão de

    Polícia de Choque (conhecido como Batalhão Tobias de Aguiar), obra do mesmo Ramos de Azevedo. Essa construção mostrou-se tão importante para a região, que acabou aglutinando em suas proximidades outras tantas construções de tipo militar, entre elas o Hospital Militar da Força Pública (1896), de autoria do onipresente Ramos de Azevedo, onde hoje funciona o Museu de Polícia Militar do Estado de São Paulo. Uma imagem tirada da Avenida Tiradentes pelo fotógrafo suíço Guilherme Gaensly por volta de 1900, mostra-nos que a velha estrada por onde passavam tropas rumo ao norte se transformara numa bela avenida, larga e densamente arborizada, ladeada de residências confortáveis e edifícios públicos bem cuidados. 31/07/2019 Informativo do Arquivo Histórico Municipal Washington Luís - Número 9 - novembro/dezembro 2006 www.arquiamigos.org.br/info/info09/index.html 8/14

    O futuro do bairro infelizmente não persistiria nessa direção. Durante a primeira parte do século XX, a aparência da avenida se deterioraria rapidamente, em função da expansão da atividade fabril do bairro e, sobretudo, da presença do tráfego pesado gerado pelo transporte motorizado. De fato, todo o bairro da Luz se ressentiria dessa nova situação. Hoje a Avenida Tiradentes divide o bairro em duas partes, praticamente sem comunicação.

    A parte da Luz confinada entre a Tiradentes e o Rio Tamanduateí, por ter sido durante tanto tempo uma zona alagadiça, deu origem a uma ocupação mista, composta de modestas construções residenciais, comercias e industriais, das quais sobrevivem inúmeros exemplares, em diferentes graus de conservação (entre eles, a famosa Vila Economizadora, de 1907). Há nesse setor uma atividade econômica tradicional, de caráter específico – comercialização de vestidos de noiva –, na Rua São Caetano e adjacências. Em contrapartida, o lado esquerdo da Avenida Tiradentes tende a integrar-se hoje no vizinho bairro do Bom Retiro. Este último manteve-se como chácara até os anos de 1880. Um de seus proprietários, o tenente-coronel Jerônimo José de Andrade, já possuidor dessas terras desde ao menos 1833, foi quem teve provavelmente a ideia de aproveitar o ótimo barro local e fundar uma olaria, que, depois (1859) passou a ser movida a vapor, por iniciativa de seu filho, Dromos Maria de Andrade, tornando-se a conhecida Olaria do Bom Retiro, produtora de tijolos afamados. Em 1869 encontrava-se a olaria nas mãos do Dr. João Ribeiro da Silva, advogado e empresário, que, em 1875, criou uma outra fábrica, de elementos arquitetônicos feitos de cimento moldado, na época chamados de “pedra artificial”.

    Desde 1881, Manfred Meyer, o novo dono da chácara, vinha oferecendo terrenos de sua propriedade para que a Câmara pudesse estabelecer a desejada ligação viária entre diferentes bairros vizinhos que então se desenvolviam ao mesmo tempo, Luz, Bom Retiro e Campos Elísios, e, em 1888, o Marquês de Três Rios abria ruas em sua “Vila Marquês de Três Rios”, situada entre a Luz e o Bom Retiro. Anos mais tarde, Manfred Meyer começa a comercializar as terras baratas mais próximas da várzea para os grossos contingentes de imigrantes de origem italiana que chegavam à Capital. O empresário Henrique Raffard chegou a ser testemunha em 1890 do nascimento de mais um bairro operário paulistano, o Bom Retiro. Casas modestas, pequeno comércio e serviços construídos por italianos, em meio a fábricas e depósitos postados ao longo da estrada de ferro, tornaram o Bom Retiro em tudo semelhante a outros bairros proletários da Capital, o Brás e a Mooca, principalmente, ou a extensas porções do próprio bairro da Luz.

Fonte:
Prefeitura da Cidade de São Paulo - 2005-2006 (c).
SECRETARIA DE CULTURA.

Gilberto Kassab. Prefeito da Cidade de São Paulo. Carlos Augusto Calil .Secretário de Cultura .José Roberto Neffa Sadek. Secretário Adjunto. Paulo Rodrigues. Chefe de Gabinete. Walter Pires. 31/07/2019 Informativo do Arquivo Histórico Municipal Washington Luís - Número 9 - novembro/dezembro 2006. www.arquiamigos.org.br/info/info09/index.html 14/14. Departamento do Patrimônio Histórico. Liliane Schrank Lehmann. Divisão do Arquivo Histórico Municipal "Washington Luís"

Imagens de exemplares de matérias publicadas na internet.



    Nosso acervo ainda não consta com um exemplar da Olaria do bom Retiro, porém por se traatar de uma das olarias mais importantes de São Paulo não poderíamos deixar ter em nosso currículo uma matéria relaciolanada a esse importante fabricante de tijolos do século XIX.

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Tijolo
Antiga Fazenda Paraizo. Itu -SP. Fundada em 1610.
Parte 124.
Agradecimanto Especial.

Quero agradecer ao Sr. Joaquim Emidio Nogueira Bicudo e suas filhas Luciana e Fernanda que foram  fontes riquíssimas de informações para a realização deste trabalho...

Informações importantes.
Atual proprietário: Joaquim Emidio Nogueira Bicudo.
A Fazenda Paraizo Itu foi construída no séc. XVII.
Alguns dos proprietários ilustres:
Padre João Leite Ferraz (final séc. XVIII)
Barão de Itu (Bento Pais de Barros – início séc. XIX)
Barão do Itaim (Capitão Bento de Almeida Prado – meados séc. XIX)
Estrutura histórica com: paredes de taipa de pilão pé direito de 7m de altura
Maquinário de café antigo preservado Roda D`agua importada da Inglaterra em 1749.
Fonte e Link: Fazenda Paraizo. Itu.
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https://www.fazendaparaizoitu.com.br

Al. Joaquim Emidio Nogueira Bicudo – Itu, São Paulo

📞Telefone/WhatsApp: (11) 9.9289-0882

📩 E-mail: contato@fazendaparaizoitu.com.br

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A História da Fazenda por Joaquim Emidio Nogueira Bicudo.

A história da Cerâmica tem início nos anos 40 quando da crise do café em 1930.

   Meu avô percebendo a necessidades de mudanças na atividade rural e percebendo que havia na Fazenda Paraizo uma boa quantidade de barro que é a base para se produzir telhas e tijolos criou a primeira cerâmica de Itu  pois o café deixou de ser a atividade principal .  Com a necessidade de ter lenha para usar nos fornos da Cerâmica para queimar as telhas iniciou-se na fazenda a troca do café pelo plantio de eucalipto e também a criação de gado de corte.Os tijolos produzidos inicialmente na Cerâmica tinham a marca  J F B (Joaquim da Fonseca Bicudo – meu avô).

   Depois de alguns anos a Cerâmica passou a ser administrada pelo meu pai – Joaquim da Fonseca Bicudo Filho). Neste altura já havia várias cerâmicas instalada no município.Nos anos 60/70 o barro necessário para produzir as telhas já tinha se esgotado na fazenda e tornou-se necessário comprar de quem tinha o material. Os custos tornaram bastante elevados e com a quantidade de concorrentes na região a atividade ceramista  deixou de ser interessante. Meu pai resolveu encerrar as atividades por volta dos anos 70, e desde então o que sobrou fica como recordação do que um dia foi uma atividade altamente lucrativa. Com a morte de meu pai a Fazenda foi dividida entre os herdeiros. Eu e minhas irmãs Maria Adelaide e Vera Regina.

   A parte que coube a minhas irmãs foi vendida porém a parte que me coube eu preservo integralmente e hoje em dia quem  cuida praticamente são minhas filhas Luciana Bicudo e Fernanda Bicudo além de mim. Da antiga cerâmica pouca coisa restou, apenas alguns fornos já bastante danificados e as chaminés outrora bastante usadas e que hoje em dia servem de recordação e que minas filhas pretendem preservar com bastante amor e carinho.

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Imagens da Antiga Olaria da Fazenda.     13/10/2020.



Imagens autorizadas.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-FP0245.

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Imagens autorizadas.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-FP0246.

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Imagens autorizadas.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-FP0247.

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Imagem de Joaquim Emidio Nogueira Bicudo.
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Imagens autorizadas.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-FP0248.

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Imagens autorizadas.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-FP0249.

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Imagens autorizadas.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-FP0250.

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Imagens autorizadas.
Detalhes: Estranhamente a parte do tronco na chaminé parece uma pessoa sentada...
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-FP0251.

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Imagens autorizadas.
Detalhes: Parte de dois dos quatro chaminés da olaria.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-FP0252.

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Imagens autorizadas.
Detalhes: Parte interna de um dos fornos.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-FP0253.
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Imagens autorizadas.
Detalhes: Parte interna de um dos fornos.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-FP0254.
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Os Tijolos Antigos da Fazenda Paraizo:


Código da peça: TFP-0089.  
Construção: Fazenda Paraízo.
Local da construção: Fazenda Paraízo. Alameda Joaquim Emídio Nogueira Bicudo - Chácaras Primavera, Itu - SP, 13304-350.
Local de coleta: Fazenda Paraízo. Alameda Joaquim Emídio Nogueira Bicudo - Chácaras Primavera, Itu - SP, 13304-350.
Ano da fundação: 1610.
Sistema de aquisição: Via doação.
Suas doadoras. Sra. Luciana e Sra. Fernanda.
Data de fundação da Olaria: Entre 1940 e 1945. 
Sigla oficial: C F
Os tijolos produzidos inicialmente na Cerâmica tinham a marca J F B (Joaquim da Fonseca Bicudo Avô de Joaquim Emidio Nogueira Bicudo. Depois de alguns anos a Cerâmica passou a ser administrada pelo pai de Joaquim Emidio Nogueira Bicudo. – Joaquim da Fonseca Bicudo Filho). Neste altura já havia várias cerâmicas instalada no município. Neste caso o tijolo acima é proveniente de uma outra olaria.
Fabricante: Sob pesquisas.
Data provável da fabricação: Sob pesquisas.
Datação do tijolo: Sob pesquisas.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisa.
Estilo da moldura: Arredondada fechada. (Estilo sugerido).
Detalhe: Tijolo de chaminé. Numa exposição no Mercado Municipal de Itu tem um tijolo com a mesma marca. Imagem em breve.
Medidas:
Comprimento: 26,7 cm.
Largura: 8,7 na parte mais estreita e 11,8 na parte mais larga. cm.
Altura: 6,0 cm.
Volume: 1521 cm3.
Peso: 2.868 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i.  E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-FP084.
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Código da peça: TFP-00786.  
Construção: Fazenda Paraízo.
Local da construção: Fazenda Paraízo. Alameda Joaquim Emídio Nogueira Bicudo - Chácaras Primavera, Itu - SP, 13304-350.
Local de coleta: Fazenda Paraízo. Alameda Joaquim Emídio Nogueira Bicudo - Chácaras Primavera, Itu - SP, 13304-350.
Ano da fundação: 1610.
Sistema de aquisição: Via doação.
Suas doadoras. Sra. Luciana e Sra. Fernanda.
Data de fundação da Olaria: Entre 1940 e 1945. 
Sigla oficial: Não consta.
Fabricante: Sob pesquisas.
Data provável da fabricação: Sob pesquisas.
Datação do tijolo: Sob pesquisas.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisa.
Estilo da moldura: Não consta
Detalhes: Tijolo com 18 furos. Tijolo tipo refratário para uso em fornos. O uso de furos em tijolos é uma prática antiga onde suas funções são: facilitar o manuseio, diminuir a quantidade de matéria prima, controlar a temperatura e hoje em dia usa se para passar vergalhões de ferro. O tijolo acima provavelmente não foi fabricado na olaria da fazenda.
Medidas:
Comprimento: 23,0 cm.
Largura: 10,8. cm.
Altura: 9,5 cm.
Volume: 2359 cm3
Peso: 2.740 g. 
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i.  E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-FP085.
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Tijolo.
Chácara do Rosário. Itu - SP. Fundada em 1756.
Parte 125.

Agradecimento Especial.
Quero agradecer ao Sr. João que foi uma fonte riquíssima de informações para a realização deste trabalho... 

História.

    Casa de aspecto senhorial pertence à mesma família desde 1756, quando as terras foram adquiridas por Antônio Pacheco e Silva. Apesar de alguns anexos posteriores à sua construção, o projeto original está bastante preservado. Partindo de um grande pátio calçado e cercado por muro baixo, alguns degraus em pedra bruta dão acesso ao amplo alpendre sustentado por dois portentosos pilares de madeira. Dali se adentra a sala principal, que impressiona pela altura de seu pé direito e pela estrutura em madeira da cobertura em telha vã. Na década de 1950, a casa foi criteriosamente restaurada, sob a orientação do arquiteto Luís Saia, a pedido de seu proprietário, o engenheiro José Elias Matos Pacheco. Perto da sede fica o antigo engenho de açúcar, construção em taipa com telhado em duas águas, conforme os padrões das primeiras edificações quinhentistas do Planalto de Piratininga.

    Um aspecto interessante e diferenciado da Casa do Rosário está no fato de que ela ainda possui um edifício anexo, cujo núcleo original – uma construção de duas águas e um grande vão sobre uma extensa viga mestra que sustenta o telhado – tem todas as características formais daquilo que foi a estrutura das primeiras construções realizadas em São Vicente. Da forma ideal deste primeiro edifício – forma retangular, quatro paredes portantes, duas delas com empenas triangulares nos lados menores do retângulo, em onde se apoiam as vigas do telhado de duas águas – seria possível deduzir a evolução da arquitetura colonial vicentina, incluindo as construções administrativas e militares. Logo acima, a Casa do Rosário, com duas águas e um alpendre na fachada, e um sistema de sustentação do telhado similar, parece concordar com essa sugestão.

Trabalho de Mara Aristeu Pessoa.

    Inserida no município de Itu, a Chácara do Rosário, propriedade rural detentora de patrimônio cultural reconhecido por diversos órgãos de patrimônio e turismo, foi fundada no ano de 1756, completando mais de dois séculos e meio de sólida existência. A fazenda se originou com a produção do açúcar, momento significativo da economia ituana, sendo reconhecida como uma das maiores produtoras da província. A propriedade sempre pertenceu à mesma família e na atualidade se abriu para o turismo e educação, recepcionando grupos de visitantes, escolas e sediando eventos.

   De acordo com NARDY FILHO (2006, vol. 5, 2ª Ed.), a família Pacheco de Itu procederia de dois troncos genealógicos diferentes: os descendentes de Manuel de Sampaio Pacheco (e de seus tios) e os de Manuel Pacheco Gatto. Em ambos os troncos, termo utilizado pelos historiadores, seria notável a presença de tradicionais famílias ituanas que ocuparam cargos de importância na governança de sua terra. Segundo o mesmo autor, as famílias Pacheco e Ferraz seriam as duas mais importantes e poderosas famílias da vila de Itu, seja pelas suas “avultadas” (sic) fortunas assim como pelo prestígio que gozavam junto ao governo da capitania. Estas famílias possuíam estreita relação de amizade, e também inimizade. (NARDY FILHO, 2006, vol. 5, 2ª ed., p.199)

   O capitão Antonio Pacheco da Silva nasceu na vila de Cotia, era filho de Manuel Pacheco Gato e Dona Izabel Gonçalves da Silva, portanto, descente pelo lado paterno da ilustre família Borba Gato. Este capitão casou-se duas vezes na vila de Itu, a primeira em 1744, com Dona Maria de Campos Bicudo, e a segunda em 1748, com Dona Inacia de Góis Araujo. Do seu primeiro matrimônio, teve somente uma filha, Isabel Maria do Lado de Cristo. Mas foi do seu segundo matrimônio, no qual teve dez filhos – sendo seis homens e quatro mulheres, que o Capitão Antonio Pacheco da Silva passou a residir em Itu “onde adquiriu uma sesmaria, abriu suas lavouras, vindo a falecer nessa mesma vila aos (sic) 8 de janeiro de 1779”. (NARDY FILHO, 2006, p. 199) 43

    O capitão Antonio Pacheco da Silva fora sertanista, entrando nos sertões de Cuiabá e Goiás, e um dos maiores e mais importantes fabricantes de açúcar da capitania de São Paulo. Portanto, foi um grande latifundiário, possuindo muita escravatura. O capitão era senhor de uma sesmaria de uma légua em quadra24, tornando-se um dos maiores possuidores de terras, no qual se iniciavam no chamado caminho dos matos (e posteriormente, caminho da ponte), descendo pelo córrego Guaraú, margiando (sic) a vila e a estrada Araritaguaba (Porto Feliz), “fazendo fundo em toda essa extensão com a margem esquerda do rio Tietê, aí nesse seu grande sítio, tinha ele seu engenho e lavoura de cana”. (NARDY FILHO, 2006, vol. 5, 2ª Ed., p.200)

   É possível observar que em todos os fatos da “gloriosa história de Itu, parteintegrante que é da história de S. Paulo [...]” há diversos descendentes do sargento-mor Antonio Pacheco da Silva, representando postos de significância em momentos históricos, heróicos, políticos, assim como em todos os setores da atividade humana. (NARDY FILHO, 2006, p.194)

    Para o autor, muitos são os descendentes diretos do sargento-mor que, na medicina, advocacia, engenharia, indústria, comércio, política, lavoura, entre outros, exerceram “com patriotismo e honestidade as suas atividades, cooperando para o progresso e riqueza de sua terra”. (NARDY FILHO, 2006, p.196)

Fonte: https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/12715/Versao_Final_TCC_Mara_Aristeu_Pessoa.pdf?sequence=1

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Os Tijolos.

Local onde os tijolos foram encontrados.


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Código da peça: TCdR-0065. 
Construção: Chácara do Rosário.
Local da construção: Estrada Velha Itu-Salto, km 1,5. Distância do centro de Itu, 3 km 13301913 Itu - SP.
Local de coleta: Estrada Velha Itu-Salto, km 1,5. Distância do centro de Itu, 3 km 13301913 Itu - SP.
Ano de fundação da Fazenda: Por volta de 1756.   
Sistema de aquisição: Por doação. 
Doação feita pelo Sr. João Pacheco. 
Datação da Fazenda: 264 anos em 2020. 
Data de atividade documentada: 01 de agosto de 1913..
Sigla oficial: A C
Fabricante: Antonio Cavazzana. 
Data de fundação da Olaria: O Jornal República cita a existência da Olaria em 1913, isto é, ela certamente foi fundada entes dessa data. 
Data provável da fabricação: Sob pesquisas. 
Datação do tijolo: Sob pesquisas. 
Estilo da moldura: Sextavado simples. 
Medidas: 
Comprimento: 27,0 cm. 
Largura: 12,5 cm. 
Altura: 7,5 cm. 
Volume: 1.521 cm3 
Peso: 4.003 g. 
Formato da peça: Completa. 
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Rafel Mello/Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CdR085.

    O antigo jornal República da cidade de Itu cita a Olaria de Antonio Cavazzana em 1 de agosto de 1913, porém a olaria deve ser do século XIX. 


Fonte: http://obrasraras.sibi.usp.br/xmlui/handle/123456789/4269 
dtsibi@usp.com.br 
Biblioteca de Obras Raras e Especiais da USP.
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Código da peça: TCdR-0064. 
Construção: Chácara do Rosário.
Local da construção: Estrada Velha Itu-Salto, km 1,5. Distância do centro de Itu, 3 km 13301913 Itu - SP.
Local de coleta: Estrada Velha Itu-Salto, km 1,5. Distância do centro de Itu, 3 km 13301913 Itu - SP.
Ano de fundação da Fazenda: Por volta de 1756. 
Sistema de aquisição: Por doação. 
Doação feita pelo Sr. João Pacheco. 
Ano de fundação da Fazenda: Por volta de 1756. 
Datação da Fazenda: 264 anos. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Data de atividade documentada: Sob pesquisas.
Sigla oficial: C F 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Data provável da fabricação: Sob pesquisas. 
Datação do tijolo: Sob pesquisas. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Estilo da moldura: Sextavado simples. 
Detalhe: Identificar uma olaria não é uma terefa fácil, pois muitas passaram grande parte de sua existência na clandestinidade sem qualquer registro oficial. 
Medidas: 
Comprimento: 25,0 cm. 
Largura: 12,0 cm. 
Altura: 6,3 cm. 
Volume: 1.890 cm3 
Peso: 2.774 g. 
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Rafael Mello/Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CdR085.
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IBGE 
ID: 47268 
Código de Localidade: 3523909 
Município: Itu 
Tipo de material: fotografia 
Título: [Chácara do Rosário] : Itu, SP 
Notas: Também conhecida como Casa do Bandeirante, a Chácara do Rosário é uma propriedade de 1756 com arquitetura típica do período bandeirante e está preservada tal como foi construída na época em que a propriedade chamava-se Engenho Grande e tornou-se uma das maiores produtoras de açúcar da província. Algumas peças usadas na época para a produção do açúcar ainda podem ser encontradas no local. A propriedade ainda pertence à mesma família e se abre para o Turismo Rural e Pedagógico, recepcionando grupos de visitantes, escolas e sediando eventos e cavalgadas. 
Disponível em: 
http://itu.sp.gov.br/site/wpcontent/uploads/2015/secretaria_turismo/2014_06_12_guia_turismo_itu_IGIL.pdf. Acesso em: jun. 2016. 
Disponível em: http://www.itu.com.br/hotsite/default.asp?id=110. Acesso em: jun. 2016. 
Engenhos; Habitações; Itu (SP); São Paulo (Estado) 
Título Secundárias: Casa do Bandeirante; Casa dos Bandeirantes; Engenho Grande
Fonte: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/itu/panorama
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Fotografias Atuias da Chácara.


Autoria da imagem: Rafael Mello/Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CdR063.

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Autoria da imagem: Rafael Mello/Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CdR065.
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Tijolo.
Fábrica de Tecidos São Luiz. Itu - SP. 
Fundada em 1869.
Parte 126.


A Fábrica em 1910.
Fonte da imagem: https://espacofabrica.com.br/a-fabrica-sao-luiz/
História.

