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Esclarecimentos.
1- Primeiro gostaria de esclarecer que a realização deste trabalho seria impossível sem a colaboração direta de pessoas que entenderam o propósito desta obra, colaborando com informações pertinentes aos assuntos relacionados e com doações das peças que aqui são tratadas com todo o cuidado que esse tipo de objeto histórico exige e merece. É possível que milhares e milhares de tijolos antigos são descartados em aterros sanitários no estado todos os meses para nunca mais serem vistos.
marco antonio campos machado.
2- Devido a grande quantidade de informações que conflitam umas com as outras, quanto a datas locais e nomes, sugiro descrição e uma avaliação mais profunda antes de aceitar as narrativas descritas neste trabalho. No caso de qualquer dúvida, por favor entre em contato.
3- Este blog é uma experiência e tem como finalidade contar a história do Tijolo Cerâmico Antigo e que é um molde para o futuro site oficial.
E-mail: marco.machado.sp@uol.com.br.
4- O acervo conta hoje com 186 exemplares entre tijolos completos e fragmentos, pois estes, também tem muita história para nos contar.
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Citações.
Parte 01.
1- Os materiais cerâmicos são utilizados desde 4.000 a.C. pelo homem, destacando-se pela sua durabilidade, além da abundância da matéria-prima (argila) utilizada. Não se sabe exatamente a época e o local de origem dos primeiros tijolos; possivelmente foram os romanos os primeiros a utilizarem o produto na forma que conhecemos hoje, as usinas desta civilização dominavam o processo de queima da argila. (SANTOS, 2002).
2- O primeiro levantamento das olarias existentes na cidade de São Paulo foi feito por Daniel Pedro Muller em 1836. No estudo estatístico encomendado pelo governo provincial, o autor contou 38 olarias. capítulo dedicado às Artes e Officios, Muller apenas cita a quantidade de oleiros registrados pelos poderes municipais, com a seguinte ressalva: “Vai notada esta Tabela segundo o que se pode co Villas” (MULLER, 1837, p. 244). Maria Luiza Marcílio, no entanto, nos fornece outro número para o mesmo ano: 40 fábricas registradas (MARCÍLIO, 1974, p. 130).
Fonte: http://www.abphe.org.br/arquivos/natalia-maria-salla.pdfapítulo
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O Tijolo. O que é Tardoz.
Parte 02.
Face posterior de um edifício, de pouca importância. Face grosseira de um elemento de revestimento, que fica voltada para a parede.
B- Significados da Palavra Tijolo.
1- ti·jo·lo |ô|
(espanhol tejuelo, diminutivo de tejo, caco de telha)
"tijolo", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.
Fonte: https://dicionario.priberam.org/tijolo
C- Tijolo Nomenclatura.
Segundo uma norma técnica da ABTN o tijolo é um "Paralelepípedo-Retângulo".
Fonte: ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Utilizados pelo homem desde 4.000 AC, os materiais cerâmicos destacam-se pela sua durabilidade e pela facilidade da sua fabricação, dada a abundância da matéria-prima que o origina, a argila. Os blocos cerâmicos, ou tijolos, como são popularmente conhecidos, são um dos componentes básicos de qualquer construção de alvenaria, seja ela de vedação ou estrutural. Os tijolos são produzidos a partir da argila, geralmente sob a forma de paralelepípedo, possuem coloração avermelhada e apresentam canais/furos ao longo de seu comprimento. Os blocos de vedação são aqueles destinados à execução de paredes que suportarão o peso próprio e pequenas cargas de ocupação (armários, pias, lavatórios) e geralmente são utilizados com os furos na posição horizontal.
Os blocos estruturais ou portantes, além de exercerem a função da vedação, também são destinados à execução de paredes que constituirão a estrutura resistente da edificação, podendo substituir pilares e vigas de concreto. Esses blocos são utilizados com os furos sempre na vertical. Os blocos cerâmicos objeto da análise são aqueles classificados como de vedação. Os problemas enfrentados pelo setor cerâmico brasileiro e o seu reflexo na qualidade dos produtos disponíveis para o consumidor, principalmente em função da existência da não conformidade técnica intencional, foi um dos motivos que levou o Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade - PBQP a criar, através de um esforço que integra o governo, o setor produtivo e a sociedade, a Meta Mobilizadora Nacional voltada para a área da Habitação: "elevar para 90%, até o ano 2002, o percentual médio de conformidade com as normas técnicas dos produtos que compõem a cesta básica de materiais de construção".
De acordo com dados da Secretaria Executiva do Comitê Nacional de Desenvolvimento Tecnológico da Habitação, de julho de 1998, o percentual médio de não conformidade dos materiais e componentes da construção civil habitacional está em torno de 40%. Além disso, o setor depara-se com o crescimento da atividade de não conformidade intencional, prática que desestabiliza grande parte do mercado. Essa atividade ilegal beneficia somente alguns fabricantes, revendedores de materiais e construtores e prejudica o usuário final da habitação.
Portanto, a análise de conformidade realizada pelo Inmetro em materiais de construção tem como um de seus objetivos principais fornecer informações que poderão orientar os consumidores e os programas setoriais da qualidade existentes, obtendo-se resultados mais imediatos e um engajamento maior das partes envolvidas.
Fontes de Consulta:
Revista Viva Qualidade, nº 04 – Julho/Agosto de 1999
Jornal da Associação Nacional da Indústria Cerâmica/Agosto de 2000.
Documento do Comitê Nacional de Desenvolvimento Tecnológico da Habitação – CTECH: Meta da Área de Habitação.
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Como o Meu Acervo Começou.
Parte 03.
Quando resolvi dar um visual novo e criativo a um pequeno jardim em frente à minha casa, eu e minha esposa passamos então a pesquisar na internet ideias para fazer uma mudança no nosso antigo e detonado jardim. Durante essas buscas deparei com uma sugestão de um site de decorações de Londres, uma boa ideia para criar uma mureta de tijolos antigos não assentados, mas colocados um sobre os outros, me apaixonei pela ideia, mas onde conseguir esses tijolos, lembrei então que estive num terreno abandonado ao lado da Casa do Grito no Parque da Independência tirando fotos de plantas e animais e lá haviam alguns tijolos inteiros e alguns em pedaços. Dias depois fui até o parque e chegando fui até a administração e expliquei a minha ideia que seria criar uma mureta com fragmentos de tijolos, pedi uma permissão a administração do parque para pegar alguns pedaços de tijolos para a mureta do jardim. Os pedaços estavam espalhados pelo terreno em monte de entulhos que certamente teria um só destino os aterros sanitários da prefeitura. Após a autorização pegamos uns 12 tijolos inteiros e fragmentos, mas um pedaço, vide fotografia abaixo, chamou minha atenção.
Peguei o fragmento limpei e deparei com uma marca um tanto danificada e faltando parte e aquilo despertou a minha curiosidade comecei então a ver do que se tratava aquela marca passei então a pesquisar e descobri que era o nome de uma antiga olaria de Olaria de Dr. Samuel Eduardo da Costa Mesquita. A marca que estava gravado no tijolo era "PAULISTA"
Quando percebi que os resultados eram interessantes passei a pesquisar os outros tijolos que também tinham marcações, assim comecei a descobrir outras marcas, outras histórias, passei então, ao invés de fazer uma pequena mureta, criar uma muralha Histórica/Cultural... Assim começou a nascer está difícil Obra... até que resolvi criar um acervo somente de tijolos cerâmicos antigos. Sem dúvida uma atividade inédita. Hoje o acervo tem mais 186 tijolos que agora eles têm a oportunidade para contar suas histórias que sem dúvida são espetaculares.
...Narrar a História é Perpetuar o Passado...
Autor desconhecido.
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Obs.:
Os lugares históricos citados neste blog geralmente apresentam apenas dois ou três exemplares de tijolos por assunto os demais estão postados em outros links do mesmo assunto com acesso direto deste blog. Esse procedimento foi necessário devido a fatos restritivos por regras do uso dos blogs por parte da Google, pois a quantidade de imagens é muito ampla. No final de alguns temas/parte tem um link de fácil acesso com mais imagens e matérias interessantes sobre os assuntos relacionados.
Caso tenha achado este trabalho interessante, por favor, junte-se a nós e venha fazer parte da da construção da nossa história...
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Doações de tijolos.
Parte 04.
Avisos de doações de tijolos antigos podem ser feitos pelo e-mail:
marco.machado.sp@uol.com.br
Retiramos no local.
Grato pela atenção e volte sempre.
Em algumas doações recebemos tijolos duplicados que dispomos para troca com Museus ou Colecionadores por peças que não temos no acervo. Grato.
marco.machado.sp@uol.com.br
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Este Espaço está Livre para Postagens de Trabalhos de Nossos Colaboradores.
Parte 05.
As propostas estão em fase de desenvolvimento considerando que essa iniciativa tem seu início em 18/10/2020.
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O Mistério do Tijolo e o Cometa de Edmond Halley.
Parte 06.
A contravertida história sobre o tijolo com o desenho do suposto Cometa de Halley.
Por Marco Machado.
Edmund Halley.
Fonte da imagem:
https://britishheritage.com/history/edmund-halley-scientific-giant
Identificar inscrições criados pelo homem em objetos antigos exigem um conhecimento amplo, pois as mensagens devem ser interpretadas e entendidas baseando se em vários fatores, tais como, de que maneira viviam aqueles povos, suas características sociais, leis, religião, regras, normas costumes, crenças, entre outros fatores.
Identificar inscrições em objetos antigos é uma tarefa em alguns casos muito difícil e o tijolo antigo é sem dúvida um deles. Por falta de documentações mais específicas o trabalho fica em certa parte comprometido temporariamente até que pesquisas mais detalhadas tenham resultados satisfatórios por isso a observação anotada “Sob pesquisas” nas minhas narrativas e sistemas de descrições das peças ficam cada vez mais recorrentes e se avolumam devido ao fato de que eu dependo totalmente dos resultados dos elementos pesquisados para finalizar as identificações dos objetos em questão.
Os Símbolos.
Desde a antiguidade o homem tem usado símbolos como meio de comunicação de natureza variadas. Os desenhos rupestres são sem dúvida as manifestações escritas mais antigas da história onde os desenhos são os precursores da escrita moderna, as primeiras letras e as primeiras palavras.
Muitos tijolos ao invés de constar o nome da olaria ou o nome do proprietário, ou algum outro meio de identificação apresentam outras formas de marcação e o mais comum são os desenhos ou símbolos bem variados e em algum caso bem específicos tais como: âncoras, chaves, estrelas, símbolos nórdicos e letras gregas, números, datas e em alguns casos os tijolos não trazem nenhuma marca.
Um caso muito interessante e misterioso é um desenho de um "Cometa", tratam se alguns documentos de uma suposta homenagem ao Cometa de Halley que passou próximo a Terra em maio/junho de 1910. Mas durante as pesquisas de documentos e de fotografias atuais e antigas descobri que seria pouco provável que esse símbolo tivesse sido criado para homenagear o cometa nessa data "1910" em virtude de sua passagem, pois é assim que o documento abaixo parece dizer. Obviamente que muitos acharão que esse fato precisa de mais pesquisas para certamente deixar de ser uma incógnita para então ser um ocorrido histórico confirmado. Concordo.
By marco antonio campos machado.
Fonte: Uma Tijoloteca como fonte de pesquisa: Coleção arqueológica da Casa do grito THE RESEARCH OF A BRICK COLLECTION: CASA DO GRITO CASE STUDY. SILVA, Angélica Aparecida Moreira da, BARBOSA, Paula Nishida. In: Cadernos do Lepaarq, v. XVI, n.32., p. 220-236, Jul-Dez. 2019. Angélica Aparecida Moreira da Silva, Paula Nishida Barbosa.
O Fato que deu início a polêmica...
Matéria reeditada em 18/06/2020.
Tenho durante esse trabalho foi desenvolvido várias matérias sobre o uso dos tijolos antigos de maneiras variadas. Quando resolvi criar uma matéria sobre arcos feitos de tijolos, comecei a pensar como eu faria essa matéria, foi quando lembrei do local ideal para fotografar tais arcos, a belíssima Pinacoteca do Estado. Numa quinta logo cedo minha filha e minha colaboradora Srta. Paloma Pinheiro em levaram até a Pinacoteca para fazer as fotos dos arcos. Depois de algum tempo fazendo as imagens internas sai para fazer as imagens externas quando resolvi fotografar a frente da Pinacoteca a parte da entrada que fica virada para a Estação da Luz e a placa com o nome da Pinacoteca.
Assim que terminei fui para casa editar as imagens, cortando partes das fotografias que não me interessavam. Mas quando fui fazer isso com a foto onde aparece o nome PINACOTECA percebi algo estranho e familiar, uma fileira de tijolos exatamente com o suposto desenho do Cometa de Halley, naquele momento não liguei muito os fatos relacionados ao evento. mas foi depois de um bom tempo que percebi algo de estranho nessa imagem que mudaria radicalmente a ideia de que esse tijolos foram gravados com o desenho do Cometa de Halley numa homenagem, das olarias de São Paulo, sobre sua passagem próximo a Terra em maio/junho de 1910.
Depois de um tempo, fui a procura na minha pasta de fotos antigas por imagens da Pinacoteca e para meu espanto, encontrei três fotografias, uma de 1900 e mais duas uma de 1904 e outra de 1905. E nestas fotografias antigas em todas elas aparecem a parede onde tem uma fileira de tijolos com o mesmo desenho.
Bom, agora, certamente temos um enigma, temos um mistério, se considerarmos que o Cometa passou em 1910 como esses tijolos com os desenhos do Cometa aparecem nas paredes da Pinacoteca em fotos bem mais antigas. E para conflitar mais ainda esse estranho fato tenho um tijolo da Estação da Luz que segundo um dos operários que trabalhavam na restauração da Estação me disseram que o tijolo também com o desenho do suposto Cometa foi retirado de um buraco feito na base da Estação para passagem de encanamentos. Bom se considerar que essa parte da Estação já estava pronta no final do século XIX, então temos mais um mistério que certamente vão se somar aos outros.
A Estrela de Belém...
Quem sabe esse desenho não seja uma homenagem ao Cometa de Halley e sim um referência a Estrela de Belém. Alguns fatores poderiam dar credibilidade a essa afirmação, por exemplo, muitas organizações religiosas tinham olarias e fabricavam seus próprios tijolos, tais como os Jesuítas na cidade de Itu, os Monges Beneditinos na cidade de São Caetano do Sul que em 1730 tinham dois grandes fornos para queima de tijolos e telhas onde hoje é o bairro da Fundação.
Abaixo duas obras de arte onde a Estrela de Belém aparece com uma calda assim como os desenhos do Cometa de Halley. Talvez os pintores dessas obras desenharam uma calda nas estrelas para dar uma ideia de movimento.
Descripitions:
Les Sages d'Orient font des presens a l'enfant Jesus / De wyzen uit het Oosten doen 't kindt Jesus geschenken (The three Magi bring gifts to Jesus). Matth.II.11. This plate shows: the three Magi kneeling in front of Jesus. They bring gifts to Jesus who is in the hands of Maria with Joseph standing behind the pair. In the background is the star of Bethlehem.
Descripitions:
Giotto, No. 18 Scenes from the Life of Christ: 2. Adoration of the Magi, 1304-06. Fresco, 200 x 185 cm, Cappella Scrovegni (Arena Chapel), Padua
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Percebe-se que a fileira de tijolos com a metade fora da parede aparecem os desenhos, algumas vezes a cauda outra vezes a "estrela", isso me intrigou muito, porém o mais interessante viria depois, ao ampliar as imagens para ver o que estava escrito para poder identificar os tijolos e seus respectivos fabricantes reparei que alguns apareciam alguns desenhos, percebi então que se tratava dos tijolos com o suposto desenho do Cometa de Halley...
Repare que na fotografia abaixo, de 1900, aparece com clareza a parede onde os tijolos já existiam em 1900.
Imagem de 1900.
Muitas Olarias de Guarulhos forneceram tijolos para a construção da Pinacoteca.
Esta informação pode ser um excelente indicativo de que uma dessas olarias que gravaram seus tijolos com esses desenhos ficava em Guarulhos, já que até o momento nenhum documento foi encontrado onde indique as olarias que descreviam seus produtos com esse símbolo.
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Nesta imagem fica claro que a parede já estava pronta no início do século. .............................................................................................................................................................................................................................................................................
Na fotografia abaixo tirada entre 1904 e 1905 fica um tanto difícil ver com clareza, mas um pouco mais de observação é possível sim notar a fileira de tijolos no recorte mais abaixo. Apesar dessas provas contundentes ainda estou pesquisando sobre o assunto, pois acredito que muito desse enigma ainda tem para ser desvendado.
E nesta parte mais ampliada da imagem acima, com indicação da linha em vermelho, fica bem claro a presença dos tijolos.
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O Tijolo com o Desenho do Cometa na Construção da Estação da Luz.
1- Apesar de ter pesquisado vários documentos sobre de onde vieram os tijolos para a construção da Estação da Luz minhas dúvidas ainda persistem talvez com o devido tempo eu tenha solucionado totalmente ou parte desse entrave histórico.
2- Um documento que eu encontrei recentemente (25/05/2020), afirma que os tijolos não vieram todos da Inglaterra e foram fabricados por olarias de São Paulo e região Vide fonte abaixo.
Código da peça: TEL-00900.
Construção: Estação da Luz. Praça da Luz. Bairro da Luz. São Paulo - SP. São Paulo.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-00A48. ............................................................................................................................................................................................................................................................................
Detalhes: Talvez esse desenho possa ser uma referência ao Cometa de Halley, mas tenho minhas dúvidas, por isso inclino a dizer que se trata de uma homenagem a Estrela de Belém.
Esse imagem encontrei num site de vendas de materiais usados em Sorocaba.
Autoria da imagem: Desconhecida.
Código da imagem: IM-00A558. .............................................................................................................................................................................................................................................................................
Tijolos.
Palacete de Joaquim Franco de Mello. Avenida Paulista. São Paulo.
Parte 07.
O terreno comprado por Joaquim do Banco de São Paulo era próximo à Vila Fortunata, onde Alexandre Honoré Marie Thiollier e sua família mantinham uma casa de campo. Também eram vizinhos seus os sucessores de Regina Angélica Ferreira de Moraes. O lote de 118 m de comprimento por 40 m de largura foi dividido por Joaquim em duas partes de 20 x 118 m, deixando o lote mais próximo da residência de Thiollier vazio, provavelmente para a realização de negócio que não se concretizou, e o outro para a implantação de sua residência. Isso explica porque, hoje, a casa parece descentrada em relação ao lote original, de 40 m de largura. A residência de 1905 foi empreendida sob encomenda de Joaquim a Antonio Fernandes Pinto. Sem diploma de engenheiro ou arquiteto, o empreiteiro português, após a obra, largou rapidamente sua profissão de construtor para viver de juros, à semelhança de seu antigo contratante, tornando-se proprietário de prédios de aluguel. O estilo eclético com características de chalé, ideal arquitetônico que teve bastante profusão na São Paulo da época (CAMPOS, 2008), de acordo com relato concedido por Renato Franco de Mello, foi escolhido para a residência 2. Seu tom pitoresco correspondia à característica suburbana da Avenida Paulista de então.
É possível que a escolha de uma estética campestre correspondesse à apreciação de Joaquim pela simplicidade e a objetividade como virtudes. Tais características podem ser vistas em seu retrato: o despojo da barba e dos óculos, tão comum nos retratos masculinos da época, signos de uma mente iluminada pelo trabalho intelectual, revela a sua preferência por mostrar a si mesmo como um empreendedor. Esse aspecto pragmático da personalidade de Joaquim também se faz presente nas proporções da casa, que possuía aproximadamente 230 m2, não tendo dimensões de nenhum casarão ou palacete.
A geometria retangular da construção foi fortemente influenciada pelas limitações do estreito lote. Consequentemente, a planta da casa possuía apenas um corredor que estruturava toda a circulação no sentido frente-fundos, reminiscência da “casa-corredor”, presente no solo urbano de São Paulo desde o período colonial (LEMOS, 1999). Havia três pequenas salas que operavam como “filtros” desse trânsito, que tem início na porta de entrada e termina na cozinha. Serviçais e donos realizavam os mesmos caminhos e a presença de uma única latrina, localizada aos fundos da residência, provavelmente levava os visitantes também a frequentarem as áreas íntimas e próximas aos serviços.
Esquematicamente, a casa podia ser dividida em três áreas: a frontal, onde estavam os cômodos relacionados à recepção (sala de visitas) e ao trabalho (escritório); intermediária, onde se concentrava a vida familiar (sala de jantar e quartos); e fundos, com as peças de serviço (cozinha, copa e despensa) e higiene (latrina e banheiro). A tentativa de setorização e hierarquização dos usos contrastavam com a circulação única, que necessariamente aproximava ruídos, cheiros e corpos pouco desejados, idealmente, para o desenvolvimento pleno das atividades conforme os padrões ditos franceses de morar (LEMOS, 1986; HOMEM, 1996).
Fonte: http://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/102599/107520
Revista CPC, São Paulo, n.20, p.36–77, dez. 2015. 45
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Os Tijolos.
Código da peça: TPJFM-00750.
Construção: Palacete Joaquim Franco de Mello.
Local da construção: Avenida Paulista n 1919. Bairro de Cerqueira Cesar. São Paulo.
Local de coleta: Avenida Paulista nº 1919. Bairro de Cerqueira Cesar. São Paulo.
Ano da construção: 1905. 125 anos em 2020.
Sistema de aquisição: Por doação.
Data da coleta: 2012.
Fabricante: Cerâmica Sacoman São Paulo
Local do fabricante: Estrada das Lágrimas. Bairro do Sacoman. São Paulo.
Data provável da fabricação: entre 1904 e 1905
Datação do tijolo: Aproximadamente 125 anos em 2020.
Obs.: Essa data está baseada no fato de que os tijolos foram comprados direto das olarias e não vindo de demolições de construções mais antigas, caso esse tenha sido o sistema de
compra dos tijolos, então sua datação poderá ser bem mais antiga.
Data de fundação da Olaria: por volta de 1893.
Detalhes: A primeira grande fábrica de produtos cerâmicos do Brasil foi fundada em São Paulo, em 1893, por quatro irmãos franceses, naturais de Marselha, com o nome de Estabelecimentos Sacoman frères (Irmãos Sacoman), posteriormente alterado para Cerâmica Sacoman S.A.
Sigla do fabricante: SACOMAN (Palavra Sacoman)
Estilo da moldura: Sextavado simples.
Medidas:
Comprimento: 25,5 cm.
Largura: 12,0 cm.
Altura: 6,0 cm.
Volume: 1836 cm³.
Peso: 3.340 g.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Formato da peça: Completa.
Designação: Material construtivo.
Código no inventário: FII-01X. Inventariado em 07/10/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-00P48.
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Código da peça: TPJFM-00749.
Construção: Palacete Joaquim Franco de Mello.
Local da construção: Avenida Paulista n 1919. Bairro de Cerqueira Cesar. São Paulo.
Local de coleta: Avenida Paulista nº 1919. Bairro de Cerqueira Cesar. São Paulo.
Ano da construção: 1905. 125 anos em 2020.
Sistema de aquisição: Por doação.
Data da coleta: 2011.
Fabricante: Companhia Cerâmica Villa Prudente.
Quanto a sua fundação:
1- A Companhia Cerâmica Villa Prudente que foi fundada pelo Dr. Dr. Luiz Anhaia Mello.
Fonte: (Marcos Vinicíos Gomes de Medeiros).
o_crescimento_urbano_industrial_do_bairro_da_vila_prudente_atraves_dos_clubes_desportivos_locais.pdf
2- A Companhia Cerâmica Villa Prudente, localizada na capital e fundada em 1910 por um grupo de industriais e engenheiros paulistas, tendo como seu presidente Francisco de Paula Ramos de Azevedo. Tratava-se de uma das mais importantes cerâmicas do Estado, durante as primeiras décadas do século XX, e estava dividida em três seções, produzindo uma linha bastante Annals of Museu Paulista. v. 12. Jan.-Dec. 2004. 173 diversificada de produtos, como telhas, tijolos, ladrilhos, azulejos, pratos e tigelas de louça vidrada.
Fonte:http://www.scielo.br/pdf/anaismp/v12n1/17.pdf 3- A Cerâmica Villa Prudente foi adquirida, em 1922, pelo imigrante italiano Giuseppe Zappi.
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/anaismp/v12n1/17.pdf
Fonte da Fotografia:
http://lemad.fflch.usp.br/sites/lemad.fflch.usp.br/files/2018-04/o_crescimento_urbano_industrial_do_bairro_da_vila_prudente_atraves_dos_clubes_desportivos_locais.pdf
Local do fabricante: Rua Capitão Pacheco Chaves 313. Hoje está a Estação de Ipiranga da CPTM.
Sigla do fabricante: Cerâmica Villa Prudente. (Palavras: Cerâmica, Villa, Prudente)
Data provável da fabricação: entre 1904 e 1905
Datação do tijolo: Aproximadamente 125 anos em 2020.
Obs.: Essa data esta baseada no fato de que os tijolos foram comprados direto das olarias e não vindo de demolições de construções mais antigas, caso esse tenha sido o sistema de compra dos tijolos, então sua datação poderá ser bem mais antiga.
Data de fundação da Olaria: 1910.
Detalhes: O nome "Villa" escrito da forma antiga com duas letras "L".
Estilo da moldura: Sextavado simples largo. (Estilo sugerido).
Medidas:
Comprimento: 25,0 cm.
Largura: 12,3 cm.
Altura: 6,0 cm.
Volume: 1845 cm³.
Peso: 3.292 g.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Formato da peça: Completa.
Designação: Material construtivo.
Observações complementares: Em estudos.
Código da ficha de inventário: FII-00X. 07/10/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-00P47.
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Código da peça: TPJFM-00748.
Construção: Palacete Joaquim Franco de Mello.
Local da construção: Avenida Paulista n 1919. Bairro de Cerqueira Cesar. São Paulo.
Local de coleta: Avenida Paulista nº 1919. Bairro de Cerqueira Cesar. São Paulo.
Ano da construção: 1905. 125 anos em 2020.
Sistema de aquisição: Por doação.
Data da coleta: 2011.
Designação: Material construtivo.
Sistema de coleta: Por doação.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: Não consta. (Apenas três pequenos buracos ligados).
Data provável da fabricação: entre 1904 e 1905
Datação do tijolo: Aproximadamente 125 anos em 2020.
Obs.: Essa data está baseada no fato de que os tijolos foram comprados direto das olarias e não vindo de demolições de construções mais antigas, caso esse tenha sido o sistema de compra dos tijolos, então sua datação poderá ser bem mais antiga.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.
Detalhes: Este exemplar como se pode notar é um tijolo bem rústico, talvez este tijolo seja muito mais antigo que a construção. Talvez tenha sido adquirido como um item já usado em outras construções. Fato muito comum até hoje.
Estilo da moldura: Não consta moldura tradicional.
Medidas:
Comprimento: 27,0 cm.
Largura: 12,0 cm.
Altura: 7,0 cm.
Volume: 2268 cm³.
Peso: 3.050 g.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Formato da peça: Completa.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-00X. 07/10/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-00P46.
Tijolo com marca semelhante foi encontrado nas ruínas de antigos casarios da Rua Bom Pastor no bairro do Ipiranga São Paulo. Nesta imagem vemos um tijolo à direita onde é possível notar os três círculos que aparecem no tijolo acima apesar do estado fragmentado.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-B0057.
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Tijolos.
Casa das Caldeiras. Avenida Francisco Matarazzo nº 2000 -
Água Branca. São Paulo.
Parte 08.
Detalhes: Ornamento em ferro na entrada do local.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Imagem autorizada.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0CC88.
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Fonte: https://spagora.com.br/sao-paulo/casa-das-caldeiras-inicia-programacao-do-ano-abrindo-suas-portas-para-visitas-monitoradas/
Planta de localização da Casa das Caldeiras. Google Earth.
Código da imagem: IM-0CC88.
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Implantada no início da década de 1920, as Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo da Água Branca diversificaram as atividades produtivas do grupo, até então dirigidas basicamente à produção de farinha e tecidos, na área do Brás. A construção de um ramal ferroviário, perfeitamente integrado ao projeto da indústria, e a compra de duas locomotivas, em 1923, aperfeiçoaram o sistema de transporte da sua produção. Atualmente, pouco restou da antiga fábrica. Muitos edifícios foram demolidos e outros permanecem abandonados, como é o caso do prédio das caldeiras. A Resolução SC-19 de 10/11/93 excluiu da relação de edifícios tombados três galpões situados ao lado da ferrovia.