    Inaugurada em 1869, quando se iniciava a produção de tecidos de algodão no Brasil, era uma pequena fábrica com 24 teares e 1.000 fusos. A maquinaria veio da América do Norte, desembarcou no Porto de Santos, e dali seguiu para Jundiaí pela São Paulo Railway Company, e deste ponto até Itu o transporte foi feito em carros de bois, o que durou três dias. A Fábrica de Tecidos São Luiz foi a primeira a vapor do Estado de São Paulo e a segunda do Brasil e funcionou por 100 anos, encerrando suas atividades em 1982. Tombada pelo Patrimônio Histórico, vem sendo restaurada desde 1997. Atualmente, a Fábrica São Luiz é um grande complexo cultural e turístico para eventos e encontros. Feira de Antiguidades, Exposição de Orquídeas, eventos natalinos, bazares e outros eventos culturais e sociais fazem parte da programação anual do local. ​ 

    Fundada em 1869, a Fábrica de Tecidos São Luíz foi a primeira indústria a vapor do Estado de São Paulo. Sua construção partiu da iniciativa de quatro empresários liderados pelo Coronel Luiz Antonio de Anhaia e a quantia de 60 contos de réis, elevados, logo em seguida, a 100 contos de réis. Em janeiro de 1888, foi vendida ao Sr. Paulino Pacheco Jordão, perdurando sua propriedade, na mesma família, desde então. A Fábrica de Tecidos São Luíz funcionou ininterruptamente até o ano de 1982, quando encerrou suas atividades ante a impossibilidade de se dar continuidade à indústria a vapor. Os teares e outros maquinários vieram dos Estados Unidos, juntamente com a planta do imóvel e os componentes da caldeira vieram da Inglaterra. A grande caldeira chegou em 1866, três anos antes da fundação da Fábrica. Interessante aqui transcrever as impressões de Elyziario Castanho, quando ele, ainda menino, viu passar a caldeira pelo sítio de seu avô, em seu livro “Scenas da Abolição”: 

    “Certo ponto adiante, à beira de um córrego, achava-se encalhado um grande carro de quatros rodas de largas sapatas de ferro, que conduzia um, para aqueles tempos, enorme vapor, que ia servir na cidade para mover a primeira fábrica de fiação e tecidos que na província estava sendo montada. Dias depois, estando eu, com a família já ali (em Itú) installado, deu entrada na cidade, todo enfeitado, o carro com o vapor, puxado por dez juntas de bois escolhidos, de chifres ornados com largas fitas de seda de cores variegadas sendo recebido festivamente com musica, flores, etc. etc. Houve banquetem com uma grande variedade de excellentes doces, mas sem nenhuma champanha nem nenhum outro alcool, que não era costume embebedarem-se os bons paulistas daquelles tempos, como forem os degenerados de hoje que lhes deshonram o nome nos festins dos encasacados, (…)” 

    A Fábrica São Luíz contava com consultório médico e dentário para os funcionários e creche para os filhos, posto que 70% de sua mão de obra era essencialmente feminina. 
Patrimônio Histórico tombado pelo CONDEPHHAT e IPHAN, o prédio vem sendo restaurado pelos proprietários, com aprovação daqueles Órgãos, desde 1997 

 

Eco da Revolução Industrial.

    Há 142 anos nascia a primeira fábrica moderna de São Paulo, movida a vapor No Brasil de 1885 “todo mundo” sabia fiar, observou um funcionário consular estrangeiro da época, segundo um ensaio de 1976 escrito pelo historiador e brasilianista norte-americano Warren Dean. A prática vinha de um tempo em que havia poucas fábricas de fiação e tecelagem no país, e a maioria das famílias precisava conhecer essa arte para confeccionar as próprias roupas. Na Inglaterra, as fábricas têxteis existentes no século XVIII utilizavam energia hidráulica e ganharam um impulso maior em 1785, quando foram as primeiras a usar motores movidos a vapor – as estrelas da Revolução Industrial. No Brasil, uma das mais bem-sucedidas aplicações da máquina a vapor se deu na fábrica de tecidos São Luiz, em 1869. Fornalha que recebia a lenha para queima.

Leo Ramos. 28/10/2020 Eco da Revolução Industrial : Revista Pesquisa Fapesphttps://revistapesquisa.fapesp.br/eco-da-revolução-industrial/ 2/3

    Fundada em Itu, no interior paulista, foi a primeira indústria que poderia ser chamada de moderna no estado e tornou-se modelo para outros empreendimentos semelhantes. A maior contribuição da São Luiz foi utilizar um motor a vapor que fazia funcionar máquinas de desencaroçar algodão, de fiação e de tecelagem. “Por não depender de energia hidráulica, as fábricas com a nova técnica poderiam ser construídas em qualquer lugar e não mais necessariamente à beira de rios”, diz a historiadora especializada em arqueologia industrial Anicleide Zequini, do Museu Republicano Convenção de Itu, uma extensão do Museu Paulista da Universidade de São Paulo. “Outra consequência importante foi mostrar que o trabalho livre e remunerado funcionava bem e a mão de obra escrava não era fundamental na indústria que

começava a se formar.” A instalação de fábricas têxteis nas regiões de Itu e Sorocaba – a maioria delas utilizando energia hidráulica – se deu pela necessidade de fabricação de tecidos e sacaria, mas também em consequência da guerra civil norte-americana (1861-65), que

impediu a exportação de algodão bruto para a Europa. Ingleses da São Paulo Railway, ferrovia que ligava o planalto ao porto de Santos, viram no Brasil uma alternativa de importação do produto e incentivaram o plantio da cultura.

    A São Luiz teve cinco fundadores. O maior acionista, Luiz Antonio de Anhaia, foi o idealizador do projeto. Tudo foi comprado nos Estados Unidos da companhia Lidgerwood: projeto da planta, maquinaria, planejamento e treinamento para os trabalhadores. A fábrica, com uma chaminé de 15 metros, começou com 62 máquinas, entre as quais 24 teares. A caldeira gerava o vapor que fazia funcionar o eixo do sistema de transmissão que atravessava o salão onde ficavam os teares. Cada tear era ligado a esse eixo por uma correia. Ao girar, o eixo movimentava a correia, que acionava o tear manuseado por operárias. “Em 1873 trabalhavam no local 24 mulheres, 10 homens e 18 meninos”, conta Anicleide. A produção era destinada às roupas de escravos, de trabalhadores rurais e ao ensacamento de sal e café. 

    Em 1903 a fábrica passou a funcionar também com energia elétrica. Esteve ativa até 1982 e foi tombada como patrimônio histórico. Hoje é propriedade da família Pacheco Jordão, usada para eventos culturais ou de moda. Importante para São Paulo, a São Luiz não foi a primeira fábrica brasileira a usar motor a vapor. De acordo com os historiadores Francisco Foot Hardman e Victor Leonardi em História da indústria e do trabalho no Brasil: das origens aos anos 20 (Global Editora, 1982), no Rio de Janeiro a fábrica São Pedro de Alcântara utilizava o vapor desde 1852. Na Bahia, a Conceição dos Mares funcionou com energia hidráulica e a vapor na década de 1840.

FAPESP

 Fonte: https://revistapesquisa.fapesp.br/eco-da-revolução-industrial/

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Fotografia da máquina da Fábrica de Tecidos São Luiz.
Fonte: https://espacofabrica.com.br/a-fabrica-sao-luiz/
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Fotografia da máquina da Brooks & Doxey Ltda. Manchester. Inglaterra.
Fonte: https://www.gracesguide.co.uk/images/5/52/Im1924TRS-BrooksDox.jpg
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Fotografia da Fábrica Brooks & Doxey em Manchester. Inglaterra.
Fonte: https://www.wikiwand.com/en/List_of_mills_in_Stockport

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A Cidade de Itu.

Com a criação de uma capela em louvor a Nossa Senhora da Candelária pelo bandeirante Domingos Fernandes, a data oficial da fundação de Itu é 02 de fevereiro 1610. Tal capela existiu onde hoje há o marco de fundação da cidade na Praça Padre Anchieta (Largo do Bom Jesus). 

    A Vila de Itu foi, em fevereiro de 1842, elevada à categoria de cidade e, no mesmo ano, participou ativamente da revolução liberal que eclodiu em várias partes do país, organizando uma força de 300 homens, junto à tropa de Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar. 

    A participação de Itu na política nacional teve também grande destaque na Magna Convenção do Partido Republicano em 1873, nela realizada. O desenvolvimento econômico deu-lhe a condição de maior produtora de cana de açúcar durante o período Imperial. Também teve destaque no ciclo do café, que foi a atividade base do município até 1935, estimulando a vinda de imigrantes, em especial, italianos. 

    Em 1869, instalou-se a primeira fábrica de tecidos de algodão, sendo a primeira movida a vapor da Província de São Paulo. Mas foi só a partir de 1950, que várias fábricas começaram a se instalar na cidade. Também nessa época, ocorreu grande migração rural em busca de trabalho. Em 1968, com a conclusão da rodovia Castelo Branco, novas empresas instalaram-se em Itu, principalmente às margens de suas estradas de acesso. Com um imenso potencial turístico, graças seu inestimável patrimônio histórico, cultural, religioso, ambiental e arquitetônico, Itu também é conhecida como “terra dos exageros”, em razão do saudoso humorista ituano Francisco Flaviano de Almeida, o Simplício. O nome 'Utu-Guaçu', que futuramente tornou-se Itu, significava 'grande queda d'água'. A mesma cachoeira que deu o nome para Itu está no Rio Tietê e inspirou também o nome da cidade vizinha, Salto. 

Formação Administrativa: 
Distrito criado com a denominação de Itu, em 1653. 
Elevado à categoria de vila com a denominação de Itu, por Ordem Régia, de 18-04-1657, desmembrado da antiga Vila de Parnaíba. Constituído do distrito sede. 
Pelo Decreto de 09-12-1830, foram criados os distritos de Cabreúva e Indaiatuba e anexados a vila de Itu. 
Elevado à condição de cidade e sede do município com a denominação de Itu, pela Lei Provincial n.º 5, de 05-02-1842. 
Pela Lei Provincial n.º 12, de 24-03-1859, são desmembrados do município de Itu o distrito de Cabreúva e Indaiatuba, elevados à categoria de vila. 
Pela Lei Provincial n.º 123, de 22-04-1885, é criado o distrito de Salto do Itu e anexado ao município de Itu. 
Pela Lei Provincial n.º 68, de 27-03-1889, é desmembrado do município de Itu o distrito de Salto do Itu. Elevado à categoria de município. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município de Itu é constituído do distrito sede. 
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. 
Pela Decreto-lei Estadual n.º 14.334, de 30-11-1944, é criado o distrito de Pirapitinguí e anexado ao município de Itu. 
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Itu e Pirapitinguí. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1988. 
Pela Lei n.º 3.528, de 20-10-1993, é extinto o distrito de Pirapitingui, sendo seu território anexado ao distrito sede do município de Itu. 
Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído do distrito sede. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009. 
Fonte 
Itu (SP). Prefeitura. 2014. Disponível em: http://www.itu.sp.gov.br. Acesso em: fev. 2014.
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Os Tijolos.


Código da peça: TFSL-00439. 
Construção: Fábrica de Tecidos São Luiz.
Local da construção: Rua Paula Souza, 492 13300-050 Itu, SP.
Local de coleta: Rua Paula Souza, 492 13300-050 Itu, SP.
Ano da construção: 1869.
Site: https://espacofabrica.com.br/?fbclid=IwAR06lz1sGlNpRml-2Qr94aw4ucJ-fgbBPSGtq3pwfT8Mr0v9pBwA2cxeJP0
Sistema de aquisição: Por Doação.
Doado por: Ricardo Pacheco.
Fabricante: Olaria de Casemiro Pereira.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: C P
Data provável da fabricação: Sob pesquisas.
Datação do tijolo: Sob pesquisas.
Data de fundação da Olaria: Anterior a 1913.
Estilo da moldura: Abaloado simples.
Medidas:
Comprimento: 27,5 cm.
Largura: 14,0 cm.
Altura: 7,0 cm.
Volume: 2695 cm3
Peso: 4.128 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Rafael de Mello.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-FSL-0449.

    O antigo jornal República da cidade de Itu cita a Olaria de Antonio Cavazzana em 1 de agosto de 1913, porém a olaria deve ser do século XIX. 


Fonte: http://obrasraras.sibi.usp.br/xmlui/handle/123456789/4269 
dtsibi@usp.com.br 
Biblioteca de Obras Raras e Especiais da USP.

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Código da peça: TFSL-00440.
Construção: Fábrica de Tecidos São Luiz.
Local da construção: Rua Paula Souza, 492 13300-050 Itu, SP.
Local de coleta: Rua Paula Souza, 492 13300-050 Itu, SP.
Ano da construção: 1869.
Sistema de aquisição: Por Doação. 
Doado por: Ricardo Pacheco. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: D A
Data provável da fabricação: Sob pesquisas. 
Datação do tijolo: Sob pesquisas. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.  
Estilo da moldura: Abaloado simples. 
Medidas: 
Comprimento: 27,0 cm. 
Largura: 13,5 cm. 
Altura: 7,0 cm. 
Volume: 2551 cm3
Peso: 4.035 g. 
Formato da peça: Completa. 
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Rafael de Mello. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-FSL-0449.
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Imagens atuais.


Detalhes: Vista do terraço.
Autoria da imagem: Rafael Mello/Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-FSL085.
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Detalhes: Parede do corredor lateral. Muitos tijolos apresentam diferenças na composição, tonalidades diferentes indicam que a cozedura não foi controlada entre os lotes, caso os tijolos sejam da mesma olaria. A presença de pedregulhos em alguns tijolos podem ser um indicativo de que a argila foi retirada de barrancos de rio ou de lagoas, apesar de algumas cavas também apresentarem pedregulhos e areia, porém com uma quantidade bem menor. Alguns exemplares apresentam alta concentração de Óxido de Ferro (Fe₂O₃) o que da aos tijolos uma tonalidade mais avermelhada.
Autoria da imagem: Rafael Mello/Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-FSL086.
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Detalhes: Neste quadro podemos ver os dois exemplares que hoje fazem parte do nosso acervo.
Autoria da imagem: Rafael Mello/Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-FSL087.
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Detalhes: Aqui é possível ver a intercalação de tijolos e rocha do tipo varvito que é uma rocha sedimentar originada durante a glaciação de rios e lagos
Autoria da imagem: Rafael Mello/Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-FSL088.
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Detalhes: Chão revestido de tijlos. Trata se de uma prática que surgiu bem depois da utilização do tijolo como material construtivo.
Autoria da imagem: Rafael Mello/Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-FSL089.
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Detalhes: Arco de alvenaria de tijolos, muito bem utilizado pelso Romanos.
Autoria da imagem: Rafael Mello/Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-FSL010.
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Detalhes: Tijolos que apresentam esse tipo de desgaste tem várias causas: a pouca cozedura, matéria prima de baixa qualidade e a massa que sofreu pouca pressão no momento da moldagem.
Autoria da imagem: Rafael Mello/Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-FSL011.
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Pateo do Collegeo. Imagens da Taipa de Pilão.
Fundado em 1554.
Parte 127.
Em desenvolvimento.
Em breve matéria completa sobre a taipa de pilão.

Taipa de pilão, atividade construtiva que se perdeu depois da Libertação dos Escravos.


Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: NIKON D3100. 18:55 mm.
Código da imagem: IM-PC085.
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Imagens do que restou da edificação que está no mesmo local a mais tempo no Brasil.


Detalhes: Parede de taipa de pilão.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: NIKON D3100. 18:55 mm.
Código da imagem: IM-PC090.
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Detalhes: Parede de taipa de pilão.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: NIKON D3100. 18:55 mm.
Código da imagem: IM-PC091.
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Detalhes: Parede de taipa de pilão.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: NIKON D3100. 18:55 mm.
Código da imagem: IM-PC092.
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Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: NIKON D3100. 18:55 mm.
Código da imagem: IM-PC087.
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Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: NIKON D3100. 18:55 mm.
Código da imagem: IM-PC088.
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Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: NIKON D3100. 18:55 mm.
Código da imagem: IM-PC089.
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Tijolo.
Estação de Campo Grande. Paranapiacaba. Cidade de Santo André - SP.
Fundada em 1889.
Parte 128.
Em fase de desenvolvimento

Município de Santo André, SP
Linha-tronco - km 34,880 (1935) SP-1076
Altitude: 757 m.

Agradecimento especial a arquiteta Fabiula Domingues que entendeu o propósito desta obra.
www.contemporaneapaulista.com.br

História:

    Estação Ferroviária de Campo Grande, no ABC Paulista, é restaurada. Publicado em: 19 de julho de 2020. Estação Ferroviária de Campo Grande é um edifício histórico construído na segunda metade do Século XIX pela empresa inglesa São Paulo Railway. Obra é financiada pela MRS Logística, por meio da Lei de Incentivo à Cultura Jessica Marques.

    A Estação Ferroviária de Campo Grande, no ABC Paulista, começou a ser restaurada. A edificação histórica é uma parada localizada entre Rio Grande da Serra e Paranapiacaba, inaugurada em 1889.A obra é financiada pela MRS Logística, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, com valor aprovado de R$ 1.746.599,96. O escritório de arquitetura e urbanismo Contemporânea Paulista, especializado em restauração de Patrimônio Histórico Cultural, coordena o restauro, que teve início no primeiro trimestre de 2020.

     Em nota, a Prefeitura de Santo André ressaltou que a Estação Ferroviária de Campo Grande é um edifício histórico construído na segunda metade do Século XIX pela empresa inglesa São Paulo Railway. “Atualmente, o local está sob responsabilidade da MRS Logística, concessionária de transporte de carga pela ferrovia, e se tornará um centro de controle operacional das composições MRS que trafegam pela região em direção ao Porto de Santos ou retornando no sentido do interior de São Paulo, entre outros destinos”, detalhou. Além deste restauro, alguns pontos da vila ferroviária passaram por intervenções. Entre as obras entregues em Paranapiacaba nos últimos anos estão a revitalização do Museu Castelo, da Igreja do Senhor Bom Jesus de Paranapiacaba, da Torre do Relógio e da Garagem das Locomotivas, utilizada hoje como estação do Expresso Turístico da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

    ABANDONO DE DUAS DÉCADASCom 300 metros quadrados de área construída e 7.500 metros quadrados de área externa, a estação estava abandonada há cerca de 20 anos, repleta de mato e com risco de desabamento, segundo a Prefeitura. De acordo com a administração municipal, o projeto de restauração foi elaborado pelo arquiteto Laerte Gonzalez. A Contemporânea Paulista, das arquitetas Cristina Machado e Fabiula Domingues, é responsável pelo gerenciamento da obra, que está sendo executada por empresa especializada na recuperação de elementos originais como as telhas, tijolos, madeiramento estrutural da cobertura e a argamassa de revestimento.

    “O projeto cultural de restauração da Estação Ferroviária de Campo Grande é referenciado pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas. A iniciativa tem apoio da Prefeitura de Santo André e do Comdephaapasa (Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico-Urbanístico e Paisagístico de Santo André)”, informou também a Prefeitura.
Fonte:https://diariodotransporte.com.br/2020/07/19/estacao-ferroviaria-de-campo-grande-no-abc-paulista-e-restaurada/


Detalhes: Estação em fase final de restauração. Excelente trabalho de recuperação.
Imagens autorizadas.
Autoria da imagem: Rafel Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0E84.
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Os Tijolos:
Aguardando restauração e serão postados assim que estirem prontos. Grato.


Código da peça: TEFCG-0841. 
Construção: Estação Ferroviária de Campo Grande. 
Local da construção: Estação Ferroviária de Campo Grande. Bairro de Paranapiacaba. Cidade de Santo André - SP. Linha-tronco - km 34,880 (1935) SP-1076 Altitude: 757 m.
Ano da construção: 1 de Agosto de 1889. 
Construída pela São Paulo Railway Company. 
Local de coleta: Estação Ferroviária de Campo Grande. 
Sistema de aquisição: Por Doação. 
Doado por: Fabiula Domingues. Arquiteta da empresa restauradora. 
Contato da entrega Sr. João mestre de obras da empresa. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: R L C (letra “R”, letra "L" e letra "C"). 
Data provável da fabricação: Sob pesquisas. 
Datação do tijolo: Sob pesquisas. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Estilo da moldura: Abaloado simples. 
Medidas: 
Comprimento: 27,0 cm. 
Largura: 12,7 cm. 
Altura: 7,5 cm. 
Volume: 2571 cm3 
Peso: 4.130 g. 
Formato da peça:Completa. 
Designação: Material construtivo. 
Observações complementares: 
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em XX/10/2020. 
Autoria da imagem: Rafael de Mello. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EFCG-0445.

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Código da peça: TEFCG-0839. 
Construção: Estação Ferroviária de Campo Grande. 
Local da construção: Estação Ferroviária de Campo Grande. Bairro de Paranapiacaba. Cidade de Santo André - SP. Linha-tronco - km 34,880 (1935) SP-1076 Altitude: 757 m.
Ano da construção: 1 de Agosto de 1889. 
Construída pela São Paulo Railway Company. 
Local de coleta: Estação Ferroviária de Campo Grande. 
Sistema de aquisição: Por Doação. 
Doado por: Fabiula Domingues. Arquiteta da empresa restauradora. 
Contato da entrega Sr. João mestre de obras da empresa. 
Fabricante: Baggio Giachello.
Local: Endereço completo sob pesquisa. Cidade de Ribeirão Pires – SP.
Fonte: http://www.santoandre.sp.gov.br/pesquisa/ebooks/398470.pdf
Data de fundação da olaria: Sobe pesquisas.
Data de atividade documentada: 1941
Sigla do fabricante: B G (Tijolo 01). 
Data provável da fabricação: Sob pesquisas. 
Datação do tijolo: Sob pesquisas. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Estilo da moldura: Abaloado simples. 
Medidas: 
Comprimento: 29,0 cm. 
Largura: 13,4 cm. 
Altura: 7,0 cm. 
Volume: 2720 cm3 
Peso: 4.480 g. 
Formato da peça: Completa. 
Designação: Material construtivo. 
Observações complementares: 
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em XX/10/2020. 
Autoria da imagem: Rafael de Mello. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-EFCG-0446.

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Código da peça: TEFCG-0841. 
Construção: Estação Ferroviária de Campo Grande. 
Local da construção: Estação Ferroviária de Campo Grande. Bairro de Paranapiacaba. Cidade de Santo André - SP. Linha-tronco - km 34,880 (1935) SP-1076 Altitude: 757 m.
Ano da construção: 1 de Agosto de 1889. 
Construída pela São Paulo Railway Company. 
Local de coleta: Estação Ferroviária de Campo Grande. 
Sistema de aquisição: Por Doação. 
Doado por: Fabiula Domingues. Arquiteta da empresa restauradora. 
Contato da entrega Sr. João mestre de obras da empresa. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: Z e o desenho de um triângolo losango. ( letra “Z”, Triângulo Losângo,por se tratar de um fragmento falta parte que poderia ter mais uma letra. 
Data provável da fabricação: Sob pesquisas. 
Datação do tijolo: Sob pesquisas. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Estilo da moldura: Abaloado simples. 
Medidas: 
Comprimento: 18,0 cm. 
Largura: 13,4 cm. 
Altura: 7,0 cm. 
Volume: 1688 cm3 
Peso: 2.430 g. 
Formato da peça: Fragmento. 
Designação: Material construtivo. 
Observações complementares: 
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em XX/10/2020. 
Autoria da imagem: Rafael de Mello. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-EFCG-0447.

Obs.:
Algumas das olarias citadas abaixo poderiam ser um dos fabricantes do exemplar acima.
É muito comum que fabricantes de tijolos tivessem mais de um tipo de identificação nos seus tijolos. No tijolo acima a gravação é uma letra Z seguido de um losango.

ZAMPOL.
Local: Endereço completo sob pesquisa. Cidade de Ribeirão Pires – SP.
Data de fundação da olaria: Sob pesquisa.
Data de atividade documentada: Sob pesquisa.
Sigla sugerida: ZAMPOL

Zampol & Irmãos.
Local: Endereço completo sob pesquisa. Cidade de Ribeirão Pires – SP.
Fonte: HYPERLINK "file:///C:/Users/marco-pc/Downloads/2017120722234001514541947%20(1).
pdf" __file:///C:/Users/marco-pc/Downloads/2017120722234001514541947%20(1).pdf
Data de fundação da olaria: Sob pesquisa.
Data de atividade documentada: Sob pesquisa.
Sigla oficial:  I

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Código da peça: TEFCG-0842. 
Construção: Estação Ferroviária de Campo Grande. 
Local da construção: Estação Ferroviária de Campo Grande. Bairro de Paranapiacaba. Cidade de Santo André - SP. Linha-tronco - km 34,880 (1935) SP-1076 Altitude: 757 m.
Ano da construção: 1 de Agosto de 1889. 
Construída pela São Paulo Railway Company. 
Local de coleta: Estação Ferroviária de Campo Grande. 
Sistema de aquisição: Por Doação. 
Doado por: Fabiula Domingues. Arquiteta da empresa restauradora. 
Contato da entrega Sr. João mestre de obras da empresa. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: Não consta. 
Data provável da fabricação: Sob pesquisas. 
Datação do tijolo: Sob pesquisas. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Estilo da moldura: Não consta. 
Medidas: 
Comprimento: 26,0 cm. 
Largura: 14,0 cm. 
Altura: 7,0 cm. 
Volume: 2548 cm3 
Peso: 3.360 g. 
Formato da peça: Completa. 
Designação: Material construtivo. 
Observações complementares: Tijolo com borda cavada usado na cumeeira frontal. 
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em XX/10/2020. 
Autoria da imagem: Rafael de Mello. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-EFCG-0448.



Imagem do tijolo acima com vista lateral onde é possível notar a forma arredondada á esquerda, para uso em beiral, vide imagem abaixo na parte superior pouca abaixo do telhado.
Autoria da imagem: Rafael de Mello.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EFCG-0448.


Detalhes: Parte da plataforma da Estação. 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0E85.
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Detalhes: Parede da parte lateral da Estação.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0E86.
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Detalhes: Pilha de tijolos.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0E87.
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Detalhes: Pailha de tijolos.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0E88.
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Detalhes: Nesta imagem é possível notar a concistência e a cor da argamassa.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0E89.
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Detalhes: O tijolo com a sigla B G que hoje faz parte do nosso acrervo.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0E84.
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Detalhes: Tijolo com a sigla R L C que hoje faz parte do nosso acervo.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0E90.
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Detalhes: Parte da argamassa dos tijolos guardados para futuras pesquisas.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0E91.
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Matéria.
Tijolo de Jericó com Quase 10.000 Mil Anos de História.
Parte 129.


Tijolo da Bíblica cidade de Jaricó. Em exposição no Museu do Tijolo Antigo General Shale. General Shale Brick 3015 Bristol Hwy, Johnson City, TN 37601, Estados Unidos
https://generalshale.com/
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Matéria.
A Ponte do Acú, Centro Velho de São Paulo.
Parte 130.
Archilles Martin Estadens foi um alemão que propôs reformar a antiga ponte em tijolos de sua própria fabricação.

Archilles Martin Estadens.
Local de sua olaria: Sob pesquisas.
Achilles cita na matéria que o tijolos fabricados por ele tem qualidade aos fabricados em Hamburgo para a construção da Ponte do Acú, São Paulo. Destruída por uma enchente em 1 de janeiro de 1850. Fonte: http://www.arquiamigos.org.br/info/info05/index.html
Fonte sobre os tijolos fabricados por Achilles: Citado no livro da faculdade de arquitetura e urbanismo da USP. Trabalho de Graduação Interdisciplinar. 666.3 F68O. Maria Finzi Foà.


Fonte: Ladeira do Acu/ Rua de São João (imagem Jean-Baptiste Debret, 1822).
Fonte: http://www.esquina.net.br/2019/02/04/voce-conhece-a-ladeira-do-acu/

Controvérsias históricas:

1- No link abaixo diz que a obra de Jean-Baptiste Debret é de 1827.
Cita também que se trata da Ponte de Santa Efigênia
https://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra61235/ponte-de-santa-ifigenia
2- No link abaixo cita que a Ladeira do Acú ligava-se a Avenida São João lembrando que o viaduto não se liga a Avenida São João.
Fonte: http://www.saopauloinfoco.com.br/avenida-sao-joao/
3- A história da Avenida São João remonta a 1651. Naquele ano, os paulistanos Henrique da Cunha Gago e Cristóvão da Cunha solicitaram à Câmara Municipal a doação de terrenos na área delimitada pelos Ribeirões Anhangabaú e Yacuba. Nascia assim uma tosca trilha de terra batida que fazia a ligação dessas propriedades com a chamada colina histórica de São Paulo. Com o passar do tempo, esse rústico caminho passou a ser conhecido como “Ladeira do Acú”, numa abreviação de Yacuba. A ladeira iniciava-se no antigo Largo do Rosário – atual Praça Antonio Prado – e terminava nas proximidades do Largo do Paissandú.
Neste relato já diz que a Ladeira do Acú ia até ao largo do paissandu.
Fonte: https://www.spbairros.com.br/avenida-sao-joao/
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A História de Uma Das Mais Famosas Avenidas de São Paulo: Da Ladeira do Acú a Avenida São João. 

8 de abril de 2014. Abrahão de Oliveira. 
Avenida São João, História das Avenidas de São Paulo, Ladeira do Acú, São João, São João no Centro de São Paulo, Sp in Foco. O ano era 1651 e a localidade a cidade de São Paulo. Os personagens dessa 

história são Henrique da Cunha Gago e Cristóvão Cunha. 
HISTÓRIA EXPERIÊN 
21/11/2020 A Histórida de Uma Das Mais Famosas Avenidas de São Paulo: A São João

    Henrique da Cunha Gago e Cristóvão Cunha foram esses dois que solicitaram aos poderes públicos da época um terreno que estivesse apto para progredir e desenvolver o movimento de São Paulo que, até então, era apenas uma pequena vila. A carta enviada por eles tinha a seguinte mensagem: “Pedem os abaixos assinados a Vossas Mercês que lhes dêem a cada um trinta braços de chão no rócio desta vila, entre dois ribeiros chamados de Anhangobay e Yacuba, o qual o chão se começará a medir do caminho que vai para Piratininga de fronte do chão de João Pires e da banda de umas casas de Maria Morena, até outros trinta braços de quintal para a banda do ribeiro Yacuba.” Esse era o procedimento para conseguir terreno na época. Um simples pedido para as autoridades. O interessante é lembrar o que foi em todo esse tempo a atual Avenida São João. Por lá existia uma fonte que alimentava os ribeiros, derivando de uma pequena bica que saía da Rua do Seminário e da Ladeira de Santa Ifigênia. 

    O córrego, que passava por ali, era chamado de Yacuba, mas também foi conhecido pelo nome de Guaçu. Tal córrego, formado da fonte que borbulhava na Ladeira de Santa Ifigênia, ia desaguar no atual Vale do Anhangabaú, ligando-se à corrente d’água que saía do Tanque do Zuniga, atual Largo do Paissandú. Ladeira do Açu no fim do século XIX.Ali perto, desembocava outra rua que até hoje é conhecida por Rua Brigadeiro Tobias. Ela possui esse nome graças a um importante membro das forças armadas que possuía um velho e enorme casarão, tipo sobrado, que pertenceu ao Brigadeiro e sua esposa. 

    A maior abertura da região, hoje chamada de Praça Antonio Prado, era conhecida como Largo do Rosário, porque ali é que estava antes a antiga Igreja do Rosário que depois acabou sendo transferida para o Largo Paissandú. Desse ponto em diante, ela transformava-se na “Estrada de Jundiaí”, caminho muito utilizado por tropeiros que seguiam em direção ao interior do Estado. Para transpor o Ribeirão Anhangabaú, existia uma ponte conhecida como “Ponte do Acú”. Por isso a Ladeira do Acú era também conhecida como “Ladeira da Ponte do Acú”. E como Ladeira do Acú, a São João permaneceu durante todo o século XVIII. E por que São João? De fato, trata-se de uma homenagem a São João Batista, considerado o “protetor das águas” na tradição católica. 

    Buscando as raízes dessa homenagem, verificamos que os cursos d’água que cruzavam a antiga “Ladeira” eram considerados perigosos para os antigos paulistanos: Yacuba ou Acú, significa em Tupi “Água Envenenada”; esse córrego margeava o atual edifício dos Correios e desaguava no Anhangabaú que, também no Tupi, significa “Águas Assombradas” ou Águas do Diabo”. 
HISTÓRIA EXPERIÊN.

21/11/2020 A Histórida de Uma Das Mais Famosas Avenidas de São Paulo: A São João 

    Não obstante a questão do perigo das águas, devemos nos lembrar que as encostas do Vale do Anhangabaú, no final do século XVIII e início do século XIX era uma região de matas e local onde se escondiam assaltantes e escravos fugidos. Por tudo isso, as procissões em homenagem a São João Batista tinham como roteiro certo uma passagem pela Ladeira do Acú. 
    Assim a tradição tomou vulto e a Ladeira passou a ser conhecida como “Ladeira de São João Batista”. No dia 28/11/1865, o vereador Malaquias Rogério de Salles Guerra sugeriu que a ladeira “da ponte do Acú” fosse denominada como “Ladeira de São João”. Mais tarde, ela se transformou em Rua e, depois, em Avenida São João. Entre 1910 e 1937, sucessivas reformas, alargamentos e prolongamentos foram realizados. Numa de suas últimas reformas, entre as décadas de 80 e 90, a construção do novo “Vale do Anhangabaú” alterou o seu início, dando origem ao “Boulevard São João”. 

Fontes. www.saopauloinfoco.com.br/avenida-sao-joao/
www.saopauloinfoco.com.br/avenida-sao-joao/ 4/7 
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Matéria.
Fabricantes de Máquinas para Fabricar Tijolos.
Parte 131.

Este trabalho tem como finalidade um estudo sobre o comércio de máquinas para fabricação de tijolos.

Área de anúncios:


Código do anúncio: AN-00206.
Fabricante: Arens Irmaos.
Local: Rua do Viscone de Inahuma/Rua da Saúde nº 91. Rio de Janeiro e Campinas - SP.
Fonte: www.memoria.bn
Alamanach da Porvíncia de São Paulo para o ano bissesto de 1884. Ano 1883-Edição 00002-4.
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Código do anúncio: AN-00207.
Fabricante: Comp. Machanica e Importadora de São Paulo.
Local: Rua 15 de Novembro nº 36. São Paulo.
Fonte: http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=090972_06&PagFis=19382&Pesq=tijolo
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Código da anúncio: AN-00208.
Fabricante: Indústria Macânica Cavallari S/A
Local: Rua Canindé nº 394. São Paulo.
Fonte do anúncio: Revista Qímica Indústrial. Outubro de 1957. Página 14.


Fonte das fotografias: Linkedin.
Fonte do anúncio: Revista Qímica Indústrial. Outubro de 1957. Página 14. 
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Matéria.
Antigos Anúncios Sobre Construções de Tijolos.
Parte 132.

    Muitos anúncios em antigos jornais citam a venda de casas feitas de tijolos. Como esse tipo de material construtivo era uma novidade e poucos tinham condições financeiras de comprar. Quando essas construções eram postas a venda um item que ajudava muito no momento de fechar um negócio era citar que a casa era feita de tijolos.

Anúncio no Jornal Correio Paulistao de 1862.


Correio Paulistano (SP) - 1862 a 1869. Ano 1862\Edição 01731 (1).
Fonte: http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=090972_02&pesq=olaria&pagfis=6488
Código do anúncio: AN CT-00687.
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Matéria.
Antigos Anúncios de Olarias Vendendo Tijolos.
Parte 133. 

   Antigos anúncios de Olarias vendendo seu produtos. Uma observação sobre esses anúncios é que geralmente os proprietários não citam o local da fábrica e sim os locais de vendas que geralmente eram no centro antigo de São Paulo, tais como rua Direita, rua do Commércio e rua São Bento entre outras.


Joaquim Floriano de Araújo Cintra.
Citado no Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial da Província de São Paulo -1857.
Local 1: Bairro Catumby. São Paulo.
Local 2: Bairro da Penha. São Paulo.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1850.
Data de atividade documentada: Décadas de 1850/1860.
Matéria publicada:
Olaria.
Na olaria que foi do Sr. Joaquim Floriano de Araújo Cintra, hoje pertencente ao tenente-coronel Fidelis Nepomoceno Prates, continua-se a fabricar tijollos e telhas: para encomendas podem se dirigir a Lourenço Domingues Martins, Rua do Rozário, nº9. Os tijolos e telhas produzidos na olaria do Prates eram comercializados em um estabelecimento situado na Rua do Rosário, número 9, pertencente a Lourenço Domingues Martins. Neste local, devia funcionar uma loja de materiais de construção. Havia toda variedade de produtos destinados à construção civil, soleiras lavradas, pedras de cantaria, cal, telhas e tijolos sob encomenda. Na mesma rua, no número 7, era possível encomendar tijolos da olaria de Marcelino Gerard. Possivelmente, trata-se do mesmo estabelecimento comercial. Talvez tenha havido um erro na publicação do endereço.
Fonte 1: (CORREIO PAULISTANO, 01/08/1858, Annúncios, p. 3).
Fonte 2: http://www.encontro2014.sp.anpuh.org/resources/anais/29/1402945954_ARQUIVO_anpuh2014,textointegral.pdf
Fonte 3: http://www.snh2015.anpuh.org/resources/anais/39/1427392148_ARQUIVO_artigoanpuh2015florianopolis.pdf
Anúncio de venda de tijolos. 20 de setembro de 1857.
Jornal Correio Paulistano (SP) - 1854 a 1859. Ano 1857\Edição 00596 (1).
Fonte 4: http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=090972_01&Pesq=olaria&pagfis=2266
Sigla sugerida: J F A C
Código do anúncio: AN OL-00487.
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Matéria.
Tijolos das Restaurações da Estátua da Liberdade. 
Em breve.
Parte 150.
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Tijolo.
Quartel da Guarda Cívica.
Parte 151.

    Quero dedicar as minhas filhas Gabi e Paloma pela força que me deram durante a coleta dos tijolos sabendo das minhas limitações não mediram esforços para que essa história fosse contada. Paloma, Gabi, agradeço de coração pela colaboração.



Fotografia da década de 1900. 

História: 

    O edifício fora sede da Chácara do Fonseca (início séc. XIX), Convento (data desconhecida), Seminário de Educandos (1860), Seminário de Educandas (1861), Hospício dos Alienados (1862-1903) e Almoxarifado e Quartel da Guarda Cívica, nome esse que depois passou a ser 7ª Companhia de Guardas do II Exército. 
[CAMPOS, Eudes. Hospitais paulistanos: do século XVI ao XIX. São Paulo: Informativo do Arquivo Histórico de São Paulo, N.29, Ano 6, Abr. - Jun, 2011.Anos depois, a edificação alugada encontrava-se em péssimas condições físicas, e o Governo do Estado adquiriu cônego Monte Carmelo a Chácara do Freitas, anteriormente conhecida por Chácara do Fonseca. O acesso ao local era feito pela ponte de Tabatinguera – conhecida como Ponte do Fonseca, desde o século XVIII. “Fonseca” era Domingos da Fonseca Leitão, um “cirurgião”, licenciado. 
    A edificação onde foi instalada o hospital era a antiga sede da Chácara do Fonseca. Essa propriedade na Várzea do Carmo foi adquirida em 1859, a edificação da antiga chácara foi adaptada e o hospital inaugurado em 19 de maio de 1862. Dez anos depois (1872), a construção estava em ruínas e o então presidente João Teodoro Xavier, juntamente com o Ministro da Agricultura, José Fernandes da Costa Pereira Júnior, autorizaram melhorias para impedir que a edificação se transformasse em ruínas. 
"A construção possuía originalmente um único lanço. Embora de grandes proporções (25 vãos de extensão no segundo pavimento da fachada), o hospício a partir de sua instalação nunca deixou de estar em contínuo aumento. Em 1870, foi empreendida uma profunda reforma interna na parte principal da construção. Dessa intervenção se conservam ainda muitos traços: amplas portas de arco pleno e molduras internas, que revelam a influência de um rude Neoclassicismo. 
    No tempo do Presidente João Teodoro Xavier de Matos (1828-1878), em 1874, durante a abertura da Rua do Hospício, a cargo da Câmara Municipal e executada com recursos provinciais, aproveitou-se para arrasar o monte que se erguia fronteiro à construção, o antigo Morro do Saibro ou da Tabatinguera, e abrir um largo no local, com a justificativa de que a elevação, muito próxima da fachada do manicômio, o tornava insalubre, úmido e sombrio. Ao longo dos anos 1870, 80 e 90, duas outras alas seriam erguidas, formando um enorme edifício com gigantesco pátio central. 
    A ala da direita seria ocupada pelas mulheres e a esquerda pelos homens. Na frente ficavam a capela, a sala da administração, a sala da arrecadação, os dormitórios e a sala de visitas, onde se encontrava o retrato de Frederico Alvarenga, administrador do hospício por 28 anos (a rua do antigo hospital leva hoje o seu nome). 
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    Como é possível ver no quadro abaixo a área tem passado por grandes transformações durante sua história. Cada instituição que se estabeleceu obviamente tem feito mudanças estruturais para atender suas necessidades e isso dificulta e muito a datação dos tijolos pois os mesmos podem terem vindo de várias olarias e também de demolições de outros edifícios que ocorreram durante esse período.

Linha do Tempo Construtiva do Quartel da Tabatinguera. 




Fonte: Trabalho Final de Graduação de Julia Maria Balbino Toledo Barbosa. 
Junho de 2019. 
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Mapa acima indicado pela seta vermelha indica o local em 1881. 

Narrativa:

Em fins do século XIX, existia um prédio alugado defronte ao hospício habitado por 22 mulheres loucas. No prédio principal, viviam 423 pacientes, sendo 209 homens e 214 mulheres. No hospício eram mantidos os loucos furiosos e alguns convalescentes, sendo mais tarde transportados para a colônia do Juquerí os doentes homens que estavam em condições de trabalhar. O Hospital dos Alienados manteve-se no edifício da antiga Rua do Hospício até 1903, sendo transferido então para as modernas instalações do hospício do Juqueri. A seguir, o prédio foi ocupado pela Guarda Cívica da Capital58, depois chamada Guarda Civil, pela 7.ª Cia. de Guardas do II Exército e pelo 2.º Batalhão de Guardas, que sucedeu a companhia anteriormente mencionada. Desde 1995, o local pertence ao 3º Batalhão da Polícia de Choque do Estado de São Paulo." [CAMPOS, Eudes. Hospitais paulistanos: do século XVI ao XIX. São Paulo: Informativo do Arquivo Histórico de São Paulo, N.29, Ano 6, Abr. - Jun., 2011. 
A edificação ainda existe, porém encontra-se em péssimas condições de conservação, fechada e abandonada. Na década de 1980, a edificação já se encontrava em processo de deterioração: "O corpo principal, que é a ala mais antiga, guarda internamente características originais, tais como: forros, assoalhos, molduras de vãos e portas com as respectivas bandeiras de vidros coloridos. Nas envasaduras de vergas retas ou em arco pleno podemos sentir a influência do neoclassicismo imperial. As alas laterais de construção posterior - a da direita do último quartel do século XIX e a outra da última década do mesmo século - estão interligadas por um quarto lanço já do século XX. O pátio interno, ao longo de todo edifício em quadra, é percorrido por uma estreita varanda com piso de abobadilhos e cobertura de telhas francesas, sustentadas por delgadas colunas de ferro. Fonte: http://www.moyarte.com.br/centro-de-sao-paulo/verbetes/hospital-de-alienados.html


    É possível notar como o curso do Rio Tamanduateí foi totalmente modificado. Ainda nessa época ele servia para desembarque dos tijolos que viam de várias olarias da região ou até de fora da cidade num porto que ficava na Ladeira Porto Geral . A antiga olaria dos Beneditinos em São Caetano forneciam os tijolos para a construção das Igrejas da cidade entre elas o Mosteiro de São Bento. 
Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/arquivo_historico/ 
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    Nesta imagem rara é possível observar que os tijolos chegavam as construções através do transporte em barcos saindo do Tietê até o rio Tamanduateí quando as entregas eram feitas para centro de São Paulo. Tombo: DC/0000580/E Fotógrafo: BECHERINI, Aurélio (Becherini) Data: 1911 - 1922. Descrição: Vista do Rio Tietê tomada da Ponte Grande em direção da Zona Oeste da cidade entre 1911 e 1920. Em primeiro plano, em ambas as margens do rio, vê-se a atividade de olaria, bastante comum na época em função da disponibilidade da lama. No plano médio, na margem esquerda do rio, as instalações do Clube de Regatas Tietê, fundado em 1900. Ao fundo, na margem direita, instalações do Clube Espéria. 
Modalidade: Foto. 
Fonte: http://www.acervosdacidade.prefeitura.sp.gov.br/PORTALACERVOS/ResultadosBusca.aspx?ts=s&q=tijolo ..............................................................................................................................................................................................................................