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O Tijolo.
Código da peça: TCC-00687.
Construção: Casa das Caldeiras.
Local da construção: Avenida Francisco Matarazzo nº 1096 – Água Branca – São Paulo.
Local de coleta: Casa das Caldeiras. Avenida Francisco Matarazzo nº 1096 – Água Branca. São Paulo.
Ano da construção: 1920. 100 anos em 2020.
Data da coleta: 11/10/2019.
Coleta etapa: 1º coleta.
Sistema de doação: A peça foi doada pela administração da Casa das Caldeiras.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Quando um exemplar como esse onde não aparecem qualquer indício de fabricante descobrir a olaria fica muito mais difícil. O tijolo é bastante rudimentar típico de olarias sem qualquer indício de ser uma empresa oficialmente sem registros. Até hoje existem olarias clandestinas por todo o país, onde não seguem qualquer norma ou regras de fabricação. Hoje tenho no acervo mais de 50 tijolos sem qualquer tipo de identificação, tais como: números, letras ou mesmo símbolos e isso cria um sério problema na hora de identificar os produtos.
Contato para liberação do item: Sr. Carlos.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: Não consta.
Data provável da fabricação: Entre 1919 e 1920.
Datação do tijolo: entre 99 e 101 anos em 2019..
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.
Detalhes:
Estilo da moldura: Sextavado simples estreito. (Estilo sugerido).
Medidas:
Comprimento: 25,5 cm.
Largura: 12,0 cm.
Altura: 6,3 cm.
Volume: 1927 cm³.
Peso: 2.780 g.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Formato da peça: Completa.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-00X. 07/10/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CC046.
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Tijolos.
Estação da Luz. Museu da Língua Portuguesa.
Parte 09.
Detalhes: A estação da Luz é considerada uma das mais belas estações do mundo.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-00135.
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Excelente Obra em Aquarela do Professor/Artista Ricardo Montenegro.
A Bela Estação em 1911.
Matéria sobre o trabalho de Ricardo Montenegro:
http://www.tradicionaldovale.com.br/site/?page_id=662
Imagem autorizada. 07/06/2020.
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A atual Estação da Luz foi a terceira a ser erigida pela São Paulo Railway (SPR) no bairro. O edifício inicial datava da época do estabelecimento da linha, a primeira a ser construída no Estado de São Paulo, ligando o porto de Santos a Jundiaí, inaugurada em 1867. Essa construção foi ampliada nos anos 1870, mas, por sua vez, também se tornou insuficiente para atender ao crescente movimento. Uma edificação maior, mais portentosa e completamente nova foi iniciada no local em 1895 e inaugurada oficialmente em 1 de março de 1901, quando já estava em funcionamento.
A Estação da Luz é referencial da maior relevância na cidade de São Paulo, caracterizando a área em que está inserida, o bairro da Luz. O edifício foi vítima, no último dia 21 de dezembro, de um segundo incêndio de grande porte – o primeiro foi em 1946 – que, afetou significativa do prédio. Dados da época da construção do edifício – na revista The Building news algo corroborado pelo obituário do arquiteto, publicado em The Builder, que mostra sua expressiva atuação em obras de caráter público e ligadas à arquitetura ferroviária.Fonte: https://www.caubr.gov.br/a-arquitetura-da-estacao-da-luz-artigo-de-beatriz-mugayar-kuhl/
A Estação da Luz era a estação principal da antiga São Paulo Railway (posteriormente, E. F. Santos Jundiaí, Jundiahy.), ou "inglesa", como era mais conhecida. Erguida com material integralmente importado da Inglaterra sobre parte do terreno do antigo Jardim Público (da Luz) e monumental em todos os sentidos ela foi construída entre 1895 e 1901. Ocupa uma área de 7.520 m 2 e possui um vão livre de 39 m na gare. É uma espécie de templo à magnitude do poder do café . Por ela circulavam não só o "ouro verde" e os produtos procedentes ou com destino a Santos, mas as autoridades nacionais e estrangeiras que vinham à capital. Sua torre dominava a paisagem paulistana e o tempo que seu relógio marcava confundia-se com o tempo público da cidade.
Em 1946 foi vítima de um incêndio que consumiu parte de sua nobreza e lhe rendeu um pavimento a mais. É a obra arquitetônica mais emblemática das transformações urbanas que a excêntrica rubiácea provocou na Paulicéia e o tributo mais contundente à presença britânica na cidade. Fonte: Lugares da Memória Banco de Dados Histórico-Arquitetônico
Obs.: Em breve postarei as imagens dos tijolos que estão sendo identificados e passando por processo de limpeza.
Como os 7 tijolos foram adquiridos.
Depois de sair do Arquivo Histórico de São Paulo onde fui pesquisar sobre olarias do Bom Retiro, resolvi passar pela Estação da Luz e uma agradável surpresa estava para acontecer. Deparei com uma caçamba, vide fotos abaixo, na rua em frente a Estação, não deu outra, fui em direção a ela e o que eu vi foi fantástico, dentro da caçamba no meio de entulhos os cinco tijolos impregnados de argamassa, meu coração quase saiu pela boca, tamanha era a emoção.
Ali perto havia vários trabalhadores das obras da Estação, me dirigi a eles e perguntei o que iria acontecer com os entulhos que estavam na caçamba, que provavelmente seriam descartados nos aterros da prefeitura, foi então que pedi permissão para pegar os que estavam inteiros e eles disseram que sim, liguei imediatamente para meu filho que me ajudou na coleta, assim eu consegui uma das mais fantásticas aquisições de tijolos antigos para o acervo, pois circunstâncias iguais jamais vão acontecer novamente... Quanto aos fabricantes dos tijolos com a sigla SPR (São Paulo Railway) e suas respectivas formas de madeira ou de ferro, as dúvidas ainda persistem, pois são várias as perguntas:
1- Se os tijolos vieram todos da Inglaterra como afirmam vários pesquisadores.
2- Se a The Southern San Paulo Railway Company Limited tinha uma olaria.
3- Se os tijolos foram fabricados em São Paulo.
4- As formas de madeira e de ferro dos tijolos foram fabricadas aqui, ou vieram da Inglaterra.
O acesso as antigas notas fiscais certamente poderiam responder a essas perguntas, mas localizar esses documento não é uma tarefa fácil, porém continuo a busca desses documentos que logicamente estão armazenados em algum arquivo em algum prédio antigo de São Paulo.
Obviamente muitas olarias forneceram tijolos durante a construção da Estação.
Entre elas:
Olaria de Silvério Perrella & Cia, com a marca SPC; Título dessa Olaria 1880. Cidade de São Caetano do Sul. São Paulo - SP.
Olaria de João Domin, com a marca de JDC. Cidade de São Caetano do Sul. São Paulo - SP.
Olaria de T. De Nardi, com a marca TD. Cidade de São Caetano do Sul. São Paulo - SP.
Fontes: http://www.fpm.org.br/Publicacoes/PDF/42 https://scientiaconsultoria.com.br/site2009/pdf/estudos/Livro_Carvalho_Pinto.pdf
Uma citação da matéria baixo afirma que todo o material para construção da Estação da Luz vieram da Inglaterra o que não se alinha com o anúncio do Jornal Correio Paulistano de 1896 onde o superintendente Willian Speers que pede as olarias de São Paulo que forneçam hum milhão de tijolos.
..."Todo o material utilizado na construção foi exportado exclusivamente da Inglaterra, desde os pregos até a estrutura de aço usada na cobertura"...
Fonte: https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetura/estacao-da-luz/
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Foi nesta caçamba que os tijolos estavam, muitos impregnados de argamassa e que só foram identificados depois de passar por vários processos de limpeza. Esses foram os únicos materiais originais que foram retirados do prédio devido ao cuidado que a empresa responsável pela restauração que teve em minimizar ao máximo a interferência nas estruturas originais da Estação.
Nota-se a restauração sem dúvida foi muito bem planejada.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0055.
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Os outros tijolos estão por debaixo dos escombros por essa razão não aparecem na foto.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm,
Código da imagem: IM-00698.
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Os Tijolos.
Código da peça: TEL-00892.
Construção: Estação da Luz.
Local da construção: Praça da Luz, Bairro da Luz. São Paulo - SP.
Local de coleta: Estação da Luz. Praça da Luz, Bairro da Luz. São Paulo - SP.
Ano da construção: 1895, término 1901. 125 anos em 2020.
Sistema de aquisição: Por doação. Por coleta autorizada. Os tijolos estavam numa caçamba na calçada pelo lado de fora em frente a um portão.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: S P R 1 (Letras S, P, R com o número 1 na lateral).
Quanto ao número ainda não foi identificado sua finalidade. Hipóteses: Pode ser um sistema de rastreabilidade ou uma orientação técnica quanto ao sua posição na construção.
Data provável da fabricação: Entre 1895 e 1899.
Datação do tijolo: Entre 125 e 128 anos em 2019.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.
Obs:
"O superintendente William Speers da São paulo Railway solicitou que as olarias de São Paulo fornecem 1 milhão de tijolos com as seguintes medidas
Comprimento: 29,0 cm.
Largura: 14,0 cm.
Altura: 7,0 cm.
Estilo da moldura: Não consta.
Medidas:
Comprimento: 27,0 cm.
Largura: 12,5 cm.
Altura: 7,0 cm.
Volume: 2362 cm³.
Peso: 3.900 g.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Formato da peça: Completa.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-001. 09/10/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon Rebel EOS T6i. 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0047.
Etiqueta de identificação no acrevo físico:
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O Tijolo.
Código da peça: TEL-00895.
Construção: Estação da Luz.
Local da construção: Praça da Luz, Bairro da Luz. São Paulo - SP.
Local de coleta: Estação da Luz. Praça da Luz, Bairro da Luz. São Paulo - SP.
Ano da construção: 1895, término 1901. 125 anos em 2020.
Sistema de aquisição: Por doação. Por coleta autorizada. Os tijolos estavam numa caçamba na calçada pelo lado de fora em frente a um portão.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: Desenho do "Cometa de Halley".
Data provável da fabricação: Entre 1895 e 1899.
Datação do tijolo: Entre 125 e 128 anos em 2019.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.
Estilo da moldura: Não consta.
Medidas:
Comprimento: 27,0 cm.
Largura: 12,0 cm.
Altura: 7,0 cm.
Volume: 2268 cm³.
Peso: 3.200 g.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Formato da peça: Completa.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-002. 09/10/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon Rebel EOS T6i. 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0046.
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Código da peça: TEL-00898.
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Tijolo aguardando levantamento das informações técnicas. 06/07/2020.

Código da peça: TCG-0091.
Construção: Casa do Grito.
Local da construção: Parque da Independência s/n. Bairro do Ipiranga. São Paulo.
Local de coleta: Casa do Grito. Parque da Independência s/n. Bairro do Ipiranga. São Paulo.
Ano da construção: Entre 1810 e 1840.
Datação da casa: Entre 200 e 180 anos em 2020.
Data provável da fabricação: Entre 1880 e 1890.
Datação do tijolo: Entre 125 e 130 anos em 2019.
Obs.: Apesar da construção da Casa ter sido feita entre 1810 e 1840 em taipa os tijolos são frutos de reformas que foram repetidas por muitos anos que começaram quando a taipa foi substituída pelo tijolo, por isso o uso do sistema de datação pelo ano de construção não pode ser aplicado neste caso.
Sistema de construção primária: Taipa de sopapo.
Detalhes: Este fragmento é o que sobrou de uma restauração que aconteceu em 1981. Os tijolos inteiros estão no acervo do Museu Paulista.
Sigla do fabricante: ? P ? (Não consta, letra P, não consta).
Estilo da moldura: O estado do fragmento não permite a descrição da moldura.
Formato da peça: Fragmento.
Medidas:
Comprimento: X cm.
Largura: X cm.
Espessura: X cm.
Volume: X cm³.
Peso: X g.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: Regular: Ruim: X
Observações complementares: Próximo a Casa do Grito, uns 400 metros por exemplo havia uma pequena olaria, isso por volta de 1893 e poderíamos dizer que os tijolos encontrados na restauração de 1981 poderiam ter cido fabricados nessa olaria, mas acredito que os tijolos que foram usados pra fechar buracos devido a queda da taipa vieram algumas décadas depois.
Código no inventário: FII-014. Inventariado em 04/11/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da Imagem: TCG-06A6.
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Tijolo aguardando levantamento das informações técnicas. 06/07/2020.
Código da peça: TCG-0092.
Construção: Casa do Grito.
Local da construção: Parque da Independência s/n. Bairro do Ipiranga. São Paulo.
Local de coleta: Casa do Grito. Parque da Independência s/n. Bairro do Ipiranga. São Paulo.
Ano da construção: Entre 1810 e 1840.
Datação da casa: Entre 200 e 180 anos em 2020.
Data provável da fabricação: Entre 1880 e 1890.
Datação do tijolo: Entre 125 e 130 anos em 2019.
Obs.: Apesar da construção da Casa ter sido feita entre 1810 e 1840 em taipa os tijolos são frutos de reformas que foram repetidas por muitos anos que começaram quando a taipa foi substituída pelo tijolo, por isso o uso do sistema de datação pelo ano de construção não pode ser aplicado neste caso.
Sistema de construção primária: Taipa de sopapo.
Detalhes: Este fragmento é o que sobrou de uma restauração que aconteceu em 1981. Os tijolos inteiros estão no acervo do Museu Paulista.
Sigla do fabricante: Devido as condições do fragmento não foi possível identificar a sigla.
Detalhes:
Estilo da moldura: Abaloado composto.
Medidas:
Comprimento: X cm.
Largura: X cm.
Espessura: X cm.
Volume: X cm³.
Peso: X g.
Formato da peça: Fragmento.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: Regular: Ruim: X.
Código no inventário: FII-015. Inventariado em 04/11/2020.
Observações complementares:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da Imagem: TCG-06A7.
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Atenção...a matéria abaixo foi baseada em documentos históricos com cópias abaixo. Quanto as conclusões de cada um, sugiro que sejam feitas com coerência e profundidade...
Parte 2- Jornais dos séculos XIX E XX provam que a Casa do Grito existia já em 1817, isto é, cinco anos antes do famoso Grito da Independência...então, a casa já existia e ela é sim a original que aparece no quadro de Pedro América, numa dessas matérias narra-se que ela tinha 200 anos em 1979.
Título/legenda:
IPIRANGA - ASPECTO ANTERIOR À CONSTRUÇÃO DO MUSEU
1-01531-0000-0000
Denominação: FOTOGRAFIA/NEGATIVO DE VIDRO
Técnica: VIDRO
Cor: MONOCROMIA
Dimensões:18 cm x 13 cm (sem moldura).
Época: Século 19 (limite -1890 ).
Coleção: FUNDO MUSEU PAULISTA - FMP
Fonte: www.acervo.mp.usp.br/IconografiaV2.aspx#
Essa misteriosa olaria poderia sem dúvida ser um dos fornecedores de tijolos para a construção do Museu e quem sabe também nas alterações da Casa do Grito.
Curiosidades sobre a ENIGMÁTICA Casa do Grito.
Você sabia que nem sempre a casa foi feita de taipa de sopapo...vide imagens de 1955, onde aparecem tijolos na maior parte da Casa do Grito.
http://www.acervosdacidade.prefeitura.sp.gov.br/PORTALACERVOS/ResultadosBusca.aspx?ts=s&q=parede
Fotografias da Casa onde aparecem tijolos por toda parte.
Acervo: Acervo Fotográfico do Museu da Cidade de São Paulo
Autor: ZELLAUI, Gabriel.
Ano: 1955.
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Repare que nessa foto de 1943 onde é possível notar o que seria um pequeno comodo em tijolos.
Fonte:
Foto Título/legenda:
MUSEU PAULISTA: CASINHA ANTIGA (CASA DO GRITO)*
1-02480-0000-0000
Denominação:FOTOGRAFIA/NEGATIVO FLEXÍVEL
Técnica:NITRATO DE CELULOSE/GELATINA
Cor:MONOCROMIA
Dimensões:14,9 cm x 9,7 cm (sem moldura)
Autoria 1:JOÃO ALBERTO JOSÉ ROBBE *
Época:15/01/1943 (REPÚBLICA - 1ª METADE) Coleção:FUNDO MUSEU PAULISTA - FMP
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Casa-do-Grito-Ingles-J-Mawe-Jornal-Suplemento-Literário-ano-1979-edição-00165
Nesta matéria relata-se a vinda de um geólogo inglês que esteve nas Colinas do Ypiranga em 1807 e cita a pousada do Ypyranga, hoje a Casa do Grito...
Mais matérias sobre a Casa do Grito, por favor, acesse o link abaixo.
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Museu do Ipiranga.
Tijolos catalogados da restauração do Museu Paulista da USP.
Em desenvolvimento.
As identificações dos tijolos estão em fase de pesquisas.
Detalhes:
Sigla: Não consta.
Fonte:
https://bv.fapesp.br/namidia/noticia/21850/historia-museu-paulista-redescobre-subsolo/
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Detalhes:
Sigla: J estrela C.
Fonte:
https://bv.fapesp.br/namidia/noticia/21850/historia-museu-paulista-redescobre-subsolo/
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Detalhes: O tijolo acima pode tersido fabricado pela olaria abaixo.
Silva e Cia.
Local: Bairro do Bom Retiro. São Paulo.
Fonte: ttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-04022015-113635/publico/2014_NataliaMariaSalla_VOrig.pdf
Trabalho de NATÁLIA MARIA SALLA.
Olarias identificadas na cidade de São Paulo entre as décadas de 70 e 80 do século XIX.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1887.
Data de atividade documentada: 1887.
Sigla sugerida: S Cia ou S & Cia
Silva & Comp.
Local: Bairro sob pesquisa. São Paulo.
Fonte: Citado no Almanak de São Paulo em 1888.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1888.
Data de atividade documentada: 1888.
Fonte: Citado também no Almanach da Província de São Paulo de 1888.
Administrativo Commercial e Industrial.
Jorge Seckler. Página nº 264.
Sigla sugerida: S & C
Sigla: S Ponto C.
Fonte:
https://bv.fapesp.br/namidia/noticia/21850/historia-museu-paulista-redescobre-subsolo/
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Tijolo com o Brasão da Império. olaria de Sampaio Peixoto. Campinas - SP.
Parte 14.
Foto de Antonio Carlos Sampaio Peixoto,
Autor e data desconhecidas.
Fonte: http://pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com/2008/11/personagem-antonio-carlos-sampaio.html
História.
Em Campinas, Antonio Carlos Sampaio Peixoto, de nacionalidade brasileira e fazendeiro, havia fundado entre 1867 e 1868 uma olaria, uma ferraria, uma fundição de ferro e uma oficina mecânica. A oficina mecânica produziu máquinas para beneficiar café, engenhos completos para moer cana, peças de tornos, transmissões, parafusos e ferragens para carros. No início dos anos 1870, a ferraria, fundição e oficina mecânica empregavam 22 artesãos. Ainda assim, a principal atividade da firma de Antonio Carlos Sampaio Peixoto parece ter sido a olaria. Em 1875, possivelmente a única atividade da firma foi a fabricação de tijolos pela olaria. Em 1879, Sampaio mudou-se para Limeira para administrar uma fazenda de seu pai, sendo que a olaria voltou a funcionar entre 1882 e 1886 sob a administração de Joaquim Olavo de Sampaio, filho de Antonio Carlos (CAMILLO, 1998, p.66-69).
Em Rio Claro, Felippe Leonardo, Jeorge Petri, João Henrique Reiff e Samuel
Kreiner exerciam a profissão de maquinistas e possuíam fábricas de máquinas em 1873 (LUNÉ, 1985, p. 515).
Página nº 499.
Em 1875 a fábrica foi visitada por D. Pedro II, o qual autorizou o uso nas peças do Brasão ImperialFonte: http://pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com/2008/11/personagem-antonio-carlos-sampaio.html
Dia da Inauguração 02 de dezembro 1867.
Fonte:
http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=090972_03&PagFis=203&Pesq=olaria Citado no Jornal Correio Paulistano. Ano 1870. Edição 04130-1
Cópia fotográfica albuminada, p&b
11,3 x 19,9 cm em cartão suporte: 30,1 x 41,9 cm
Assuntos:
Vires Industria Firmat (Campinas, SP)
Edifícios industriais - Campinas (SP)
Equipamentos industriais - Campinas (SP)
Campinas (SP)
São Paulo (Estado)
Brasil
Industrial buildings - Campinas (SP)
Industrial equipment - Campinas (SP)
Campinas (São Paulo, Brazil)
Localidade: Campinas (SP) São Paulo (Estado) Brasil
Fonte: Thereza Christina Maria
Custódia: Biblioteca Nacional (Brasil)
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Código da peça: TOSP-00766.
Construção: Não consta. Tijolo adquirido em antiquário, portanto a sua origem, isto é, a construção que ele pertencia, por enquanto está sob pesquisas.
Local da Olaria Antonio Carlos Sampaio Peixoto. Cidade de Campinas - SP.
Número da peça no inventário do acervo. FIP-00XXXX.
Sistema de aquisição: Compra no Antiquário Anhanguera. Cidade de Pirassununga -SP.
Fabricante: Sampaio Peixoto.
Sigla do fabricante: Letra "I" Brasão do Império Letra "O".
Local do fabricante: Cidade de Campinas - SP.
Data provável da fabricação: Entre 1875 e 1877 pois foi em 1875 que Dom Pedro visitou a olaria e autorizou a fazer tijolos marcados com o Brasão do Império.
Datação do tijolo: Sob pesquisas. Neste caso sua datação fica no período que compreende a existência da olaria que vai desde sua fundação até seu fechamento que é entre 1867 ano da sua fundação até sua paralisação em 1879 voltando a funcionar em 1882.
Um exemplar desse tijolo faz parte do Acervo do Museu Casa Guilherme de Almeida.Datação do tijolo: 145 anos em 2020.
http://www.casaguilhermedealmeida.org.br/Data de fundação da Olaria: 1867.
Estilo da moldura: Abaloado simples.
Medidas:
Comprimento: 26,5 cm.
Largura: 13,0 cm.
Altura: 7,0 cm.
Volume: 2411 cm³.
Peso: 3.770 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-016. Inventariado em 04/11/2020.
Observações complementares:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-OSP84.
Etiqueta de identificação no acervo físico:
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Detalhe do Brasão do Império do tijolo acima.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-OSP82.
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O Tijolo.
Código da peça: TOSP-00766.
Local da Olaria Antonio Carlos Sampaio Peixoto. Cidade de Campinas - SP.
Número da peça no inventário do acervo. FIP-00XXXX.
Sistema de aquisição: Compra no Antiquário Anhanguera. Cidade de Pirassununga -SP.
Local do fabricante: Cidade de Campinas.
Data provável da fabricação: Entre 1875 e 1877.
Datação do tijolo: Sob pesquisas. Neste caso sua datação fica no período que compreende a existência da olaria que vai desde sua fundação até seu fechamento que é entre 1867 ano da sua fundação até sua paralisação em 1879 voltando a funcionar em 1882.
Sigla oficial: Sampaio Peixoto - Campinas. Lado de trás: Letras "I" e "O". Brasão do Império.
Data provável da fabricação: Entre 1875 e 1877, pois foi em 1875 que Dom Pedro visitou a olaria e autorizou a fazer tijolos marcados com o Brasão do Império.
Datação do tijolo: Entre 140 e 145 anos em 2019.
Data de fundação da Olaria: 1867.
Estilo da moldura: Abaloado simples.
Medidas:
Comprimento: 26,5 cm.
Largura: 13,0 cm.
Altura: 7,0 cm.
Volume: 2411 cm³.
Peso: 3.770 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-OSP84.
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Anúncio sobre os tijolos da Imperial Olaria no Antigo jornal Gazeta de Campinas. Ano 1870\Edição 00068 (1).
Fonte:
http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=091995&Pesq=tijollos&pagfis=272
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Anúncio sobre os tijolos da Imperial Olaria no Antigo jornal Gazeta de Campinas. Ano 1873\Edição 00401 (1).
Fonte:
http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=091995&Pesq=tijollos&pagfis=1603
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Tijolos a venda na internet em antiquários, leilões e empresa de vendas pela rede.
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Tijolo com formato curvo exclusivo para estruturas de decorações.
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Parte frontal.
Lajota.
Parte de trás.
Obs.:
Tenho pesquisado por um bom tempo a relação das peças conhecidas como lajota com a denominação de tijolo. Ainda não consegui definir se uma lajota pode ser chamada de tijolo,
mas as pesquisas continuam, mesmo porque vários fatores entre essas duas peças devem ser analisadas com mais profundidade já que alguns elementos técnicos são comuns entre a lajota e o tijolo.
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Seriam as fôrmas desses tijolos padronizadas.
Depois de observar várias imagens na internet desses tijolos e comparar com o exemplar do nosso acervo comecei a perceber algumas diferenças nas gravações. Se as forma eram padrão então as impressões deveriam ser iguais, mas na analize abaixo podemos assinalar algumas diferenças que poderiam afirma que o sistema de padronização não era obedecido.
No tijolo acima a marca dos parafusos que seguram a chapa de gravação estão na seguinte ordem, em cima da letra "I" do lado esquerdo vemos a marca do parafuso e a outra marca do segundo parafuso, que neste caso deveria estar no lado esquerdo quase não aparece, pode ser que seja uma ação do tempo mas como todos tem duas marcas então este também tem como podemos ver na imagem abaixo. Uma marca em cima da letra "I", lado esquerdo e a outra abaixo da letra "O" lado direito.
Já no exemplar abaixo as marcas dos parafusos estão ao lado das letras "I" e "O".
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História Milenar do Tijolo.
Parte 15.
O tijolo (do espanhol tejuelo, diminutivo de tejo - caco de telha) é um produto cerâmico, avermelhado, geralmente em forma de paralelepípedo e amplamente usado na construção civil, artesanal ou industrial. É um dos principais materiais de construção. O tijolo tradicional é fabricado com argila e de cor avermelhada devido cozimento e pode ser maciço ou furado. Atualmente, por motivos ecológicos, está se voltando a atenção para o adobe e bloco de terra comprimida, por não precisarem de cozimento e poderem ser feitas no local. Os vestígios mais antigos de tijolos datam de 7500 a.C.; foram encontrados tijolos de 7000 e 6395 a.C., em Jericó e em Çatalhüyük, respectivamente. A partir de dados recolhidos nestas e outras descobertas arqueológicas, foi concluído que os tijolos cozidos (em detrimento dos tijolos secos ao sol) foram inventados no terceiro milênio antes do nascimento de Cristo, no Médio Oriente.
Os tijolos foram uma inovação tecnológica importante, pois permitiram erguer edifícios resistentes à temperatura e à umidade, numa altura em que o Homem deixou de ser nômade, passando a ter a necessidade de possuir construções resistentes e duráveis. Por volta do ano de 1200 a.C., o fabrico de tijolos generalizou-se na Europa e na Ásia.
Na região dos rios Tigre e Eufrates, os tijolos começaram a ser utilizados há mais de cinco mil anos. Isto se deve, sobretudo à grande escassez de rocha e madeira nessa região, o que fez com que as populações aderissem a outros materiais construtivos, como por exemplo, o tijolo. Também na Suméria o material de eleição foi o tijolo; tinham uma forma arredondada e não eram unidos com argamassa, nem com cimento. Para tornar os edifícios mais seguros e resistentes os espaços vazios eram preenchidos com betume, palha e ervas.
Fonte: https://www.ceramicaermida.com.br/blog/?p=27
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Cálculos de Tijolos e suas Características Técnicas.
Parte 16.
Trabalho de Solange Bezerra Caldarelli. Arqueologia do Vale do Paraíba Paulista.
Fonte: https://scientiaconsultoria.com.br/site2009/pdf/estudos/Livro_Carvalho_Pinto.pdf
Os cálculos dos tijolos consistem em:
Primeiro, tira-se as medidas do LI (Limite Inferior) e do LS (Limite Superior) de cada artefato. O LI corresponde às medidas horizontais, enquanto o LS às verticais; a seguir, mede-se a espessura e o grau de compactação da peça, o que chamamos de LE (Limite de Espessura). Obtidas as medidas de LI, LS e LE, calcula-se o MMCA de cada um dos limites, separadamente. O resultado dos cálculos fornecerá a variável comum de cada medida analisada. Através da variável comum, a reconstituição de LI, LS e LE se tornam possíveis, padronizando as medidas dos testemunhos submetidos a esse processo.
A finalidade é reproduzir a quantidade necessária de material construtivo para um determinado espaço do sítio arqueológico.
Os resultados apresentados através dos cálculos do material arqueológico aqui analisado alcançou as seguintes medidas:
Molduras – motivos decorativos utilizados como marcadores de
lotes pelas olarias: LI – Limite inferior: 25,5 cm.
LS – Limite superior: 12,0 cm.
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Motivos decorativos:
Os motivos decorativos do material construtivo de tijolos caracterizam-se por seu aspecto informativo, onde cada detalhe fornece uma informação diferenciada do demais. A moldura é impressa no artefato, com o objetivo de identificar lotes do material, inserindo o testemunho arqueológico em grupos específicos, que são produzidos aos milheiros ou centenas. As letras, e demarcações, por sua vez, são marcas registradas que representam a razão social da olaria que fabrica os tijolos.
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A Argila. A Forma mais Fina da Rocha.
Parte 17.
A Argila.
Argila é um material natural, de textura terrosa, de granulação fina, constituída essencialmente de argilominerais, podendo conter outros minerais que não são argilominerais (quartzo, mica, pirita, hematita, etc), matéria orgânica e outras impurezas. Os argilominerais são os minerais característicos das argilas; quimicamente são silicatos de alumínio ou magnésio hidratados, contendo em certos tipos outros elementos como ferro, potássio, lítio e outros.
Graças aos argilominerais, as argilas na presença de água desenvolvem uma série de propriedades tais como: plasticidade, resistência mecânica a úmido, retração linear de secagem, compactação, tixotropia e viscosidade de suspensões aquosas que explicam sua grande variedade de aplicações tecnológicas. Os principais grupos de argilominerais são caulinita, ilita e esmectitas ou montmorilonita.
O que diferencia estes argilominerais é basicamente o tipo de estrutura e as substituições que podem ocorrer, dentro da estrutura, do alumínio por magnésio ou ferro, e do silício por alumínio ou ferro, principalmente, e conseqüente neutralização das cargas residuais geradas pelas diferenças de cargas elétricas dos íons por alguns cátions. Dessa forma, na caulinita praticamente não ocorre substituição, na ilita ocorre substituição e o cátion neutralizante é o potássio; na montmorilonita também ocorrem substituições e os cátions neutralizantes podem ser sódio, cálcio, potássio e outros. Isto implica em diferenças nas características de interesse para as diversas aplicações tecnológicas.
Como exemplo, argilas constituídas essencialmente pelobargilomineral caulinita são as mais refratárias, pois são constituídas essencialmente de sílica(SiO2) e alumina (Al2O3), enquanto que os outros, devido à presença de potássio, ferro e outros elementos, têm a refratariedade sensivelmente reduzida. A presença de outros minerais, muitas vezes considerados como impurezas, pode afetar substancialmente as características de uma argila para uma dada aplicação; daí a razão, para muitas aplicações, de se eliminar por processos físicos os minerais indesejáveis. Processo este chamado de beneficiamento.
Em função principalmente das possibilidades de emprego tecnológico, que são influenciadas pela gênese e pela composição mineralógica do material, em muitos casos as argilas recebem designações como: caulins, bentonitas, argilas refratárias, flint-clays e ball clays.
Aplicações:
As argilas apresentam uma enorme gama de aplicações, tanto na área de cerâmica como em outras áreas tecnológicas. Pode-se dizer que em quase todos os segmentos de cerâmica tradicional a argila constitui total ou parcialmente a composição das massas. De um modo geral, as argilas que são mais adequadas à fabricação dos produtos de cerâmica vermelha apresentam em sua constituição os argilominerais ilita, de camadas mistas ilita-montmorilonita e clorita-montmorilonita, além de caulinita, pequenos teores de montmorilonita e compostos de ferro. As argilas para materiais refratários são essencialmente cauliníticas, devendo apresentar baixos teores de compostos alcalinos, alcalinos-terrosos e de ferro; podendo conter ainda em alguns tipos a gibbsita (Al2O3.3H2O).
As argilas para cerâmica branca são semelhantes às empregadas na indústria de refratários; sendo que para algumas aplicações a maior restrição é a presença de ferro e para outras, dependendo do tipo de massa, além do ferro a gibbsita. No caso de materiais de revestimento são empregadas argilas semelhantes àquelas utilizadas para a produção de cerâmica vermelha ou as empregadas para cerâmica branca e materiais refratários. Fonte:
https://abceram.org.br/materias-primas-naturais/
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Matéria Prima.
1- As matérias-primas empregadas na produção de tijolos são basicamente as argilas. que são argilominerais, as argilas na presença de água desenvolvem uma série de propriedades tais como: plasticidade, resistência mecânica, retração linear de secagem e compactação. A caulinita é o argilomineral mais comumente encontrado nas argilas. A estrutura básica é
2- Al2O3.2SiO2.2H2O. Argilas constituídas essencialmente pelo argilomineral caulinita são as mais refratárias. Além dos argilominerais, as argilas têm suas propriedades definidas em função da presença de sílica, carbonatos, feldspatos, talco, micas, compostos de ferro e titânio, além de sais solúveis e matéria orgânica.
3- Algumas argilas apresentam em pequena quantidade alguns compostos solúveis em água como os sulfatos de cálcio (CaSO4), de magnésio (MgSO4), de sódio (NaSO4), de potássio (K2SO4). A matéria orgânica pode funcionar como uma “cola” capaz de promover a aderência e aumentar a coesão após secagem.
Fonte: TIJOLO. Adilson Moreira Cabral, Filipe Augusto Gaio de Oliveira, Eder Xavier Santiago, Lucas de Sousa Resende, Lucas Ribeiro Brück, Samuel Antônio Silva Ribeiro.
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Depósito e Amostras de Argila da Antiga Olaria Sola.
Cidade de Sorocaba - SP.
Olaria Sola. Sorocaba - SP.
Fundada em 1924.
Imagens autorizadas.
Detalhes: Imenso depósito de argila. É possível notar as camadas com cores diferentes como um gigantesco livro contando em camadas a história da formação da Terra.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-OS0248.
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Olaria Sola. Sorocaba - SP.
Fundada em 1924.
Imagens autorizadas.
Detalhes: imagem em close da argila do monte acima.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-OS0247.
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Olaria Sola. Sorocaba - SP.
Fundada em 1924.
Imagens autorizadas.
Detalhes: Imagem em close da argila do monte acima.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-OS0246.
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Olaria Sola. Sorocaba - SP.
Fundada em 1924.
Imagens autorizadas.
Detalhes: Imagem em close da argila do monte acima.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-OS0245.

Olaria Sola. Sorocaba - SP.
Fundada em 1924.
Imagens autorizadas.
Detalhes:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-OS0244.
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Olaria Sola. Sorocaba - SP.
Fundada em 1924.
Imagens autorizadas.
Detalhes:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-OS0243. .............................................................................................................................................................................................................................................................................
Olaria Sola. Sorocaba - SP.
Fundada em 1924.
Imagens autorizadas.
Detalhes:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-OS0242.
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Olaria Sola. Sorocaba - SP.
Fundada em 1924.
Imagens autorizadas.
Detalhes:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-OS0249.
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O Caulim.
Parte 18.
O Caulim é uma rocha formada por um grupo de silicatos hidratados de alumínio, principalmente caulinita e haloisita. Contém outras substâncias sob forma de impurezas como areia, quartzo, palhetas de mica, grãos de feldspato, óxidos de ferro e titânio, etc. Embora o mineral caulinita (Al2O3.2SiO2.2H2O) seja o principal constituinte do caulim, outros elementos além do alumínio, silício, hidrogênio e oxigênio acham-se geralmente presentes sob forma mais complicada por vezes desconhecida. O caulim tem muitas aplicações industriais e novos usos estão sendo constantemente pesquisados e desenvolvidos. É um mineral industrial de características especiais, porque é quimicamente inerte em uma ampla faixa de pH; tem cor branca, apresenta ótimo poder de cobertura quando usado como pigmento ou como extensor em aplicações de cobertura e carga, é macio e pouco abrasivo, possui baixas condutividades de calor e eletricidade e seu custo é mais baixo que a maioria dos materiais concorrentes.
Caulim. Suas principais aplicações são como agentes de enchimento filler no preparo de papel; como agente de cobertura coating para papel couché e na composição das pastas cerâmicas. Em menor escala o caulim é usado na fabricação de materiais refratários, plásticos, borrachas, tintas, adesivos, cimentos, inseticidas, pesticidas, produtos alimentares e farmacêuticos, catalisadores, absorventes, dentifrícios, clarificantes, fertilizantes, gesso, auxiliares de filtração, cosméticos, produtos químicos, detergentes e abrasivos, além de cargas e enchimentos para diversas finalidades.
A primeira utilização industrial do caulim foi na fabricação de artigos cerâmicos e de porcelana há muitos séculos. Somente a partir da década de 1920 é que se teve início aplicação do caulim na indústria de papel, sendo precedida pelo uso na indústria da borracha. Posteriormente, o caulim passou a ser utilizado em plásticos, pesticidas, rações, produtos alimentícios e farmacêuticos, fertilizantes entre outros. Atualmente há grande variedade de aplicações industriais. Reservas. As reservas mundiais de caulim são abundantes e de ampla distribuição geográfica. Apenas 4 países detêm 95% de um total estimado de aproximadamente 15 bilhões de t: Estados Unidos (53%), Brasil (28%), Ucrânia (7%) e Índia (7%).
As reservas brasileiras de caulim (medida+indicada+inferida) são de 24,5 bilhões de t, das quais 9,4 bilhões são medidas. São reservas de altíssima alvura e pureza, e qualidade internacional para uso na indústria de papéis especiais. Os Estados do Pará, Amazonas e Amapá são as Unidades da Federação com maior destaque, participando, respectivamente, com 56%, 41% e 2% do total. Esses depósitos de caulim são do tipo sedimentar, caracterizando-se por grandes reservas com propriedades para diversas aplicações industriais, principalmente em revestimentos de papel (coating).
Fonte:
Geól. Raimundo Augusto Corrêa MártiresDNPM – 5º Distrito – Tel. XX (91) 3299-4569 Fax XX (91) 3299-4589 e-mail: raimundo.martires@dnpm.gov.br
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A Palavra Olaria.
Parte 19.
Conceitos:
1- Conceito, o que é, Significado. A palavra olaria provém do árabe alfahar e do espanhol alfarería que pode ser traduzido como "argila" ou "cerâmica". 2- Para outros significados, veja Olaria (desambiguação). Uma olaria (de "ola", termo antigo para "panela de barro"), cerâmica, oficina de oleiro.
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Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Parte 20.
Fonte:
https://www.santacasasp.org.br/portal/site/quemsomos/historico
Fotografia de uma das fachadas do prédio.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da Imagem: IMG-0936.
Gostaria de primeiro fazer uma observação especial. Este agradecimento refere se a Sra. Ingrid do Museu da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo que com muito carinho entendeu os propósitos do nosso trabalho doando um tijolo da Santa Casa para nosso acervo, que por finalidade, só veio a engrandecer nosso obra e valorizar ainda mais nossos objetivos históricos e culturais.
A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. História.Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo: excelência na assistência, ensino e pesquisa Fundada há 460 anos, a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo é uma instituição filantrópica, privada e laica, considerada um dos mais importantes centros de referência hospitalar do Brasil. Sua trajetória é vasta e está, desde o início, atrelada ao desenvolvimento da cidade. Momentos importantes da história da cidade passaram pela instituição. A Santa Casa recebeu os soldados da Revolução Constitucionalista, participando ativamente da “Campanha do Ouro para o Bem de São Paulo” e acolhendo a população carente com atendimento em todas as especialidades médicas existentes na época.
A Irmandade também foi berço de duas das mais importantes faculdades de Medicina do Brasil: a Universidade de São Paulo (USP) e Escola Paulista de Medicina (Unifesp). Desde 1963 é a sede da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, responsável pela formação de mais de 100 médicos por ano. A instituição é prestadora de serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS), e seu compromisso filantrópico faz com que todos os recursos obtidos sejam aplicados em seus hospitais, garantindo a continuidade da assistência à população. A organização atende pacientes provenientes de todo o estado de São Paulo, e de outros estados do Brasil.
A fundação da Irmandade (1560 a 1872) 1562 – Primeiro registro da existência de uma Confraria de Misericórdia na Vila de São Paulo. Nesta data, o Padre Anchieta relatou, em uma de suas cartas aos Jesuítas, o velório do índio Tibiriçá com a cera de uma confraria. 1715 – O provedor Izidro Tinoco de Sá decretou em ata de reunião da Irmandade dia 24 de abril, que a confraria tenha seu próprio hospital em São Paulo. 1802 – Instalado pela Irmandade o primeiro abrigo de São Paulo para doentes com lepra, o Hospital dos Lázaros. 1825 – Inaugurado o novo Hospital da Caridade na Chácara dos Ingleses, localizado no antigo caminho da Glória. 1840 – Inaugurada a nova sede, também na Chácara dos Ingleses, porém maior e com espaço suficiente para atender a demanda de enfermos da época. 1872 – Chegaram sob a direção da Madre Maria Ansenia Berthet, as 5 primeiras Irmãs de Chambéry para atuarem como enfermeiras, escriturárias e cozinheiras do Hospital da Caridade.
O Hospital Central inicia suas atividades (1878 a 1945)1878 – Sob a intensão de aumentar o Hospital da Caridade, o comerciante português Antonio José Leite Braga fez a doação de uma quadra inteira na Chácara do Bexiga. Ao 1º dia do mês de outubro, foi lançada a pedra fundamental do novo hospital (atual Hospital Central) com a presença do imperador D. Pedro II, que fez a primeira doação para a construção do edifício. 1880 – Após pressão da imprensa paulistana e apoio da população, em 31 de dezembro, o local de construção do novo hospital mudou-se para a Chácara do Arouche, cujo terreno foi doado por Coronel Rafael de Barros e outros benfeitores da época. 1884 – No dia 31 do mês de agosto, o Hospital Central iniciou suas atividades, e até hoje tem sido pioneiro em inúmeras áreas de atendimento à saúde e educação hospitalar brasileira.1885 – Fundado o Asilo de Mendicidade no antigo prédio do Hospital da Glória, em parceria com o governo provincial. 1891 – Encerrou-se a tutela do Estado sobre as Santas Casas de Misericórdia, tornando-as empresas privadas e sem fins lucrativos. 1896 – Em 13 de setembro foi fundado o Asilo dos Expostos Sampaio Viana. 1904 – Hospital dos Lázaros foi transferido para a Chácara do Guapira. 1904 – Inaugurado o Leprosário sob o nome de Hospital dos Morphéticos, no bairro do Jaçanã. 1911 – Asilo da Mendicidade foi transferido para o bairro do Jaçanã. Seu nome passa por inúmeras mudanças como: Asilo dos Inválidos, Departamento de Geriatria Dom Pedro II e atualmente Hospital Geriátrico e de Convalescentes Dom Pedro II.
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O Tijolo.
Código da peça: TSCMSP-00783.
Construção: Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Local da construção: Rua Dr. Cesário da Mota Junior nº 112. Vila Buarque. São Paulo.
Local de Coleta: Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Rua Dr. Cesário da Mota Junior nº 112. Vila Buarque. São Paulo.
Ano da construção: 1884. Entre 136 anos em 2020.
Sistema de construção primária: Taipa de pilão e taipa de sopapo. Com o passar do tempo foram acrescentados tijolos a construção fruto de pequenas reformas.
Contato para liberação do item: Sra. Ingrid. Curadoria do Museu da Santa Casa.
Sistema de aquisição: Por doação.
Data da coleta: 24/05/2019.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: Não consta.
Muitas olarias não tinham em seus tijolos nomes ou símbolos gravados e uma das razões é que essas fábricas trabalhavam de forma clandestina. Outras razões também contribuíram para que muitos tijolos não tenham gravados os nomes de seus fabricantes e o nome das olarias onde eram fabricados. Muitas opções devem ser exploradas nesse campo para se obter mais informações que possam afirmar tais possibilidades quanto a identificação de tijolos.
Obviamente a Santa Casa que passou por dezenas de reformas nos últimos 200 anos e certamente em suas paredes tem mais marcas de tijolos do que qualquer outra cosntrução no Brsil.
Data provável da fabricação: Entre 1880 e 1885.
Datação do tijolo: Aproximadamente 135 anos em 2020.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.
Detalhes: Olarias de Guarulhos forneceram tijolos pra a construção da Santa Casa.
Estilo da moldura: Abaloado simples fundo. (Estilo sugerido).
Medidas:
Comprimento: 28,0 cm.
Largura: 14,0 cm.
Altura: 8,0 cm.
Volume: 3136 cm³.
Peso: 3.812 g.
Formato da peça: Completo.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-017. Inventariado em 04/11/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-SCMSP-00399.
Etiqueta do acervo físico: Em breve.
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Nesta imagem que é a lateral do exemplar acima é possível notar a marca de dedos possivelmente de crianças já que nos séculos XIX e XX crianças trabalhavam em olarias por todo o Brasil. Pedi para meus sobrinhos que tem idade entre 5 e 7 anos que pusessem as mãos sobre a marca no tijolo e a mãozinha da que tem 6 anos coube perfeitamente. Aliás, até hoje crianças trabalham em olarias.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: SCMSP-040.
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O Acervo do Museu da Santa Casa.
Tijolos do acervo.
Imagem autorizada.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: SCMSP-040.
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Tijolo fotografado no acervo do Museu da Santa Casa.
Imagens autorizadas.
Olaria de Grizelho Gino.
Local da olaria: Bairro da Água Branca.
Data da titularidade da olaria 1885.
Sigla no tijolo: G . G
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da Imagem: IMG-0967.
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Tijolo da parede externa da Santa Casa. Fotografado na rua.
Considerando a medida de comprimento e seguindo um esquema de proporção de 99% dos tijolos, onde o comprimento é o dobro da largura e a largura é o dobro da altura podemos desenhar suas medidas, sendo: 26 cm de comprimento, 13 cm de largura e 65 de altura. Essa possibilidade tem uma margem de 95% de acerto e podemos dizer que esse tijolo tem.
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Tijolos com a Marca do Sagrado Coração de Jesus.
Parte 21.
Desde 2016 quando comecei minhas pesquisas sobre as olarias dos Beneditinos no Estado de São Paulo tenho tido muita dificuldade para identificar os tijolos fabricados por essa denominação religiosa muito antiga. Durante séculos os Beneditinos tem fabricado tijolos para construção de igrejas, templos e todo tipo de estruturas com finalidade religiosa, com o passar dos tempos eles também começaram a comercializar seus produtos que também contava com a fabricação de telhas. Um tijolo em especial tem chamado minha atenção, são aqueles que tem como marca uma Cruz sobre um coração. Esse símbolo é conhecido no meio religioso como O Sagrado Coração de Jesus. Trata se sem dúvida de uma marca milenar para ao cristianismo. Já vi esses tijolos sendo vendidos em vários sites tanto de cidades do Estado de São Paulo como em outras partes do Brasil. A história dos Beneditinos começou com muita força na região do Tijucussú em São Caetano do Sul onde compreende a atual região do grande ABC em São Paulo. Os Beneditinos começaram a produzir tijolos por volta de 1837 e sua produção, além de uso local, esses tijolos foram enviados para a construção de vários prédios das congregações Beneditina, assim como para a construção de edifícios do governo da província.
O exemplar abaixo eu adquiri num antiquário da cidade de Votorantim interior de São Paulo e provavelmente pertenceu a alguma antiga igreja, mas a pesquisa ainda não acabou. As dificuldades para se identificar as marcas ou gravações nos tijolos antigos não é uma tarefa fácil, por vários motivos e um que eu quero destacar é que a oficialização das olarias só veio ocorrer em 1937, antes disso 95 por cento dos fabricantes de tijolos trabalhavam na clandestinidade e muitas delas dependiam de mão de obra escrava. Nesse mesmo ano um grupo de engenheiros, entre eles Roberto Simonsen, oficialmente definiram as medidas para um tijolo padrão que ficou conhecido como o tijolo paulista que tinham as medidas de 25cm de comprimento, 12 cm de largura e 6 de altura devido ao fato de que os tijolos tinham uma quantidade muito variada de medidas o que trazia vários problemas durante as execuções dos projetos e o assentamento dos tijolos, entre outras dificuldades.

Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da Imagem: IMG-0222.
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Três belos exemplares o maior provavelmente é o mais antigo. Esses tijolos eram fabricados na própria cidade de Itu´, mas neste caso pelos Jesuítas.
Fonte: Canalitv.com.br.
A Olaria Coração de Jesus século XVIII, fabricante dos tijolos acima pertencia a João Ferraz de Almeida Prado Sobrinho, O Nho. Bairro de São José. Itu -SP. Os tijolos com a marca eram vendidos aos devotos do sagrado Coração de Jesus.
Fonte: Revista Campo & Cidade Janeiro 2005.
Informação enviada pelo colaborador Joaquim Emidio Nogueira Bicudo proprietário da Fazenda Paraizo. Itu.
É provavel que os Beneditinos que tinham uma olaria no início do século XVIII no Bairro da Fundação em São Caetano do Sul fabricavam tijolos com essa marca. As pesuisas anida estão em andamento para confirmar tal fato.
Em breve uma matéria completa sobre a história dessa olaria.
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Mosteiro de São Bento da Cidade de Sorocaba.
Parte 22.
Fotografia tirada por volta de 1890.
Autor desconhecido.
O Mosteiro Baltazar Fernandes, Bandeirantes natural de São Paulo, filho de Fernandes, nobre e ex governador dessa cidade, cansado das andanças pelos sertões, resolve assentar com toda sua família, a vida na vila por ele fundada, que viria chamar-se Sorocaba. Constrói casa de residência e a Capela de Nossa Senhora da Ponte, colocando nela a imagem que trouxe consigo. Querendo um progresso rápido para a nascente Vila, segue o exemplo do seu irmão em Parnaíba, trazendo os Monges Beneditinos. Os Monges seriam os professores de seus filhos, ensinando-lhes Canto e Latim, formando-os “Homens Bons”, como eram os que não exerciam profissões manuais, com exceção apenas da lavoura. Os Monges Beneditinos dariam à população assistência religiosa, realizando batizados, casamentos e assistindo aos moribundos.
Dariam aos falecidos sufrágios por suas almas, para que pudessem gozar de um descanso eterno, sem serem esquecidos pelas orações dos vivos. Interessante notar que cidade de Sorocaba é única das Américas a ser fundada a partir de um Mosteiro, o que na Europa não é exceção. A igreja de Sant’Ana do Mosteiro de São Bento, foi a primeira igreja de Sorocaba, em torno da qual nasceu a bela cidade de hoje. O conjunto arquitetônico atual é composto pela igreja de Sant´Ana, Capela de São Judas Tadeu, Mosteiro de São Bento e a Gruta de Nossa Senhora de Lourdes. O Mosteiro passou por numerosas reformas que na opinião de importantes historiadores não desfiguraram o arcabouço colonial. Atualmente, os Monges estão empenhados em um projeto de restauro do Mosteiro, envolvendo a sociedade de Sorocaba. Esta restauração faz parte da revitalização do centro histórico da cidade.
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O Tijolo.
Código da peça: TMSB-0088.
Construção: Mosteiro de São Bento de Sorocaba.
Local da construção: Largo de São Bento, 62 - Centro, Sorocaba - SP, 18035-240 Telefone: (15) 3232-8206.
Local de coleta: Endereço: Largo de São Bento, 62 - Centro, Sorocaba - SP.
Ano da construção: 1660. 360 anos em 2020.
O tijolo acima pertenceu a uma antiga capela construída no pátio do Mosteiro por volta de 1880.
Sistema de construção primária: Taipa de pilão e taipa de sopapo. Com o passar do tempo foram acrescentados tijolos a construção.
Sistema de aquisição: Por doação.
Doado pela administração do Mosteiro.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: E R (Letras: E e R).
Data provável da fabricação: 1880/1885.
Datação do tijolo: Entre 130 e 135 anos em 2020.
Data de fundação da Olaria: Entre 1870 e 1880.
Detalhes: Geralmente datamos os tijolos considerando em primeiro lugar o início da construção do edifício, mas neste caso temos que considerar que o Mosteiro foi totalmente construído em taipa de pilão, isto é, de barro em 1660. Segundo o responsável pela doação do tijolo ele pertenceu a uma antiga capela dentro do Mosteiro que foi erguido por volta das décadas de 1880 e 1885. Aqui neste caso consideramos a datação do tijolo com base na data da construção da antiga Capela.
Estilo da moldura: Sextavado reto duplo. (Estilo sugerido).
Medidas:
Comprimento: 28,0 cm.
Largura: 14,0 cm.
Altura: 8,0 cm.
Volume: 3136 cm³.
Peso: 3.750 g.
Matéria prima: Argila.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-018. Inventariado em 04/11/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-A566.
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Palacete do Barão do Rio Pardo. Bairro Campos Eliseos. São Paulo - SP.
Parte 23.
Local: Alameda Ribeiro da Silva esquina com a Alameda Barão de Piracicaba. Campos Eliseos. São Paulo.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da Imagem: IMG-PBRP-097.
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Palacete do Barão do Rio Pardo. História.
Construída em 1880, a residência de Antônio José Correia, o 3º Barão do Rio Pardo, era utilizada quando ele estava na capital. O barão era cafeicultor, político e prefeito de Casa Branca, sua cidade na tinha uma fachada com adornos e frontões com motivos florais, portões franceses de ferro batido, varandas com ladrilhos e elementos decorativos em ferro e madeira, além de piso, portas, escada Riga. Os bustos de Adelina e Ana Cândida Correia, filhas do barão, ladeavam originalmente a entrada do imóvel. Houve um boato de que seriam da Princesa chamavam a casa de Palacete Princesa Isabel. O barão morreu em 1906, e a casa foi vendida para o Conde de Serra Negra, Manuel Ernesto da Conceição, café brasileiro na Europa, que a comprou como investimento imobiliário. Dois anos depois, o conde alugou a casa para o Instituto Sílvio de Almeida, colégio interno para meninos, que ali permanece o quartel-general do 4º Batalhão de Caçadores. Em 1918, a propriedade foi vendida para o Doutor Dario Sebastião de Oliveira Ribeiro, advogado, procurador judicial e deputado estadual, que falecimento, em 1946. Seu único filho homem, Dario Pedro de Oliveira Ribeiro Neto, passou a administrar a residência. Ele era um membro atuante da Academia Paulista de Letras e foi um dos fundadores. Viveu nesse endereço até seu falecimento, na década de 1980, quando a casa foi tombada pelo Condephaat.
Não se sabe se continua em posse dos herdeiros da família Ribeiro. Abandonada, foi invadida e transformada em um cortiço até 2008. Em 2010, passou a funcionar um estacionam residência, onde havia um belo jardim com árvores frutíferas, pinheiros e araucárias – algumas estão lá até hoje. Na área onde foram construídas garagens existiam originalmente destruída sem resistência alguma, além de ter sido atingida por um incêndio. Hoje só restam as paredes de sustentação. Mesmo assim, está em andamento uma pessoa com um contato com o real proprietário, com a finalidade de promover a completa restauração.
Fonte: http://www.espacoculturalportoseguro.com.br/images/exposicoes/campos-eliseos/je_miolo_final.pdf
Obs:. O Condephaat retirou o Palacete da lista dos prédios tombados alegando que o edifício é irrecuperável. (Matéria publicada na Folha).
Resumindo, tudo que resta do antigo palacete provavelmente vai para algum aterro sanitário como acontece com a maioria dos tijolos antigos... Um dos imóveis mais belos do outrora elegante bairro de Campos Elíseos, é hoje, este mal cuidado casarão que se apresenta completamente em ruínas, como na foto abaixo:
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O Tijolo.
Código da peça: TPBRP-0075.
Construção: Palacete do Barão do Rio Pardo.
Local da construção: Alameda Ribeiro da Silva esquina com a Alameda Barão de Piracicaba. Bairro de Campos Elíseos. São Paulo.
Local de coleta: Alameda Ribeiro da Silva esquina com a Alameda Barão de Piracicaba. Bairro de Campos Elíseos. São Paulo.
Ano da construção: 1880.
Fabricante: Fábrica de Tijolos Paulista.
Data de aquisição do tijolo: 06/2009.
Fundador: Dr. Samuel Eduardo da Costa Mesquita
Sigla do fabricante: PAULISTA (Palavra: Paulista).
Local da olaria: Praça Ermelino Matarazzo. São Caetano do Sul. São Paulo.