Galeria de imagens. 
As descrições das peças estão sendo atualizadas conforme os resultados das pesquisas. 

    Fotografias da época do desabamento da parede que fica ao lado do Rio Tamanduateí. Imagens autorizadas. Os tijolos foram colhidos com autorização do pessoal que estavam de plantão no dia. 


Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: QGC-00781.
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Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: QGC-00782.
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    O prédio inicialmente foi sede da Chácara dos Fonseca, funcionando posteriormente como Seminário de Educandas. Entre 1862 e 1903, abrigou o Hospício dos Alienados. Finalmente, em 1906, passou a ser utilizado como quartel, ocasião em que ocorreram as reformas e adaptações da edificação ao novo uso. O corpo principal do edifício, datado de 1842, foi acrescido de duas alas laterais, nas últimas décadas do século XIX, e de um terceiro anexo interligando as alas laterais, já no século XX. 


Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: QGC-00783.
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Foi deste local que os tijolos foram coletados.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: QGC-00784.

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Os Tijolos. 



Código da peça: TQGC-0631. 
Construção: Antigo Quartel da Gurda Cívica.
Local da construção: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Pau
Local de coleta: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Paulo.
Ano da construção: Entre 1860 e 1924.
O edifício fora sede da Chácara do Fonseca (início séc. XIX), Convento (data desconhecida), Seminário de Educandos (1860), Seminário de Educandas (1861), Hospício dos Alienados (1862-1903) e Almoxarifado e Quartel da Guarda Cívica. 
Fonte: http://www.preservasp.org.br/15_informativo_batalhao 
Contato para liberação do item: 
Sistema de aquisição: Por doação. 
Data da coleta: 02/03/2019. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Data provável da fabricação: entre 1902 e 1905. 
Datação do tijolo: Entre 120 e 125 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: J A F   ( Letras: J, A e F).
Detalhes: Tijolo com a mesma marca (Sigla) foi encontrado na empresa Construverde. 
Estilo da moldura: Abaloado simples largo. 
Medidas: 
Comprimento: 27,5 cm. 
Largura: 15,0 cm. 
Altura: 7,4 cm. 
Volume: 3052 cm³.
Peso: 4.510 g. 
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: QGC-00781.
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Código da peça: TQGC-0632. 
Construção: Antigo Quartel da Gurda Cívica.
Local da construção: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Pau
Local de coleta: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Paulo.
Ano da construção: Entre 1860 e 1924.
O edifício fora sede da Chácara do Fonseca (início séc. XIX), Convento (data desconhecida), Seminário de Educandos (1860), Seminário de Educandas (1861), Hospício dos Alienados (1862-1903) e Almoxarifado e Quartel da Guarda Cívica. 
Fonte: http://www.preservasp.org.br/15_informativo_batalhao 
Contato para liberação do item: 
Sistema de aquisição: Por doação. 
Data da coleta: 02/03/2019. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Data provável da fabricação: entre 1902 e 1905. 
Datação do tijolo: Entre 120 e 125 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: L . S .   ( Letras: L, ponto, S, ponto).
Data provável da fabricação: entre 1902 e 1905. 
Datação do tijolo: Entre 120 e 125 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Detalhes: 
Estilo da moldura: Sextavado simples estreito.
Medidas: 
Comprimento: 27,0 cm. 
Largura: 13,3 cm. 
Altura: 6,5 cm. 
Volume: 2334 cm³. 
Peso: 3.290 g. 
Formato da peça: Completa. 
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: QGC-00785.

Obs.:
As olarias citadas abaixo poderiam ser um dos fabricantes do tijolo acima:

Leonardo Sanioto.
Local: Várzea da Barra Funda. São Paulo.
Fonte: Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Departamento de História Programa de Pós-Graduação em História Econômica
Natália Maria Salla Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da Primeira República (1889-1930) São Paulo 2014.
Natália Maria Salla
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da
Primeira República (1889-1930).
Tabela 4 – Olarias registradas em 1903, Índice “Olarias”: Fabricas de telhas, tijolos, canos, tubos, etc
Fonte: Olarias registradas em 1903, Índice “Olarias”.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1903.
Data de atividade documentada: 1903.
Sigla sugerida: L S

Leonardo Sanniolo.
Local: rua do Bom Retiro nº 195. São Paulo.
Fonte: Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Departamento de História Programa de Pós-Graduação em História Econômica
Natália Maria Salla Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da Primeira República (1889-1930) São Paulo 2014.
Natália Maria Salla
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da
Primeira República (1889-1930).
Tabela 4 – Olarias registradas em 1903, Índice “Olarias”: Fabricas de telhas, tijolos, canos, tubos, etc.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1903.
Data de atividade documentada: 1903.
Sigla sugerida: L S

Luiz Scarpelli.
Local: Endereço completo sob pesquisa. Cidade de São Caetano do Sul – SP.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1929.
Data de atividade documentada: 1929.
1929.Fonte: http://www.fpm.org.br/Publicacoes/PDF/40
Fonte: Revista Raízes nº 23, página 10.
Sigla sugerida. L S

Leonardo Sannoti.
Fonte: Universidade de São Paulo.
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas.
Departamento de História.
Programa de Pós-Graduação em História Econômica
Natália Maria Salla.
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da
Primeira República (1889-1930). São Paulo 2014.
Natália Maria Salla.
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da
Primeira República (1889-1930).
Tabela 3 – Olarias identificadas na cidade de São Paulo – 1890-1896.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1891.
Data de atividade documentada: 1891.
Sigla sugerida: L S
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Código da peça: TQGC-0624. 
Construção: Antigo Quartel da Gurda Cívica.
Local da construção: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Pau
Local de coleta: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Paulo.
Ano da construção: Entre 1860 e 1924.
O edifício fora sede da Chácara do Fonseca (início séc. XIX), Convento (data desconhecida), Seminário de Educandos (1860), Seminário de Educandas (1861), Hospício dos Alienados (1862-1903) e Almoxarifado e Quartel da Guarda Cívica. 
Fonte: http://www.preservasp.org.br/15_informativo_batalhao 
Contato para liberação do item: 
Sistema de aquisição: Por doação. 
Data da coleta: 02/03/2019. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Data provável da fabricação: entre 1902 e 1905. 
Datação do tijolo: Entre 120 e 125 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: Não consta. Peça lisa sem qualquer identificação. 
Estilo da moldura: Não consta. Peça lisa sem qualquer identificação ou relevo alto ou baixo.. 
Medidas: 
Comprimento: 26,0 cm. 
Largura: 12,4 cm. 
Altura: 7,0 cm. 
Volume: 2256 cm³. 
Peso: 3.334 g. 
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares.: Alguns documentos narram que tijolos que são lisos dos dois lados e com um tom avermelhado, são conhecidos como "Tijolo Burro". essa afrimação ainda necessita de analises mais profundas.
Designação: Material construtivo.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: QGC-00786.
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Código da peça: TQGC-0614. 
Construção: Antigo Quartel da Gurda Cívica.
Local da construção: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Pau
Local de coleta: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Paulo.
Ano da construção: Entre 1860 e 1924.
O edifício fora sede da Chácara do Fonseca (início séc. XIX), Convento (data desconhecida), Seminário de Educandos (1860), Seminário de Educandas (1861), Hospício dos Alienados (1862-1903) e Almoxarifado e Quartel da Guarda Cívica. 
Fonte: http://www.preservasp.org.br/15_informativo_batalhao 
Contato para liberação do item: 
Sistema de aquisição: Por doação. 
Data da coleta: 02/03/2019. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Data provável da fabricação: entre 1902 e 1905. 
Datação do tijolo: Entre 120 e 125 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.  
Sigla do fabricante: J E S  (1). ( Letras: J, E, S). (Obs.: O "S" da sigla está invertido). 
Estilo da moldura: Abaloado simples largo. 
Medidas: 
Comprimento: 27,0 cm. 
Largura: 13,7 cm. 
Altura: 6,6 cm. 
Volume: 2441 cm³. 
Peso: 4.300 g. 
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Rafael de Mello. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: QGC-00846.

Obs.:
A olaria citada abaixo poderia ser o fabricante do tijolo acima:

Joaquim Elias da Silva.
Local: Bairro da Barra Funda. São Paulo.
Fonte: Trabalho de NATÁLIA MARIA SALLA.
Olarias identificadas na cidade de São Paulo entre as décadas de 70 e 80 do século XIX.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1878.
Data de atividade documentada: 1878.
Sigla sugerida: J E S

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Código da peça: TQGC-0615. 
Construção: Antigo Quartel da Gurda Cívica.
Local da construção: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Pau
Local de coleta: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Paulo.
Ano da construção: Entre 1860 e 1924.
O edifício fora sede da Chácara do Fonseca (início séc. XIX), Convento (data desconhecida), Seminário de Educandos (1860), Seminário de Educandas (1861), Hospício dos Alienados (1862-1903) e Almoxarifado e Quartel da Guarda Cívica. 
Fonte: http://www.preservasp.org.br/15_informativo_batalhao 
Contato para liberação do item: 
Sistema de aquisição: Por doação. 
Data da coleta: 02/03/2019. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Data provável da fabricação: entre 1902 e 1905. 
Datação do tijolo: Entre 120 e 125 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: -  - (Na descrição não consta letras ou números, mas apenas dois
pequenos traços na horizontal.) 
Estilo da moldura: Losango arcoado. (Descrição Sugerida). 
Medidas: 
Comprimento: 28,0 cm. 
Largura: 13,5 cm. 
Altura: 7,0 cm. 
Volume: 2646 cm³. 
Peso: 4.100 g. 
Formato da peça: Completa. 
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Rafael de Mello. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: QGC-00847.
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Código da peça: TQGC-0616. 
Construção: Antigo Quartel da Gurda Cívica.
Local da construção: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Pau
Local de coleta: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Paulo.
Ano da construção: Entre 1860 e 1924.
O edifício fora sede da Chácara do Fonseca (início séc. XIX), Convento (data desconhecida), Seminário de Educandos (1860), Seminário de Educandas (1861), Hospício dos Alienados (1862-1903) e Almoxarifado e Quartel da Guarda Cívica. 
Fonte: http://www.preservasp.org.br/15_informativo_batalhao 
Contato para liberação do item: 
Sistema de aquisição: Por doação. 
Data da coleta: 02/03/2019. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Data provável da fabricação: entre 1902 e 1905. 
Datação do tijolo: Entre 120 e 125 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.  
Sigla do fabricante: J E S  (1). (Obs.: O "S" da sigla está invertido). 
 Estilo da moldura: Abaloado simples estreito. 
Medidas: 
Comprimento: 28,0 cm. 
Largura: 14,7 cm. 
Altura:  7,0 cm. 
Volume: 2881 cm³. 
Peso: 4.950 g. 
Formato da peça: Completa. 
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Rafael de Mello. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: QGC-00848.

Obs.:
A olaria citada abaixo poderia ser o fabricante do tijolo acima:

Joaquim Elias da Silva.
Local: Bairro da Barra Funda. São Paulo.
Fonte: Trabalho de NATÁLIA MARIA SALLA.
Olarias identificadas na cidade de São Paulo entre as décadas de 70 e 80 do século XIX.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1878.
Data de atividade documentada: 1878.
Sigla sugerida: J E S

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Código da peça: TQGC-0617. 
Construção: Antigo Quartel da Gurda Cívica.
Local da construção: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Pau
Local de coleta: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Paulo.
Ano da construção: Entre 1860 e 1924.
O edifício fora sede da Chácara do Fonseca (início séc. XIX), Convento (data desconhecida), Seminário de Educandos (1860), Seminário de Educandas (1861), Hospício dos Alienados (1862-1903) e Almoxarifado e Quartel da Guarda Cívica. 
Fonte: http://www.preservasp.org.br/15_informativo_batalhao 
Contato para liberação do item: 
Sistema de aquisição: Por doação. 
Data da coleta: 02/03/2019. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Data provável da fabricação: entre 1902 e 1905. 
Datação do tijolo: Entre 120 e 125 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.  
Sigla do fabricante: Não consta. 
 Detalhes: 
Estilo da moldura: Abaloado simples largo. 
Medidas: 
Comprimento: 29,0 cm. 
Largura: 13,5 cm. 
Altura: 7,6 cm. 
Volume: 2975 cm³.  
Peso: 4.515 g. 
Formato da peça: Completa. 
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: QGC-0088A.

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Código da peça: Item TQGC-0618. 
Construção: Antigo Quartel da Gurda Cívica.
Local da construção: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Pau
Local de coleta: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Paulo.
Ano da construção: Entre 1860 e 1924.
O edifício fora sede da Chácara do Fonseca (início séc. XIX), Convento (data desconhecida), Seminário de Educandos (1860), Seminário de Educandas (1861), Hospício dos Alienados (1862-1903) e Almoxarifado e Quartel da Guarda Cívica. 
Fonte: http://www.preservasp.org.br/15_informativo_batalhao 
Contato para liberação do item: 
Sistema de aquisição: Por doação. 
Data da coleta: 02/03/2019. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Data provável da fabricação: entre 1902 e 1905. 
Datação do tijolo: Entre 120 e 125 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.  
Sigla do fabricante: Não consta. 
Detalhes: Estou pesquisando qual a razão que os fabricantes de alguns tijolos não imprimiam o nome da olaria no produto. 
Estilo da moldura: Abaloado simples largo. 
Medidas: 
Comprimento: 29,0 cm. 
Largura: 14,0 cm. 
Altura: 8,0 cm. 
Volume: 3248 cm³.  
Peso: 4.520 g. 
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: QGC-00876.
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Código da peça: Item TQGC-0619. 
Construção: Antigo Quartel da Gurda Cívica.
Local da construção: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Pau
Local de coleta: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Paulo.
Ano da construção: Entre 1860 e 1924.
O edifício fora sede da Chácara do Fonseca (início séc. XIX), Convento (data desconhecida), Seminário de Educandos (1860), Seminário de Educandas (1861), Hospício dos Alienados (1862-1903) e Almoxarifado e Quartel da Guarda Cívica. 
Fonte: http://www.preservasp.org.br/15_informativo_batalhao 
Contato para liberação do item: 
Sistema de aquisição: Por doação. 
Data da coleta: 02/03/2019. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Data provável da fabricação: entre 1902 e 1905. 
Datação do tijolo: Entre 120 e 125 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: Não Consta. 
Detalhes: 
Estilo da moldura: Abaloado simples largo. 
Medidas: 
Comprimento: 28,4 cm. 
Largura: 13,3 cm. 
Altura:  8,0 cm. 
Volume: 3021 cm³.  
Peso: 4.470 g. 
Formato da peça: Completa. 
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: QGC-00736.

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Código da peça: Item TQGC-0620. 
Construção: Antigo Quartel da Gurda Cívica.
Local da construção: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Pau
Local de coleta: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Paulo.
Ano da construção: Entre 1860 e 1924.
O edifício fora sede da Chácara do Fonseca (início séc. XIX), Convento (data desconhecida), Seminário de Educandos (1860), Seminário de Educandas (1861), Hospício dos Alienados (1862-1903) e Almoxarifado e Quartel da Guarda Cívica. 
Fonte: http://www.preservasp.org.br/15_informativo_batalhao 
Contato para liberação do item: 
Sistema de aquisição: Por doação. 
Data da coleta: 02/03/2019. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Data provável da fabricação: entre 1902 e 1905. 
Datação do tijolo: Entre 120 e 125 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.  
Sigla do fabricante: Não consta. 
 Detalhes: Tijolo sem descrição do fabricante. 
Estilo da moldura:  Losango arcoado. Estilo sugerido.. 
Medidas: 
Comprimento: 28,4 cm. 
Largura: 14,2 cm. 
Altura: 8,0 cm. 
Volume: 3226 cm³. 
Peso: 3.951 g. 
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Código da ficha de inventário: FII-00X. 07/10/2020.
 Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: QGC-00878.

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Código da peça: Item TQGC-0621. 
Construção: Antigo Quartel da Gurda Cívica.
Local da construção: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Pau
Local de coleta: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Paulo.
Ano da construção: Entre 1860 e 1924.
O edifício fora sede da Chácara do Fonseca (início séc. XIX), Convento (data desconhecida), Seminário de Educandos (1860), Seminário de Educandas (1861), Hospício dos Alienados (1862-1903) e Almoxarifado e Quartel da Guarda Cívica. 
Fonte: http://www.preservasp.org.br/15_informativo_batalhao 
Contato para liberação do item: 
Sistema de aquisição: Por doação. 
Data da coleta: 02/03/2019. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Data provável da fabricação: entre 1902 e 1905. 
Datação do tijolo: Entre 120 e 125 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: Não consta. 
Detalhes: 
Estilo da moldura: Abaloado simples largo. 
Medidas: 
Comprimento: 29,0 cm. 
Largura: 13,5 cm. 
Altura: 7,6 cm. 
Volume: 2795 cm³. 
Peso: 4.514 g. 
Formato da peça: Completa. 
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Código da ficha de inventário: FII-00X. 07/10/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: QGC-00883.
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Código da peça: Item TQGC-0622. 
Construção: Antigo Quartel da Gurda Cívica.
Local da construção: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Pau
Local de coleta: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Paulo.
Ano da construção: Entre 1860 e 1924.
O edifício fora sede da Chácara do Fonseca (início séc. XIX), Convento (data desconhecida), Seminário de Educandos (1860), Seminário de Educandas (1861), Hospício dos Alienados (1862-1903) e Almoxarifado e Quartel da Guarda Cívica. 
Fonte: http://www.preservasp.org.br/15_informativo_batalhao 
Contato para liberação do item: 
Sistema de aquisição: Por doação. 
Data da coleta: 02/03/2019. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Data provável da fabricação: entre 1902 e 1905. 
Datação do tijolo: Entre 120 e 125 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: Não Consta. 
Detalhes: 
Estilo da moldura: Abaloado simples largo. 
Medidas: 
Comprimento: 28,4 cm. 
Largura: 13,3 cm. 
Altura: 8,0 cm. 
Volume: 3021 cm³. 
Peso: 4.470 g. 
Formato da peça: Completa. 
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: QGC-00736.
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Código da peça: Item TQGC-0625. 
Construção: Antigo Quartel da Gurda Cívica.
Local da construção: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Pau
Local de coleta: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Paulo.
Ano da construção: Entre 1860 e 1924.
O edifício fora sede da Chácara do Fonseca (início séc. XIX), Convento (data desconhecida), Seminário de Educandos (1860), Seminário de Educandas (1861), Hospício dos Alienados (1862-1903) e Almoxarifado e Quartel da Guarda Cívica. 
Fonte: http://www.preservasp.org.br/15_informativo_batalhao 
Contato para liberação do item: 
Sistema de aquisição: Por doação. 
Data da coleta: 02/03/2019. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Data provável da fabricação: entre 1902 e 1905. 
Datação do tijolo: Entre 120 e 125 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: Não consta. 
Estilo da moldura: Não consta. 
Medidas: 
Comprimento: 27,5 cm. 
Largura: 13,3 cm. 
Altura: 7,5 cm. 
Volume: 2743 cm³. 
Peso: 4.044 g. 
Formato da peça: Completa. 
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-00X. 07/10/2020.
Obs.: Alguns documentos narram que tijolos que são lisos dos dois lados e com tom avermelhado são conhecidos como "Tijolo Burro". 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: QGC-00875.
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Código da peça: Item TQGC-0626. 
Construção: Antigo Quartel da Gurda Cívica.
Local da construção: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Pau
Local de coleta: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Paulo.
Ano da construção: Entre 1860 e 1924.
O edifício fora sede da Chácara do Fonseca (início séc. XIX), Convento (data desconhecida), Seminário de Educandos (1860), Seminário de Educandas (1861), Hospício dos Alienados (1862-1903) e Almoxarifado e Quartel da Guarda Cívica. 
Fonte: http://www.preservasp.org.br/15_informativo_batalhao 
Contato para liberação do item: 
Sistema de aquisição: Por doação. 
Data da coleta: 02/03/2019. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Data provável da fabricação: entre 1902 e 1905. 
Datação do tijolo: Entre 120 e 125 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: Não consta. Superfície lisa sem marcas do fabricante. 
Estilo da moldura: Não consta. 
Medidas: 
Comprimento: 28,8 cm. 
Largura: 14,7 cm. 
Altura: 7,8 cm. 
Volume: 3302 cm³. 
Peso: 5.350 g. 
Formato da peça: Completa. 
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: QGC-00852.

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Aguardando identificações. 06/07/2020.

Código da peça: Item TQGC-X. 
Construção: Antigo Quartel da Gurda Cívica.
Local da construção: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Pau
Local de coleta: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Paulo.
Ano da construção: Entre 1860 e 1924.
O edifício fora sede da Chácara do Fonseca (início séc. XIX), Convento (data desconhecida), Seminário de Educandos (1860), Seminário de Educandas (1861), Hospício dos Alienados (1862-1903) e Almoxarifado e Quartel da Guarda Cívica. 
Fonte: http://www.preservasp.org.br/15_informativo_batalhao 
Contato para liberação do item: 
Sistema de aquisição: Por doação. 
Data da coleta: 02/03/2019. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Data provável da fabricação: entre 1902 e 1905. 
Datação do tijolo: Entre 120 e 125 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: Traços, letra P, traços, letra P, traços.
Estilo da moldura: Abaloado simples. 
Medidas: 
Comprimento: X cm. 
Largura: X cm. 
Altura: X cm. 
Volume: X cm³. 
Peso: X g. 
Formato da peça: Completa. 
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: QGC-QG52.