Data de fundação da Olaria: 1880.
Data provável da fabricação: 1880.
Datação do tijolo: Entre 135 e 138 anos em 2019.
Detalhes: Peça coletada num monte de lixo e entulhos na calçada em frente ao prédio depois do desabamento.
Estilo da moldura: Sextavado reto simples. (Estilo sugerido).
Detalhes:
Medidas:
Comprimento: 27,0 cm.
Largura: 13,0 cm.
Altura: 7,0 cm.
Volume: 2457 cm³.
Peso: 4.050 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Observações complementares:
Código no inventário: FII-019. Inventariado em 07/10/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: NIKON D3100. 18:55 mm.
Código da Imagem: IMG-T00-0A99.
Matéria: Arqueologia do vale do paraíba Paulista.
Tijolo com a marca PAULISTA.
Abaixo um trabalho de restauração de tijolos do mesmo fabricante.
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Parte de Trás.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: NIKON D3100. 18:55 mm.
Código da Imagem: IMG-T012.
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Fotografia do que restou de uma dos vários desabamentos do palacete.
Foi deste monte que eu consegui o tijolo acima com a marca PAULISTA. Naquele dia havia alguns funcionários no local e foi quando pedi permissão para coletar um tijolo, algum tempo depois o que restou provavelmente foi levado para algum aterro sanitário.
Fico feliz em saber que consegui guardar um pequeno fragmento dessa história...
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Fotografias Antes da Demolição Total do Belo Palacete.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da Imagem: IMG-PBRP-097. .........................................................................................................................................................................................................................................................
Considerações Gerais.
Parte 24.
As informações técnicas dos tijolos são frutos de pesquisas persistentes em documentos de natureza variadas, entre elas: dissertações, teses, pesquisas em bibliotecas, livros, tanto de instituições públicas como privadas, assim como centros de pesquisas relacionadas a arqueologia e arquitetura. Entre outras formas.
Obs.: Durante esses anos de pesquisas tenho tido muitas dúvidas, que por mais absurda que pareçam, ainda não foram respondidas: Como posso afirmar o que é um tijolo. 1- Um objeto feito de barro, isto é Argila.2- com areia.3- sem areia. 4- com capim ou palhas.5- prensado mecanicamente.6- prensado manualmente.7- moldados em formas de ferro manualmente.8- moldados em formas de ferro mecanicamente.9- moldados mecanicamente.10- cozido em fornos.11- Queimados em fogueiras ao ar livre.12- Queimados ao sol ao ar livre. Tipo adobe ou adobo.13- Forma geométrica, seria um paralelepípedo.14- Medidas a serem consideradas para ser um tijolo: Comprimento é o dobro da Largura, a Largura o dobro da Altura. Exemplo: 240. 120 . 60.15-
Quanto a sua empregabilidade na construção.
Ele é um objeto de sustentação, como paredes, arcos e pilares.16- Ele é um objeto de piso.17- Ele é um objeto de ladrilhamento de paredes.
Igreja do Rosário na cidade de Campinas, interior de São Paulo, durante a restauração de uma matriz uma fotografia de um objeto encontrado nas fundações foi descrita como "Tijolo", mas devido ao fato de sua medida e empregabilidade tenho dúvidas se ele pode ser considerado um tijolo já que suas medidas fogem totalmente as de um tijolo comum, comprimento que é o dobro da largura que é o dobro da altura. Na foto feita provavelmente pelo pessoal da arqueologia que ele media aproximadamente 45 cm de comprimento, 28 cm de largura e 8 cm de altura.
Vide foto abaixo:

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A Destruição sem precedentes do Nosso Patrimônio.
Com as fortes chuvas dos últimos anos vários prédios públicos e particulares em todo Brasil a estão desabando. Os que estão abandonados que não tem qualquer iniciativa de conservação são os que estão em situação mais precárias e se nada for feito terminação como o Palacete do Barão do Rio Pardo em São Paulo construído por volta de 1893 e que hoje não resta mais nada da sua belíssima construção.
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Obs.:
Estou pesquisando mais de 260 peças para posteriormente serem postados aqui. Grato pela atenção. Gostaria muito de compartilhar com todos um assunto muito pouco explorado no Brasil que e a importância do tijolo cerâmico no contexto historiográfico. Estou fazendo com a ajuda de meus filhos e colaboradores uma coleta física e virtual desses objetos que vão compor o assunto principal do museu. Fico satisfeito em ter você aqui e fique a vontade para colaborar com ideias, matérias e assuntos para o crescimento histórico desta iniciativa.
Grato por sua visita e volte sempre.
Este blog está em fase de construção e tenho mais de 60 itens e dezenas de matérias que ainda estão em fase de identificação, textualização e fotografia e em breve serão aqui postados.
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IPHAN. CONPRESP CONDEPHAAT.
Parte 25.
IPHAN.
Site:
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) é uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Turismo que responde pela preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro. Cabe ao Iphan proteger e promover os bens culturais do País, assegurando sua permanência e usufruto para as gerações presentes e futuras.
O Iphan possui 27 Superintendências (uma em cada Unidade Federativa); 37 Escritórios Técnicos, a maioria deles localizados em cidades que são conjuntos urbanos tombados, as chamadas Cidades Históricas; e, ainda, seis Unidades Especiais, sendo quatro delas no Rio de Janeiro: Centro Lucio Costa, Sítio Roberto Burle Marx, Paço Imperial e Centro Nacional do Folclore e Cultura Popular; e, duas em Brasília, o Centro Nacional de Arqueologia e Centro de Documentação do Patrimônio.
O Iphan também responde pela conservação, salvaguarda e monitoramento dos bens culturais brasileiros inscritos na Lista do Patrimônio Mundial e na Lista o Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, conforme convenções da Unesco, respectivamente, a Convenção do Patrimônio Mundial de 1972 e a Convenção do Patrimônio Cultural Imaterial de 2003.
Histórico - Desde a criação do Instituto, em 13 de janeiro de 1937, por meio da Lei nº 378, assinada pelo então presidente Getúlio Vargas, os conceitos que orientam a atuação do Instituto têm evoluído, mantendo sempre relação com os marcos legais. A Constituição Brasileira de 1988, em seu artigo 216, define o patrimônio cultural como formas de expressão, modos de criar, fazer e viver. Também são assim reconhecidas as criações científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; e, ainda, os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.
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CONPRESP.
Site: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/conpresp/O
Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo – Conpresp - foi criado em dezembro de 1985, mas sua instalação definitiva só ocorreu em outubro de 1988. Entre suas atribuições destacamos: deliberar sobre tombamentos de bens móveis e imóveis; definir área envoltória destes bens. O Conpresp é o órgão responsável pelo Tombamento (T) na cidade de São Paulo visando a preservação dos bens culturais e naturais, incidindo sobre a propriedade pública ou privada, tendo em vista seu valor cultural, histórico, artístico, arquitetônico, documental, bibliográfico, paleográfico, urbanístico, Museográfico, toponímico, ecológico e hídrico. As demais dizem respeito a: a. Abertura de Processo de Tombamento (APT); b. Regulamentação de Área Envoltória (R.AE); c. Retificação ou ratificação, produzindo alterações significativas no texto legal. Normatização de anúncios; e. Procedimentos administrativos. Por força de Lei (parágrafo único do artigo 7 da Lei n° 10.032, de 27 de dezembro de 1985) o Conpresp é obrigado a tombar todos os bens previamente protegidos nas demais instâncias: federal e/ou estadual. A este tombamento dá-se o nome de ex-offício ou TEO.
As Resoluções de Abertura de Processo de Tombamento (APT) antecedem aos estudos de tombamento e visam proteger imediatamente o bem para que não seja destruído, mutilado, demolido ou alterado parcialmente. Algumas resoluções antigas não consideravam a Área Envoltória do bem a ser delimitada, obrigando a emissão de resoluções exclusivas visando a regulamentação destas áreas. A partir da década de 1990 o entorno passou a ser definido no texto legal da Resolução de Tombamento.
Matéria.
Prefeitura tomba 32 imóveis históricos em São Paulo.
Secretaria Municipal da Cultura homologou decisão do Conpresp nesta quinta-feira (30). Prédios da Assembleia Legislativa, MTV e Colégio Visconde de Porto Seguro fazem parte da lista de imóveis preservados 16:12 30/05/2019. De Secretaria Especial de Comunicação.
Edificações como o Colégio Visconde de Porto Seguro, os prédios da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, na Zona Sul, da MTV, no Sumaré, Zona Oeste, e outros 29 imóveis da cidade, tiveram seu tombamento homologado pela Prefeitura de São Paulo. O Edifício Lausanne, na Zona Oeste, e a estação ferroviária de Santo Amaro, na Zona Sul, também fazem parte da lista de imóveis preservados, publicada nesta quinta-feira no
Diário Oficial da Cidade.
Os imóveis possuem valor arquitetônico, urbanístico, paisagístico, histórico e ambiental para a cidade de São Paulo. A preservação já tinha sido aprovada pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp), em março de 2018.
A maior parte das edificações foi construída entre 1927 e 1980 e integram os processos de transformação e modernização da cidade de São Paulo no século 20. As edificações foram projetadas por grandes nomes da arquitetura, como Lina Bo Bardi e o alemão naturalizado brasileiro Franz Heep.
O edifício da MTV, na Avenida Professor Alfonso Bovero, abrigou durante décadas as instalações da antiga TV Tupi, primeira emissora de televisão no Brasil, inaugurada na década de 50. Área do entorno não será tombada As áreas ao redor desses imóveis não farão parte do processo de tombamento. Eles passaram por novas intervenções para ajudar na preservação desses edifícios. Desta forma, serão autorizadas obras de acessibilidade e adaptação que sejam necessárias.
Outros dez imóveis da cidade, entre eles a residência Lourenço Veronezzi, sede do Sindicato dos Eletricistas, e a garagem municipal da Praça Alfredo Issa, tiveram o pedido de tombamento arquivado pelo Conpresp.
Zona Leste - O Conpresp também aprovou, em 13 de maio, o tombamento de três imóveis na Zona Leste da capital. São eles: o Centro Cultural Casa da Memória (antiga Casa do Chefe da Estação), a Biblioteca Sérgio Buarque de Holanda, localizada no casarão da Rua Victorio Santim, 44, e o chalé situado no número 60 da mesma rua.
As três edificações são originalmente residenciais e têm características do início do século 20. Elas são remanescentes da primeira ocupação do bairro, o loteamento Vila Carmosina, aberto em 1918. A antiga Casa do Chefe da Estação e a estação demolida pertenceram à antiga Estrada de Ferro Central do Brasil, fundada em 1875.
O Conpresp tem interesse em tombar essas construções devido à sua importância arquitetônica, histórica e cultural. O objetivo é transmiti-las como herança às gerações futuras. Assim, os elementos dessas moradias como marquises, desenhos de caixilharia e cobertura, entre outros itens, devem ser mantidos.
Se esses imóveis precisarem de reparos, não deverão ser modificadas suas esquadrias, revestimentos, materiais e demais componentes arquitetônicos. Qualquer projeto ou intervenção no nesses locais deverá ser submetido à análise do DPH/Conpresp.
Como é o processo.
O tombamento de bens de valor histórico, cultural, arquitetônico e ambiental significa o resultado de um conjunto de ações realizadas pelo poder público. O objetivo é preservá-los, por meio de legislação específica, impedindo que sejam demolidos, destruídos ou descaracterizados. Bens imóveis e móveis e imóveis - fotografias, livros, mobiliários, utensílios, obras de arte, edifícios, ruas, praças e até bairros inteiros - podem ser tombados, desde que sejam de interesse coletivo e para a preservação da memória.
A ação pode ser feita de duas formas diferentes. Na primeira, o poder público, embasado em estudos realizados pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), da Prefeitura, propõe a sua aplicação nos bens considerados significativos. Os estudos feitos no DPH podem ter o ponto de partida tanto no interesse específico por um imóvel pontual, quanto em uma mancha urbana particular ou um bairro.
A segunda forma acontece por iniciativa particular, individual ou de grupos organizados. Todos os pedidos são estudados pelo DPH e submetidos à deliberação do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo. O Conpresp é formado por integrantes de diversos órgãos e secretarias e vinculado diretamente à Secretaria Municipal de Cultura. Cabe ao Conpresp a decisão de acionar ou não o mecanismo do tombamento.
Quando a abertura de um processo de tombamento é aprovada, o bem em questão encontra-se protegido legalmente até a decisão final, sendo proibidas demolições e reformas sem a autorização do Conpresp. A partir daí inicia-se uma segunda fase de estudos, a cargo da Divisão de Preservação. Nessa etapa são aprofundados e detalhados os conhecimentos sobre o bem em questão. Quando as análises chegamao fim, o processo retorna ao Conpresp, que emitirá a sua decisão final.
Toda e qualquer obra em imóvel tombado ou em seu entorno deve ser avaliada pela Divisão de Preservação e aprovada pelo Conpresp.
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CONDEPHAAT.
O Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT) é um órgão subordinado à Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo criado pela Lei Estadual 10.247 de 22 de outubro de 1968.
Tem como função identificar, proteger e preservar os bens móveis e imóveis do patrimônio histórico, arqueológico, artístico, turístico, cultural e ambiental do Estado de São Paulo, com a capacidade legal de tombar tais patrimônios. Também tem o poder de definir a promoção e proteção desses lugares.
Possui uma unidade técnica-executiva chamada UPPH, que significa Unidade de Preservação do Patrimônio Histórico, para prestar serviços de apoio. De onde se divide dois grupos técnicos: o Grupo de Estudos de Inventário e Reconhecimento do Patrimônio Cultural e Natural e o Grupo de Conservação e Restauração de Bens Tombados. Entre os profissionais que trabalham nesses times encontram-se sociólogos, arquitetos e historiadores.
Ainda assim, CONDEPHAAT, após processar com sucesso o tombamento de um patrimônio, não se responsabiliza pela conservação e restauração deste. Em primeiro lugar, o proprietário do imóvel é o responsável, que por outras medidas consegue receber verbas voltadas para o incentivo à cultura após o processo. Lembrando que todas as pessoas (físicas e jurídicas) podem dar entrada em um tombamento de um bem.
O Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT), é responsável pela pesquisa, identificação, proteção e valorização do patrimônio cultural paulista, conforme expresso na Constituição Estadual de 1989 (Artigo 261).
Membros do CONDEPHAAT
O conselho é formado por entidades de classe, universidades, pela Procuradoria Geral do Estado e por representantes de Secretarias Estaduais. As reuniões acontecem periodicamente para discussões dos possíveis projetos relacionados com o patrimônio cultural do Estado de São Paulo.
A composição é separada por: Secretaria da Cultura, Secretaria do Meio Ambiente; Secretaria de Turismo; Secretaria de Planejamento e Gestão; Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania; Secretaria da Habitação; Procuradoria Geral do Estado; Departamento de História, Departamento de Geografia, Departamento de História da Arquitetura ou equivalente, Departamento de Antropologia ou Sociologia, Museu de Arqueologia e Etnologia, da Universidade de São Paulo - USP; Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB; Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano S.A. - EMPLASA; Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN; Instituto de Arquitetos do Brasil - IAB (Departamento de São Paulo); Instituto de Engenharia, de São Paulo, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB (Conselho Episcopal Regional Sul 1).
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Parque Estadual da Água Branca. São Paulo.
Parte 26.
Fonte da imagem:
https://i.pinimg.com/originals/88/80/3c/88803c55d21ce2cfd5e5a25a57478fb0.jpg
História.
Em 1890 foi criado o serviço agronômico em São Paulo, que reunindo legislações já existentes, definiu atividades e codificou a ação oficial do Departamento de Agricultura Estadual. Já em 1896, surgiu o Instituto Agronômico, que em 1898 teve suas funções reorganizadas e ampliadas, como o Posto Zootécnico, anexo ao Instituto e responsável por realizar estudos sobre animais domésticos e suas aptidões e emprego na agricultura. Naquela época, assim como a cultura do algodão, a indústria animal se tornava muitas vezes desprezada ou restringida por depender de inúmeros atores. Alguns anos depois, o período entre 1904 e 1908 ficou marcado por grandes mudanças e pela participação oficial da indústria animal, responsável pelos desenvolvimentos da cidade e por melhorias nos rebanhos paulistas.
O então prefeito de São Paulo, Antônio da Silva Prado, reconhecendo que a atividade agrícola se encontrava em estágio inicial, onde a população abastecia-se de produtos em pequenas hortas e galinheiros, assim como em áreas periféricas, notou que era hora de oferecer novas perspectivas ao setor. Entrada principal do Parque da Água Branca, na Avenida Francisco Matarazzo. Com isso, o Parque da Água Branca passou a ser formado em 1905, quando a lei 811 de 14 de março daquele ano autorizou a Prefeitura de São Paulo a possuir um terreno de João Batista de Souza e também de outras pessoas. A área total do local era de 91.781,27 m², destinada à Escola Municipal de Pomologia e Horticultura, criada pelo então prefeito Antônio da Silva Prado para que pessoas pudessem se dedicar profissionalmente à agricultura. A escola funcionou até 1911. Após a escola ser desativada, o local passa um período desativado, embora fosse conhecido pela população como um viveiro de plantas da Prefeitura. Nos anos seguintes, ampliações do terreno foram realizadas, como em 24 de dezembro de 1912, com o espaço de 1.742 m² e em 25 de setembro de 1913, com a aquisição de terrenos remanescentes de 31.211, 87 m² pertencentes a João Batista de Souza. Com isso, nos anos 20 o Parque possuía uma área de 126.556,14 m².
O Tijolo.
Código da peça: TPEAB-0682.
Construção: Parque Estadual da Água Branca.
Local da construção: Parque Dr. Fernando Costa - Água Branca. São Paulo.
Coordenadoria de Parques e Parcerias Secretaria de Estado do Meio Ambiente
Avenida Francisco Matarazzo, 455, Água Branca. CEP: 05001-000 - São Paulo/SP
Telefone: (11) 3803-4200. São Paulo.
Ano da construção: 1890.
Sistema de aquisição: Por doação.
Data da coleta: 25/10/2019.
Coleta: A peça foi doada pela administração do Parque Estadual da Água Branca.
Fabricante: Bartholomeu Funchal.
Local do fabricante: Bairro da Barra Funda. São Paulo.
Contato para liberação do item: Sra Ângela e Sr. José Antonio.
Fabricante: Sob pesquisa.
Sigla do fabricante: B * F (Letra B, desenho de uma estrela, Letra F)
Data provável da fabricação: Entre 1904.
Datação do tijolo: Aproximadamente 114 anos em 2019.
Data de fundação da Olaria: Entre 1880 e 1884.
Detalhes: Muitos tijolos tem na gravação uma estrela entre as letras.
Estilo da moldura: Arco duplo.
Medidas:
Comprimento: 24,5 cm.
Largura: 11,5 cm.
Altura: 6,0 cm.
Volume: 1.50 cm³.
Peso: 2.390 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-020. Inventariado em 04/11/2020.
Observações complementares:
Autoria da Imagem: Marco Machado.
Câmera: CANON Rebel T6i. 18:55 mm.
Código da Imagem: TPAB-098.
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Villa de Paranapiacaba. Cidade de Santo André - SP.
Parte 27.
Fotografia do início do século. Autor desconhecido.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0864.
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História.
Em 1850 Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, empenhou-se na construção de uma Estrada de Ferro e, em 1856, um Decreto Imperial concedeu a ele o privilégio da construção e o prazo de 90 anos para sua exploração. Em 1860 conseguiu reunir capital suficiente e formou a empresa The São Paulo Railway Company Ltd. - SPR para construí-la. Paranapiacaba surge como acampamento para os trabalhadores que construíram o trecho da Serra do mar. Com a inauguração da ferrovia, em 1867, a empresa viu-se obrigada a manter operários no local para a operação dos serviços e manutenção das obras. Posteriormente à duplicação da ferrovia edificou-se uma nova vila no Alto da Serra, a Martin Smith, de ruas arborizadas com alinhamentos regulares e sistemas de água e esgoto. Na década de 1940 a Vila sofreu duas marcantes intervenções: em 1945 passou a chamar-se Paranapiacaba e, no ano seguinte, a São Paulo Railway Co. foi incorporada ao Patrimônio da União e passou a ser administrada pela Estrada de Ferro Santos a Jundiaí - EFSJ.
Terminando assim a presença dos ingleses na região. Ao receber o patrimônio, em 1946, o governo federal esforçou-se em manter a qualidade no transporte de carga e de passageiros que os ingleses tinham até então. No tempo dos ingleses a Vila de Paranapiacaba apresentava certo ar europeu, romântico, com casas de madeira, quintais separados por cercas vivas e ruas calmas, ladeadas de pinheiros, em contraste com a Parte Alta, que recebeu uma ocupação urbana marcada pela herança portuguesa, com ruas estreitas e casas de pequenas frentes edificadas junto ao alinhamento. Unindo a Parte Alta à Parte Baixa há uma ponte metálica destinada exclusivamente aos pedestres e bicicletas, que se mantém até hoje após algumas reformas.
Fonte: https://www2.santoandre.sp.gov.br/index.php/paranapiacaba
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CONDEPHAAT.
O Complexo Ferroviário de Paranapiacaba, em Santo André -SP, é um núcleo com características urbanísticas e arquitetônicas peculiares, marcadas por influências inglesas. IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Nome atribuído: Vila Ferroviária de Paranapiacaba Localização: Santo André - SP. Número do Processo: 1252-T-87Livro Histórico: Nº inscr. 586, vol. 2, f. 093-094,
30/09/2008CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico,
Arqueológico, Artístico e Turístico. Nome atribuído: Complexo Ferroviário de Paranapiacaba
Localização: Vila de Paranapiacaba – Santana de Parnaíba-SP.
Número do Processo: 22209/82Resolução de Tombamento: Resolução 37, de
30/09/1987Publicação do Diário Oficial: Poder Executivo, Seção I, 03/10/1987, p.
18Livro do Tombo Histórico: Nº inscr. 276, p. 71, 18/07/1988.
Fonte: http://www.ipatrimonio.org/p=210#!/map=38329&loc=-23.781574808476822,-46.26447379589081,17.
"O Maior de Todos os Mistérios".
De onde vieram os tijolos com a sigla "SPR". Muitas olarias do grande ABC e de São Paulo foram grandes fornecedores de tijolos por mais 80 anos para a São Paulo Railway. Quanto aos tijolos importados da Inglaterra é uma hipótese que precisa de mais pesquisas documentais para tal afirmação e após anos a procura de informações posso afirmar com toda certeza que ainda temos um longo caminho a percorrer até que se descubra de onde vieram os tijolos com a marca SPR. Vejamos o caso dos tijolos para a São Paulo Railway. Muitos documentos citam que "todos" os tijolos vieram da Inglaterra. Mas num anuncio de um antigo jornal, O Correio Paulistano do século XIX, diz que William Speers que era superintendente da São Paulo Railway pede que as olarias de São Paulo se apresentem para fornecer mais de um milhão de tijolos, neste caso podemos ter a certeza que nem todos os tijolos vieram da Inglaterra como narram alguns documentos.
Outro documento afirma que as formas para fabricação dos tijolos vieram sim da Inglaterra. Que muitos tijolos vieram da Inglaterra, isso é verdade e que muitos com a mesma sigla foram fabricados aqui, isso também é verdade, porém a pergunta principal é, quais tijolos são importados e quais foram fabricados aqui.
O documento abaixo diz que os tijolos vieram da Inglaterra:
Fonte: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-24112010-144111/publico/M_Teresa_Tese.pdf
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Jornal Correio Paulistano de 15 de outubro de 1896.
Neste anúncio o jornal Correio Paulistano de 15 de outubro de 1896 onde ele pede que as olarias forneçam 1 milhão de tijolos para a São Paulo Railway Company exatamente na época da construção da Estação da Luz.
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Os Tijolos.
Código da peça: TVP-00288.
Construção: Villa de Paranapiacaba.
Local da construção: Villa de Paranapiacaba. Cidade de Santo André – São Paulo.
Local da coleta; Villa de Paranapiacaba. Cidade de Santo André – São Paulo.
Ano do início da construção: 1860.
Datação do tijolo: Entre 160 anos em 2020.
Forma de aquisição do tijolo: Por doação. Doado por um antigo residente da Villa. O tijolo foi encontrado próximo a um pequeno riacho no seu terreno existem muitos tijolos jogados por toda a área e muitos em estado de desintegração e fragmentados, a maioria irrecuperável, poucos estão inteiros.
Fabricante do tijolo: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: S P R (Palavras: São, Paulo, Railway).
Detalhes: Muitas olarias do grande ABC e de São Paulo foram grandes fornecedores de tijolos por mais 80 anos para a São Paulo Railway. Quanto aos tijolos importados da Inglaterra é uma hipótese que precisa de mais pesquisas documentais para tal afirmação e após anos a procura de informações posso afirmar com toda certeza que ainda temos um longo caminho a percorrer até que se descubra de onde vieram os tijolos com a marca SPR. Que muitos vieram da Inglaterra isso é verdade e que muitos com a mesma sigla foram fabricados aqui, isso também é verdade, porém a pergunta principal é, quais tijolos são importados ou não. Olaria: Sob pesquisas.
O hábito de antigos funcionário de guardar algo que recorde sua época de funcionário, além de ser um ato muito carinhoso que tem nos ajudado muito no desenvolvimento dessa obra e são através dessas doações que geralmente são feitas por filhos e netos desses funcionários e que em alguns casos os próprios ex trabalhadores fazem questão de ter suas recordações guardadas com carinho e saber que mais pessoas podem ver e contemplar parte de suas histórias. por isso e muito mais é que valorizamos as doações.
Local da Olaria: Sob pesquisas.
Data de inauguração da olaria: Sob pesquisas.
Data de fabricação do tijolo: Sob pesquisas.
Datação do tijolo: Sob pesquisas.
Detalhes: Foram necessários 5 dias para a restauração dessa peça.
Estilo da moldura: Arco simples.
Medidas:
Comprimento: 26,0 cm.
Largura: 12,0 cm.
Altura 6,0 cm.
Volume: 1872 cm³.
Peso: 2.850 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-021. Inventariado em 04/11/2020.
Observações complementares:
Autoria da Imagem: Marco Machado.
Câmera: CANON Rebel T6i. 18:55 mm.
Código da Imagem: TVP-0598.
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Código da peça: TVP-00289.
Construção: Villa de Paranapiacaba.
Local da construção: Villa de Paranapiacaba. Cidade de Santo André – São Paulo.
Local da coleta; Villa de Paranapiacaba. Cidade de Santo André – São Paulo.
Ano do início da construção: 1860.
Datação do tijolo: Entre 160 anos em 2020.
Forma de aquisição do tijolo: Por doação. Doado por um antigo residente da Villa.
O tijolo foi encontrado próximo a um pequeno riacho no seu terreno existem muitos
tijolos jogados por toda a área e muitos em estado de desintegração e fragmentados, a
maioria irrecuperável, poucos estão inteiros.
Fabricante: Cerâmica São Caetano S/A.
Ano da fundação da Olaria: 1913.
Sigla do fabricante: Cerâmica São Caetano (Palavras: São, Caetano).
Escritos dentro de um pequeno círculo com cinco pequenas estrelas.
Local do fabricante: Cidade de São Caetano do Sul - São Paulo.
Detalhes: Milhares desses tijolos foram encontrados em caçambas de entulhos logo depois da demolição dos muros da antiga Cerâmica São Caetano. Esses tijolos são tão perfeitos que mesmo depois de mais de 100 anos eles parecem que foram fabricados a uma semana e não é por acaso que a Cerâmica São Caetano foi considerada numa exposição na França um dos melhores fabricantes de tijolos do mundo.
Estilo da moldura: Arco duplo.
Medidas:
Comprimento: 26,0 cm.
Largura: 12,3 cm.
Altura 5,5 cm.
Volume: 1189 cm³.
Peso: 3.520 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-021. Inventariado em 17/11/2020.
Observações complementares:
Autoria da Imagem: Marco Machado.
Câmera: CANON Rebel T6i. 18:55 mm.
Código da Imagem: TVP-0598.
Para mais imagens de tijolos e matérias relacionada a Antiga Villa de Paranapiacaba,
Por favor click no link abaixo:
https://tijolosantigosdavilladeparanapiacaba.blogspot.com/da
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Parte 28.
Autoria da imagem: Eduardo Kanapp/Folhapress. Acervo Folha de São Paulo.
Reaproveitamento de tijolos antigos cortados para uso em revestimentos..
Autoria da imagem: Eduardo Kanapp/Folhapress. Acervo Folha de São Paulo.
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Antigo Casarão da Rua Abílio Soares.
Parte 33.
Rua Desembargador Eliseu Guilherme. Bairro do Paraíso - SP. São Paulo. Este antigo casario fica na esquina das ruas acima, no dia da coleta dos tijolos o grande sobrado estava passando por reforma. Pesquisei no site abaixo e não encontrei referências de registro de tombamento pelo Condephaat. Na dissertação de Clara Carvalho, na tabela 4, consta duas construções na rua entre 1907 e 1909. Possivelmente o casario pode ser uma delas já que os tijolos podem ter sido fabricados no final do século XIX e início do século XX. Ainda estou pesquisando sobre os tijolos e sobre a origem do antigo e belo sobrado.
Fonte: http://condephaat.sp.gov.br/?s=rua+desembargador+eliseu+guilherme
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Os Tijolos:
Código da peça: TCrAS-00896.
Construção: Antigo Casarão da Rua Abílio Soares.
Local da construção: Rua Desembargador Eliseu Guilherme. Bairro do Paraíso. São Paulo.
Local de coleta: Rua Desembargador Eliseu Guilherme. Bairro do Paraíso. São Paulo.
Início da construção Sob Pesquisas.
Sistema de aquisição: Por doação. Os tijolos estavam numa caçamba de sucatas para descarte em frente ao casario na Rua Desembargador Eliseu Guilherme, vide fotos abaixo. Um operário da obra autorizou a coleta do tijolo na caçamba.
Fabricante: Sob Pesquisas.
Local do fabricante: Sob Pesquisas.
Sigla do fabricante: A D M (Letras A,D e M).
Data provável da fabricação: 1898 e 1903.
Baseando se que a construção foi entre 1903 e 1905.
Datação do tijolo: Aproximadamente 115 anos em 2019.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.
Estilo da moldura: Arco simples.
Medidas:
Comprimento: 26,0 cm.
Largura: 12,3 cm.
Altura: 6,2 cm.
Volume: 1982 cm³.
Peso: 2.880 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-028. Inventariado em 18/11/2020.
Observações complementares:
Autoria da imagem: Rafael de Mello.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CrAS-0044.
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Código da peça: TCrAS-00897.
Construção: Antigo Casarão da Rua Abílio Soares.
Local de coleta: Rua Desembargador Eliseu Guilherme. Bairro do Paraíso. São Paulo.
Início da construção Sob Pesquisas.
Sistema de aquisição: Por doação. Os tijolos estavam numa caçamba de sucatas para descarte em frente ao casario na Rua Desembargador Eliseu Guilherme, vide fotos abaixo. Um operário da obra autorizou a coleta dos tijolos que estavam na caçamba.
Fabricante: Sob Pesquisas.
Local do fabricante: Sob Pesquisas.
Sigla do fabricante: F P (Letras F e P).
Data provável da fabricação: 1898 e 1903.
Baseando se que a construção foi entre 1903 e 1905.
Datação do tijolo: Aproximadamente 115 anos em 2019.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.
Estilo da moldura: Abaloado composto estreito. (Estilo sugerido).
Medidas:
Comprimento: 27,0 cm.
Largura: 12,5 cm.
Altura: 6,5 cm.
Volume: 2193 cm³.
Peso: 3.020 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-029. Inventariado em 18/11/2020.
Observações complementares:
Autoria da imagem: Rafael de Mello.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-A83.
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A Arqueologia Comprovando a Bíblia.
Parte 34.
A arqueologia confirma a Bíblia.
JESUS disse a homens orgulhosos, que se recusavam obstinam ente reconhecer o seu maciado e que desprezavam seu discípulo permanecessem calados, as pedras clamariam. ” (Luc. 19:40) teve e ainda tem discípulos que se negam a ficar calados. Com modo, as pedras que eram testemunhas silenciosas dos veem Levadas a clamar e a atestar que a Bíblia é fidedigna. A ciência tal pedras falassem a favor da Bíblia chama-se arqueologia, estudo científico dos restos materiais do passado”. Jack Fineza, na sua obra erudita Luz do Passado Remoto, e informa que “a arqueologia moderna pode ser considerada Co começo em 1798, quando quase cem eruditos e artistas franceses acompanharam Napoleão na sua invasão do Egito”. Em 1822 francês Champollion conseguiu decifrar os hieróglifos da pedr. Volta do fim do século 19, a escavação arqueológica estava sistematicamente no Egito, na Assíria, em Babilônia e na Palie continuado até hoje. Será que a pá dos arqueólogos confirmo bíblico?
A Origem do Homem.
Uma descoberta feita nos túmulos egípcios permite-nos com bíblica sobre a origem do homem com o relato da criação com antigo Livro dos Mortos dos egípcios, um dos quais pode ser vitrina no Museu do Louvre, em Paris. Escrevendo no Superem Dictionnaire de lá Bile, obra de autoridade, Louis Spoolers, com Cinquentenário de Bruxelas, na Bélgica, explica: “O Livro dos Certo dia, [o deus-sol] Rá deixou seu Olho divino brilhando no trouxeram-lhe de volta o Olho, o qual começou a chorar, e das surgiram os homens. ” Outra descoberta arqueológica que torna possível um interesse comparação com a narrativa bíblica é uma série de sete tabu contêm Neuma Elis, ou a “Epopeia da Criação”, sumério-babá este registro antigo, Mar duque, deus padroeiro da cidade de B Itamar, deusa do mar primo o, cortando-a em dois. “De uma abóbada dos céus, da outra, a terra sólida. Feito isso, organiz. Daí, ‘para que os deuses vivessem num mundo para alegrar s Mar duque criou a humanidade. ” — Larousse Enciclopédia off acredita que o homem procede das lágrimas de Rá? Muitos e civilizados e educados acreditavam nisso. Ou está disposto a asseveração de que o corpo partido duma deusa deu origem
Estes são apenas dois exemplos de mitos da criação, cridos p sucessivas de pessoas da antiguidade. Hoje em dia, muitos homens altamente instruídos nos pedem o universo e todas as formas de vida surgiram espontaneamente intervenção dum Ser superior, vivente, apesar de o cientista for Pasteur ter provado conclusivamente que a vida procede de o mais lógico aceitar o relato bíblico, que declara simplesmente material é expressão da “energia dinâmica” de Deus (já que E mostraram que a matéria é uma forma de energia)? E não é me acreditar nas Escrituras Sagradas, que mostram que todas as devem sua existência a Deus, a grande Fonte de vida, e que “à imagem de Deus”?
Gên. 1:27; Sal. 36:9; Isa. 40:26-28;
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Colégio Des Oiseaux. Bairro da Consolação. São Paulo - SP.
Parte 35.
Fotografia da década de 1930. Fonte: Blogdogiesbrecht.
Código do Imagem: IMG-CdO257.
História:
O Colégio Des Oiseaux foi um tradicional colégio feminino de São Paulo, inaugurado em 1907, conduzido pelas Cônegas de Santo Agostinho, ocupando terreno de 24.000 m² na esquina das ruas Augusta e Caio Prado, no distrito da Consolação, instalado num palacete projetado pelo arquiteto Victor Dubugras para ser a residência da família de Fábio Uchoa. O palacete foi executado sob as ordens do engenheiro Emilio Fagnani e se concluiu em 1901. Em 1906, a Vila Uchoa, como ficou conhecida a edificação, foi vendida pela família para as Cônegas de Santo Agostinho. Emilio Fagnani morreu pouco antes da inauguração do colégio, em 1907.
Segundo a pesquisadora da USP Graziela Serroni Perosa, "sua arquitetura de inspiração art nouveau emprestava um ar requintado ao colégio. Os amplos jardins frontais e laterais do edifício garantiam a distância espacial conveniente da rua, à semelhança do que ocorria com as habitações das camadas de alta renda instaladas nesta parte da cidade. A extensão desses jardins permitia a entrada de automóveis transportando as alunas". Ali estudaram Ruth Cardoso e Marta Suplicy, entre outras alunas que vieram a se destacar no cenário cultural ou político. A escola Encerrou suas atividades em 1969. Durante algum tempo, funcionou lá o cursinho Equipe.
O prédio foi demolido em 1974, uma ação bastante controversa e criticada. O bosque ali existente foi tombado por resolução do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo em dezembro de 2004 (RESOLUÇÃO 23/04), considerando "a a dimensão e a diversidade arbórea e arbustiva do lote e a avifauna existentes nesta região escassa de área verde" . Nos fundos do terreno, com frente para a rua Marquês de Paranaguá, foi construído o Instituto Sedes Sapientiae que depois, foi transferida para o Morumbi, junto ao Colégio Nossa Senhora do Morumbi. As freiras da Ordem de Santo Agostinho mantêm duas outras escolas na cidade de São Paulo: o Externato Madre Alix e o Colégio Nossa Senhora do Morumbi, além da Escola Stella Maris, em Santos.
Referências
http://www.unicamp.br/chaa/rhaa/downloads/Revista%2012%20-%20artigo%204.pdf
http://www.pucsp.br/revistacordis/downloads/numero5/revista_cordis_5_artigo_estefenia_knotz_2.pdf
http://www.wikiwand.com/pt/Emilio_Fagnani
SCIELO
http://vejasp.abril.com.br/materia/curiosidades-aniversario-sao-paulo-colegio-des-oiseaux
https://acervo.estadao.com.br/noticias/acervo,era-uma-vez-em-sp-colegio-des-oiseaux,11116,0.htm
http://www.pucsp.br/revistacordis/downloads/numero5/revista_cordis_5_artigo_estefenia_knotz_2.pdf
http://www.madrealix.g12.br/institucional-historia.asp
http://www.nsmorumbi.com.br/col_historia.asp
http://www.redealix.org.br/stellamaris/
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O Tijolo.
Código da peça: TCDO-0038.
Construção: Colégio Des Oiseaux.
Local de coleta: Rua Augusta próximo ao nº 425.
Ano da construção: 1905.
Data da inauguração do prédio: 1907.
Sistema de aquisição: Doada pela filha de uma ex-aluna do Colégio. A pessoa preferiu não se identificasse neste trabalho, mesmo assim agradecemos pela colaboração.
O hábito de antigos funcionário de guardar algo que recorde sua época de funcionário, além de ser um ato muito carinhoso que tem nos ajudado muito no desenvolvimento dessa obra e são através dessas doações que geralmente são feitas por filhos e netos desses funcionários e que em alguns casos os próprios ex trabalhadores fazem questão de ter suas recordações guardadas com carinho e saber que mais pessoas podem ver e contemplar parte de suas histórias. por isso e muito mais é que valorizamos as doações.
Data da coleta: 03/04/2019.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: O F M
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.
Fabricação do tijolo: Entre 1905 e 1907. Considerando o período da construção do Colégio.
Datação do tijolo: Entre 120 e 125 anos em 2020.
Estilo da moldura: Abaloado composto.
Medidas:
Comprimento: 27,0 cm.
Largura: 13,2 cm.
Altura: 6,5 cm.
Volume: 3564 cm³.
Peso: 2.780 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-030. Inventariado em 18/11/2020.
Observações complementares:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da Imagem: IM-C522.
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Galeria de Fotografias Antigas:
Imagem aérea de 1958.
Fonte: Geoportal. Recomendo este site para pesquisas fotográficas feitas em 1958.
Código do Imagem: IMG-A256.
O Colégio neste mapa de 1930. Fonte; http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br/PaginasPublicas/_SBC.aspx#
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Palacete Estilo Florentina. São Paulo - SP.
Parte 36.
Rua da Consolação n 1059. Bairro da Consolação. São Paulo.Já não existem tantos imóveis centenários na Rua da Consolação. As constantes modificações viárias da rua e o desenvolvimento urbano da cidade, fizeram com que muitos dos antigos casarões da avenida viessem abaixo. O pouco que restou ainda sofre para se manter de pé, como este da foto a seguir. Localizado no número 1039, este belíssimo casarão do início do século XX está abandonado há algumas décadas. À medida que o tempo passa o imóvel vai se deteriorando cada vez mais. Pichações contribuem para deixá-lo ainda mais degradado. Na construção é possível presenciar inúmeros focos de infiltração e os preciosos detalhes do frontão, com figuras aladas decorando, começam a se desprender e irem ao chão. Todo este tempo fechado auxiliaram a natureza a esconder o imóvel.
As árvores sem qualquer poda cresceram tanto que é quase impossível fotografar o casarão por completo. Por mais que tenhamos pesquisado, não foi possível identificar os proprietários deste imóvel, uma vez que os dados estão bastante desatualizados. Resta a esperança de que um dia venha a ser restaurado.
Fonte: http://www.saopauloantiga.com.br/casarao-rua-da-consolacao-1059/:
Os Imóveis Rua da Consolação, nº 1047, 1059 e 1075, em São Paulo-SP, foram construídos com características de nítida influência italiana do estilo florentino.
CONPRESP – Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo
Nome atribuído: Imóveis Rua da Consolação, nº 1047, 1059 e 1075
Localização: Rua da Consolação, nº 1047, 1059 e 1075 – São Paulo-SP
Resolução de Tombamento: Resolução 3/06 – T
Descrição: Considerando que as três antigas edificações residenciais existentes na Rua da Consolação mantém, ainda hoje, relevantes características de ocupação do lote e da tipologia arquitetônica residencial dessa área do início do século XX;
Considerando que essas edificações formam um conjunto único devido à manutenção das suas características arquitetônicas originais, de nítida influência italiana, com elementos ornamentais e compositivos conhecidos como “florentinos”; Considerando a importância de se preservar a memória de uma etapa de expansão da cidade rumo ao sudoeste, no início do século XX, caracterizada pela ocupação de residências abastadas ao longo da Rua da Consolação, um dos mais antigos caminhos de comunicação entre a cidade e seus arredores.
Fonte: Processo de Tombamento.
http://www.ipatrimonio.org/?p=1539
PDF do Tombamento:
http://www.ipatrimonio.org/wp-content/uploads/2014/05/3.06-res.pdf
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O Tijolo:
Código da peça: TPFL-0037.
Construção: Palacete Florentina.
Local de coleta: Rua da Consolação nº 1059. Bairro da Consolação. São Paulo.
Ano da construção: Entre 1915 e 1917.
Sistema de doação: Tijolo doado pelo morador e responsável pelo sobrado.
Fabricante do tijolo: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: Não consta.
Olaria: Sob pesquisas.
Local da Olaria: Sob pesquisas.
Data de inauguração da olaria: Sob pesquisas.
Data de fabricação do tijolo: Por volta de 1915 e 1917. Considerando que sua construção se deu na mesma época. Apesar de não constar nenhuma marca esse tipo de tijolo usado para cercar jardins era muito fabricados pelas olarias do Sacoman, Vila Prudente e São Caetano. Tijolo muito bem prensado e queimado dando a ele a resistência ao tempo podendo tomar sol e chuva por muitos anos.
Datação do tijolo: Por volta de 115 anos em 2020.
Estilo da moldura: Não consta.
Medidas:
Comprimento: 13,0 cm.
Largura: 12,5 cm.
Altura 6,0 cm.
Volume: 975 cm³.
Peso: 1.670 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-031. Inventariado em 18/11/2020.
Observações complementares:
Autoria da Imagem: Marco Machado.
Câmera: CANON Rebel T6i. 18:55 mm.
Código da Imagem: IMPF-012.
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Escola Alemã Deutsche Schule, Olinda Strasse. São Paulo - SP.
Parte 37.
Fotografia de 1913. Autor desconhecido.
Histórico:
Projetado pelo arquiteto alemão Augusto Fried, em 1910, o edifício, construído em alvenaria de tijolos, sede da antiga Escola Alemã Deutsche Schule, foi inaugurado em 1913, graças aos fundos obtidos de membros da colônia alemã e da venda do antigo prédio. Possui dois pavimentos mais porão e conserva ainda as suas características originais. A edícula, incluída no tombamento, é contemporânea à construção principal e pertence ao lote vizinho. Este conjunto de edifícios é um exemplar do período eclético em São Paulo. Em 1976, o prédio foi adquirido pelo governo estadual e restaurado, além de ter sido acrescido de novas construções, nos fundos, pela antiga Conesp, em 1978. Atualmente, nele funciona uma escola pública.
Fonte: Escola Estadual Caetano de Campos.
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O Tijolo:
Código da peça: TDSOS-0040.
Construção: Escola Alemã Schule, Olinda Strasse.
Local de coleta: Rua João Guimarães Rosa nº 111. Bairro da Consolação. São Paulo.
Ano da construção: 1910.
Sistema de aquisição: Por doação. Autorizado por: Sr. Agnaldo.
Data da coleta: 03/04/2019.
Coleta etapa: 1º coleta.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: L . S (O ponto é bem acentuado
como se fosse uma pequena bola).
Data de fundação da Olaria: Por volta de 1905/1908.
Data de fabricação do tijolo: Entre 1909 e 1910.
Datação do tijolo: Aproximadamente 115 anos em 2020.
Detalhes: Tijolos com essa mesma marca foram encontrados nas ruínas do
Quartel da Guarda Cívica do Parque Dom Pedro. São Paulo.
Medidas:
Comprimento: 24 cm.
Largura: 10 cm.
Altura: 6 cm.
Volume: X cm³.
Peso: 2.535 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-032. Inventariado em 18/11/2020.
Observações complementares:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da Imagem: IM-E189.
Obs.:
O tijolo acima pode ter sido fabricado por uma das olarias citadas abaixo.
Leonardo Sanioto.
Local: Várzea da Barra Funda. São Paulo.
Fonte: Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Departamento de História Programa de Pós-Graduação em História Econômica
Natália Maria Salla Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da Primeira República (1889-1930) São Paulo 2014.
Fonte: Olarias registradas em 1903, Índice “Olarias”.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1903.
Data de atividade documentada: 1903.
Sigla sugerida: L S
Leonardo Sanniolo.
Local: Rua do Bom Retiro nº 195. São Paulo.
Fonte: Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Departamento de História Programa de Pós-Graduação em História Econômica
Natália Maria Salla Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da Primeira República (1889-1930) São Paulo 2014.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1903.
Data de atividade documentada: 1903.
Sigla sugerida: L S
Luiz Scarpelli.Local: Endereço completo sob pesquisa. Cidade de São Caetano do Sul – SP.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1929.
Data de atividade documentada: 1929.
1929.Fonte: http://www.fpm.org.br/Publicacoes/PDF/40
Fonte: Revista Raízes nº 23, página 10.
Sigla sugerida.
L S
Leonardo Sannoti.
Local: Endereço completo sob pesquisa.
Fonte: Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas.
Departamento de História. Programa de Pós-Graduação em História Econômica
Natália Maria Salla.
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da
Primeira República (1889-1930). São Paulo 2014.
Natália Maria Salla.
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da
Primeira República (1889-1930).
Tabela 3 – Olarias identificadas na cidade de São Paulo – 1890-1896.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1891.
Data de atividade documentada: 1891.
Sigla sugerida: L S
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Complexo do Parque Augusta.
Parte 38.
O Parque Augusta em São Paulo corresponde aos imóveis tombados à Rua Marquês de Paranaguá nº 115 e Caio Prado nº 232 (Setor 10, Quadra 14, Lote 438); e Rua Marquês de Paranaguá nº 217 e Rua Augusta nº 344 (Setor 10, Quadra 14, Lote 131). O arquiteto francês Victor Dubugras projetou o palacete residencial da família de Fábio Uchôa para o terreno do atual Parque Augusta. O palacete, conhecido como Vila Uchoa, foi construído e concluído no início do século XX pelo engenheiro Emilio Fagnani. “A volumetria da Vila Uchoa impressiona, se comparada aos palacetes da época: poucos equivalem a ela em ortogonalidade. As janelas retangulares, excepcionalmente austeras, possuíam venezianas e vidros.
Os elementos mais rebuscados estavam no topo do torreão e na porta principal, contrastando às lisuras de um volume econômico nos relevos”. Em 1906 o imóvel foi vendido para as Cônegas de Santo Agostinho que utilizaram o palacete já construído e o ampliaram para inaugurar, em 1907, o Colégio Des Oiseaux. “Os amplos jardins, frontais e laterais do edifício garantiam a distância espacial conveniente da rua, à semelhança do que ocorria com as habitações das camadas de alta renda instaladas nesta parte da cidade. A extensão desses jardins permitia a entrada de automóveis transportando as alunas, transformando as saídas do colégio em um espetáculo para ser visto à distância pelos transeuntes do bairro”.
O Colégio Des Oiseaux encerrou suas atividades em 1969. Entre 1970 e 1974 o prédio do Colégio Des Oiseaux foi sede do Equipe Vestibulares e do Colégio Equipe. Neste período, o centro cultural dos alunos do Equipe organizou shows com Caetano Veloso, Gilberto Gil, Cartola, Clementina de Jesus, Luiz Gonzaga, Paulinho da Viola, Elba Ramalho, Novos Baianos, Elton Medeiros, Raul Seixas, entre outros. Em 1974, o prédio do antigo Colégio Des Oiseaux, infelizmente, foi demolido para a construção de um empreendimento hoteleiro que, felizmente, foi desativado.
O terreno foi transformado em estacionamento e, na década de 1980, abrigou o Projeto SP, que promoveu apresentações de diversas bandas como Capital Inicial, Blitz, Titãs, Paralamas do Sucesso, entre outras, em sua estrutura coberta por lona, como se fosse um circo. Em 20 de junho de 1994 um cidadão da vizinhança redigiu um abaixo assinado e colheu assinaturas solicitando o tombamento do imóvel ao Conpresp - Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo. O abaixo assinado foi protocolado pelo Conpresp com o nº 175/94. O terreno do Parque Augusta só foi definitivamente tombado em 2004, após três solicitações formais e dez anos de insistente acompanhamento junto ao Conpresp do cidadão que redigiu o abaixo assinado em 1994. Nos primeiros meses que se seguiram à solicitação original, o Conpresp informava que ainda era muito cedo para qualquer informação; até que, um dia, o Conpresp informou que era muito tarde. A solicitação original de 1994 foi então novamente apresentada ao Conpresp. Em 1996, o terreno foi adquirido pelo ex-banqueiro e incorporador Armando Conde.
Após a segunda solicitação, o Conpresp informou que, em reunião ordinária, foi aprovada a abertura do processo de tombamento do imóvel para publicação no Diário Oficial do Município, mas que, infelizmente, a resolução foi indevidamente encaminhada para o Arquivo Morto. O Conpresp, solicitado a reverter o desencaminhamento, informou que a solicitação original deveria ser, uma vez mais, reencaminhada ao Conpresp. Em 31 de outubro de 1997 foram solicitadas formalmente, por requerimento, informações sobre o andamento da solicitação original de 1994 ao Conpresp, documento protocolado com o nº 528/97. Por fim, em 9 de setembro de 2001 o Conpresp encaminhou ao solicitante o Ofício 935/2001 informando a abertura do Processo de Tombamento.
Régua Histórica:
1902 – Construída a residência família Uchôa, palacete projetado por Victor Dubugras
1906 – Conjunto é vendido para as religiosas de Nossa Senhora das Cônegas de Santo Agostinho
1907 – Inaugurado Colégio Des Oiseaux, mantido pelas religiosas
Foto: Acervo Benedito Lima de Toledo
1969 – Fim das atividades do tradicional colégio
1970 – Primeira proposta de demolição do prédio e construção de um jardim público
1973 – Proprietários do terreno pretende erguer ali um hotel com 1,4 mil apartamentos, na época avaliado em US$ 40 milhões
1974 – Prédio é demolido
1977 – Empresa Teijin do Brasil compra o terreno
1980 – Terreno sedia shows de rock e MPB
1995 – Terreno é locado pela Teijin para a Metropark e passa a abrigar um estacionamento
1996 – Empresário e ex-banqueiro Armando Conde adquire o terreno
2002 – Plano Diretor prevê implantação do Parque Augusta no local
Foto: Felipe Rau/ Estadão
Foto: Felipe Rau/ Estadão
2004 – Terreno é tombado pelo Conpresp, órgão municipal de proteção ao patrimônio
2006 – Plano de construção de hipermercado no local é rejeitado pelo Conpresp
2006 – Projeto de Lei é apresentado na Câmara para a criação do Parque Augusta
2008 – Prefeito Gilberto Kassab declara utilidade pública do terreno
2008 – Conpresp autoriza construção de três prédios no local
2010 – Ativistas fazem primeira grande manifestação a favor do Parque Augusta
2011 – Câmara autoriza criação do Parque Augusta
2012 – Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente apoia Parque Augusta por meio de parceria público-privada
2013 – Caduca o decreto de utilidade pública do terreno; movimento pelo Parque Augusta faz assembleia públic
2013 – Prefeito Fernando Haddad assina lei que cria o Parque Augusta
2014 – Construtoras Setin e Cyrela, proprietárias do terreno, fazem ajustes ao projeto das torres a serem erguidas ali
2014 – Novo Plano Diretor é aprovado e, entre as novidades, traz a possibilidade de financiamento privado para a criação de parques
2015 – Conpresp aprova novo projeto das construtoras Setin e Cyrela. Empresas prometem entregar parque em 2016; reintegração de posse é marcada para dia 4 de março
Fonte:
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O tijolo abaixo foi encontrado na área do Parque. Fabricante Cerâmica Sacoman S/A.
Este exemplar não faz parte do nosso acervo.
Autoria da imagem: Página do Parque Augusta no Facebook
Código da imagem: IM-PA-058.
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]
Tijolo restaurado digitalmente do exemplar acima.
Programa de edição: COREL. PHOTO-PAINT X6.
Restaurador: Marco Machado.
Autoria da imagem: Página do Parque Augusta no Facebook
Código da imagem: IM-PA-057.
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O tijolo do Parque está em fase de restauração e em breve será postado com todas as suas informações. 19/06/2020.
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Formas de Madeira e Ferro para Fabricação de Tijolos.
Parte 39.
Formas de Madeira e de Ferro.
Imagens de várias fontes: antiquários, leiloeiros e empresas de vendas na internet.
Forma de madeira com as iniciais P 1 S.
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Forma de madeira as iniciais J 3.
Os números que aparecem nas formas são citados em algumas pesquisas que formalizam que os números são para rastreabilidade, entre elas a identificação do Oleiro, entre outras funções.
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Forma de madeira com as iniciais E M.
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Forma de ferro, as gravações estão ilegíveis. ............................................................................................................................................................................................................................................................................
Bairro Barra Funda. Cidade de Votorantim - SP.
Parte 40.
A Vila Operária.
A Vila Operária, criada para abrigar famílias de chefes e outras funções de maior destaque da Fábrica de Tecidos Votorantim, é um do bairro mais antigos de Votorantim. Além disso, o local nomeado como Barra Funda, é considerado um dos bairros mais sossegados de toda a cidade. Segundo o jornalista e pesquisador Cesar Silva, a área antes de ser destinada à formação de uma Vila Operária era um pântano. “O local era um brejo que recebia as águas provenientes do riacho Madureira e do córrego Cubatão. A localização, cercada de morros, tinha o pântano conhecido como Barra Baixa, que posteriormente passou a ser conhecida como Barra Funda, motivado pela edificação de moradias na parte inclinada da área”, explica o pesquisador.
O bairro foi formado na década de 1910, quando o comendador Antonio Pereira Ignácio construiu 440 casas, sendo divididas entre os bairros Chave e Barra Funda, visando atender os operários da Fábrica de Tecidos Votorantim. As arquiteturas das casas seguiam o padrão inglês, com tijolos à vista e jardins fronteiriços. “Infelizmente, nos dias atuais, grande parte das residências sofreram mudanças que não garantiram a preservação dos aspectos originais.
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O Tijolo.
Código da peça: TVBBF-00782.
Construção: Bairro Barra Funda. Cidade de Votorantim – SP.
Local de coleta: Antiquário EspectroFish. Cidade de Votorantim – SP.
Sistema de aquisição: Por compra em antiquário.
Ano da construção do bairro: 1910.
Data da coleta: 11/04/2020.
Coleta: A peça foi comprada no antiquário X de propriedade do Sr. X. Cidade de Votorantim.
Fabricante: Sob pesquisa.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: Não consta
Data provável da fabricação: Entre 1909 e 1910.
Datação do tijolo: Aproximadamente 110 anos em 2019.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.
Detalhes: Este exemplar sem dúvida foge dos padrões dos tijolos antigos tanto nas suas proporções quanto no formato e tem as maiores medidas em 3 itens dos cinco de todo o acervo:
1- Altura: 18,0 cm.
2- Volume: 8208 cm³.
3- Peso: 11.200 g.
Matéria prima: Argila.