Obs.:
Quatro olarias poderiam ser os fabricantes do tijolo acima:

Pedro Perin.
Local: Bairro da Barra Funda. São Paulo.
No Bairro da Barra Funda se localizava a Chácara do Carvalho, divisão do antigo sítio de propriedade do Barão de Iguape, que abrangia ainda parte da Casa Verde e da Freguesia do Ó. Herdada por Antônio da Silva Prado, a sede da Chácara foi encomendada a Luigi Puci em 1890, pouco tempo antes de suas terras serem loteadas.
Fonte: Por Elaine Muniz Pires do Banco de Dados.
Data de fundação da olaria: Sob pesquisa.
Data de atividade documentada: 1935 e anos anteriores.  
Sigla sugerida: P P

Paschoal Perrella.
Local: Lado do Rio Tamanduateí, onde hoje se localiza a Vila Cassab. São Paulo.
Fornecia tijolos para as Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo.
Data de fundação da olaria: Sob pesquisa.
Data de atividade documentada: Sob pesquisa. 
Bairro de São José abrigava duas olarias da família Perrella, localizadas nas proximidades do Rio dos Meninos. Fonte: http://www.fpm.org.br/HistoriaBairros/List
Sigla oficial: P P

Pensimi Paulo.
Local: Bairro da Água Branca. São Paulo.
Fonte: Trabalho de NATÁLIA MARIA SALLA.
Olarias identificadas na cidade de São Paulo entre as décadas de 70 e 80 do século XIX.
Data de fundação da olaria: Sob pesquisa.
Data de atividade documentada: 1883/1884.   
Sigla sugerida: P P

Paschoal Pauto.
Local: Bairro Lageado, distrito vizinho ao bairro de Guainases. São Paulo.
Fonte: Universidade de São Paulo
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Departamento de História
Programa de Pós-Graduação em História Econômica
Natália Maria Salla
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da
Primeira República (1889-1930)
São Paulo 2014.
Natália Maria Salla
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da
Primeira República (1889-1930). Tabela 4 – Olarias registradas em 1903, Índice “Olarias”: Fabricas de telhas, tijolos, canos, tubos, etc
Data de fundação da olaria: Anterior a 1903.
Data de atividade documentada: 1903.
Sigla sugerida: P P

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Código da peça: Item TQGC-0628. 
Construção: Antigo Quartel da Gurda Cívica.
Local da construção: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Pau
Local de coleta: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Paulo.
Ano da construção: Entre 1860 e 1924.
O edifício fora sede da Chácara do Fonseca (início séc. XIX), Convento (data desconhecida), Seminário de Educandos (1860), Seminário de Educandas (1861), Hospício dos Alienados (1862-1903) e Almoxarifado e Quartel da Guarda Cívica. 
Fonte: http://www.preservasp.org.br/15_informativo_batalhao 
Contato para liberação do item: 
Sistema de aquisição: Por doação. 
Data da coleta: 02/03/2019. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Data provável da fabricação: entre 1902 e 1905. 
Datação do tijolo: Entre 120 e 125 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: P P   ( Letras: P, P).
Detalhes: 
Estilo da moldura: Arco duplo. 
Medidas: 
Comprimento: 27,3 cm. 
Largura: 13,0 cm. 
Altura: 7,7 cm. 
Volume: 2732 cm³. 
Peso: 3.667 g. 
Formato da peça: Completa. 
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: QGC-00849.

Obs.:
Quatro olarias poderiam ser os fabricantes do tijolo acima:

Pedro Perin.
Local: Bairro da Barra Funda. São Paulo.
No Bairro da Barra Funda se localizava a Chácara do Carvalho, divisão do antigo sítio de propriedade do Barão de Iguape, que abrangia ainda parte da Casa Verde e da Freguesia do Ó. Herdada por Antônio da Silva Prado, a sede da Chácara foi encomendada a Luigi Puci em 1890, pouco tempo antes de suas terras serem loteadas.
Fonte: Por Elaine Muniz Pires do Banco de Dados.
Data de fundação da olaria: Sob pesquisa.
Data de atividade documentada: 1935 e anos anteriores.  
Sigla sugerida: P P

Paschoal Perrella.
Local: Lado do Rio Tamanduateí, onde hoje se localiza a Vila Cassab. São Paulo.
Fornecia tijolos para as Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo.
Data de fundação da olaria: Sob pesquisa.
Data de atividade documentada: Sob pesquisa. 
Bairro de São José abrigava duas olarias da família Perrella, localizadas nas proximidades do Rio dos Meninos. Fonte: http://www.fpm.org.br/HistoriaBairros/List
Sigla oficial: P P

Pensimi Paulo.
Local: Bairro da Água Branca. São Paulo.
Fonte: Trabalho de NATÁLIA MARIA SALLA.
Olarias identificadas na cidade de São Paulo entre as décadas de 70 e 80 do século XIX.
Data de fundação da olaria: Sob pesquisa.
Data de atividade documentada: 1883/1884.   
Sigla sugerida: P P

Paschoal Pauto.
Local: Bairro Lageado, distrito vizinho ao bairro de Guainases. São Paulo.
Fonte: Universidade de São Paulo
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Departamento de História
Programa de Pós-Graduação em História Econômica
Natália Maria Salla
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da
Primeira República (1889-1930)
São Paulo 2014.
Natália Maria Salla
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da
Primeira República (1889-1930). Tabela 4 – Olarias registradas em 1903, Índice “Olarias”: Fabricas de telhas, tijolos, canos, tubos, etc
Data de fundação da olaria: Anterior a 1903.
Data de atividade documentada: 1903.
Sigla sugerida: P P

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Código da peça: Item TQGC-0629. 
Construção: Antigo Quartel da Gurda Cívica.
Local da construção: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Pau
Local de coleta: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Paulo.
Ano da construção: Entre 1860 e 1924.
O edifício fora sede da Chácara do Fonseca (início séc. XIX), Convento (data desconhecida), Seminário de Educandos (1860), Seminário de Educandas (1861), Hospício dos Alienados (1862-1903) e Almoxarifado e Quartel da Guarda Cívica. 
Fonte: http://www.preservasp.org.br/15_informativo_batalhao 
Contato para liberação do item: 
Sistema de aquisição: Por doação. 
Data da coleta: 02/03/2019. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Data provável da fabricação: entre 1902 e 1905. 
Datação do tijolo: Entre 120 e 125 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: P P   ( Letras: P, P).
Estilo da moldura: Abaloado simples largo. 
Medidas: 
Comprimento: 27,0 cm. 
Largura: 13,1 cm. 
Altura: 7,8 cm. 
Volume: 2758 cm³. 
Peso: 3.450 g. 
Formato da peça: Completa. 
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: QGC-00851.

Obs.:
Quatro olarias poderiam ser os fabricantes do tijolo acima:

Pedro Perin.
Local: Bairro da Barra Funda. São Paulo.
No Bairro da Barra Funda se localizava a Chácara do Carvalho, divisão do antigo sítio de propriedade do Barão de Iguape, que abrangia ainda parte da Casa Verde e da Freguesia do Ó. Herdada por Antônio da Silva Prado, a sede da Chácara foi encomendada a Luigi Puci em 1890, pouco tempo antes de suas terras serem loteadas.
Fonte: Por Elaine Muniz Pires do Banco de Dados.
Data de fundação da olaria: Sob pesquisa.
Data de atividade documentada: 1935 e anos anteriores.  
Sigla sugerida: P P

Paschoal Perrella.
Local: Lado do Rio Tamanduateí, onde hoje se localiza a Vila Cassab. São Paulo.
Fornecia tijolos para as Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo.
Data de fundação da olaria: Sob pesquisa.
Data de atividade documentada: Sob pesquisa. 
Bairro de São José abrigava duas olarias da família Perrella, localizadas nas proximidades do Rio dos Meninos. Fonte: http://www.fpm.org.br/HistoriaBairros/List
Sigla oficial: P P

Pensimi Paulo.
Local: Bairro da Água Branca. São Paulo.
Fonte: Trabalho de NATÁLIA MARIA SALLA.
Olarias identificadas na cidade de São Paulo entre as décadas de 70 e 80 do século XIX.
Data de fundação da olaria: Sob pesquisa.
Data de atividade documentada: 1883/1884.   
Sigla sugerida: P P

Paschoal Pauto.
Local: Bairro Lageado, distrito vizinho ao bairro de Guainases. São Paulo.
Fonte: Universidade de São Paulo
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Departamento de História
Programa de Pós-Graduação em História Econômica
Natália Maria Salla
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da
Primeira República (1889-1930)
São Paulo 2014.
Natália Maria Salla
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da
Primeira República (1889-1930). Tabela 4 – Olarias registradas em 1903, Índice “Olarias”: Fabricas de telhas, tijolos, canos, tubos, etc
Data de fundação da olaria: Anterior a 1903.
Data de atividade documentada: 1903.
Sigla sugerida: P P
..........................................................................................................................................................................................................................................................................


Código da peça: Item TQGC-0230. 
Construção: Antigo Quartel da Gurda Cívica.
Local da construção: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Pau
Local de coleta: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Paulo.
Ano da construção: Entre 1860 e 1924.
O edifício fora sede da Chácara do Fonseca (início séc. XIX), Convento (data desconhecida), Seminário de Educandos (1860), Seminário de Educandas (1861), Hospício dos Alienados (1862-1903) e Almoxarifado e Quartel da Guarda Cívica. 
Fonte: http://www.preservasp.org.br/15_informativo_batalhao 
Contato para liberação do item: 
Sistema de aquisição: Por doação. 
Data da coleta: 02/03/2019. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Data provável da fabricação: entre 1902 e 1905. 
Datação do tijolo: Entre 120 e 125 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: P C   ( Letras: P, C).
Detalhes: 
Estilo da moldura: Abaloado composto estreito. 
Medidas: 
Comprimento: 29,0 cm. 
Largura: 13,7 cm. 
Altura: 7,5 cm. 
Volume: 3979 cm³. 
Peso: 3.741 g. 
Formato da peça: Completa. 
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: QGC-00880.

Obs.:
As olarias citadas abaixo poderiam ser os fabricantes do tijolo acima:

Paulo Corradi.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1891.
Data de atividade documentada: 1891.
Sigla sugerida:  P C

Pedro Camponelle.
Local: Bairro Maranhão. São Paulo.
Fonte: Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Departamento de História Programa de Pós-Graduação em História Econômica.
Natália Maria Salla.
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da Primeira República (1889-1930) São Paulo 2014.
Natália Maria Salla
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da
Primeira República (1889-1930). Tabela 4 – Olarias registradas em 1903, Índice “Olarias”: Fabricas de telhas, tijolos, canos, tubos, etc
Data de fundação da olaria: Anterior a 1903.
Data de atividade documentada: 1903.
Sigla sugerida: P C

Pedro Christy.
Local: Bairro de Pinheiros. São Paulo.
Fonte: Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Departamento de História Programa de Pós-Graduação em História Econômica
Natália Maria Salla
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da Primeira República (1889-1930) São Paulo 2014.
Natália Maria Salla
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da
Primeira República (1889-1930). Tabela 4 – Olarias registradas em 1903, Índice “Olarias”: Fabricas de telhas, tijolos, canos, tubos, etc.
A Aldeia de Nossa Senhora da Conceição dos Pinheiros foi fundada, provavelmente, em 1560, segundo o livro "História dos Bairros de São Paulo - O Bairro de Pinheiros", editado pela Secretaria da Cultura da Prefeitura de São Paulo. De acordo com o livro, Pinheiros é o bairro mais antigo de São Paulo. A localidade teve origem quando os indígenas tupis do campo deixaram a região de Piratininga e se estabeleceram na nova aldeia. Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff190654.htm
Data de fundação da olaria: Anterior a 1903.
Data de atividade documentada: 1903.
Sigla sugerida: P C

Pedro Christi.
Local: Bairro de Pinheiros. São Paulo.
Fonte: Trabalho de NATÁLIA MARIA SALLA.
Olarias identificadas na cidade de São Paulo entre as décadas de 70 e 80 do século XIX.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1862.
Data de atividade documentada: 1862.
Sigla sugerida: P C
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Código da peça: Item TQGC-0633. 
Local de construção: Antigo Quartel da Gurda Cívica.
Local da construção: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Pau
Local de coleta: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Paulo.
Ano da construção: Entre 1860 e 1924.
O edifício fora sede da Chácara do Fonseca (início séc. XIX), Convento (data desconhecida), Seminário de Educandos (1860), Seminário de Educandas (1861), Hospício dos Alienados (1862-1903) e Almoxarifado e Quartel da Guarda Cívica. 
Fonte: http://www.preservasp.org.br/15_informativo_batalhao 
Contato para liberação do item: 
Sistema de aquisição: Por doação. 
Data da coleta: 02/03/2019. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Data provável da fabricação: entre 1902 e 1905. 
Datação do tijolo: Entre 120 e 125 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: S * C  (( Letras: S, *, C).
Detalhes: 
Estilo da moldura: Arco duplo. 
Medidas: 
Comprimento: 25,7 cm. 
Largura: 13,0 cm. 
Altura: 6,0 cm. 
Volume: 2004 cm³. 
Peso: 2.951 g. 
Formato da peça: Completa. 
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: QGC-00877.

Obs.:
A olaria citada abaixo poderia ser o fabricante do tijolo acima:

Silva e Cia.
Local: Bairro do Bom Retiro. São Paulo.
Fonte: Trabalho de NATÁLIA MARIA SALLA.
Olarias identificadas na cidade de São Paulo entre as décadas de 70 e 80 do século XIX.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1887.
Data de atividade documentada: 1887.
Local: Bairro sob pesquisa. São Paulo.
Fonte: Citado no Almanak de São Paulo em 1888.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1888.
Data de atividade documentada: 1888.
Fonte: Citado também no Almanach da Província de São Paulo de 1888.
Administrativo Commercial e Industrial.
Jorge Seckler. Página nº 264.
Sigla sugerida: S & C 
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Código da peça: TQGC-0634. 
Construção: Antigo Quartel da Gurda Cívica.
Local da construção: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Paulo.
Local de coleta: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Paulo.
Ano da construção: Entre 1860 e 1924.
O edifício fora sede da Chácara do Fonseca (início séc. XIX), Convento (data desconhecida), Seminário de Educandos (1860), Seminário de Educandas (1861), Hospício dos Alienados (1862-1903) e Almoxarifado e Quartel da Guarda Cívica. 
Fonte: http://www.preservasp.org.br/15_informativo_batalhao 
Contato para liberação do item: 
Sistema de aquisição: Por doação. 
Data da coleta: 02/03/2019. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Data provável da fabricação: entre 1902 e 1905. 
Datação do tijolo: Entre 120 e 125 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.  
Sigla do fabricante: P C  ( Letras: P, C).
Estilo da moldura: Abaloado composto estreito 
Medidas: 
Comprimento: 29,0 cm. 
Largura: 13,7 cm. 
Altura: 7,5 cm. 
Volume: 2979 cm³. 
Peso: 4.450 g. 
Formato da peça: Completa. 
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: QGC-00850.

Obs.:
As olarias citadas abaixo poderiam ser um dos fabricantes do tijolo acima:

Paulo Corradi.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1891.
Data de atividade documentada: 1891.
Sigla sugerida:  P C

Pedro Camponelle.
Local: Bairro Maranhão. São Paulo.
Fonte: Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Departamento de História Programa de Pós-Graduação em História Econômica.
Natália Maria Salla.
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da Primeira República (1889-1930) São Paulo 2014.
Natália Maria Salla
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da
Primeira República (1889-1930). Tabela 4 – Olarias registradas em 1903, Índice “Olarias”: Fabricas de telhas, tijolos, canos, tubos, etc
Data de fundação da olaria: Anterior a 1903.
Data de atividade documentada: 1903.
Sigla sugerida: P C

Pedro Christy.
Local: Bairro de Pinheiros. São Paulo.
Fonte: Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Departamento de História Programa de Pós-Graduação em História Econômica
Natália Maria Salla
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da Primeira República (1889-1930) São Paulo 2014.
Natália Maria Salla
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da
Primeira República (1889-1930). Tabela 4 – Olarias registradas em 1903, Índice “Olarias”: Fabricas de telhas, tijolos, canos, tubos, etc.
A Aldeia de Nossa Senhora da Conceição dos Pinheiros foi fundada, provavelmente, em 1560, segundo o livro "História dos Bairros de São Paulo - O Bairro de Pinheiros", editado pela Secretaria da Cultura da Prefeitura de São Paulo. De acordo com o livro, Pinheiros é o bairro mais antigo de São Paulo. A localidade teve origem quando os indígenas tupis do campo deixaram a região de Piratininga e se estabeleceram na nova aldeia. Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff190654.htm
Data de fundação da olaria: Anterior a 1903.
Data de atividade documentada: 1903.
Sigla sugerida: P C

Pedro Christi.
Local: Bairro de Pinheiros. São Paulo.
Fonte: Trabalho de NATÁLIA MARIA SALLA.
Olarias identificadas na cidade de São Paulo entre as décadas de 70 e 80 do século XIX.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1862.
Data de atividade documentada: 1862.
Sigla sugerida: P C
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Código da peça: TQGC-0214. 
Construção: Antigo Quartel da Gurda Cívica.
Local da construção: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Pau
Local de coleta: Avenida do Estado s/n. Bairro da Sé. Várzea do Carmo. São Paulo.
Ano da construção: Entre 1860 e 1924.
O edifício fora sede da Chácara do Fonseca (início séc. XIX), Convento (data desconhecida), Seminário de Educandos (1860), Seminário de Educandas (1861), Hospício dos Alienados (1862-1903) e Almoxarifado e Quartel da Guarda Cívica. 
Fonte: http://www.preservasp.org.br/15_informativo_batalhao 
Contato para liberação do item: 
Sistema de aquisição: Por doação. 
Data da coleta: 02/03/2019. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Data provável da fabricação: entre 1902 e 1905. 
Datação do tijolo: Entre 120 e 125 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: Não consta. 
Detalhes: Estou pesquisando qual a razão que os fabricantes de algun 
tijolos não imprimiam o nome da olaria no produto. 
Estilo da moldura: Abaloado simples largo. 
Medidas: 
Comprimento: 29,0 cm. 
Largura: 14,0 cm. 
Altura: 8,0 cm. 
Volume: 3248 cm³. 
Peso: 4.520 g. 
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: QGC-00876.
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Página no Wordpress:
Parte 152.  

   A página no Wordpress vem ampliar a proposta desta obra no campo da  mídia que ajuda a levar nosso trabalho para mais pessoas. A divulgação é a mais poderosa ferramenta de compartilhamento, através da qual podemos agregar cada vez mais pessoas, Instituições, Universidades, Escolas e Pesquisadores, sendo esses ou não, da área de história ou arqueologia. Sejam todos bem vindos a participar desta difícil, mas prazerosa  obra.
marco antonio campos machado.


https://museuvirtualdotijoloantigo.wordpress.com/2020/10/10/museu-do-tijolo-ceramico-antigo/
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Matéria.

Medidas, um sério problema enfrentado por arquitetos, engenheiro e construtores.
Parte 153.

    O descarte de tijolos antigos é uma prática muito antiga, provenientes de demolições de construções que passaram por reformas ou foram abandonados, esses pedaços importantes da nossa história são descartados em aterros sanitários até hoje. Uma hipótese que não podemos descartar pode estar relacionada as dimensões excessivas desses tijolos que não tinham mais a preferência de engenheiros e arquitetos. 
    Esse fato em particular, levou num congresso onde participou o engenheiro industrial Roberto Simonsen, a definir as dimensões ideais dos tijolos que seria 25 cm de comprimento 10 cm de largura e 6 cm de altura e que ficou conhecido como "o Tijolo Paulista" e isso já na década de 1930, bem diferente dos antigos tijolos que tinham 28, 29 e 30 cm de comprimento, 14 cm de largura e 7 cm de altura. e isso pode ter sido decisivo no momento da escolha dos tijolos com medidas menores descartando assim o reuso desses tijolos com dimensões maiores. No acervo tenho tijolos com medidas bem maiores. Uma matéria no jornal Correio Paulistano do início do século xx narra o descontentamento de arquitetos e engenheiros em relação ao tamanho dos tijolos da época.
    Na lista abaixo é possível ter uma ideia das diferenças dos tijolos. Dos sete tijolos do nosso acervo analisados até este momento nenhum deles se apresenta com o mesmo comprimento, largura, altura, volume e peso. Um item ou outro apresentam algumas medidas iguais, porém, igual em todos os itens, não tem. Este sistema de comparações vai continuar e não acredito encontrar mais de 15 tijolos dos 186 do acervo com medidas iguais, mesmo sendo da mesma olaria, pois tenho alguns exemplares de um mesmo fabricante mas com medidas diferentes.

Lista de comprimentos: 

1- M-TPJFM-00750........................ Comprimento: 25,5 cm. 
2- M-TPJFM-00749........................ Comprimento: 25,0 cm. 
3- M-PJFM-00748........................... Comprimento: 27,0 cm. 
4- M-CC-00687............................... Comprimento: 25,5 cm. 
5- M-TEL-00892............................. Comprimento: 27,0 cm. 
6- M-TEL-00895............................. Comprimento: 27,0 cm. 
7- M-TCOMA-00985...................... Comprimento: 26,0 cm.
8- M-TFMG-00682......................... Comprimento: 41,0 cm.
Neste item (Comprimento) 5 medidas iguais.

Lista de larguras: 
1- M-TPJFM-00750......................... Largura: 12,0 cm. 
2- M-TPJFM-00749......................... Largura: 12,3 cm. 
3- M-PJFM-00748........................... Largura: 12,0 cm. 
4- M-CC-00687............................... Largura: 12,0 cm. 
5- M-TEL-00892............................. Largura: 12,5 cm. 
6- M-TEL-00895............................. Largura: 12,0 cm. 
7- M-TCOMA-00985...................... Largura: 13,0 cm.
8- M-TFMG-00682......................... Largura:  19,5 cm.
Neste item (Largura) 4 medidas iguais.