Estilo da moldura: Retângulo fundo simples. (Estilo sugerido).
Medidas:
Comprimento: 37,0 cm.
Largura: 12,0 cm.
Altura: 18,0 cm.
Volume: 7992 cm³.
Peso: 11.200 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-033. Inventariado em 18/11/2020.
Observações complementares:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-VTR-086.
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Detalhes: Parte da moldura.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-VTR-086.
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Detalhes: Visão em perspectiva.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-VTR-086.
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Cidade de São Luíz do Paraitinga -SP.
Parte 41.
São Luiz do Paraitinga é uma cidade paulista que se localiza na região do Alto Vale do Rio Paraíba do Sul, nas seguintes coordenadas geográficas: Latitude: 23° 13′ 23″ – S e Longitude: 45º 18′ 38″ – W. Os municípios limítrofes são: ao norte, Taubaté, cujo centro urbano dista 45 km do centro de São Luiz; ao sul Ubatuba, a 54 km; ao leste, Lagoinha a 24 km e a oeste, Redenção da Serra a 35 km; e Natividade da Serra, a 65 km. Da capital paulista, dista 171 km por rodovia. O acesso à cidade de São Luiz do Paraitinga se dá pela Rodovia Oswaldo Cruz (SP – 125) que liga Taubaté a Ubatuba. Atualmente, São Luiz do Paraitinga é um dos 39 municípios que compõem a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte (RMVP-LN), instituída pelo Governo do Estado de São Paulo, em 9 de janeiro de 2012.
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Imagens Antigas da cidade com indicações de onde o tijolo pertencia.
Fotografia do início do século onde aparece a construção de onde o tijolo fazia parte.
Fotografia de 1936. A linha em vermelho mostra o local da construção de onde o tijolo foi adquirido.
Fonte; DVD com imagens antigas da cidade gentilmente cedido pela Pousada Nativas.
Fotografia do início do século.
Autor desconhecido.
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O Tijolo.
Código da peça: TSLP-00890.
Construção: Antigo Casario.
Local de coleta: Cidade de São Luiz de Paraitinga. Estado de São Paulo.
Ano da construção: entre 1870 e 1880.
Provável sistema de construção primária: Taipa de sopapo e ou taipa de pilão. Com o passar do tempo foram acrescentados tijolos a construção.
Sistema de doação: Tijolo doado pelo Sr. Geraldo proprietário do antigo sobrado.
Fabricante do tijolo: Sob pesquisas. Segundo alguns antigos moradores de Sã Luiz haviam dua olarias na cidade que já fecharam. Uma delas era da década de 1980, então descartei a possibilidade de ser a fabricante do tijolo acima a outra era mais antiga, mas preciso investigar mais na próxima oportunidade. Pude perceber durante a vigem até São Luiz que haviam barrancos enormes de argila de tonalidade avermelhada e amarela em alguns casos a branca. Muitos dos tijolos que vi em várias partes da cidade são de com mais para o vermelho devido a concentração de Óxido de Ferro.
Fabricante do tijolo: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: M & F
Olaria: Sob pesquisas.
Local da Olaria: Sob pesquisas.
Data de inauguração da olaria: Sob pesquisas.
Data provável da construção do antigo sobrado 1870.
Data de fabricação do tijolo: entre 1870 e 1871.
Datação do tijolo: Por volta de 140 anos em 2019. Se considerar o peso e as medidas certamente tem mais de cem anos.
Estilo da moldura: Não encontrei um documento que possa dizer qual seria a forma da moldura neste tijolo já que é primeiro que eu encontro nesse desenho e esse problema eu tenho em vários dos tijolos do acervo por falta de documentos sobre o assunto. Neste caso, como fiz com outros tijolos eu sugeri a seguinte formato: Losango arredondado com pontas semicirculares.
Medidas:
Comprimento: 27,5 cm.
Largura: 13,5 cm.
Altura 7,0 cm.
Volume: 2598 cm³.
Peso: 3.635 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020.
Observações complementares:
Autoria da Imagem: Marco Machado.
Câmera: CANON Rebel T6i. 18:55 mm.
Código da Imagem: TSLP-864.
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Cava do Caulim do Sacoman. Antigo Barreiro do Caminho do Mar. Bairro do Sacoman. São Paulo - SP.
Parte 42.
O Nome "Sacoman". Durante as pesquisas tenho encontrado em documentos e placas indicativas na cidade o nome "Sacoman" de formas variadas, são elas: Sacoma, Sacoman, Sacoma, Sacomã, Sacomãn, Sacomani e Sacoman sendo este último o mais provável. o nome tem sua origem na região de Marselha, França. (Plateau Sacoman, Marselha, France).
A Cava do Caulim do Sacoman é um local onde se encontra uma grande jazida de argila puríssima com tonalidades que variam do branco, amarelo e vermelho, sendo este último causado pela presença do elemento químico Óxido de Ferro Fe₂O₃, dando a essa amostra um tom avermelhado. Mas a principal argila retirada era o Caulim Branco também conhecida como Argila Taguá ou Tagua.
Após semanas de pesquisas acabei encontrando uma pequena vila com vinte casas que foram construídas próximo a antiga Cava do Sacoman. Todos os moradores são antigos funcionários das Indústrias Matarazzo e um deles Sr. Mário um dos dois únicos ex-funcionários vivos confirmou que o Matarazzo não tinha olaria naquele local, informação que contraria teses e dissertações que citam uma olaria Matarazzo ali, o que o Matarazzo fazia e apenas retirar o Caulim para fabricação de louças brancas na sua fábrica, a Cerâmicas Claudia que ficava em São Caetano Sul - SP.
Porém é possível que essa cava seja muito mais antiga e é possível que outras olarias retirassem argila desse local e uma delas seria a antiga olaria dos Beneditinos que tinha fornos em São Caetano do Sul por volta de 1730. Segundo o Sr. Mário a Cava foi desativada em 1962, devido ao fato de que a cratera ficou tão grande e cheia de água que as bombas já não davam mais conta de retirar. Pretendo continuar as pesquisas sobre essa cava, pois ela pode ter sido usada para retirada de argila pelas olarias da região do Sacoman, São Caetano, São Bernardo entre outras.
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Fotografias do local.
Detalhes: Barranco que fica na Via Anchieta em direção a São Bernardo do Campo. Após a curva fica a entrada do Carrefour Anchieta.
Autoria da Imagem: Marco Machado.
Câmera: CANON Rebel T6i. 18:55 mm.
Código da Imagem: IM-CV012.
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Detalhes: Barranco que fica na Vai Anchieta.
Autoria da Imagem: Marco Machado.
Câmera: CANON Rebel T6i. 18:55 mm.
Código da Imagem: IM-CV013. ...................................................................................................................................................................................................................................
Detalhes: Barranco que fica na Vai Anchieta. Altura aproximada 12 metros.
Autoria da Imagem: Marco Machado.
Câmera: CANON Rebel T6i. 18:55 mm.
Código da Imagem: IM-CV014.
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Detalhes: Imagem aproximada do caulim,
Autoria da Imagem: Marco Machado.
Câmera: CANON Rebel T6i. 18:55 mm.
Código da Imagem: IM-CV015.
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Tijolo que poderia ter sido fabricado com essa argila.
Abaixo 2 exemplares de tijolos com a marca I.R.F.M. que poderiam ter sido fabricados com a argila dessa cava, pois eles pertenciam a antiga fábrica das Indústrias Matarazzo em São Caetano do Sul. Nota-se uma cor clara nos tijolos que podem ser do Caulim mais claro que possuem pouquíssima presença de Óxido de Ferro Fe₂O₃, que deixa o tijolo com um tom marrom-avermelhado característico dos tijolos cerâmicos.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-T056.
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Tijolo com a marca I.R.F.M. Indústrias Reunidas Francesco Matarazzo.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-T054.
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Amostras colhidas no local.
Amostra original de argila da Cava do Caulim do Sacoman.
Imagens das amostras coletadas no local em 28/08/2019.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-T056.
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Amostra de argila amarela em pó bem fino.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-T055.
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Tabela com dados físicos-químicos da argila amarela.
Fonte: www.amazonoil.com.br/argila/amarela
Obs.: Esta tabela não é resultado das amostras acima e serve apenas como informação quanto a composição química da argila amarela.
Código da imagem: IM-TQ-008.
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Imagem aérea de 1958 onde aparece a grande abertura da cava.
As setas em vermelho indicam o local exato do antigo Barreiro do Sacoman e do Caminho do Mar. Quilometro 11 da atual Via Anchieta. Hoje no local está o Carrefour Anchieta.
Código da imagem: IM-MP03.
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Vila Maria Zélia. Bairro do Belenzinho. São Paulo - SP.
Parte 43.
Imagem de 1917.
Autor desconhecido.
História:
A Vila Maria Zélia, em São Paulo-SP, foi construída em 1916, por Jorge Street vinculada à fábrica de tecidos de sua propriedade.
CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico
Nome atribuído: Vila Maria Zélia
Localização: R. Cachoeira, s/n – Belenzinho – São Paulo-SP
Número do Processo: 24268/85
Resolução de Tombamento: Resolução 43, de 18/12/1992
Publicação do Diário Oficial: Poder Executivo, Seção I, 19/12/1982, p. 25
Livro do Tombo Histórico: Nº inscr. 305, p. 77, 28/05/1983
A Vila Maria Zélia, construída em 1916, foi idealizada por Jorge Street, médico formado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro que, ao construí-la, vinculada à fábrica de tecidos de sua propriedade, procurou assegurar aos seus operários, além da moradia, o bem estar da comunidade, oferecendo creche, escola, jardim de infância, ambulatórios médico e dentário, farmácia, armazém, açougue, salão de festa e um teatro que não chegou a ser concluído. Em decorrência das dívidas acumuladas, Jorge Street vendeu o seu patrimônio que, em 1939, depois de ter pertencido às famílias Scarpa e Guinle, foi adquirido pela Goodyear que demoliu a creche, o jardim de infância, o coreto e dezoito casas, incorporando os respectivos terrenos à fábrica. Em 1969, as casas foram vendidas pelo sistema financeiro da habitação a seus moradores. Em 1970, deixou de ser uma vila particular para se transformar em logradouro público.
Fonte: Palmira Petratti Teixeira.
CONPRESP – Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo
Nome atribuído: Vila Maria Zélia
Localização: R. Cachoeira, s/n – Belenzinho – São Paulo-SP
Resolução de Tombamento: Resolução 39/92.
Fonte:
http://www.ipatrimonio.org/?p=118#!/map=38329&loc=-23.533084999999986,-46.599056,17
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Código da peça: TVMZ-00683.
Construção: Vila Maria Zélia.
Local de coleta: Vila Maria Zélia. Rua Cachoeira, s/n – Belenzinho. São Paulo.
Ano da construção: 1916.
Sistema de aquisição: Por doação.
Data da coleta: 03/09/2019.
Coleta: A peça foi doada pelo Sr. Dedé membro da adminstração da Vila.
Contato para liberação do item: Sr. Dedé.
Fabricante: Cerâmica Sacoman S.A.
Local do fabricante: Avenida Estrada das Lágrimas n 71. Bairro do Sacoman. São Paulo.
Sigla do fabricante: SACOMAN
Detalhes: A primeira grande fábrica de produtos cerâmicos do Brasil foi fundada em São Paulo, em 1893, por quatro irmãos franceses, naturais de Marselha, com o nome de Estabelecimentos. Sacoman Frères (Irmãos Sacoman), posteriormente alterado para Cerâmica Sacoman S.A.
Sigla do fabricante: SACOMAN
Data provável da fabricação: Entre 1915 e 1916.
Datação do tijolo: Aproximadamente 95 anos em 2019.
Data de fundação da Olaria: 1893.
Detalhes: Segundo nos disseram os tijolos com a marca SACOMAN vieram da Europa, no entanto, esses tijolos com essa marca eram fabricados pelos irmãos franceses que tinham na França uma cerâmica que fabricava telhas, e aqui em São Paulo passaram a produzir tijolos, portanto ainda não encontrei documentos que provam que eles fabricavam tijolos na França, sendo assim esses tijolos podem ter sido fabricados aqui no Brasil.
Estilo da moldura: Sextavado simples.
Medidas:
Comprimento: 25,4 cm.
Largura: 12,5 cm.
Altura: 6,0 cm.
Volume: 1905 cm³.
Peso: 2.960 g.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020.
Observações complementares:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0368.
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Esse tijolo fazia parte da soleira (Guias) das ruas da Vila conforme fotografia abaixo tirada no local. Esse tipo de uso com tijolos cerâmico é muito raro quando se trata de vias públicas, comum é seu uso, neste caso, em muretas de jardins.
Autoria da imagem: Rafael de Mello.
Imagem autorizada pelo Sr. Dedé.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0368.
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Código da peça: TVMZ-0V685.
Código da ficha de inventário: FII-00X. 07/10/2020.
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Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo.
Parte 44.
A Indústria Química Matarazzo S.A implantou seu complexo industrial na Rua Mariano Pamplona, nº 220, no Município de São Caetano do Sul, em 1932 possuindo como atividades principais a fabricação de soda cáustica, cloro, compostos de cloro, ácido sulfúrico, rayon, celulose, carbureto de cálcio, acetileno, ferro-silício, fundição, hidrogenação de óleos e produção de agrotóxicos (Hexaclorociclohexano – H.C.H e Toxafeno).No decorrer dos anos, a empresa foi desativando paulatinamente essas unidades, sendo que a partir de 1987 nenhuma atividade industrial é exercida no local, estando a maioria dos galpões demolidos.
As ações objetivando o controle das fontes de poluição ambiental da indústria tiveram início na década de 60 e durante o período em que operou no local a empresa foi penalizada pela CETESB em diversas oportunidades com autos de advertência e de multa, por poluição do ar, águas e solo, recebendo inclusive multas diárias. Fonte:
"https://cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/2013/11/22/187/"
Fotografia aérea da década de 1950. Autor desconhecido.
Todos os tijolos foram doados pelo filho do Sr. Luís que funcionário da fábrica em São Caetano. Depois de um contato e de conhecer nosso trabalho o filho do Sr. Luis se dispôs a doar os tijolos que seu pai havia recolhido durante os períodos das sucessivas demolições da antiga fábrica para guardar de lembrança. Acredita-se que mais de dez milhões de tijolos da antiga fábrica estejam jogados em aterros sanitários da prefeitura. Graças ao amor de um ex-funcionário pela sua fábrica seja possível, hoje, contar um pouco a História desse vasto império industrial.
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Abaixo estão postados desenove tijolos do nosso acervo com ou sem a marca das Indústrias Matarazzo (I.R.F.M.). Estou pesquisando para saber se o Matarazzo tinha oficialmente uma olaria, tal como uma empresa, mas nas quatro listas que eu vi em vários documentos em nenhuma delas consta uma olaria como uma empresa do Matarazzo. Sei que quando ele comprou a área do hoje é o Parque do Piqueri, lá havia uma olaria de Genaro Perfetto. Mas não encontrei nenhum documento que diga que ele fabricava tijolos por lá. Se ele fabricava, provavelmente seria para uso em suas indústrias e não para venda, já que uma olaria oficialmente identificada não encontrei até o momento. Um documento cita que ele tinha uma olaria em Osasco, mas isso eu não consegui confirmar.
No Bairro do Sacoman tem uma antiga jazida de Caulim e está lá até hoje. No local está o Carrefour Anchieta no quilômetro 11 da Via Anchieta. Deparei com recortes de jornais antigos um deles o Correio Paulistano que narra acidentes neste local conhecido por ter uma olaria do Matarazzo. Então, resolvi ir até lá para pesquisar sobre a tal olaria. Usando uma técnica de arqueólogos que é procurar por antigos moradores do local investigado. Assim consegui através de antigos moradores do que ali perto tem um conjunto de 20 casas que pertencia ao Matarazzo onde seus funcionários moravam e dois deles moram lá até hoje. Foi orientado a procurar pelo Sr. Mário o mais antigo morador da pequena vila que me atendeu com muito carinho e fez questão de me contar sua relação como funcionário da Matarazzo.
Ele, por muitos anos, trabalhou no local da suposta olaria do Matarazzo. Perguntei então ele se o Matarazzo tinha uma olaria naquele lugar.
Ele me disse que não, o que o Matarazzo fazia e apenas retirar a argila do local para enviar a sua Fábrica de Louças Cláudia em São Caetano do Sul, e que sua função era tomar conta da área conhecida como "Cava do Caulim do Sacoman" para que outras olarias e cerâmicas entrassem sem permissão. Perguntei o que aconteceu com o local depois do Matarazzo ter explorado a jazida, ele me disse que ela foi desativada em 1962 porque as bombas não conseguiam mais tirar a grande quantidade de água que se acumulava na Cava por isso ela foi desativada.
Os sete tijolos postados neste trabalho foram doados por uma família onde o pai trabalhou nas Indústrias Matarazzo em São Caetano e dos sete exemplares 5 são de argila branca ou rosada típica do tipo de argila da jazida da cava do Caulim do Sacoman, mas isso não prova com certeza que esse tijolos foram fabricados com a barro do local. Mas acredito que essa Cava é muito mais antiga, talvez pela sua importância e a excelente qualidade do Caulim, é possível, mas não certo, de que os Beneditinos foram os primeiros a explorar esse barreiro por volta de 1720/30.
Eles tinham dois grandes fornos onde hoje está a antiga e desativada fábrica do Matarazzo e que eles forneceram os tijolos para várias construções entre elas a Igreja do Largo de São Bento. Agora sei que posso tirar A Cava de Caulim do Sacoman da minha lista de locais onde o Matarazzo tinha uma olaria. E assim as pesquisas continuam...
Acredita-se que milhares e milhares de tijolos frutos das demolições das fábricas do complexo do Matarazzo estejam hoje em aterros sanitários da prefeitura para nunca mais serem resgatados. Muitos ex funcionários que trabalharam nas fábricas Matarazzo tem pelo menos um desses tijolos guardados como lembrança e é através dessas pessoas que hoje temos um pedacinho dessa gigantesca história desse gigantesco império.
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Tijolos.
Total dos tijolos postados 20 exemplares.
Código da peça: TIRFM-0650.
Construção: Cerâmicas Claudia. Complexo Industrial Francisco Matarazzo.
Local de coleta: Vários colaboradores que são moradores de São Caetano foram doadores desses tijolos.
Ano da construção: 1932.
Fabricante: Sob pesquisa.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: I R F M
Significado da sigla: Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.
Datação do tijolo: Sob pesquisas.
Detalhes:
Estilo da moldura: Arco duplo.
Medidas:
Comprimento: 23,3 cm.
Largura: 12,0 cm.
Altura: 5,5 cm.
Volume: 1537 cm³.
Peso: 2.050 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020.
Observações complementares:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:
Código da imagem: IRFM-0645.
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Código da peça: TIRFM-0648.
Construção: Cerâmicas Claudia. Complexo Industrial Francisco Matarazzo.
Local de coleta: Vários colaboradores que são moradores de São Caetano foram doadores desses tijolos.
Ano da construção: 1932.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: I R F M
Significado da sigla: Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.
Datação do tijolo: Sob pesquisas.
Detalhes:
Estilo da moldura: Arco duplo.
Medidas:
Comprimento: 24,1 cm.
Largura: 12,3 cm.
Espessura: 5,5 cm.
Volume: 1623 cm³.
Peso: 2.250 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020.
Observações complementares:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IRFM-0641.
Etiqueta do acervo físico:
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Código da peça: TIRFM-0645.
Construção: Cerâmicas Claudia. Complexo Industrial Francisco Matarazzo.
Local de coleta: Vários colaboradores que são moradores de São Caetano foram doadores desses tijolos.
Ano da construção: 1932.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: I R F M
Significado da sigla: Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.
Datação do tijolo: Sob pesquisas.
Detalhes:
Estilo da moldura: Arco duplo.
Medidas:
Comprimento: 22,5 cm.
Largura: 10,8 cm.
Altura: 5,0 cm.
Volume: 1215 cm³.
Peso: 1.470 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020.
Observações complementares:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da Imagem: T-IM-0646.
Link para o blog com matérias completas:
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Código da peça: TIRFM-0646.
Construção: Cerâmicas Claudia. Complexo Industrial Francisco Matarazzo.
Local de coleta: Vários colaboradores que são moradores de São Caetano foram doadores desses tijolos.
Ano da construção: 1932.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: I R F M
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.
Datação do tijolo: Sob pesquisas.
Detalhes:
Estilo da moldura: Arco duplo
Medidas:
Comprimento: 24,0 cm.
Largura: 12,0 cm.
Espessura: 5,5 cm.
Volume: 1.584 cm³.
Peso: 2.070 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-00X. 07/10/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IRFM-0643.
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Código da peça: TIRFM-0647.
Construção: Cerâmicas Claudia. Complexo Industrial Francisco Matarazzo.
Local de coleta: Vários colaboradores que são moradores de São Caetano foram doadores desses tijolos.
Ano da construção: 1932.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: I R F M
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.
Datação do tijolo: Sob pesquisas.
Detalhes:
Estilo da moldura: Arco duplo.
Medidas:
Comprimento: 24,5 cm.
Largura: 12,0 cm.
Altura: 5,0 cm.
Espessura: cm
Volume: 1.470 cm³.
Peso: 2.070 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-00X. 07/10/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IRFM-0642.
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Código da peça: TIRFM-0649.
Construção: Cerâmicas Claudia. Complexo Industrial do Bairro da Fundação.
Local da construção: Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP.
Ano da construção: 1932.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: I R F M
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.
Datação do tijolo: Sob pesquisas.
Detalhes:
Estilo da moldura: Arco duplo.
Medidas:
Comprimento: 23,0 cm.
Largura: 11,2 cm
Espessura: 5,0 cm.
Volume: 1.288 cm³.
Peso: 1.600 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-00X. 07/10/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IRFM-0640.
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Código da peça: TIRFM-0651.
Construção: Cerâmicas Claudia. Complexo Industrial do Bairro da Fundação.
Local da construção: Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP.
Ano da construção: 1932.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Foi no Bairro da Água Branca, que as Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo (IRFM) instalaram-se no início da década de 20, como o primeiro Parque Industrial com noção de vertilicazação da produção. O ramal ferroviário interligado a área de produção constituiu um dos determinantes para a sua localização. Água Branca. Seu primeiro marco urbano foi a abertura da avenida Água Branca (atual Francisco Matarazzo), que foi construída com capitais dos donos da Antártica e uma das primeiras a dispor de iluminação elétrica e linhas duplas de bonde. As indústrias que formaram o bairro, tributário da Estação Água Branca da Sorocabana, foram, além da Antártica, o Curtume do conselheiro Antonio Prado e a vidraria Santa Marina. Um dos elementos mais fortes do seu perfil industrial era invisível: o cheiro da fábrica de cerveja, do curtume e depois, do sebo, quando, no anos 20, a Matarazzo foi implantada em parte do terreno que era da Antártica.
Contudo, o cheiro da Água Branca, um dos lugares da memória da São Paulo industrial não exclui uma outra faceta do bairro que é ainda um dos lugares das memórias mais cândidas da cidade. Para muitos paulistanos, a Água Branca é o lugar da memória do lazer: o Parque Antártica com seu carrossel, seus quiosques e as atrações que traziam a população nos bondes para os pic-nics de fim-de-semana. CONDE MATARAZZO Francisco (Francesco) Matarazzo nasceu em Castellabate, na Itália, em 1854 e faleceu em 1937 em São Paulo.
Chegou ao Brasil em 1881 com 27 anos. Estabeleceu-se na cidade de Sorocaba, no interior do Estado de São Paulo onde se dedicou ao comércio de banha de porco. Transferiu-se para São Paulo em 1890 e associou-se a dois irmãos, José (Giuseppe), Luiz (Luigi) e Andrea, para criar a Matarazzo e Irmãos, com sede na rua 25 de março. Nessa sociedade, Francisco participava com duas fábricas de banha (uma em Sorocaba, outra em Capão Bonito), José com uma fábrica de banha estabelecida em Porto Alegre e Luís com um depósito-armazém estabelecido na cidade de São Paulo. Além de produzir e comercializar banha, a firma importava trigo dos Estados Unidos e arroz da China.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Data de fabricação: Sob pesquisas.
Datação do Tijolo: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: I R F M
Detalhes:
Estilo da moldura: Arco duplo.
Medidas:
Comprimento: 24,0 cm.
Largura: 12,0 cm.
Espessura: 5,0 cm.
Volume: 1.440 cm³.
Peso: 2.220 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-00X. 07/10/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IRFM-0639.
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Exemplar Aguardando identificações.

Código da peça: TIRFM-00X.
Construção: Cerâmicas Claudia. Complexo Industrial do Bairro da Fundação.
Local da construção: Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP.
Ano da construção: 1932.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex-funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Data de fabricação: Sob pesquisas.
Datação do Tijolo: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: Não consta.
Detalhes: Tijolo da chaminé que não sofreu interferência dos produtos químicos.
Estilo da moldura: Arco duplo.
Medidas:
Comprimento: 25.0 cm.
Largura: 11,0 cm.
Espessura: 6,3 cm.
Volume: 1,732 cm³.
Peso: Aguardando pesagem.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-00X. X/X/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0239.
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Código da peça: TIRFM-00653.
Construção: Cerâmicas Claudia. Complexo Industrial do Bairro da Fundação.
Local da construção: Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP.
Ano da construção: 1932.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Detalhes: Tijolo da chaminé. Essa peça estava caída na avenida que fica ao lado do antigo chaminé que teve sus parte superior desabada depois de uma forte chuva e muitos tijolos ficaram caídos pela calçada. foi quando um amigo passou pelo local e pegou dois tijolos para nosso acervo. A parte escura pode indicar que o tijolo seja da parte interna, e com o passar do tempo ficou impregnado de resíduos químicos preso na superfície devido ao calor.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: Não consta.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.
Datação do tijolo: Sob pesquisas.
Estilo da moldura: Não consta.
Medidas:
Comprimento: 22,3 cm.
Largura: 12,0 cm.
Espessura: 6,5 cm.
Volume: 1.739 cm³.
Peso: 2.865 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-00X. X/X/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0286.
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Código da peça. Item IRFM-0668.
Local da construção: Complexo Industrial do Bairro da Fundação. Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisa.
Data da fundação: Sob pesquisa.
Local do fabricante: Sob pesquisa.
Sigla do fabricante: F * P
Data provável da fabricação: Década de 1930.
Datação do tijolo: Aproximadamente 88 anos em 2019.
Detalhes: Muitas outras olarias forneciam tijolos para a Matarazzo.
Estilo da moldura: Arco duplo.
Detalhes: Tijolo da mesma marca foi usado na construção do Museu do Ipiranga.
Medidas:
Comprimento: 23,0 cm.
Largura: 11,7 cm.
Altura: 5,5 cm.
Volume: 1.480 cm³.
Peso: 1.650.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-00X. X/X/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0285.
Obs.:
As olarias citadas abaixo poderiam ser um dos fabricantes do tijolo acima.
Felicio Pedroso.
Local: Endereço completo sob pesquisas. Cidade de Atibaia – SP.
Data de fundação da olaria: Sob pesquisas.
Data de atividade documentada: 1860 e 1880. (Com foto).
Sigla sugerida: F P
Fermino Perella.
Local: Várzea do Tatuapé. (barreiras Velhas). Bairro do Tatuapé. São Paulo.
Fonte: Natália Maria Salla
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da Primeira República (1889-1930). São Paulo. 2014. Neste documento cita a data de 1896 e cita também um outro local o Bairro do Catumby em 1890.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1905.
Data de atividade documentada: 1905.
Sigla sugerida: F P
Fermino Pornella.
Local: Endereço completo sob pesquisas. Bairro Catumby. São Paulo.
Fonte: Universidade de São Paulo
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Departamento de História
Programa de Pós-Graduação em História Econômica
Natália Maria Salla
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da
Primeira República (1889-1930)
São Paulo 2014.
Natália Maria Salla
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da
Primeira República (1889-1930).
Tabela 3 – Olarias identificadas na cidade de São Paulo – 1890-1896.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1891.
Data de atividade documentada: 1891.
Sigla sugerida: F P
Francisco Perrella.
Local: Bairro da Penha. São Paulo.
Fonte: Tabela 7 – Catálogo das Indústrias do Município da Capital – Olarias fundadas antes de 1930.
Bairro de São José abrigava duas olarias da família Perrella, localizadas nas proximidades do Rio dos Meninos.
Data de fundação da olaria: 1928
Data de atividade documentada: 1928
Local: lado do Rio Tamanduateí, onde hoje se localiza a Vila Cassab.