Lista de altura:
1- M-TPJFM-00750........................ Altura: 6,0 cm 
2- M-TPJFM-00749........................ Altura: 6,0 cm. 
3- M-PJFM-00748.......................... Altura: 7,0 cm. 
4- M-CC-00687............................... Altura: 6,3 cm. 
5- M-TEL-00892............................. Altura: 7,0 cm. 
6- M-TEL-00895............................. Altura: 7,0 cm. 
7- M-TCOMA-00985...................... Altura: 6,0 cm.
8- M-TFMG-00682......................... Altura: 8,0 cm.
Neste item (Altura) 6 medidas iguais. 

Lista de Volumes:
1- M-TPJFM-00750.......................  Volume: 1836 cm³ 
2- M-TPJFM-00749........................ Volume: 1845 cm³ 
3- M-PJFM-00748........................... Volume: 2268 cm³ 
4- M-CC-00687............................... Volume: 1927 cm³. 
5- M-TEL-00892............................. Volume: 2362 cm³. 
6- M-TEL-00895............................. Volume: 2268 cm³. 
7- M-TCOMA-00985...................... Volume: 2208 cm³.
8- M-TFMG-00682......................... Volume: 6396 cm³. 
Neste item (Volume) nenhuma medida igual. 

Lista de pesos: 
1- M-TPJFM-00750......................... Peso: 3.340 g. 
2- M-TPJFM-00749......................... Peso: 3.292 g 
3- M-PJFM-00748........................... Peso: 3.050 g. 
4- M-CC-00687................................ Peso: 2.780 g. 
5- M-TEL-00892.............................. Peso: 3.900 g. 
6- M-TEL-00895.............................. Peso: 3.200 g. 
7- M-TCOMA-00985....................... Peso: 3.144 g.
8- M-TFMG-00682.......................... Peso: 9.780 g.
Neste item (Peso) nenhuma medida igual. 
Total de medidas anotadas: 40, sendo 15 medidas iguais e 25 medidas diferentes. 
Obs.:
Muitas outras medidas surgirão, afinal o acervo conta com mais de 180 tijolos.

    Podemos concluir na pesquisa acima que os tijolos apresentam algumas medidas iguais  nos itens: comprimento, largura e altura, porém nenhuma medida igual nos itens volume e peso. Hoje em dia essas medidas diminuíram bastante e as enormes diferenças também ficaram menores. A medida de um tijolo com 25 cm de comprimento, 12 de largura e 5 cm de altura é o mais comum. Mas venho percebendo uma diminuição gradativa nessas proporções, tenho visto tijolos com comprimentos de 24 e até 23 cm. Agora, se hoje em dia o fato está se repetindo como antes, quando arquitetos e engenheiros reclamavam das dimensões excessivas dos tijolos antigos, eu não sei, mas talvez possa haver um interesse comercial, quanto a diminuição da quantidade de matéria prima empregada nos tijolos atuais, menos matéria prima empregada, produto menor, custo menor, preço igual ou até maior. "Leis" de mercado...
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Antigos Casarios da Bom Pastor. 
Parte 154.
Em breve.
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Tijolo.
Cidade de ouro Preto. Minas Gerais. 
Parte 155.
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Tijolo. Em breve.
Fazenda Imperial de Ipanema. Sorocaba/Iperó -SP.
Parte 156.
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Matéria. O Piso Revestido de Tijolos. 
Parte 157.
Em breve.
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Números que Impressionam.

   Durante o desenvolvimento dessa obra foram geradas uma quantidade enorme de informações que eu acho importante dividir com todos e espero com isso mostrar que o tijolo antigo tem muita, muita história para ser pesquisada que vão criar uma quantidade gigantesca de fontes informativas para outros pesquisadores.
   A-   Número de pastas e arquivos criados no sistema desde a primeira pesquisa: 1926 pastas com 45.484 arquivos. 22/06/2020.
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Matéria.
Linha Histórica das Estações Ferroviárias de Jundiaí até a Estação do Valongo em Santos - SP.
Parte 158.

   A proposta desse trabalho é realmente ambiciosa. A ideia é criar uma Linha do Tempo de tijolos antigos de estações de trem. Se imaginarmos uma longa prateleira onde cada parte pertence a uma estação de trem da linha que começa na Estação de Jundiaí e vai até a Estação Valongo em Santos, passando assim por todas as antigas estações que foram construídas pela São Paulo Railway. Esta iniciativa esta em desenvolvimento e daremos inÍcio assim que todos os sistemas para sua criação estiverem sido amplamente elaborados. 
São Paulo. 11/06/2020. São dezenas de antigas estações nessa linha que podem compor um seguimento histórico inédito e muito amplo. O site que sem dúvida esse trabalho terá como uma de suas principais fontes é http://www.estacoesferroviarias.com.br/

A criação de um roteiro histórico como base para esse gigantesco trabalho é sem dúvida
muito impostante e que vai trazer mais praticidade durante o desenvolvimento do trabalho, compor uma régua que começa na origem da criação da São Paulo Railway, isto é, a Estação de Jundiaí e como final a Estação do Valongo em Santos.
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A Criação da São Paulo Railway Company.

    A São Paulo Railway - SPR ou popularmente "Ingleza" - foi a primeira estrada de ferro construída em solo paulista. Construída entre 1862 e 1867 por investidores ingleses, tinha inicialmente como um de seus maiores acionistas o Barão de Mauá. Ligando Jundiaí a Santos, transportou durante muitos anos - até a década de 1930, quando a Sorocabana abriu a Mairinque-Santos - o café e outras mercadorias, além de passageiros de forma monopolística do interior para o porto, sendo um verdadeiro funil que atravessava a cidade de São Paulo de norte a sul. Em 1946, com o final da concessão governamental, passou a pertencer à União sob o nome de E. F. Santos-Jundiaí (EFSJ). O nome pegou e é usado até hoje, embora nos anos 1970 tenha passado a pertencer à RFFSA, e, em 1997, tenha sido entregue à concessionária MRS, que hoje a controla. O tráfego de passageiros de longa distância terminou em 1997, mas o transporte entre Jundiaí e Paranapiacaba continua até hoje com as TUES dos trens metropolitanos.
Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br/j/est-j.htm
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Estação de Jundiaí.

Histórico da Linha: 

    A ESTAÇÃO: A cidade de Jundiaí teve o seu crescimento acelerado a partir de sua ligação por via férrea com São Paulo, em fevereiro de 1867. Ali passaram a chegar todas as cargas do interior para canalizar seu transporte para o porto, via ferrovia, primeiro em lombo de burro, e a partir de 1872, com a construção, a partir dali, da Companhia Paulista e da Companhia Ytuana, por via férrea. A Paulista também construiu ali, um quilômetro à frente da estação terminal da SPR, os seus escritórios e oficinas, além de ter estabelecido uma estação de nome Jundiaí Paulista no início de seu pátio de escritórios e oficinas. Em 1891, a SPR inicia o processo de ampliação da estação (ver caixa de 1891 abaixo). Até 1970, a linha da Ituana - pertencente então à Sorocabana, que a encampou em 1905, saía dessa estação em direção a Itu, Mairinque e Piracicaba. 

    Hoje a estação atende aos trens metropolitanos da CPTM, sendo que o último trem de passageiros da Fepasa passou por ali em 15 de janeiro de 1999. "Nunca me esqueço e tenho saudade de quando eu era pequena e nossa família pegava o trem na estação ferroviária de Jundiaí. Íamos em direção a São Paulo ou Santos. Quando o trem parava na estação, meu pai nos pegava no colo (eu e minha irmã) e nos colocava dentro do trem através da janela. Virávamos os bancos e nos sentávamos de frente. Era maravilhoso e divertido ver as paisagens, passar pelos túneis... descer a serra do mar até Santos era divino e assustador devido à altura. Não dá para acreditar que não temos mais nossos trens de passageiros circulando. É muito triste" (Marisa Franchi, 04/2005).


    "Nos horários em que circulam 3 composições na extensão operacional Francisco Morato-Jundiaí, ao chegar nesta última estação, os trens fazem um rabicho de manobra seguindo até o final da eletrificação, próximo a Jundiaí Paulista e em frente a um trevo da Avenida União dos Ferroviários. Neste ponto, o maquinista desliga o trem, desce e troca de cabine (de uma ponta para a outra) para voltar para Francisco Morato. Mas os TUEs da série 1700 simplesmente liberam o mecanismo das portas quando desligados e os vida-boas que já estavam aguardando aproveitam, abrem tranquilamente as portas (sem fazer força), e viajam para São Paulo sem pagar um centavo. Aliás, eu acho engraçado quando a série 1100 fazem esse rabicho: como muitos desses vida-boas não sabe distinguir as séries, forçam a porta e não conseguem abrir, aí ficam mais 25 minutos esperando" (Rafael Asquini, 05/2007). 
Veja também JUNDIAÍ PAULISTA). 
Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br/j/est-j.htm

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Anotações Históricas Curtas.
Parte 159.

1-   Esta obra tem como item principal de pesquisas apenas o tijolo cerâmico antigo. 

2-   Site sendo desenvolvido no Wordpress:

3- A China é o maior fabricante de tijolos do mundo tendo a Índia como o segundo colocado.

4-   Os primeiros tijolos assentados na cidade de São Paulo ocorreram em 1610 na construção de um pelourinho.

5-   Apesar de um documento citar o pedido de Christovam Gonçalves para criação de uma olaria em 1575 e não narrar se era para fabricação de telhas e tijolos, até o momento não se sabe , quem, quando e onde os primeiros tijolos foram fabricados no Brasil.

6-   A palavra cerâmica vem do grego "kéramus"que significa argila ou terra queimadas.

7-   O meu trabalho com tijolos antigos começou em 2001, mas foi a partir de 2010 que deixou de ser uma coleção para se tornar um Acervo Histórico.

8-   A cerâmica é a mais antiga das atividades industriais.

9-   A Laterita.
    Segundo Juliani, o tijolo de baixa qualidade, com restos de laterita, devia ser proveniente de olaria disposta em alto de morro, onde esse material é encontrável em São Paulo, enquanto o outro, de boa qualidade, deve ter sido fabricado numa olaria adequadamente instalada em alguma várzea de rio nos arredores da cidade.
Fonte:
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-47142007000100002&lang=pt

10-    De acordo com informação de 1856 (MARQUES e IRMÃO, 1857, p. 149), havia, ao menos, nove olarias estabelecidas nas proximidades da Capital, principalmente ao longo da várzea do rio Tietê. Entre elas, achava-se a da Viúva Andrade & Filhos, firma que, dois anos mais tarde, solicitou à Assembleia Provincial privilégio para a instalação na cidade de uma máquina a vapor para o fabrico de telhas e tijolos (ANNAES..., 1858, p. 385). Esta olaria, que seria a maior da Capital - vindo depois a pertencer ao Dr. José Ribeiro da Silva, cunhado de dois dos irmãos Gavião -, sediava-se na chácara do Bom Retiro (ATAS..., 1859, v. 45, p. 47 e 63).
Fonte:
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-47142007000100002&lang=pt

11-  Tradicionalmente conhecida como Chácara do Campo Redondo, a propriedade pertenceu ao empreiteiro de obras Francisco Taques Alvim, filho natural de Pedro Taques de Almeida Alvim (1781-1869), tenente-coronel da Cavalaria das Milícias e Cavaleiro da Ordem de Cristo, várias vezes levado a ocupar cargos eletivos em Campinas (LEME, 1903-1905, v. 2, p. 475 a 477). Francisco transferiu-se de Porto Feliz para a Capital em 1854 e, em São Paulo, veio morar durante algum tempo na Chácara do Campo Redondo, onde mantinha uma olaria, segundo o almanaque de 1857 (editado no ano anterior) (MARQUES e IRMÃO, 1957, p. 149).
Fonte:
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-47142007000100002&lang=pt

12-   Esse artigo é parte integrante de um trabalho de pós doutoramento que está sendo desenvolvido pela autora na faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, com patrocínio financeiro da Fapesp. Neste trabalho se está demonstrando que a substituição da taipa pelo tijolo foi um processo que começou a ocorrer na década de 1850 e contou com uma mão de obra alemã e portuguesa, oriunda dos engajamentos feitos pela Casa Vergueiro em 1855, patrocinada pelo governo provincial, para a aquisição de trabalhadores da construção civil para figurarem os quadros de funcionários da província. Naquela década foi montada uma companhia de operários da construção civil com quinhentos integrantes, todos europeus.
Fonte:
https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:PvKwj_cEnY0J:https://anpuh.org.br/uploads/anais-simposios/pdf/2019-01/1548945030_c391f6b8d255e343452d6826ca1e14fb.pdf+&cd=14&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

13-   Um relatório de 1956 cita que Guarulhos tinha 220 olaria.
Fonte: https://docplayer.com.br/32758923-Aspectos-da-historia-e-do-patrimonio-da-industrializacao-num-municipio-da-grande-sao-paulo.html

14-   Em 1901, Bandeira tentou fazer um levantamento do número de empresas em todo o Estado de São Paulo. Constatou a existência de 170 fábricas, das quais 50 possuíam mais de 100 funcionários; existiam 17 fiações e 7 fundições, as demais, dividiam-se entre olarias, fábricas de cimento, açúcar, farinha de trigo, drogas, objetos de vidro, sapatos, roupas feitas e papel3.
Fonte: https://abceram.org.br/2020/08/18/porto-ferreira-a-capital-da-ceramica-da-industria-oleira-a-ceramica-artistica/

15-   No século 19, a região do Bom Retiro, localizada entre os rios Tietê e Tamanduateí, era formada por algumas chácaras e sítios, como a "Chácara do Bom Retiro" que nomeou o bairro. Estas propriedades eram usadas como retiros de fim de semana pela população abastada da cidade, como a família Souza Aranha do Marquês de Três Rios, hoje nome de uma das ruas centrais do bairro.O caráter de lazer do bairro só começou a mudar quando as primeiras olarias da cidade, aproveitando-se da argila presente nas várzeas dos rios, que inundavam constantemente, estabeleceram-se na região. O primeiro e mais importante destes estabelecimentos foi a Olaria Manfred, de 1860.
No entanto, o que marcaria profundamente seu desenvolvimento seria a instalação da Estrada de Ferro São Paulo Railway (hoje Santos-Jundiaí), conhecida como Estrada de Ferro "Inglesa". Após sua inauguração em 1867, depósitos e indústrias começaram a se instalar na região, assim como a primeira Hospedaria dos Imigrantes. Transferida em 1888 para o Brás, a hospedaria foi construída para atender a grande quantidade de imigrantes que chegava à cidade. Muitos destes imigrantes acabaram por se instalar no próprio bairro, atraídos pela possibilidade de emprego e pelos preços baixos dos terrenos recém loteados do Bom Retiro. Nas últimas décadas do século 19, este processo de loteamento e urbanização do bairro se intensificou, atingindo inclusive o local ocupado pela Olaria Manfred.
Fonte: http://almanaque.folha.uol.com.br/bairros_bom_retiro.htm

16- Maciços (ou tijolo burro)- têm um volume de argila cozida superior a 85% do seu volume aparente, e são tijolos muito resistentes, até à compressão. Têm normalmente uma resistência à compressão entre 120 a 190 kg/cm2. Este tipo de tijolo pode ter uma grande diversidade de texturas e cores. Utilizam-se sobretudo em alvenarias que ficarão à vista. O tijolo maciço é muito usado em Inglaterra e Países Baixos e escolhido pelo seu aspecto quente que envelhece bem com o decorrer do tempo. Este tipo pode ser fabricado à mão ou mecanicamente. Os tijolos maciços (burros) costumam ter sempre a mesma medida (standard) 22x11x7cm. 
Fonte: http://home.fa.utl.pt/~lcaldas/Tijolo.pdf

17- Tijolos Refractários: Estes tijolos são feitos com argilas refractárias, cozidos a temperaturas entre 16000C e 1800°C, sendo as mais refractárias as que têm vestígios de fundentes compostos por sílica alumina. Estas argilas têm a qualidade de resistirem a altas temperaturas sem se fundirem ou deformarem; esta qualidade surge devido à formação, pela cozedura, de diversos silicatos. Os tijolos costumam ser maciços (cheios), e podem ter várias dimensões, sendo as mais comuns: 23x11x7 23x11x5 23x11x4 23x11x3. Estas medidas são parecidas com as do tijolo maciço ordinário, variando apenas a espessura; destinam-se à parte interna de fornos, fornalhas, múfulas, estufas, chaminés e lareiras, pois não se fundem ou amolecem quando expostos a altas temperaturas, sendo estas contínuas ou descontínuas; Aplicação - para o assentamento deve utilizar-se uma massa refractária que vem com os tijolos, e nunca se pode utilizar argamassas normais pois estas não resistem a altas temperaturas; a espessura das juntas deve ser sempre entre os 12 e 15mm, pois esta massa desempenha as funções de fixar e de amortecer os movimentos de contracção e de dilatação dos tijolos.
Fonte: http://home.fa.utl.pt/~lcaldas/Tijolo.pdf


18-    No fabrico do tijolo distinguem-se seis fases: 
1. Extração de argilas e areias. 
2. Escolha do barro. 
3. Formação da pasta. 
4. A moldação (extrusão). 
5. Secagem. 
6. Cozedura. 
7. Embalagem.

19-   O tijolo já estava sendo utilizado de forma sistemática, na cidade de São Paulo, em meados da década de 1850. O Almanaque Administrativo, Mercantil e Industrial da Província de São Paulo apresenta uma lista de nove olarias, no ano de 1857. Possivelmente, os pequenos fabricantes de tijolos e telhas não eram incluídos naquela publicação.
Fonte: http://www.encontro2014.sp.anpuh.org/resources/anais/29/1402945954_ARQUIVO_anpuh2014,textointegral.pdf

20-    O processo de mudança da taipa para o tijolo começa a ser notado no início da década de 1850.A taipa de pilão foi o material de construção utilizado nos primeiros trezentos anos e a substituição pelo tijolo foi gradual.
Fonte: http://www.encontro2014.sp.anpuh.org/resources/anais/29/1402945954_ARQUIVO_anpuh2014,textointegral.pdf

21-  Após uma terrível enchente ocorrida em janeiro de 1850 questionou, de forma clara e direta, a atuação da Câmara, sendo contra a continuidade do uso da taipa nas construções paulistanas.
Fonte: http://www.encontro2014.sp.anpuh.org/resources/anais/29/1402945954_ARQUIVO_anpuh2014,textointegral.pdf
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Matéria.
A Taipa de Pilão e de Sopapo.
Parte 160.
História das Construções em Taipa de Pilão.

    As edificações construídas em terra crua eram antigamente chamadas de Arquitetura em Terra (Guillaud, 1993). Essa técnica construtiva é a mais antiga e mais amplamente utilizada pelo homem em todo mundo (Lourenço, 2002). Em todas as civilizações, a construção em terra sempre esteve presente, passando pelas devidas adaptações técnicas e culturais para atender às necessidades do homem e de seu ambiente construído. O conhecimento e habilidade necessários para se construir com terra foram transmitidos gradativamente para outras regiões (Neves, 1995). A técnica de construção com terra crua existe aproximadamente há mais de dez mil anos, ou seja, desde que a humanidade criou o hábito de construir cidades. Foi utilizada, principalmente, em regiões como a Mesopotâmia (nos Jardins da Babilônia), Egito Antigo, e na Muralha da China, construída em terra no ano de 3.000 a.C. (Taveira, 1987). Foram encontrados vestígios de sua utilização nas construções do Oriente (Pérsia, Assíria, Babilônia), África (Egito), Europa, China e das Américas. 
    No Brasil, as construções com terra constituem a grande maioria da arquitetura colonial, trazida pelos portugueses e africanos, uma vez que não se tem nenhuma evidência de construções realizadas por índios nativos empregando a terra como material de construção (Neves, 1995). Essa técnica surgiu nos primeiros séculos da colonização, mas desapareceu quase por completo no século XIX, com exceção de algumas regiões pobres em pedras e com dificuldade de obtenção da cal. Era empregada nas construções de casarões, mosteiros e igrejas, isso há mais de 250 anos (Leal, 1977). 
   A utilização da construção de taipa foi introduzida por ser menos trabalhosa que a alvenaria de pedra, mas nem por isso pouco resistente ao tempo. Foi a técnica que solucionou as construções coloniais pela deficiência de obtenção das pedras. No território paulista, a taipa foi um dos elementos predominantes nas construções de edifícios em que a durabilidade era uma das preocupações principais (Schmidt,1946). Em São Paulo, adotou-se intensamente esse sistema nas construções feitas no Planalto de Piratininga e nos caminhos dos bandeirantes até Minas Gerais (Diamantina e Ouro Preto), Mato Grosso, Goiás, Paraná e Rio de Janeiro (Parati), (Taveira, 1987). Segundo Arini (1999), por falta de taipeiros nas imediações, o recurso era fazer obras em pau-a-pique. 
    O que se pode observar nesse tipo de construção era a sua durabilidade (resistência ao tempo), já que as ripas e barrotes eram protegidos pelo barro batido de ambos os lados, sem se alterarem por quase um século. As técnicas de construção com terra foram relegadas ao esquecimento e substituídas por novos sistemas e por produtos industrializados (como o tijolo maciço comum) a partir da primeira guerra mundial, por apresentarem maior rapidez de construção e execução a custos Menores. Assim os taipeiros, começaram a desaparecer, dando lugar aos pedreiros (Schmidt, 1946). 
    Recentemente, a crise energética dos anos 70 favoreceu o renascimento das construções com terra, buscando-se, atualmente, melhorar e modernizar esta técnica construtiva com novas tecnologias (Revista Téchne, 2006). Hoje, temos 30% da população mundial vivendo em habitações construídas com terra crua. Nos países do terceiro mundo, 50% da população rural e 20% da população urbana utiliza a terra como material básico de construção (Guillaud, 1989; Arini, 1999; Taveira, 1987). 
Fonte: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3144/tde-26082011-140706/publico/Dissertacao_Marcia_Helena_Yamamoto_Sato_Corpo.pdf


Parede de taipa de pilão. Fazenda Bananal. Cidade de Guarulhos - SP.
Fonte da imagem: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3144/tde-26082011-140706/publico/Dissertacao_Marcia_Helena_Yamamoto_Sato_Corpo.pdf
Código da imagem: TP-00286.
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Matéria.
História do Cimento no Brasil o do Mundo.
Parte 161.