Sigla oficial: F P
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Exemplar Aguardando identificações.

Código da peça: TIRFM-00X.
Construção: Cerâmicas Claudia. Complexo Industrial do Bairro da Fundação.
Local da construção: Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP.
Ano da construção: 1932.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Data de fabricação: Sob pesquisas.
Datação do Tijolo: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: A 2 Q
Detalhes:
Estilo da moldura: Arco duplo.
Medidas:
Comprimento: 205 mm.
Largura: 98 mm.
Espessura: 46 mm.
Peso: 1.200 gm.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-00X. X/X/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0284.
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Código da peça. Item TIRFM-0660.
Local da construção: Complexo Industrial do Bairro da Fundação. Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisa.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: Cerâmica São Caetano
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisa.
Datação do tijolo: Sob pesquisa.
Detalhes:
Estilo da moldura: Arco simples.
Medidas:
Comprimento: 26,5 cm.
Largura: 12,6 cm.
Espessura: 6,0 cm.
Volume: 2.003 cm³.
Peso: 2.980 g..
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-00X. X/X/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0283.
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Exemplar Aguardando identificações.

Código da peça: TIRFM-00X.
Construção: Cerâmicas Claudia. Complexo Industrial do Bairro da Fundação.
Local da construção: Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP.
Ano da construção: 1932.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Data de fabricação: Sob pesquisas.
Datação do Tijolo: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: X
Detalhes:
Estilo da moldura: Arco simples.
Medidas:
Comprimento: X cm.
Largura: 1X cm.
Espessura: X cm.
Volume: X cm³.
Peso: X g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-00X. X/X/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0282.
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Exemplar Aguardando identificações.

Código da peça: TIRFM-00X.
Construção: Cerâmicas Claudia. Complexo Industrial do Bairro da Fundação.
Local da construção: Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP.
Ano da construção: 1932.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Data de fabricação: Sob pesquisas.
Datação do Tijolo: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: F . D
Detalhes:
Estilo da moldura: Arco duplo.
Medidas:
Comprimento: X cm.
Largura: X cm.
Espessura: X cm.
Volume: X cm³.
Peso: X g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-00X. X/X/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0281.
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Exemplar Aguardando identificações.

Código da peça. Item TIRFM-0665.
Local da construção: Complexo Industrial do Bairro da Fundação. Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisa.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: C estrela P
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisa.
Datação do tijolo: Sob pesquisa.
Detalhes:
Estilo da moldura: Abaloado composto.
Medidas: Aguardando especificações técnicas.
Comprimento: cm.
Largura: cm.
Espessura: cm.
Volume: cm³.
Peso: g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-00X. X/X/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0280.
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Código da peça. Item TIRFM-0667.
Local da construção: Complexo Industrial do Bairro da Fundação. Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisa.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: Não consta.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisa.
Datação do tijolo: Sob pesquisa.
Detalhes: Quando um tijolo não apresenta qualquer gravação, como por exemplo, nome do fabricante, dizemos que este, não foi inteligente por não identificar seus produtos, talvez essa seja uma das indicações quando se diz que esse é um tijolo "Burro".
Estilo da moldura: Arco simples.
Medidas:
Comprimento: 24,0 cm.
Largura: 11,5 cm.
Espessura: 5,7 cm.
Volume: 1.573 cm³.
Peso: 2.000 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-00X. X/X/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0280.
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Código da peça. Item IRFM-0668.
Local da construção: Complexo Industrial do Bairro da Fundação. Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisa.
Data da fundação: Sob pesquisa.
Local do fabricante: Sob pesquisa.
Sigla do fabricante: F * P
Data provável da fabricação: Década de 1930.
Datação do tijolo: Aproximadamente 88 anos em 2019.
Detalhes: Muitas outras olarias forneciam tijolos para a Matarazzo.
Estilo da moldura: Arco duplo.
Detalhes: Tijolo da mesma marca foi usado na construção do Museu do Ipiranga.
Medidas:
Comprimento: 23,0 cm.
Largura: 11,7 cm.
Altura: 5,5 cm.
Volume: 1.480 cm³.
Peso: 1.650.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-00X. X/X/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0279.
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Código da peça. Item IRFM-0669
Local da construção: Complexo Industrial do Bairro da Fundação. Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Local do fabricante: Sob pesquisa.
Sigla do fabricante: L B I (1).
Detalhes: Muitas outras olarias forneciam tijolos para a Matarazzo.
Estilo da moldura: Arco duplo.
Medidas:
Comprimento: 23,0 cm.
Largura: 10,4 cm.
Espessura: 5,7 cm.
Peso: 1.363 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-00X. X/X/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0278.
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Código da peça. Item TIRFM-0670.
Local da construção: Complexo Industrial do Bairro da Fundação. Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisa.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: Não consta. Com moldura.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisa.
Datação do tijolo: Sob pesquisa.
Detalhes:
Estilo da moldura: Arco simples.
Medidas:
Comprimento: 23,2 cm.
Largura: 11,2 cm.
Altura: 5,5 cm.
Volume: 1.429 cm³.
Peso: 1.980 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-00X. X/X/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0277.
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Exposição de Fragmentos.
Ao pesquisar fragmentos de tijolos podemos tirar desses objetos históricos muitas informações valiosas sobre a origem de seus fabricantes.
Exemplar Aguardando identificações.

Código da peça: TIRFM-00X.
Construção: Cerâmicas Claudia. Complexo Industrial do Bairro da Fundação.
Local da construção: Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP.
Ano da construção: 1932.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Data de fabricação: Sob pesquisas.
Datação do Tijolo: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: Cerâmica Sacoman São paulo Ypiranga.
Detalhes:
Estilo da moldura: Abaloado simples.
Medidas:
Comprimento: 17,0 cm.
Largura: 12,4 cm.
Altura: 6,0 cm.
Volume: 1.264 cm³
Peso: 1.780 g.
Formato da peça: Fragmento.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-00X. X/X/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0276.
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Exemplar Aguardando identificações.

Código da peça: TIRFM-00X.
Construção: Cerâmicas Claudia. Complexo Industrial do Bairro da Fundação.
Local da construção: Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP.
Ano da construção: 1932.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Data de fabricação: Sob pesquisas.
Datação do Tijolo: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: Cerâmica Sacoman São paulo Ypiranga.
Detalhes:
Estilo da moldura: Abaloado simples.
Medidas:
Comprimento: 14,0 cm.
Largura: 12,5 cm.
Altura: 6,0 cm.
Volume: 1.050 cm³
Peso: 1.600 g.
Formato da peça: Fragmento.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-00X. X/X/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0275.
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Exemplar Aguardando identificações.

Código da peça: TIRFM-00X.
Construção: Cerâmicas Claudia. Complexo Industrial do Bairro da Fundação.
Local da construção: Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP.
Ano da construção: 1932.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Data de fabricação: Sob pesquisas.
Datação do Tijolo: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: Cerâmica São Caetano.
Detalhes:
Estilo da moldura: Arco simples.
Medidas:
Comprimento: 13,3 cm.
Largura: 12,0 cm.
Altura: 5,0 cm.
Volume: 798 cm³
Peso: 1.600 g.
Formato da peça: Fragmento.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-00X. X/X/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0274.
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Exemplar Aguardando identificações.

Código da peça: TIRFM-00X.
Construção: Cerâmicas Claudia. Complexo Industrial do Bairro da Fundação.
Local da construção: Rua Mariano Pamplona, nº 220. Cidade de São Caetano do Sul -SP.
Ano da construção: 1932.
Sistema de aquisição: Doações feitas por moradores e ex funcionários das Indústrias Matarazzo.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Data de fabricação: Sob pesquisas.
Datação do Tijolo: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: ... A P (Primeira letra, (...) não consta, letra "A", letra "P").
Detalhes:
Estilo da moldura: Abaloado composto .
Medidas:
Comprimento: 20,4 cm.
Largura: 13,0 cm.
Altura: 7,0 cm.
Volume: 1.856 cm³
Peso: 2.800 g.
Formato da peça: Fragmento.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-00X. X/X/2020.Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: EOS Rebel T6i - E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0273.
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Tijolo da Antiga Mansão do Matarazzo na Avenida Paulista.
Tijolo encontrado durante a demolição da mansão Matarazzo na Avenida Paulista onde hoje está situado o Shopping Cidade São Paulo. Este tijolo está nos escritório da Camargo Corrêa. A sigla gravada é semelhante ao tijolo encontrado nas ruínas do complexo Matarazzo em São Caetano do Sul. Vide imagem Item-TIRFM-00690. Que faz parte do nosso acervo.
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Fotografia do acervo de tijolos do Museu Afro Brasileiro. Parque Ibirapuera. São Paulo.
Parte 45.
Vários tijolos onde aparecem marcados com o Brasão da Império.
Nesta imagem aparecem nove tijolos do acervo do Museu.
Sendo:
Os números 1, 2, 3, 4, 5, 6. São tijolos da Olaria de Sampaio Peixoto de Campinas. São Paulo. Todos estão gravados com o Brasão do Império, sistema que foi autorizado pelo próprio Dom Pedro quando esteve visitando a Olaria.
Número 7. Tijolo gravado com uma data, 1881.
Número 8. Tijolo da Olaria de Antonio Prost Rodovalho.
Número 9. Tijolo com o número 25 gravado.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-TN-09.
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Escola Estadual Rodrigues Alves. Avenida Paulista. São Paulo - SP.
Parte 46.
Fotografia da década de 1930.
Fonte: http://formarte.com.br/projetos-finalizados-escola-estadual-rodrigues-alves
Tombamento:
A E. E. Rodrigues Alves, em São Paulo-SP, foi projetada por Ramos de Azevedo e suas obras foram concluídas em 1919. Edifício de dois pavimentos, em estilo eclético.
CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico
Nome atribuído: E.E. Rodrigues Alves
Localização: Av. Paulista, nº 227 – São Paulo-SP
Número do Processo: 22106/82
Resolução de Tombamento: Resolução 21, de 10/04/1985
Publicação do Diário Oficial: Poder Executivo, Seção I, 11/04/1985, p. 08
Livro do Tombo Histórico: Nº inscr. 236, p. 64, 20/01/1987
História:
O Grupo Escolar da Avenida funcionava precariamente em um casarão, alugado e adaptado para este uso, na esquina da Rua Pamplona com a Avenida Paulista. Esta prática, comum no início da implantação da rede oficial de ensino paulista, implicava em um número de vagas sempre limitado. Com a nova política de disseminação da instrução elementar, adotada pelo Estado de São Paulo durante a Primeira República, foi aberta a concorrência pública durante o governo de Altino Arantes, visando a compra de terreno para a construção do “Grupo Escolar Rodrigues Alves”. Projetada por Ramos de Azevedo, as obras da escola foram concluídas em 1919. O edifício possui dois pavimentos, em estilo eclético, com elementos neoclássicos. A configuração inicial da implantação do edifício sofreu algumas alterações com a perda de grande parte do jardim fronteiro e a construção de um galpão em sua parte posterior.
Fonte: Silvia Wolff.
CONPRESP – Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo
Nome atribuído: Antigo Grupo Escolar Rodrigues Alves
Localização: Av. Paulista, nº 227 – São Paulo-SP
Resolução de Tombamento: Resolução 05/91.
Fonte: http://www.ipatrimonio.org/?p=167#!/map=38329&loc=-23.57004437999998,-46.64639865,17
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Os Tijolos.
Fragmentos Também tem Histórias para Contar...
Código da peça: TCRA-00R97.
Construção: Escola Rodrigues Alves.
Local de coleta: Avenida Paulista, nº 227. Bairro do Paraíso. São Paulo.
Ano da construção: 1919.
Sistema de aquisição: Por doação.
Doado pela Secretaria do Colégio.
Fabricante: Sob pesquisa.
Local do fabricante: Sob pesquisa.
Sigla do fabricante: S P
Data provável da fabricação: Entre 1908 e 1909. Considerando o início da construção da obra. Aproximadamente 105 anos em 2019.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisa.
Estilo da moldura: Arco simples.
Medidas:
Comprimento: 9,0 cm.
Largura: 9,5 cm.
Altura: 4,5 cm.
Volume: 384 cm3
Peso: 230 g.
Formato da peça: Fragmento.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Designação: Material construtivo.
Código da ficha de inventário: FII-00X. 07/10/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-C02.
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Código da peça: TCRA-00R96.
Construção: Escola Rodrigues Alves.
Local de coleta: Avenida Paulista, nº 227. Bairro do Paraíso. São Paulo.
Ano da construção: 1919.
Sistema de aquisição: Por doação.
Doado pela Secretaria do Colégio.
Fabricante: Sob pesquisa.
Local do fabricante: Sob pesquisa.
Sigla do fabricante: S P
Data provável da fabricação: Entre 1908 e 1909. Considerando o início da construção da obra. Aproximadamente 105 anos em 2019.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisa.
Estilo da moldura: Impossível determinar devido ao estado do fragmento.
Medidas:
Comprimento: 7,5 cm.
Largura: 9,0 cm.
Altura: 4,6 cm.
Volume: 310 cm3
Peso: 220 g.
Formato da peça: Fragmentos.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Designação: Material construtivo.
Observações complementares:
Código da ficha de inventário: FII-00X. 07/10/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-C02.
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Código da peça: TCRA-00R95.
Construção: Escola Rodrigues Alves.
Local de coleta: Avenida Paulista, nº 227. Bairro do Paraíso. São Paulo.
Ano da construção: 1919.
Sistema de aquisição: Por doação.
Doado pela Secretaria do Colégio.
Fabricante: Sob pesquisa.
Local do fabricante: Sob pesquisa.
Sigla do fabricante: S P
Data provável da fabricação: Entre 1908 e 1909. Considerando o início da construção da obra. Aproximadamente 105 anos em 2019.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.
Estilo da moldura: Impossível determinar devido ao estado do fragmento.
Medidas:
Comprimento: 10,6 cm.
Largura: 9,7 cm.
Altura: 5,0 cm.
Volume: 514 cm3
Peso: 503 g.
Formato da peça: Fragmentos.
Matéria prima: Argila.
Sistema de fabricação: Sob pesquisas.
Tipo de forma: Sob pesquisas.
Designação: Material construtivo.
Observações complementares:
Código da ficha de inventário: FII-00X. 07/10/2020.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-C02.
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O Tijolo Adobe.
Parte 47.
Derivada da palavra árabe “thobe”, que significa barro, o adobe data de mais de 5 mil anos BC. O adobe encontra-se, ao lado de outras técnicas com terra crua, como a taipa e o pau a pique, espalhado pelos continentes. Da África às Américas, da China ao Oriente Médio e à Europa, há edificações milenares que continuam de pé. As Muralhas da China, um dos mais antigos monumentos arquitetônicos do mundo, são de terra. Não se desfizeram com a chuva.
Fonte: https://casa.abril.com.br/casas-apartamentos/adobe-materia-prima-tao-antiga-pode-ser-alternativa-para-o-futuro/
O tijolo abaixo eu fabriquei conforme os antigos faziam.
Código da peça: TADB-00568.
Local da fabricação: Tijolo tipo adobe fabricado na chácara no Bairro do Cercado. Araçoiaba da Serra - SP.
Tijolo fabricado conforme as técnicas milenares.
Materiais usados: Argila, terra vermelha, palha, areia e água.
Medidas das matérias primas:
Argila pura: 1.800 g.
Terra vermelha: 1.400 g.
Areia: 350 g.
Palha: 185 g.
Peso total: 3.685 g.
Medidas:
Comprimento: 29,0 cm.
Largura: 12,2 cm.
Altura: 5,6 cm.
Volume: 1981 cm³.
Sistema de secagem: Direto ao sol sem cozimento com fogo e isso é o que caracteriza o tijolo adobe.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020.
Observações complementares:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-Adobe-058.
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Amostras do materiais usados na fabricação do tijolo.
Amostras de argila pura, terra vermelho e areia. Em fragmentos e depois de peneirados.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-Adobe-058.
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Amostra de argila pura em fragmentos.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-Adobe-058.
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Amostra de terra vermelha peneirada.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-Adobe-059.
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Amostra de areia antes da peneiramento.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-Adobe-060
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Amostra palha picotada.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-Adobe-061.
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O tijolo pronto para secagem ao sol.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-Adobe-062.
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O tijolo pronto.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-Adobe-062.
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O Tijolo substituindo a Taipa e as Pedras. Desenhos a Lápis.
Parte 48.
Com o tempo o tijolo além de ser usado diretamente na construção também foi usado para substituir a taipa de pilão, taipa de sopapo, estruturas de pedras e madeiras. Hoje a maioria das casas anteriormente construídas de barro, como nos dois sistemas citados acima, foram com o tempo, total ou parcialmente, sendo substituídas por tijolos. Possivelmente muitas dessas atividades de substituição por tijolos podem ter ocorridos usando tijolos retirados de antigas e abandonadas construções e isso causa um grande problema para identificar a data de fabricação desses tijolos e ao ligar a datação dos tijolos com a data de construção dos prédios fica um tanto comprometidas.
Principalmente quando os tijolos foram usados para fechar buracos deixados por quedas das taipas que acabaram sendo substituídos por tijolos. esse cenário fica evidente nas fotos abaixo sendo as casas do Grito e a Casa Bandeirista do Butantan. Um bom exemplo de substituição foram as construções do Pátio do Colégio ou Pateo do Collegio no centro velho de São Paulo.
Certamente todas as construções antigas de São Paulo, sejam elas grande edifícios ou não passaram por esse processo de substituição. Considerando que esses tijolos de substituição podem ter sido adquiridos de formas variadas, tais como: compra direta das olarias, compra de construções demolidas, por doações quando se tratava de pequenas quantidades, ou até mesmo retirados de casarões abandonados. Esse pode ter sido o que ocorreu com a Casa do Grito que ficava alguns metros do antigo casario de João de Castro Canto e Melo, Pai da Marquesa dos Santos que morava bem em frente onde hoje está a antiga Igreja ortodoxa Russa do Ipiranga. Com o passar do tempo a casa foi abandonada assim seus tijolos e telhas, ou foram vendidos ou foram reaproveitados nas casas de taipa próximas ao local e uma dessas casas poderia ter sido a Casa do Grito. Vide fotografia do antigo casario abaixo.
Jornal A Cigarra. 1935. Edição 00013 (1).
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Exemplos de paredes de taipa substituída por tijolos
Casa do Grito:
Fotografia da Casa do Grito, parte interna, onde é possível notar tijolos onde antes havia só taipa. A esquerda nota se a presença de parte da gaiola, feitas de pedaços de madeira que era usado para sustentar a taipa.
Imagem de 1955. Fonte: Jornal A Gazeta.
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Abaixo matéria sobre a utilização de tijolos em paredes de taipa:
Fonte:
file:///C:/0000-Museu-do-Tijolo-29-11-2018/00000000000-Tijolos-Nossos-26-11-2019/Tijolos-Nossos-Sagrado-Coracao-de-Jesus-11-04-2020/0-PDF/116991-Texto%20do%20artigo-215124-1-10-20160629.pdf
Casa Bandeirista do Butantan.
Nesta imagem é possível notar uma pequena parede de tijolos, talvez foram usados para fechar uma antiga porta.
Fonte: http://www.casasbandeiristas.com.br/casa-do-butanta/
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Galeria de desenhos à lápis
retratando a substituição do sistema de taipas de pilão
ou de sopapo por tijolos.
Em breve.
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Companhia Melhoramentos de São Paulo. Cidade de Caieiras - SP.
Parte 49.
Em mais de um século de história, a Melhoramentos vem desenvolvendo produtos e atividades para que sua vida tenha mais conforto e saúde. Conheça agora um pouco da nossa trajetória e dos fatos mais importantes ao longo da história recente do País. De 1877 a 1889 – Os fornos de cal deram origem ao nome da região de Caieiras O ano é 1877. Percebendo uma oportunidade de negócios, Antônio Proost Rodovalho, o Coronel Rodovalho, constrói em sua fazenda às margens do Rio Juqueri-Guaçu dois fornos para produção de cal. O local logo passa a ser conhecido como Caieiras.
No mesmo ano, Rodovalho funda a Companhia Cantareira e Esgotos, e obtém contratos oficiais para obras de saneamento e urbanização em São Paulo. No ano seguinte, a companhia constrói o reservatório da Consolação, em São Paulo, com 6.500 m³ de água. Prevendo a importância que o papel terá na crescente economia paulista, Rodovalho decide produzi-lo. Em 1887, inicia-se a construção da fábrica de papel, a cargo da empresa alemã Gebrüder Hemmer. Em 1889 é proclamada a República.
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O Tijolo.
Código da peça: TCMSP-0868.
Construção: Não consta. Tijolo doado pela empresa Construverde.
Local de coleta: ConstruVerde. Avenida Eliseu de Almeida, 557 - Butantan, São Paulo - SP, 05533-000.
Sistema de aquisição: Por doação pela administração da empresa.
Data da coleta: 21/01/2020.
Fabricante: Companhia Melhoramentos de São Paulo.
Local do fabricante: Cidade de Caieiras.-SP.
Sigla do fabricante: Co M SP
Data provável da fabricação: Entre 1880 e 1889.
Datação do tijolo: Entre 130 e 135 anos em 2019.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.
Detalhes:
Estilo da moldura: Abaloado simples estreito.
Medidas:
Comprimento: 29,0 cm.
Largura: 15,0 cm.
Altura: 7,0 cm.
Volume: 3045 cm³.
Peso: 4.650 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020.
Observações complementares:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm
Código da imagem: IM-T054.
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Casario da Avenida Brigadeiro Luís Antonio nº 746. São Paulo.
Parte 50.
Antigo casario da Avenida Brigadeiro Luís Antônio nº 746. Apesar de já ter sido demolido não restando nada do antigo prédio a não alguns tijolos que estavam na calçada que apesar das condições é possível contar sua história. Como não havia ninguém no local resolvi pegar 3 exemplares totalmente cobertos de argamassa de barro que foram limpos e restaurados. A informação sobre a origem deste prédio ainda está em fase de pesquisas, mas através de mapas antigos é possível dizer que ele foi construído entre 1898 e 1905 e isso seguramente nos diz que esses tijolos tem mais de cem anos. Muitos dos antigos casarões tombados ou não são de difícil pesquisa, levantar dados sobre esses prédios não é uma tarefa fácil já que o acesso a documentos que possam nos contar a história deles. Enquanto isso as postagens das peças são feitas com as informações obtidas de acordo com os andamentos dos trabalhos de investigação. O casario da Avenida Brigadeiro Luiz Antonio nº 746 foi demolido por volta de 2018.
Os Tijolos:
Código da peça: TCABLA-00327.
Construção: Antigo Sobrado nº 746 da Avenida Brigadeiro Luís Antonio.
Local de coleta: Casario nº 746 da Avenida Brigadeiro Luís Antonio. São Paulo.
Início da construção: X.
Sistema de aquisição: Por doação. Um tijolo e um fragmento estavam numa pilha de entulhos ao lado de um buraco onde se vaziam limpeza de área. Pedi permissão para o pessoal do parque pra colher os tijolos que seriam descartados.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: Desenho de uma flecha.
Data provável da fabricação: Sob pesquisas.
Datação do tijolo: Sob pesquisas.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.
Estilo da moldura: Arredondado composta.
Medidas:
Comprimento: 26,0 cm.
Largura: 12,5 cm.
Altura: 6,5 cm.
Volume: 2112 cm³.
Peso: 3.110 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020.
Observações complementares: A razão pela qula alguns proprietários de olarias usavam desenhos em seus tijolos ainda é uma incógnita.
Autoria da imagem: Rafael de Mello.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CABLA-45.
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Código da peça: TCABLA-00328.
Construção: Antigo Sobrado nº 746 da Avenida Brigadeiro Luís Antonio.
Local de coleta: Casario nº 746 da Avenida Brigadeiro Luís Antonio. São Paulo.
Início da construção: X.
Sistema de aquisição: Por doação. Um tijolo e um fragmento estavam numa pilha de entulhos ao lado de um buraco onde se vaziam limpeza de área. Pedi permissão para o pessoal do parque pra colher os tijolos que seriam descartados.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: P (dois traços) 1º ( Letra P, dois traços que poderia ser a letra H, e provavelmente o número ordinal 1º).
(Letra P seguido de dois traços e o número 1 ordinal. Os dois traços também podem ser a letra H).
Data provável da fabricação: Sob pesquisas.
Datação do tijolo: Sob pesquisas.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.
Estilo da moldura: Abaloado arredondado fundo.
Medidas:
Comprimento: 28,0 cm.
Largura: 13,5 cm.
Altura: 6,5 cm.
Volume: 2457 cm³.
Peso: 4.038 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020.
Observações complementares:
Autoria da imagem: Rafael de Mello.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CABLA-45.
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Código da peça: TCABLA-00326.
Construção: Antigo Sobrado nº 746 da Avenida Brigadeiro Luís Antonio.
Local de coleta: Casario nº 746 da Avenida Brigadeiro Luís Antonio. São Paulo.
Início da construção: Sob pesquisas.
Sistema de aquisição: Por doação. Um tijolo e um fragmento estavam numa pilha de entulhos ao lado de um buraco onde se vaziam limpeza de área. Pedi permissão para o pessoal do parque pra colher os tijolos que seriam descartados.
Fabricante: Francisco Rosa.
Local: Bairro da Freguesia do Ó. São Paulo.
Sigla do fabricante: F R
Data provável da fabricação: Sob pesquisas.
Datação do tijolo: Sob pesquisas.
Data de fundação da Olaria: Anterior a 1878.
Francisco Rosa.
Local: Bairro da Freguesia do Ó. São Paulo.
Fonte: Trabalho de NATÁLIA MARIA SALLA.
Olarias identificadas na cidade de São Paulo entre as décadas de 70 e 80 do século XIX.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1878.
Data de atividade documentada: 1878.
Obs.: A sigla F R aparece num tijolo que foi usado na construção do Museu do Ipiranga.
Fonte: Acervo do Museu Paulista da USP.
Com cerca de 430 anos de história, a Freguesia do Ó é uma das regiões mais antigas de São Paulo. Seu nome remete ao ano de 1796, quando Dona Maria I, rainha de Portugal, mandou dividir a Freguesia da Sé, até então a única da Vila de São Paulo, em três partes, dando origem ao bairro que homenageia a Nossa Senhora do Ó. Fonte: https://www.ademilar.com.br/blog/onde-morar/freguesia-do-o-bairros-antigos-sao-paulo/
Estilo da moldura: Abaloado duplo estreito.
Medidas:
Comprimento: 27,0 cm.
Largura: 13,5 cm.
Altura: 6,5, cm.
Volume: 2369 cm³.
Peso: 3.253 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020.
Observações complementares:
Autoria da imagem: Rafael de Mello.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CABLA-45.
Obs.:
As olarias abaixo poderiam ser um dos fabricantes do tijolo acima.
Francisco Rosa.
Local: Bairro da Freguesia do Ó. São Paulo.
Fonte: Trabalho de NATÁLIA MARIA SALLA.
Olarias identificadas na cidade de São Paulo entre as décadas de 70 e 80 do século XIX.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1878.
Data de atividade documentada: 1878.
Sigla sugerida: F R
Obs.: A sigla F R aparece num tijolo que foi usado na construção do Museu do Ipiranga.
Fonte: Acervo do Museu Paulista da USP.
Com cerca de 430 anos de história, a Freguesia do Ó é uma das regiões mais antigas de São Paulo. Seu nome remete ao ano de 1796, quando Dona Maria I, rainha de Portugal, mandou dividir a Freguesia da Sé, até então a única da Vila de São Paulo, em três partes, dando origem ao bairro que homenageia a Nossa Senhora do Ó.
Fonte: https://www.ademilar.com.br/blog/onde-morar/freguesia-do-o-bairros-antigos-sao-paulo/
Francisco Ripoli.
Local: Sítio Maria Joana. Cidade de Ribeirão Pires – SP.
Data de fundação da olaria: Anterior a 1930.
Data de atividade documentada: 1930/1940.
Sigla sugerida: F R
Obs.: A sigla F R aparece num tijolo que foi usado na construção do Museu do Ipiranga.
Trecho de uma reportagem:
Ribeirão Pires. No começo da reportagem, falamos das duas olarias do Sítio Maria Joana.
Pois uma delas já existia em 1938, propriedade de Francisco Ripoli, que vem a ser tio-avô
do atual proprietário, José Nicanor Machado da Cunha. Ferdinando Rassa.
Local: Bairro da Lapa. São Paulo.