História do Cimento no Brasil:

    No Brasil, estudos para aplicar os conhecimentos relativos à fabricação do cimento Portland ocorreram aparentemente em 1888, quando o comendador Antônio Proost Rodovalho empenhou-se em instalar uma fábrica na fazenda Santo Antônio, de sua propriedade, situada em Sorocaba-SP. Várias iniciativas esporádicas de fabricação de cimento foram desenvolvidas nessa época. Assim, chegou a funcionar durante apenas três meses, em 1892, uma pequena instalação produtora na ilha de Tiriri, na Paraíba, cuja construção data de 1890, por iniciativa do engenheiro Louis Felipe Alves da Nóbrega, que estudara na França e chegara ao Brasil com novas ideias, tendo inclusive o projeto da fábrica pronto e publicado em livro de sua autoria. Atribui-se o fracasso do empreendimento não à qualidade do produto, mas à distância dos centros consumidores e à pequena escala de produção, que não conseguia competitividade com os cimentos importados da época. 
    A usina de Rodovalho lançou em 1897 sua primeira produção – o cimento marca Santo Antonio – e operou até 1904, quando interrompeu suas atividades. Voltou em 1907, mas experimentou problemas de qualidade e extinguiu-se definitivamente em 1918. Em Cachoeiro do Itapemirim, o governo do Espírito Santo fundou, em 1912, uma fábrica que funcionou até 1924, com precariedade e produção de apenas 8.000 toneladas por ano, sendo então paralisada, voltando a funcionar em 1935, após modernização. 
    Todas essas etapas não passaram de meras tentativas que culminaram, em 1924, com a implantação pela Companhia Brasileira de Cimento Portland de uma fábrica em Perus, Estado de São Paulo, cuja construção pode ser considerada como o marco da implantação da indústria brasileira de cimento. As primeiras toneladas foram produzidas e colocadas no mercado em 1926. Até então, o consumo de cimento no país dependia exclusivamente do produto importado. A produção nacional foi gradativamente elevada com a implantação de novas fábricas e a participação de produtos importados oscilou durante as décadas seguintes, até praticamente desaparecer nos dias de hoje. 
Fonte: 
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Tijolo.
Antigos Casarios da Rua Constantino Senger. Sorocaba -SP.
Parte 162.

A rua Constantino Senger é uma antiga rua da cidade de Sorocaba interior de  São Paulo.
Hoje poucas casas do início do século existem pela rua.



Código da peça: TRCS-00628. 
Construção: Casarios Antigos da Rua Constantino Senger.
Local da construção: Rua Constantino Senger em Sorocaba. 
Local de coleta: Rua Constantino Senger em Sorocaba. 
Inicio da construção: Por volta de 1935. 
Sistema de aquisição: Doado por empregados da demolição. 
Fabricante: Irmãos Hiraldo. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla oficial: I H 
Data provável da fabricação: Entre 1930 e 1940. 
Datação do tijolo: Aproximadamente 90 anos em 2020. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Estilo da moldura: Retângulo com anglos retos. Estilo sugerida já que ainda não encontrei qualquer referência para esse formato de desenho. Pesquisa continua. 
Medidas: 
Comprimento: 27,5 cm. 
Largura: 13,7 cm. 
Altura: 7,0 cm. 
Volume: 2.589 cm3 
Peso: 4.370 g. 
Formato da peça: Completa. 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Código da imagem: IM-A78.
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Código da peça: TRCS-00629. 
Construção: Casarios Antigos da Rua Constantino Senger.
Local da construção: Rua Constantino Senger em Sorocaba. 
Local de coleta: Rua Constantino Senger em Sorocaba. 
Inicio da construção: Por volta de 1935. 
Sistema de aquisição: Doada por empregados da demolição. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla oficial: ★ A sigla consta apenas com uma pequena estrela. 
Data provável da fabricação: Por volta de 1935. 
Datação do tijolo: Aproximadamente 79 anos em 2019. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Estilo da moldura: Arco simples 
Medidas: 
Comprimento: 27,0 cm. 
Largura: 12,5 cm. 
Altura: 6,0 cm. 
Volume: 2.025 cm3 
Peso: 3.090 g. 
Formato da peça: Completa. 
Autoria da imagem: Marco Machado.
Código da imagem: IM-A77.
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Tijolo.
A Cerâmica Sacoman. 
Parte 163. 

   A primeira grande fábrica de produtos cerâmicos do Brasil foi fundada em São Paulo, em 1893, com o nome de Estabelecimentos Sacoman frères, posteriormente alterado para Cerâmica Sacoman S.A.  Ultimo endereço, Estrada das Lágrimas nº 74. Bairro do Sacoman. São Paulo.

    Eram três irmãos: Antoine, Henry e Ernest Sacoman. Naturais de Marseille. Chegaram ao Brasil por volta de 1890. No início, importavam e revendiam telhas. Num segundo momento, eles descobriram na Paragem Moinho Velho, no bairro do Ipiranga, uma argila de boa qualidade, similar à importada da França. Na década de 1910, os três irmãos fundaram a sua fábrica de telhas própria. Um sucesso. A Sacoman frerés forneceu telhas para edificações importantes como o Palácio do Governo no Pátio do Colégio, setores da Estação Luz e armazém da Companhia Paulista de Estrada de Ferro em Campinas. Em 1921, com a morte de Antoine, seus dois irmãos, Henry e Ernest, resolveram retornar para a Europa. A empresa foi vendida para um antigo funcionário, Antonio Paschoalino Samarone, que a manteve funcionando até 1950.
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A Origem Francesa Do Bairro do Sacoman. 

    O bairro do Sacoman possui sua história ligada, diretamente, ao empreendedorismo de três irmãos franceses que aqui chegaram em 1886, praticamente no fim do império brasileiro. Os três empresários: Antoine, Henry e Ernest Sacoman vieram de Marselha para o país em busca de novas oportunidades e, graças à expertise de sua família em trabalhos com argila, perceberam uma possibilidade de negócio na cidade. Assim, os três franceses se tornaram os empresários pioneiros em oferecer e fornecer produtos de argila para a população. Logo ao começar as atividades na cidade, a fábrica dos Sacoman ganhou destaque e, rapidamente, conquistou a preferência dos consumidores se tornando uma referência no setor cerâmico paulista. 
    Vale dizer que a indústria foi fundada em 1893 e a primeira sede foi na região da Água Branca, como uma pequena oficina de telhas de terracota, uma das grandes especialidades da família. Com o crescimento da demanda e em busca da matéria-prima ideal, os Sacoman acabaram se mudando para Osasco e, posteriormente, para a região do Moinho Velho, próximo ao Ipiranga, atual Sacomã, onde encontraram a argila apropriada. Quando conseguiram juntar algum dinheiro e conseguiram comprar mais terrenos e constituíram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman-frères. Foi a indústria dos irmãos Sacoman que desenvolveram as telhas que conhecemos, hoje, como francesas. Elas tomaram o lugar das chamadas “coloniais”, que eram feitas e moldadas artesanalmente nas pernas dos escravos.     Os produtos dos irmãos franceses atingiram tal nível de qualidade que, seus tijolos e telhas, foram os escolhidos pelo poder público para compor a linda obra da Estação da Luz no ano de 1901. Telha feita pelos irmãos Sacoman Cerca de 20 anos depois, entretanto, Antoine Sacoman veio a falecer e a família vendeu a fábrica e voltou para a França. A indústria passou a ser dirigida, então, por Américo Paschoalino Samarone, antigo funcionário que cresceu dentro da própria cerâmica. 
Fonte:  16/07/2019 A Origem Francesa Do Sacomã e Sua Relação Com A Luz 
www.saopauloinfoco.com.br/historia-do-sacoma/ 1/6
 
    Obs.: Até hoje já encontrei em muitos documentos várias formas de se escrever o nome Saccoman. 
Sendo: Saccoman, Sacoman, Sacomãn Sacomani, Sacomann, Sacomã e Sacoma. Sendo a forma "Saccoman" a mais correta já que aparecem em documentos de origem francesa. 
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Os Tijolos:


Código da peça: TPJFM-00750.
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Código da peça: TIP-0870.
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Matéria.
O Tijolo Adobe. Link direto https://otijoloadobe.blogspot.com/
Parte 164.

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Tijolo,
Casarios Antigos da Rua Apeninos. Bairro do Paraíso. São Paulo.
Parte 165.

História:


    A cordilheira dos Apeninos (em italiano: Appennini) estende-se por 1000 km ao longo da Itália central e costa leste, formando a coluna dorsal do país. Deram seu nome à península Apenina, que forma a maior parte da Itália. As montanhas são verdes e arborizadas, apesar de um lado do pico mais elevado, o Corno Grande (2912 m), ser parcialmente coberto pela geleira mais meridional da Europa. 
    Apesar dos exemplares aqui postados estarem no formato de fragmentos isso não diminui a sua importância histórica.





Código da peça: TRA-00646. 
Construção: Rua Apeninos. 
Local da construção: Rua Apeninos nº 191. Bairro da Aclimação. São Paulo.
Local de coleta: Rua Apeninos nº 191. Bairro da Aclimação. São Paulo.
Ano da construção: Sob pesquisas. 
Autorizado por: Sr. Edson, coordenador do estacionamento. 
Data da coleta: 23/01/2019. 
Coleta etapa: 1º coleta. 
Coleta: As peças foram doadas pelo Sr. Edson responsável pelo local. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: F . ? 
Data provável da fabricação: Sob pesquisas. 
Datação do tijolo: Sob pesquisas. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Estilo da moldura: Abaloado composto estreito. 
Medidas: 
Comprimento: 17,5 cm. 
Largura: 13,2 cm. 
Altura: 6,7 cm. 
Volume: 1547 cm³. 
Peso: 2.600 g. 
Formato da peça: Fragmento.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom:   Regular: X.   Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm. 
Código da Imagem: IM-0774.
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Código da peça: TRA-00647.
Construção: Rua Apeninos. 
Local da construção: Rua Apeninos nº 191. Bairro da Aclimação. São Paulo.
Local de coleta: Rua Apeninos nº 191. Bairro da Aclimação. São Paulo.
Ano da construção: Sob pesquisas. 
Autorizado por: Sr. Edson, coordenador do estacionamento. 
Data da coleta: 23/01/2019. 
Coleta etapa: 1º coleta. 
Coleta: As peças foram doadas pelo Sr. Edson responsável pelo local. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: S F 
Data provável da fabricação: Sob pesquisas. 
Datação do tijolo: Sob pesquisas. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Estilo da moldura: Arredondado fechado. (Estilo sugerido) 
Medidas: 
Comprimento: 23,0 cm. 
Largura: 13,0 cm. 
Altura: 7,2 cm. 
Volume: 2152 cm³. 
Peso: 3.400 g. 
Formato da peça: Fragmento.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm. 
Código da Imagem: IM-0775.

Obs.:
A olaria citada abaixo poderia ser o fabricante do tijolo acima:

Soares e Filhos.
Local Sítio do Feital. Cidade de Mauá - SP.
Data: Citada em documento de 1950.
Fonte: https://www.mauamemoria.com.br/2014/01/o-trabalho-nas-olarias.html
Sigla sugerida: S & F ou S F
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Código da peça: TRA-00648.
Construção: Rua Apeninos. 
Local da construção: Rua Apeninos nº 191. Bairro da Aclimação. São Paulo.
Local de coleta: Rua Apeninos nº 191. Bairro da Aclimação. São Paulo.
Ano da construção: Sob pesquisas. 
Autorizado por: Sr. Edson, coordenador do estacionamento. 
Data da coleta: 23/01/2019. 
Coleta etapa: 1º coleta. 
Coleta: As peças foram doadas pelo Sr. Edson responsável pelo local. 
Fabricante: Vamche Archangelo.
Local: Bairro do Pary. São Paulo.  
Fonte: Trabalho de NATÁLIA MARIA SALLA.
Olarias identificadas na cidade de São Paulo entre as décadas de 70 e 80 do século XIX.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1883.
Data de atividade documentada: 1883/1884/1885.
Local do fabricante: pesquisando. 
Sigla do fabricante:  V . (Letra V, ponto, letra A).
Data provável da fabricação: Entre 1883 e 1890.
Datação do tijolo: Por volta de 140 anos. 
Data de fundação da Olaria: Anterior a 1883.
Detalhes: 
Estilo da moldura: Abaloado simples estreito. 
Medidas: 
Comprimento: 22,0 cm. 
Largura: 12,2 cm. 
Altura: 6,4 cm. 
Volume: 1717 cm³. 
Peso: 2.800 g. 
Formato da peça: Quase completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares:   
 Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm. 
Código da Imagem: IM-0776.

Obs.:
As olarias citadas abaixo poderiam ser um dos fabricantes do tijolo acima:

Vamche Archangelo.
Local: Bairro do Pary. São Paulo.  
Fonte:
Trabalho de NATÁLIA MARIA SALLA.
Olarias identificadas na cidade de São Paulo entre as décadas de 70 e 80 do século XIX.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1883.
Data de atividade documentada: 1883/1884/1885.
Sigla sugerida: V A

Vannuzzi Archengelo Cia.
Local: Bairro do Pary. São Paulo.
Fonte:
Olarias identificadas na cidade de São Paulo entre as décadas de 70 e 80 do século XIX.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1886.
Data de atividade documentada: 1886.
Sigla sugerida: V A Cia ou V A
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Código da peça: TRA-00649.
Construção: Rua Apeninos. 
Local da construção: Rua Apeninos nº 191. Bairro da Aclimação. São Paulo.
Local de coleta: Rua Apeninos nº 191. Bairro da Aclimação. São Paulo.
Ano da construção: Sob pesquisas. 
Autorizado por: Sr. Edson, coordenador do estacionamento. 
Data da coleta: 23/01/2019. 
Coleta etapa: 1º coleta. 
Coleta: As peças foram doadas pelo Sr. Edson responsável pelo local. 
Fabricante: Arnaldo de Oliveira Barreto.
Proprietário da área.
Local: Avenida Vital Brasil nº 1500. Bairro do Butantan. São Paulo.
Hoje o local está instalado o Instituto Butantan.
Obs.: A palavra "Butatan" ainda é polemica pois já vi o nome escrito em vários documentos das seguintes formas: Butanta, Butantan, Butantã e Butantãn.
Em 1905 Vital Brasil solicita a expulsão do gerente da olaria o Sr. Paschoal Gravne alegando que a autorização da exploração do local já havia expirado.
A chácara na época era de propriedade de Gertrudes Jordão Avelino de Camargo e foi ela que deu a autorização para o Sr. Paschoal para manter a olaria no local.
Página nº 102.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1889.
Data de atividade documentada: 1889.
Sigla sugerida: P G
Obs.: A sigla sugerida é de Pachoal Gravane já que ele era o proprietário da olaria descrita em documento de época. 
Local do fabricante: Avenida Vital Brasil nº 1500. Bairro do Butantan. São Paulo.
Sigla do fabricante: P G 
Data provável da fabricação: Entre 1889 e 1902
Datação do tijolo: Por volta de 120 anos.
Data de fundação da Olaria: Anterior a 1889.
Estilo da moldura: Abaloado simples.. 
Medidas: 
Comprimento: 21,0 cm. 
Largura: 12,4 cm. 
Altura: 8,5 cm. 
Volume: 2213 cm³. 
Peso: 3.500 g. 
Formato da peça: Quase completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares:  
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm. 
Código da Imagem: IM-0777.
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Código da peça: TRA-00643.
Construção: Rua Apeninos. 
Local da construção: Rua Apeninos nº 191. Bairro da Aclimação. São Paulo.
Local de coleta: Rua Apeninos nº 191. Bairro da Aclimação. São Paulo.
Ano da construção: Sob pesquisas. 
Autorizado por: Sr. Edson, coordenador do estacionamento. 
Data da coleta: 23/01/2019. 
Coleta etapa: 1º coleta. 
Coleta: As peças foram doadas pelo Sr. Edson responsável pelo local. 
Sigla do fabricante: Desenho de uma Estrela. (★).
Data provável da fabricação: Sob pesquisas.
Datação do tijolo: Sob pesquisas. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.
Detalhes: 
Estilo da moldura: Abaloado composto. 
Medidas: 
Comprimento: X cm. 
Largura: X cm. 
Altura: X cm. 
Volume: X cm³. 
Peso: X g. 
Formato da peça: Quase completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares:   
 Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm. 
Código da Imagem: IM-0778.
..........................................................................................................................................................................................................................................................................



Código da peça: TRA-00644:.
Construção: Rua Apeninos. 
Local da construção: Rua Apeninos nº 191. Bairro da Aclimação. São Paulo.
Local de coleta: Rua Apeninos nº 191. Bairro da Aclimação. São Paulo.
Ano da construção: Sob pesquisas. 
Autorizado por: Sr. Edson, coordenador do estacionamento. 
Data da coleta: 23/01/2019. 
Coleta etapa: 1º coleta. 
Coleta: As peças foram doadas pelo Sr. Edson responsável pelo local. 
Sigla do fabricante: I  ★ M (Letra I, Estrela, letra M).
Data provável da fabricação: Sob pesquisas.
Datação do tijolo: Sob pesquisas. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.
Detalhes: 
Estilo da moldura: Abaloado composto estreito. 
Medidas: 
Comprimento: X cm. 
Largura: X cm. 
Altura: X cm. 
Volume: X cm³. 
Peso: X g. 
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares:   
 Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm. 
Código da Imagem: IM-0779.

Obs.:
As olarias citadas abaixo poderiam ser um dos fabricantes do tijolo acima:

Irmãos Martorelli.
Local: Endereço completo sob pesquisa. Cidade de São Caetano do Sul – SP.
Fonte onde faz referência a família Martorelli:
Página nº 45.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1920.
Data de atividade documentada: Décadas de 1920 e 1930.
Sigla oficial:  M
Fonte Revista Raízes nº 24.

Obs.:  Tijolos desta Olaria foram usados na construção do Monumento à Independência no Bairro do Ipiranga, São Paulo.
Tijolo com a sigla  M.

Irmãos Moretti.
Local: Endereço completo sob pesquisa. Cidade de São Caetano do Sul – SP.
Data de fundação da olaria: Sob pesquisa.
Data de atividade documentada: Sob pesquisa.
Sigla sugerida: I M
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Código da peça: TRA-00641.
Construção: Rua Apeninos. 
Local da construção: Rua Apeninos nº 191. Bairro da Aclimação. São Paulo.
Local de coleta: Rua Apeninos nº 191. Bairro da Aclimação. São Paulo.
Ano da construção: Sob pesquisas. 
Autorizado por: Sr. Edson, coordenador do estacionamento. 
Data da coleta: 23/01/2019. 
Coleta etapa: 1º coleta. 
Coleta: As peças foram doadas pelo Sr. Edson responsável pelo local. 
Sigla do fabricante: P & G (Letra P, &, letra G).
Data provável da fabricação: Sob pesquisas.
Datação do tijolo: Sob pesquisas. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.
Detalhes: 
Estilo da moldura: Abaloado composto estreito. 
Medidas: 
Comprimento: X cm. 
Largura: X cm. 
Altura: X cm. 
Volume: X cm³. 
Peso: X g. 
Formato da peça: Quase completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares:   
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm. 
Código da Imagem: IM-0560.

Obs.:
A olaria citada abaixo poderia ser o fabricante do tijolo acima:

Arnaldo de Oliveira Barreto. (Paschoal Granave).
Proprietário da área.
Local: Avenida Vital Brasil nº 1500. Bairro do Butantan. São Paulo.
Hoje o local está instalado o Instituto Butantan.
Obs.: A palavra "Butatan" ainda é polemica pois já vi o nome escrito em vários documentos das seguintes formas: Butanta, Butantan, Butantã e Butantãn.
Em 1905 Vital Brasil solicita a expulsão do gerente da olaria o Sr. Paschoal Gravne alegando que a autorização da exploração do local já havia expirado.
A chácara na época era de propriedade de Gertrudes Jordão Avelino de Camargo e foi ela que deu a autorização para o Sr. Paschoal para manter a olaria no local.
Página nº 102.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1889.
Data de atividade documentada: 1889.
Sigla sugerida: P G
A sigla sugerida é de Paschoal Gravane já que ele era o proprietário da olaria descrita em documento de época.
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Código da peça: TRA-00642.
Construção: Rua Apeninos. 
Local da construção: Rua Apeninos nº 191. Bairro da Aclimação. São Paulo.
Local de coleta: Rua Apeninos nº 191. Bairro da Aclimação. São Paulo.
Ano da construção: Sob pesquisas. 
Autorizado por: Sr. Edson, coordenador do estacionamento. 
Data da coleta: 23/01/2019. 
Coleta etapa: 1º coleta. 
Coleta: As peças foram doadas pelo Sr. Edson responsável pelo local. 
Sigla do fabricante: C  (Letra C, a outra letra possivelmente é a letra P conforme a sigla do tijolo abaixo).
Data provável da fabricação: Sob pesquisas.
Datação do tijolo: Sob pesquisas. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.
Detalhes: 
Estilo da moldura: Abaloado composto estreito. 
Medidas: 
Comprimento: X cm. 
Largura: X cm. 
Altura: X cm. 
Volume: X cm³. 
Peso: X g. 
Formato da peça: Quase completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares:   
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm. 
Código da Imagem: IM-0800.

Obs.:
As olarias citadas abaixo poderiam ser um dos fabricantes do tijolo acima:

Carmine Perrella.
Local: Endereço completo sob pesquisa. Cidade de São Caetano do Sul – SP.
Bairro de São José abrigava duas olarias da família Perrella, localizadas nas proximidades do Rio dos Meninos. 
Neste documento a sigla aparece como “C P” sem a pequena estrela.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1909.
Data de atividade documentada: 1909.
Data de atividade documentada: 1915 Data citada na Revista Raízes número 45.
Sigla oficial:  P

Cerâmica Privilegiada do Estado de São Paulo.


Local: Endereço completo sob pesquisa. Cidade de São Caetano do Sul – SP.
Fonte:http://www.fpm.org.br/Publicacoes/PDF/41
Transformaram-se na Cerâmica São Caetano S/A na década de 1930.
A Cerâmica São Caetano S. A. acha-se localizada no vale do rio dos Meninos, ao pé das argilas de que necessita e bem pr6ximo da rodovia que une São Caetano do Sul à s2· A CIDADE DE SÃO PAULO - Vol. IV Capital paulista. Ocupa uma área de 1 000 000 de m2 aproximadamente, dos quais 82 000m2 de área coberta. Foi fundada em 1912, sob o nome de "Cerâmica Privilegiada do Estado de São Paulo", tendo tido diversos proprietários e encontrando-se já há bastante tempo sob o controle da família Roberto Simonsen, que lhe deu a atual denominação em 1924. Sua produção é variadíssima: telhas francesas e coloniais, ladrilhos de vários tipos e ceres, lajotas, tijolos prensados, material refratário para qualquer tipo de indústria, etc.
Data de fundação da olaria: Sob pesquisa.
Data de atividade documentada: 1911.
Sigla oficial:  P


Carlos Boemer.  
Local: Rua Campos Salles. Bairro da Penha. São Paulo.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1903.
Data de atividade documentada: 1903.
Sigla sugerida: C P

Crescencio Pitoccio.
Local: Bairro do Limão. São Paulo.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1935.
Data de atividade documentada: 1935 e anos anteriores.
Sigla sugerida: C P

Cipriano Poletto.
Local: Bairro de Piraporinha. Cidade de São Bernardo do Campo –SP.
Data de fundação da olaria: Sob pesquisa.
Data de atividade documentada: Sob pesquisa.
Sigla sugerida: C P

Carmine Prestia.
Local: Rua Campos Salles nº 1.056. Bairro de Santo Amaro. São Paulo.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1918.
Data de atividade documentada: 1935.
Sigla sugerida: C P

Celestini Passini.
Local: Endereço completo sob pesquisa. Várzea do Tatuapé. São Paulo.
Fonte: Natália Maria Salla
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da Primeira República (1889-1930). São Paulo. 2014.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1896.
Data de atividade documentada: 1896.
Sigla sugerida: C P
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Código da peça: TRA-00640.
Construção: Rua Apeninos. 
Local da construção: Rua Apeninos nº 191. Bairro da Aclimação. São Paulo.
Local de coleta: Rua Apeninos nº 191. Bairro da Aclimação. São Paulo.
Ano da construção: Sob pesquisas.  
Autorizado por: Sr. Edson, coordenador do estacionamento. 
Data da coleta: 23/01/2019. 
Coleta etapa: 1º coleta. 
Coleta: As peças foram doadas pelo Sr. Edson responsável pelo local. 
Sigla do fabricante: C  P (Letra C e letra P.).
Data provável da fabricação: Sob pesquisas.
Datação do tijolo: Sob pesquisas. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.
Detalhes: 
Estilo da moldura: Abaloado composto estreito. Estilo sugerido.
Medidas: 
Comprimento: X cm. 
Largura: X cm. 
Altura: X cm. 
Volume: X cm³. 
Peso: X g. 
Formato da peça: SQuase completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares:   
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm. 
Código da Imagem: IM-0801.

Obs.:
As olarias citadas abaixo poderiam ser um dos fabricantes do tijolo acima:

Carmine Perrella.
Local: Endereço completo sob pesquisa. Cidade de São Caetano do Sul – SP.
Bairro de São José abrigava duas olarias da família Perrella, localizadas nas proximidades do Rio dos Meninos. 
Neste documento a sigla aparece como “C P” sem a pequena estrela.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1909.
Data de atividade documentada: 1909.
Data de atividade documentada: 1915 Data citada na Revista Raízes número 45.
Sigla oficial:  P

Cerâmica Privilegiada do Estado de São Paulo.


Local: Endereço completo sob pesquisa. Cidade de São Caetano do Sul – SP.
Fonte:http://www.fpm.org.br/Publicacoes/PDF/41
Transformaram-se na Cerâmica São Caetano S/A na década de 1930.
A Cerâmica São Caetano S. A. acha-se localizada no vale do rio dos Meninos, ao pé das argilas de que necessita e bem pr6ximo da rodovia que une São Caetano do Sul à s2· A CIDADE DE SÃO PAULO - Vol. IV Capital paulista. Ocupa uma área de 1 000 000 de m2 aproximadamente, dos quais 82 000m2 de área coberta. Foi fundada em 1912, sob o nome de "Cerâmica Privilegiada do Estado de São Paulo", tendo tido diversos proprietários e encontrando-se já há bastante tempo sob o controle da família Roberto Simonsen, que lhe deu a atual denominação em 1924. Sua produção é variadíssima: telhas francesas e coloniais, ladrilhos de vários tipos e ceres, lajotas, tijolos prensados, material refratário para qualquer tipo de indústria, etc.
Data de fundação da olaria: Sob pesquisa.
Data de atividade documentada: 1911.
Sigla oficial:  P


Carlos Boemer.  
Local: Rua Campos Salles. Bairro da Penha. São Paulo.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1903.
Data de atividade documentada: 1903.
Sigla sugerida: C P

Crescencio Pitoccio.
Local: Bairro do Limão. São Paulo.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1935.
Data de atividade documentada: 1935 e anos anteriores.
Sigla sugerida: C P

Cipriano Poletto.
Local: Bairro de Piraporinha. Cidade de São Bernardo do Campo –SP.
Data de fundação da olaria: Sob pesquisa.
Data de atividade documentada: Sob pesquisa.
Sigla sugerida: C P

Carmine Prestia.
Local: Rua Campos Salles nº 1.056. Bairro de Santo Amaro. São Paulo.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1918.
Data de atividade documentada: 1935.
Sigla sugerida: C P

Celestini Passini.
Local: Endereço completo sob pesquisa. Várzea do Tatuapé. São Paulo.
Fonte: Natália Maria Salla
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da Primeira República (1889-1930). São Paulo. 2014.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1896.
Data de atividade documentada: 1896.
Sigla sugerida: C P
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Código da peça: TRA-00645.
Construção: Rua Apeninos. 
Local da construção: Rua Apeninos nº 191. Bairro da Aclimação. São Paulo.
Local de coleta: Rua Apeninos nº 191. Bairro da Aclimação. São Paulo.
Ano da construção: Sob pesquisas. 
Autorizado por: Sr. Edson, coordenador do estacionamento. 
Data da coleta: 23/01/2019. 
Coleta etapa: 1º coleta. 
Coleta: As peças foram doadas pelo Sr. Edson responsável pelo local. 
Fabricante: Arnaldo de Oliveira Barreto.
Proprietário da área.
Local: Avenida Vital Brasil nº 1500. Bairro do Butantan. São Paulo.
Hoje o local está instalado o Instituto Butantan.
Obs.: A palavra "Butatan" ainda é polemica pois já vi o nome escrito em vários documentos das seguintes formas: Butanta, Butantan, Butantã e Butantãn.
Em 1905 Vital Brasil solicita a expulsão do gerente da olaria o Sr. Paschoal Gravne alegando que a autorização da exploração do local já havia expirado.
A chácara na época era de propriedade de Gertrudes Jordão Avelino de Camargo e foi ela que deu a autorização para o Sr. Paschoal para manter a olaria no local.
Página nº 102.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1889.
Data de atividade documentada: 1889.
Sigla sugerida: P G
Obs.: A sigla sugerida é de Pachoal Gravane já que ele era o proprietário da olaria descrita em documento de época. 
Local do fabricante: Avenida Vital Brasil nº 1500. Bairro do Butantan. São Paulo.
Sigla do fabricante: P G 
Data provável da fabricação: Entre 1889 e 1902
Datação do tijolo: Por volta de 120 anos.
Estilo da moldura: Abaloado simples.
Medidas: 
Comprimento: X cm. 
Largura: X cm. 
Altura: X cm. 
Volume: X cm³. 
Peso: X g. 
Formato da peça: Quase completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares:   
 Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm. 
Código da Imagem: IM-0802.
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Propriedades com Potencial Histórico para Aquisição de Tijolos. 
Parte 166.

Lista:
1-  Parque da Aclimação. Rua Muniz de Souza, Bairro da Aclimação. São Paulo. Implantação final do século XIX.
2-  Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo. Avenida Francisco Matarazzo nº 1096. São Paulo. Inicio 1920.
3-  Quartel da Luz. Avenida Tiradentes nº 440. Bairro da Luz. São Paulo. Inaugurado em 1892.
4-  Pinacoteca do Estado. Avenida Tiradentes nº 141 e 173  e Praça da Luz, 2 - Bairro da Luz. São Paulo. Inicio da construção 1897.
5-  Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz. Avenida Tiradentes nº 676. Bairro da Luz. São Paulo. As primeiras referências à ermida da Luz datam do final do século XVI.
6-  Estádio Paulo Machado de Carvalho. ( O Pacaembu). Entre as Ruas Desembargador Paulo Passalacqua, Capivari e Itápolis e Praça Charles Miller - Pacaembu. São Paulo.
Inaugurado em 27 de abril de 1940.
7-  Casa das Rosas. Avenida Paulista nº 37. Bairro do Paraíso. São Paulo. Construído em 1940.
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Matéria.
Olarias.
Parte 167. 
Em fase de desenvolvimento.

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Antigas Casas da Rua Viena. Bairro do Ipiranga. São Paulo.
Parte 168.

   Neste antigo casarão foram encontrados mais de 15 marcas de tijolos e se considerar as medidas deles, sem dúvida, trata-se de tijolos dos séculos xix e xx, isto é eles tem seguramente mais de cem anos. Foi encontrado também um tijolo sem marca o que era comum em tijolos antigos, algumas dissertações e teses indicam esses tijolos como “Tijolo Burro”. Um levantamento no local foi possível encontrar argamassas de tonalidades variadas com ou sem areia, cal e cimento, porem a maioria era de barro puro avermelhado.     
    Nem todas as paredes tinham tijolos da mesma medida ou marca, isto pode ser um indício de que houve no local muitas fases de reconstrução em épocas diferentes. Haviam na construção tijolo de menor comprimento, Nem sempre os tijolos menores são os mais novos, no meu acervo tenho um tijolo de 25 cm de comprimento com a marca I.R.F.M. do início do século, mas na maioria dos casos esses tijolos com comprimento menor que 26 cm são mesmo tijolos que começaram a ser fabricados em grande escala a partir das década de 1930 e 1940. Em 1931 foi decidido num congresso dirigido pelo engenheiro Armando de Arruda Pereira que os tijolos a partir daquela data teria uma medida padrão de 25 cm de comprimento que ficaram conhecidos como o “Tijolo Paulista”.
    É possível que essas casas tenham sico construídas por volta das décadas de 1940 e 1950. Porém seus tijolos são bem mais antigos que isso chegando alguns a ter mais de 125 anos. Um dos motivos para essa diferença entre o inicio da construção e a idade dos tijolos é simples o reaproveitamento tijolos de antigas construções demolidas é tão antiga quanto a idade dos tijolos. Outra observação feita é a quantidade de marcas diferentes e isso é um forte indício da prática do reaproveitamento. Quando se compra tijolos para inicio de uma construção obviamente compra-se uma grande quantidade ao mesmo tempo e no máximo de duas olarias, mas quando se encontra uma grande quantidade de marcas diferentes no mesmo local e neste caso temos que considerar o tamanho das casas que não eram muito grande é um forte indício de que estamos diante de uma construção feita em grande parte de tijolos de reaproveitamento.


Código da peça: TCRV-00859. 
Construção: Antigos Casarios da Rua Viena.
Local da construção: Rua Viena n. 82. Bairro do Ipiranga. São Paulo. 
Local de coleta: Rua Viena n. 82. Bairro do Ipiranga. São Paulo. 
Ano da construção: Por volta da década de 1940.   
Sistema de aquisição: Por doação feita pela proprietária da casa. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante:  ( Desenho do suposto Cometa de Halley). 
Matéria completa sobre a polêmica do desenho do cometa você terá no link:
https://museudotijoloantigo.blogspot.com/   Procure pela parte:  "O Mistério do Tijolo e o Cometa de Edmond Halley".
Parte 06.
Data provável da fabricação: Sob pesquisas. 
Datação do tijolo: Sob pesquisas. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Estilo da moldura: Arredondada simples.
Medidas: Em fase de catalogação.
Comprimento: X cm. 
Largura: X cm. 
Espessura: X cm. 
Peso: X g. 
Volume: X cm³. 
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares: 
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-RV072.
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Código da peça: TCRV-008XX. 
Construção: Antigos Casarios da Rua Viena.
Local da construção: Rua Viena n. 82. Bairro do Ipiranga. São Paulo. 
Local de coleta: Rua Viena n. 82. Bairro do Ipiranga. São Paulo. 
Ano da construção: Por volta da década de 1940.    
Sistema de aquisição: Por doação feita pela proprietária da casa. 
Fabricante: Camillo Campanelli.
Local do fabricante: Rua D. 13. Bairro do Bom Retiro. São Paulo.
Fonte: Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Departamento de História Programa de Pós-Graduação em História Econômica Natália Maria Salla Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da Primeira República (1889-1930) São Paulo 2014. Natália Maria Salla Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da Primeira República (1889-1930). 
Tabela 3 – Olarias identificadas na cidade de São Paulo – 1890-1896.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1891.
Data de atividade documentada: 1891.
Sigla do fabricante: C * C  (Letra C, estrela, C).
 Datação do tijolo: Por volta de 130 anos.
Data de fundação da Olaria: Anterior a 1891.
Detalhes: O símbolo de uma estrela é muito recorrente nas gravações dos tijolos. 
Estilo da moldura: Abaloado composto. 
Medidas: Em fase de catalogação.
Comprimento: X cm. 
Largura: X cm. 
Espessura: X cm. 
Peso: X g. 
Volume: X cm³. 
Formato da peça: Completa. 
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares:  
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-RV076.

Obs.:
As olarias citadas abaixo poderiam ser um dos fabricantes do tijolo acima:

Cavana / Cavana.
Local: Endereço completo sob pesquisa. Cidade de São Caetano do Sul – SP.
Fonte: http://www.fpm.org.br/Publicacoes/PDF/41
Data de fundação da olaria: Sob pesquisa.
Data de atividade documentada: Sob pesquisa.
Sigla oficial: C C

Camillo Campanelli.
Local: Rua D. 13. Bairro do Bom Retiro. São Paulo.
Fonte: Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Departamento de História Programa de Pós-Graduação em História Econômica Natália Maria Salla Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da Primeira República (1889-1930) São Paulo 2014.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1891.
Data de atividade documentada: 1891.
Sigla sugerida: C C

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Código da peça: TCRV-00857. 
Construção: Antigos Casarios da Rua Viena.
Local da construção: Rua Viena n. 82. Bairro do Ipiranga. São Paulo. 
Local de coleta: Rua Viena n. 82. Bairro do Ipiranga. São Paulo. 
Ano da construção: Por volta da década de 1940.    
Sistema de aquisição: Por doação feita pela proprietária da casa. 
Fabricante: Sob pesquisas. 
Local do fabricante: Sob pesquisas. 
Sigla do fabricante: C P M   (Letras: C, P, M).
Data provável da fabricação: Década de X. 
Datação do tijolo: Sob pesquisas. 
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas. 
Estilo da moldura: X 
Medidas: Em fase de catalogação.
Comprimento: X cm. 
Largura: X cm. 
Espessura: X cm. 
Peso: X g. 
Volume: X cm³. 
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020. 
Observações complementares:  
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-RV070.
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Tijolos Cerâmicos. 
Parte 169.
Em fase de desenvolvimento.

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Fluxograma da Fabricação da Cerâmica Vermelha.
Parte 170.

Fonte:

   Com o passar dos tempos os processos de fabricação dos tijolos foram se aperfeiçoando tecnicamente e mais ainda com a inclusão das grandes maquinas a vapor que proporcionavam uma fabricação muito maior e uma significativa melhora na produção. Em São Paulo a olaria de Manfred Meyer que era judeu no recém criado bairro do Bom Retiro, conhecida como Olaria do Bom Retiro foi uma das primeiras a mecanizar suas produções.
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Matéria. 
Relacionadas aos Tijolos. 
Em fase de desenvolvimento.
Parte 171.
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Matéria. 
Argamassa. 
Em fase de desenvolvimento.
Parte 172.
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Matéria. 
O que é Alvenaria Autoportante.
Parte 173.

Alvenaria autoportante.

   A alvenaria autoportante, também chamada de alvenaria estruturada, é um conceito de construção que está em franco crescimento ao redor do mundo e começa a chamar a atenção do mercado brasileiro. Isso ocorre especialmente por conta das grandes vantagens que a alternativa apresenta em relação à modalidade tradicional.
   Os imóveis edificados a partir do modelo contêm paredes feitas com blocos estruturais, que apresentam a função de suportar cargas além do próprio peso, como:
a cobertura;
a laje;
o vento;
os elementos internos, a exemplo de móveis, eletrodomésticos, moradores e tudo o que estiver nos pavimentos da propriedade em questão.
   A grande diferença é que, quando se constrói dessa maneira, vigas e colunas se tornam dispensáveis, pois a estrutura é sustentada pelas próprias paredes. Obviamente, para que isso seja feito do modo adequado, é preciso contar com uma mão de obra qualificada e especializada, capaz de evitar erros e garantir a durabilidade e a segurança.
   Outro diferencial é que qualquer tipo de tubulação pode passar por dentro dos blocos, o que dispensa a necessidade de quebrar a alvenaria para fazer as instalações hidráulicas ou elétricas. Isso economiza não apenas tempo, mas também evita gastos desnecessários com mão de obra e aquisição de mais materiais.
   Antigamente, a alvenaria autoportante tinha limitações e era mais utilizada em propriedades menores, com apenas um pavimento. Entretanto, a técnica continua evoluindo com o passar dos anos e, nos dias de hoje, há a possibilidade da construção de prédios com diversos andares e apartamentos por meio desse mesmo princípio de funcionamento estrutural.
Fonte:
https://comocomprarumapartamento.com.br/apartamento-novo/alvenaria-autoportante-entenda-o-que-e-e-quais-as-suas-vantagens/
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Matéria. 
Desenhos de Fabricação de Tijolos no Egito Antigo. 
Em breve.
Parte 174.
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Matéria. 
Os Pedreiros Italianos.
 Em breve.
Parte 175.
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Matéria. 
A Importância das Olarias de Guarulhos na Construção de São Paulo.
Em fase de desenvolvimento.
Parte 176.

Muitas olarias da cidade de Guarulhos contribuíram para a construção da cidade de São Paulo e são as histórias dessas olarias que serão contadas aqui em breve.
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Matéria. 
Tijolos de Outros Países.  
Em breve.
Parte 177.

Espaço reservado para contar as histórias de tijolos antigos de outros países, tijolos esses que foram os precursores dos tijolos no Brasil.
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Matéria.
 A Taipa. 
Em fase de desenvolvimento.
Parte 178.

Taipa de Pilão e Taipa de Sopapo.
Antigo processo de construção que usado até hoje em áreas rurais de todo o Brasil e do mundo. O sistema de taipa de pilão não existe mais, dos dois sitemas: taipa de sopapo e  taipa de pilão o que ainda continua em uso é o de sopapa que é feito depois de armada uma grade de varetas amarradas também conhecidas como gaiolas o sistema de "colagem" da massa de barro começa a ser aplicada pondo a massa dos dois lados da grade e depois vem apertando com as mãos como se tivesse dando tapas, por isso o nome de sopapo.
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Tijolos Antigos da Cidade de Santos, litoral de São Paulo. 
Em breve. 
Parte 179.
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Matéria. 
Diferenças do imóvel autoportante para o tradicional.
Parte 180.

Quais são as diferenças do imóvel autoportante para o tradicional?

  Agora que você já aprendeu um pouco mais sobre as duas modalidades utilizadas na construção civil, chegou a hora de efetivamente conhecer quais são as principais diferenças entre elas. Confira a seguir.
Sustentabilidade
Uma das “famas” que a construção civil tem em todo o mundo é de ser extremamente poluente: mesmo fundamental para a nossa sociedade, o setor produz impactos severos à natureza e ao meio ambiente. As pessoas estão cada vez mais preocupadas com isso e cobram por soluções menos poluentes. Assim, essa acaba sendo uma diferença marcante entre a alvenaria convencional e a estrutural. A primeira demanda diversos materiais para fazer as vigas e colunas, enquanto a segunda usa um sistema racionalizado, reunindo as funções de estrutura e vedação, além de produzir muito menos entulho.
Tempo de obra

  O tempo também é um diferencial da alvenaria estrutural, uma vez que tudo será previamente organizado para que as peças se encaixem de maneira alternada. Isso permite, por exemplo, que os profissionais instalem todos os sistemas simultaneamente, como o elétrico, o hidráulico, as tubulações de gás e assim por diante. Portanto, é possível conseguir um aumento no rendimento da mão de obra, que passa a executar uma maior área quadrada por dia. Já na alvenaria tradicional, em que há separação entre estrutura e vedação, as tubulações elétricas e hidráulicas só podem ser instaladas depois da execução da alvenaria, gerando desperdício de materiais e horas de trabalho.
Economia

    A alvenaria estrutural também permite uma boa economia do ponto de vista financeiro, já que todo o sistema é racionalizado e usa medidas padrões nos elementos construtivos, proporcionando uma melhor modulação. Até por se tratar de um processo mais rápido de ser concluído, você economiza em termos de mão de obra, por exemplo. O aspecto negativo fica por conta da necessidade de profissionais especializados. Por não ser a escolha mais tradicional, nem todos os engenheiros, arquitetos ou mesmo construtoras estão habituados a utilizar esse tipo de construção. Sendo assim, você deve pesquisar bem antes de contratar, para manter a qualidade da sua obra.
Fonte:
https://comocomprarumapartamento.com.br/apartamento-novo/alvenaria-autoportante-entenda-o-que-e-e-quais-as-suas-vantagens/
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Chaminés em Alvenaria. 
Em fase de desenvolvimento.
Parte 181.


Um dos chaminés da Olaria Sola. Cidade de Sorocaba - SP.
Construir uma chaminé exige sem dúvida mão de obra especialidaza e muito familiarizada com esse tido de construção em alvenaria.
Imagens autorizadas.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-OS-0564.
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Olaria Sola. Cidade de Sorocaba - SP.
Parte principal da olaria onde tem fornos e maquinários.
Imagens autorizadas.
Autoria da imagem: Marco Machado. 
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. 
Código da imagem: IM-OS-0563.
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