Fonte: Universidade de São Paulo
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Departamento de História
Programa de Pós-Graduação em História Econômica
Natália Maria Salla
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da
Primeira República (1889-1930)
São Paulo 2014.
Natália Maria Salla
Produzir para construir: a indústria cerâmica paulistana no período da
Primeira República (1889-1930). Tabela 4 – Olarias registradas em 1903, Índice “Olarias”: Fabricas de telhas, tijolos, canos, tubos, etc
Data de fundação da olaria: Anterior a 1903.
Data de atividade documentada: 1903.
Sigla sugerida: F R
Obs.: A sigla F R aparece num tijolo que foi usado na construção do Museu do Ipiranga.
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Tijolos em Fragmentos da História.
Parte 51.
O Fragmento como Parte Inteira da História.
O Tijolo Antigo.
Pode não parecer, mas um pequeno pedaço de tijolo tem milhares de anos de história para contar. Nosso acervo conta com 36 fragmentos que nos tem revelado muitos fatos da nossa história frutos de pesquisas demoradas e trabalhosas, quase sempre, um sistema de investigação científica que sempre nos tem oferecido elementos importantes para a “decifração” desses pequenos fragmentos e seus mistérios. Dessas 36 partes de tijolos antigos, 12 são o que restou de uma restauração da casa do Grito no parque da Independência em São Paulo, que aconteceu em 1985. A finalidade dessa restauração foi tirar tudo que havia de interferências de antigas restaurações e de reformas feitas por antigos moradores, que ocorreram durante anos anteriores e desse trabalho somente tijolos inteiros e com marca foram guardados para uma futura “tijoloteca”.
Nosso acervo começou exatamente a partir de um desses fragmentos que restou da última restauração da Casa do Grito em 1981.
Muitas histórias, antes guardadas por milênios são reveladas através de estudos em pequenos fragmentos. Um fragmento de uma estela milenar revela ao mundo a veracidade sobre o Rei Davi Na peça a frase que mudou o mundo arqueológico bíblico. “Jerusalém, (...) A Casa do Rei Davi”.
As dificuldades em identificar tijolos antigos é uma terefa árdua que só tem alcaçado grandes resulatados depois de muita dedicação e bibliotecas visitadas. Qunado o caso são fragnmentos as dificuldades dobram pois além de buscar os significados da gravações, neste caso, elas ficam mais dificeis devido ao fato de que
Casos como esses certificam com muita propriedade a força histórica que um fragmento tem dentro de um contexto passado a muito tempo.
O Tijolos:
Foi o exemplar abaixo deu origem a toda esta obra.
Código da peça: TCG-0097.
Construção: Casa do Grito. Parque da Independência s/n. Bairro do Ipiranga. São Paulo - SP.
Sistema de construção primária: Taipa de sopapo. Com o passar do tempo foram acrescentados tijolos a construção fruto de pequenas reformas.
Fabricante: Fábrica de Tijolos Paulista.
Fundador: Dr. Samuel Eduardo da Costa Mesquita
Sigla do fabricante: PAULISTA
Local da olaria: Praça Hermelino Matarazzo. São Caetano do Sul. São Paulo.
Data de fundação da Olaria: 1880.
Data provável da fabricação: 1880.
Datação do tijolo: Entre 125 e 130 anos em 2019.
Estilo da moldura: Sextavado reto simples. (Estilo sugerido).
Obs.: A possibilidade desse fragmento pertencer as antigas paredes da casa são muito claras já que por muitos anos teve muitas de suas paredes originais de taipa substituídas por tijolos que foram retirados durante os trabalhos de restaurações, esses tijolos foram retirados para recompor a taipa que era a forma de construir paredes da casa na época de sua construção.
Medidas:
Comprimento: 15,5 cm.
Largura: 13,5 cm.
Altura: 7,2 cm.
Volume: 1506 cm³.
Peso: 1.381 g.
Formato da peça: Fragmento.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020.
Observações complementares:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da Imagem: TCG-06A1.
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Tijolo. Viveiro Manequinho. Parque Ibirapuera. São Paulo.
Parte 52.
História.
Em 1920 o Prefeito José Pires do Rio decide criar um parque nos moldes dos parques europeus, numa várzea chamada em tupi Ypy-ra-ouêra, ou pau podre. Manuel Lopes de Oliveira, o Manequinho Lopes, entomologista e jornalista, foi o primeiro administrador dessa área. Ali foram plantados eucaliptos australianos para drenar o solo da várzea, bem como diversas espécies ornamentais nativas e exóticas, destinadas à arborização da cidade e de seus parques e jardins. Organizou o viveiro semeando árvores como Pau-ferro, Ipê, Pau-Brasil, Tipuana, Pau-Jacaré e Sibipiruna, além de plantas arbustivas e herbáceas, notadamente floríferas.
1934: Manuel Lopes foi indicado Chefe da Divisão de Matas, Parques e Jardins. Com seu conhecimento, prestou inúmeros serviços e distribuiu beleza pela cidade. Após seu falecimento, em fevereiro de 1938, o viveiro foi batizado com seu apelido – Manequinho Lopes – através de um decreto do prefeito Fábio Prado, de 14 de março de 1938. O trabalho de Manequinho teve continuidade através de Arthur Etzel, que administrou o viveiro por mais de 50 anos.
Durante as décadas de 1940, 50 e 60, o trabalho de ajardinamento, arborização urbana e manutenção de áreas verdes ficou a cargo dessa Divisão, sendo o Viveiro Manequinho Lopes o responsável pelo fortalecimento de plantas ornamentais, frutíferas e hortaliças, além de contar com complexa estrutura de carpintaria, serraria, oficina etc. No início dos anos 1950, uma comissão foi nomeada para organizar os festejos do IV Centenário de fundação da cidade, e resolveu construir um grande parque, com função social e recreativa, numa imensa área verde.
Em 21 de agosto de 1954, foi criado o Parque Ibirapuera, com 1.800.000 m², em torno do Viveiro Manequinho Lopes. Ainda hoje os eucaliptos plantados no Viveiro marcam a paisagem do Parque Ibirapuera. Em 1993, Burle Marx elaborou um novo projeto para o Viveiro, visando reintegrá-lo ao Parque Ibirapuera e valorizar suas edificações e árvores notáveis. Ao redor de cada estufa estão plantadas matrizes de espécies que permitem não só a sua reprodução nos canteiros, como também a sua valorização paisagística. A partir da reforma proporcionada pelo projeto de Burle Marx, o Viveiro ocupa uma área de 48.000 m², divididos em 97 estufins, 32 quadras de produção, 2 ripados e 10 estufas, utilizados na produção de arbustos, herbáceas, plantas de interior, confecção de vasos e jardineiras, os quais são fornecidos para as unidades municipais. Na Praça do Viveiro, Burle Marx optou pela introdução de novas espécies.
Assim, os coloridos canteiros ao redor do galpão da antiga serraria são matrizes de novas espécies que podem ser reproduzidas. O galpão da antiga Serraria teve a sua estrutura totalmente recuperada. Nos anos 1960, em função do crescimento da cidade, surgiu a necessidade da descentralização dos serviços executados pela Divisão de Matas, Parques e Jardins. A manutenção e a conservação das áreas verdes municipais passou a ser competência das administrações regionais e o aumento da demanda levou à implantação de um novo viveiro. Foi criado então o Viveiro de Carapicuíba, que passou a produzir mudas de árvores, herbáceas e hortaliças, além de contar com uma olaria, que confeccionava vasos para plantas. Essa área foi trocada por um terreno no município de Cotia e, em fevereiro de 1969, foi criado o Viveiro Harry Blossfeld, especializado em produção de mudas de árvores.
O projeto desse viveiro foi realizado pelo botânico Harry Blossfeld. Atualmente, ocupa uma área de 665.000 m², distribuídos em depósito de mudas, estufins e sementeiras, quadras de formação e fragmento de mata, em parte remanescente e em parte implantada. Em 1987 foi implantado o Viveiro Arthur Etzel, localizado no Parque do Carmo, em Itaquera, onde são produzidos arbustos e herbáceas. Originalmente ocupava uma área de 24.000 m², sendo ampliada em 1995 para 40.000 m² de área produtiva, com quadras e estufins.
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O Tijolo.
Código da peça: TVM-00676.
Construção: Viveiro Manequinho.
Local de coleta: Parque Ibirapuera. Bairro do Ibirapuera. São Paulo.
Ano de fundação: Década de 1920.
Fabricante: Cerâmica São Caetano S/A.
Ano da fundação da Olaria: 1913.
Sigla do fabricante: Cerâmica São Caetano.
Escritos dentro de um pequeno círculo com cinco pequenas estrelas.
Local do fabricante: Cidade de São Caetano do Sul - São Paulo.
Data provável da fabricação: Entre 1920 e 1925.
Datação do tijolo: Por volta de 100 anos em 2019.
Detalhes: Milhares desses tijolos foram encontrados em caçambas de entulhos logo depois da demolição dos muros da antiga Cerâmica São Caetano. Esses tijolos são tão perfeitos que mesmo depois de mais de 100 anos eles parecem que foram fabricados a uma semana e não é por acaso que a Cerâmica São Caetano foi considerada numa exposição na França um dos melhores fabricantes de tijolos do mundo.
Local de coleta: Viveiro Manequinho. Parque Ibirapuera. Avenida Pedro Alvares Cabral nº X. São Paulo.
Sistema de aquisição: Por doação pela Secretaria do Viveiro.
Estilo da moldura: Sextavado simples largo. (Estilo sugerido).
Medidas:
Comprimento: 25,0 cm.
Largura: 12,0 cm.
Altura: 6,0 cm.
Volume: 1800 cm³.
Peso: 2.980 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020.
Observações complementares:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-VM-045.
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Tijolo. Antigos Casarios do Parque Ibirapuera. São Paulo.
Parte 53.
O Parque Ibirapuera.
Avenida Pedro Álvares Cabral - Vila Mariana, São Paulo - SP, 04094-050.
São Paulo uma cidade carente de espaços verdes e a constatação recente está posta em debate pelos urbanistas pelo menos desde meados da Década de 1920, quando se cogitou pela primeira vez a criação de um grande Parque público que atendesse a todos os seus habitantes. Tratava-se do Parque Ibirapuera, considerado o primeiro parque metropolitano da cidade. O Parque Ibirapuera foi concebido para a comemoração do IV Centenário da fundação de Só Paulo, em 1954, momento em que a cidade se arvorava da condição de metrópole moderna, em pleno vigor do Desenvolvimento. Com 1.584.000 m de Área total, localizado junto a bairros Nobres, o parque foi equipado com um conjunto de edifícios desenhados pelo Arquiteto modernista Oscar Niemeyer, destinados a abrigar exposições comemorativas. Seu projeto tem uma dimensão simbólica significativa. nele, a Arquitetura, o urbanismo e o paisagismo dialogam e constroem, em conjunto, um discurso comum.
Fonte: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.
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No dia 31 de janeiro de 2020 estive no parque Ibirapuera e em contato com a Sra. Darcy da administração do parque e expliquei o trabalho que estamos fazendo com tijolos antigos e prontamente ela autorizou a coletar um tijolo que estava enterrado numa área de eucaliptos na entrada do parque. No dia 04/02/2020 numa terça feira estive de volta no parque para coletar os tijolos. Me apresentei ao segurança do parque e conforme orientação da Sra. Darcy pedi a ele que confirmasse com ela a autorização.
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O Tijolo.
Código da peça: Item TPI-00676.
Local da construção: Área dentro do complexo do Parque Ibirapuera.
Avenida Pedro Álvares Cabral - Vila Mariana, São Paulo - SP, 04094-050.
Local de coleta: Parque Ibirapuera. A vinte metros do portão 9 na área dos eucaliptos. São Paulo.
Início da construção: Sob pesquisas.
Sistema de aquisição: Por doação. Doados pela administração do Parque.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: . X . (Ponto, letra "X" ou um desenho de um "X", Ponto)
Data provável da fabricação: Entre 1898 e 1910.
Datação do tijolo: Entre 120 e 125 anos em 2019.
Data de fundação da Olaria: Anterior a 1898
Estilo da moldura: Abaloado duplo.
Medidas:
Comprimento: 25,5 cm.
Largura: 13,0 cm.
Altura: 6,5 cm.
Volume: 2154 cm³.
Peso: 3,360 g.
Matéria prima: Argila.
Formato da peça: Completo.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020.
Observações complementares:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CPIb-45.
Abaixo as condições em que este exemplar, acima, foi coletado e encontrava-se impregnado de argamassa de barro puro.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CPIb-46.
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O Tijolo.
Código da peça: Item TPI-00677.
Local da construção: Área dentro do complexo do Parque Ibirapuera.
Avenida Pedro Álvares Cabral - Vila Mariana, São Paulo - SP, 04094-050.
Local de coleta: Parque Ibirapuera. A vinte metros do portão 9 na área dos eucaliptos. São Paulo.
Detalhes: Esse exemplar está fragmentado em 7 partes e passou por um processo de restauração onde todas as partes foram coladas. Depois de um trabalho de computação gráfica será possível ter uma ideia de como era o original e assim que estiver concluído será automaticamente postado aqui.
Início da construção: Sob pesquisa.
Sistema de aquisição: Por doação. Doados pela administração do Parque.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: Não identificada devido as condições de desgaste da peça.
Data provável da fabricação: Entre 1898 e 1910.
Datação do tijolo: Entre 120 e 125 anos em 2019.
Data de fundação da Olaria: Anterior a 1898
Estilo da moldura: Arredondado duplo.
Medidas:
Comprimento: 28,0 cm.
Largura: 14,0 cm.
Altura: 7,0 cm.
Volume: 2154 cm³.
Peso: 4.201 g.
Matéria prima: Argila.
Formato da peça: Fragmentado/montado.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020.
Observações complementares:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CPIb-45.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CPIb-48.
Nesta imagem podemos ter uma ideia mais aproximada do formato original do tijolo acima.
Tijolo qacima restaurado digitalmente. Programa Corel-PHOTO-PAINT. X6.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CPIb-49.
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No mesmo local onde esse exemplar foi encontrado existem vários fragmentos de outros tijolos o que pode indicar que ali haviam construções no local. Como se pode ver na imagem abaixo.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CPIb-50.
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O tijolo ainda no chão.
Nesta imagem podemos ver o tijolo semienterrado.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CPIb-51.
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Fragmento de tijolo dos antigos casarios da área do hoje Parque Ibirapuera.
Sigla: Sem condições de identificação.
Obs.: Este fragmento ainda se encontra no Parque e não faz parte do nosso acervo.
Imagem autorizada.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CPIb-52.
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Fragmento de tijolo dos antigos casarios da área do hoje Parque Ibirapuera.
Sigla: Sem condições de identificação.
Obs.: Este fragmento ainda se encontra no Parque e não faz parte do nosso acervo.
Imagem autorizada.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CPIb-53.
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Fragmento de tijolo dos antigos casarios da área do hoje Parque Ibirapuera.
Sigla: Letra "P", ponto e letra seguinte não identificada.
Obs.: Este fragmento ainda se encontra no Parque e não faz parte do nosso acervo.
Imagem autorizada.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CPIb-54.
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Fragmento de tijolo dos antigos casarios da área do hoje Parque Ibirapuera.
Sigla: Ponto, letra "A", ponto.
Obs.: Este fragmento ainda se encontra no Parque e não faz parte do nosso acervo.
Imagem autorizada.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CPIb-55.
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Fragmento de tijolo dos antigos casarios da área do hoje Parque Ibirapuera.
Sigla: Letra "R".
Obs.: Este fragmento ainda se encontra no Parque e não faz parte do nosso acervo.
Imagem autorizada.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CPIb-51.
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Fragmento de tijolo dos antigos casarios da área do hoje Parque Ibirapuera.
Sigla: Sem condições de identificação.
Obs.: Este fragmento ainda se encontra no Parque e não faz parte do nosso acervo.
Imagem autorizada.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CPIb-56.
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Fragmento de tijolo dos antigos casarios da área do hoje Parque Ibirapuera.
Sigla: Letra "A" a letra seguinte sem condições de identificação.
Obs.: Este fragmento ainda se encontra no Parque e não faz parte do nosso acervo.
Imagem autorizada.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CPIb-57.
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Tijolo. Museu de Biologia. Vila Mariana. São Paulo.
Avenida Dr. Dante Pazzanese nº 64. Vila Mariana. São Paulo.
Em breve.
Parte 47.
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Tijolo. Museu de Arte Sacra. Bairro da Luz. São Paulo.
Em breve.
Parte 55.
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Matéria. O Alto Custo dos Tijolos nas Décadas de 1860, 1970 e 1880.
Parte 56.
O alto custo dos tijolos até meados da década de 1860 pode ser entendido como um dos motivos que não permitia sua máxima empregabilidade. No início da década de 1860 tem-se o registro das primeiras máquinas a vapor a fabricar peças cerâmicas nas olarias de São Paulo, o que possibilitou o aumento da produtividade. No entanto, permanecia a desconfiança na qualidade do material produzido e a dificuldade da sua aplicação. A consolidação do emprego de alvenaria de tijolos nas construções tanto públicas quanto particulares em São Paulo ocorreu durante a década de 1870. Verificou-se nesse período a significativa diminuição do 6 uso de técnicas mistas nas edificações, que ainda na década de 1850 continuavam a empregar a taipa, mas já utilizavam a alvenaria em alguns elementos das construções, como fachadas, adornos, etc.
Fonte: http://www.abphe.org.br/arquivos/natalia-maria-salla.pdf
Baseando-se na citação acima podemos concluir que os sistemas de taipa de pilão e de sopapo ainda permaneceram em uso mesmo com a chegada do tijolo. Devemos considerar que somente com o fim da escravidão o sistema de taipa de pilão ficou enviável, pois esse sistema necessitava de grande mão de obra escrava e os trabalhadores, agora livres, passam a ser remunerados e o custo cresce e muito.
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Matéria. O Simbolismo. Tijolos com Gravações em Forma de Figuras.
Parte 57.
O Simbolismo e o Tijolo.
A história antiga é repleta de simbolismos e com o tempo esse sistema veio a contribuir para a construção do relacionamento social sendo assim a principal ferramenta de interação humana dentro do âmbito das comunicações. Desde a idade da pedra o homem vem criando meios de se comunicar com os mais próximos e com a comunidade em que vivia. A caverna talvez tenha sido a primeira universidade e suas paredes as lousas. Os desenhos rupestres sem dúvida é um campo de estudos significativos, pois foram esses as primeiras letras e palavras criadas pelo homem que com o passar das eras criou se definitivamente o mecanismo primordial de comunicação entre os seres humanos. Gostaria muito de ressaltar, e o devo fazê-lo, mesmo que isso possa criar um paradoxo de que sou totalmente partidário ao Criacionismo, acredito num ser criador e sem dúvida Deus o é.
O Sistema de uso de símbolos é uma prática tão antiga quanto o homem, seja para identificar um produto, narrar um fato como os desenhos rupestres, marcar um território, placas de trânsito ou uso religiosos, entre outros métodos atuais ou antigos. Muito dos símbolos encontrados em tijolos tem origem europeia pois foram eles que trouxeram ao Brasil a técnica de fabricação. Quanto aos tijolos os desenhos são bem variados mas tem um que se repete muito e de várias formas são os desenhos de flechas misturados com outros símbolos tais como letras de origem nórdica, gregas entre outros formatos como círculos e traços. Outros desenhos também são marcados nos tijolos tais como: martelo, pinças, sabres, suásticas, estrelas e muitas formas estranhas que ainda precisam passar por pesquisas para literalmente decifrar seus significados misteriosos. O sistema de uso de símbolos é uma prática tão antiga quanto o próprio homem, seja para identificar um produto contar uma história assim como os desenhos rupestres, marcar um território, placas de avisos e o uso no simbolismo religioso entre outras finalidades antigas ou atuais.
Muito dos símbolos e marcas encontrados em tijolos tem na maioria dos casos origens europeias pois foram eles que trouxeram ao Brasil a técnica de fabricação e o uso dos tijolos nas construções durante séculos e é assim até hoje. Quanto aos desenhos e marcas eles são bem variados. Muitos são marcados com símbolos que, de acordo com a nacionalidade do proprietário da olaria que descreve em seus tijolos algumas características de sua origem, a âncora, por exemplo, sugere uma origem portuguesa e assim por diante.
marco antonio campos machado.
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Abaixo exemplares de tijolos com figuras de formas variadas encontrados em várias construções.
Tijolo com a marca de uma organização conhecida como a Maçonaria.
Acervo do Museu Lageado em Botucatu - SP.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-CH45.
Tijolo com o polêmico desenho do Cometa de Halley. Documentos de pesquisas arqueológicas citam que muitas olarias em São Paulo prestaram uma homenagem ao cometa quando ele passou próximo a terra em maio de 1910, mas esse tijolo foi fabricado entre 1896 e 1898. Essa minha confirmação tem como base um relato de que esse tijolo pertencia a base da da construção da Estação da Luz que só foi construída no século XIX. Outro forte argumento é que na entrada do Pinacoteca do Estado em baixo do nome PINACOTECA, pelo lado da Estação da Luz é visível uma fileira de tijolos com esses símbolos. Em três fotografias, uma de 1900 e mais duas de 1904 e 1905 mostram que essa parede onde esses tijolos estão assentados já tinha sido construída entre o final do século XIX e inicio do século XX. Então, temos um grande mistério. Obviamente que eu não descarto essa possibilidade de que pode sim ser o desenho do cometa, o problema está nas datas das narrativas de dezenas de trabalhos de pesquisas que citam que a tal homenagem foi criada quando ele passou em 1910.
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Este exemplar apresenta um desenho de uma âncora que neste caso a origem pode ser portuguesa. A relação dos portugueses com elementos de navegação marítima é bem evidente. As estrelas que aparecem em muitos tijolos podem ter uma variedade muito grande de significados. Na sua maioria são estrelas de cinco pontas.
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Nesta imagem podemos ver a desenho de uma coroa que pode simbolizar tanto a realeza quanto aos símbolos do Vaticano.
Fonte: Escocia-Suffolk area. Photo by Martyn Fretwell ............................................................................................................................................................................................................................................................................
Formas de Madeira e Ferro para Tijolos.
Parte 58.
Com a chegada da industrialização e a mecanização do sistenma de fabricação de tijolos muitas olarias e cerâmicas deixaram o sistema de preenchimento manual das formas. Porém muitas olarias que não tem capital para compra dessas poderosas máquinas usam até hoje forma de ferro e de madeira em suas fabricações. O fechamento de olarias devido a chegada da mecanização das produções certamente levou aqueles que não tinham esse potencial de investimento a encerrar suas atividades por não consegruirem competir num mercado cada vez mais industrializado.
Detalhes: Forma de ferro com alças circulares. Sigla ilegível.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera Canon EOS. REBEL T6i. 18:55 mm.
Cádigo da imagem: IM-028.
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Detalhes: Forma de medeira com pequenos suportes de ferro com uma corrente na lateral esquerda. A função das correntes ainda é um mistério, talvez seja usada para dependurar as formas. Sigla: Ilegível.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera Canon EOS. REBEL T6i. 18:55 mm.
Código da imagem: IM-028.
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Detalhes: Forma de medeira com pequenos suportes de ferro. Sigla: J 3
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera Canon EOS. REBEL T6i. 18:55 mm.
Código da imagem: IM-028.
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Detalhes: Forma de ferro com alças circulares. Sigla: E M.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera Canon EOS. REBEL T6i. 18:55 mm.
Código da imagem: IM-028.
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Matéria. Propriedades com Potencial Histórico.
Parte 59.
Este espaço foi criado para a exploração de potenciais construções históricas, tais como: prédios públicos e privados, construções de natureza variadas, pontes, Igrejas, escolas, palacetes, parques, entre outros mais, que possam no futuro fazer parte deste trabalho. São centenas de edifícios que tem muitas histórias assentadas entre seus Antigos Tijolos para serem pesquisados e ter seus mistérios, segredos assim como toda sua historiografia revelada.
Lista:
1- Parque da Aclimação. Rua Muniz de Souza, Bairro da Aclimação. São Paulo. Implantação final do século XIX.
2- Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo. Avenida Francisco Matarazzo nº 1096. São Paulo. Inicio 1920.
3- Quartel da Luz. Avenida Tiradentes nº 440. Bairro da Luz. São Paulo. Inaugurado em 1892.
4- Pinacoteca do Estado. Avenida Tiradentes nº 141 e 173 e Praça da Luz, 2 - Bairro da Luz. São Paulo. Inicio da construção 1897.
5- Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz. Avenida Tiradentes nº 676. Bairro da Luz. São Paulo. As primeiras referências à ermida da Luz datam do final do século XVI.
6- Estádio Paulo Machado de Carvalho. ( O Pacaembu). Entre as Ruas Desembargador Paulo Passalacqua, Capivari e Itápolis e Praça Charles Miller - Pacaembu. São Paulo.
Inaugurado em 27 de abril de 1940.
7- Casa das Rosas. Avenida Paulista nº 37. Bairro do Paraíso. São Paulo. Construído em 1940.
8- Fazendas centenárias do interior de São Paulo.
São centenas e centenas de locais antigos que tem muito potencial histórico que devem ser narrados e revelado a todos...
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Matéria. Mapa das Concentrações das Olarias de São Paulo em 1914. C.G. G.
Parte 60.
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Matéria. Tijolos da Muralha da China.
Em breve.
Parte 61.
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Matéria. O Tijolo na Arquitetura Contemporânea.
Parte 62.
O Tijolo como Arte na Arquitetura Antiga e Moderna.
O tijolo tem sido muito explorado na arquitetura devido a vários fatores tais como a custo do produto a facilidade de transporte manual reposta rápida depois de assentados e o acabamento que exige pouca aplicação para um resultado rápido com um visual excelente. O tijolo dá ao arquiteto a possibilidade de abusar nas criações de estruturas de formas muito variadas com resultados que realmente impressionam.
Marco Machado.
Abaixo uma fotografia do interior da Pinacoteca do Estado onde a presença de tijolos como elementos de decoração além da função estrutural.Marco Machado.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Imagem autorizada, sem fins comerciais.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-PE-068.
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Autoria da imagem: Marco Machado.
Imagem autorizada, sem fins comerciais.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-PE-066.
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O que é Alvenaria.
Alvenaria é a edificação feita com pedras, tijolos ou blocos, unidos ou não por argamassa. O nome se deve ao fato de esse trabalho ser executado por um pedreiro que também é denominado alvanel. Os diferentes tipos de alvenaria Na construção convencional, a alvenaria utiliza muitas vigas e pilares, feitos com concreto armado. Nesse modelo, é comum a quebra de parte das paredes para a implementação das redes elétrica e hidráulica. Já na alvenaria de sustentação, são utilizados blocos especiais inteiros e o uso de concreto armado é mínimo. As redes elétrica e hidráulica são instaladas internamente enquanto as paredes são erguidas. Conforme já dissemos, a alvenaria pode ser utilizada, também, para potencializar a funcionalidade, a beleza e o conforto no interior dos imóveis. As vantagens da alvenaria no interior da residência Para construir móveis e estruturas decorativas de alvenaria é preciso elaborar um projeto arquitetônico criativo e eficiente.
Veja algumas vantagens dessa empreitada: economia de custos e espaços, já que os móveis serão incorporados de acordo com as dimensões e quase sempre o custo total é menor do que as peças convencionais; grande durabilidade e facilidade na manutenção e limpeza, o que é ótimo principalmente em recintos muito utilizados; personalização e versatilidade para a mudança de visual, que pode ser feita com a simples troca das cores e texturas de acabamentos e acessórios; diversas possibilidades de revestimentos, como laminados e madeira; facilidade para a incorporação de ergonomia, funcionalidade e conforto de acordo com as necessidades dos moradores; rapidez na construção, sendo que algumas peças, como estantes e camas, podem ser montadas utilizando-se caixas fabricadas com cimento.
Como aliar elegância e valorização do design é preciso promover o diálogo entre pisos, paredes, mobília e demais elementos decorativos. Uma boa maneira de contemplar essa demanda é a construção de estantes, prateleiras e nichos de alvenaria. Isso pode ser feito em vãos de escada, cozinhas, salas e até banheiros. Outra excelente escolha é a confecção de confortáveis sofás com base de alvenaria. Eles podem ser projetados com o propósito de acomodar a todos, confortavelmente, e ainda receber os convidados com estilo. Imagine essas peças instaladas em uma sofisticada sala, cujo piso é revestido por um aconchegante carpete e as janelas protegidas e ornamentadas por lindas cortinas! Uma ótima opção para os dormitórios são as camas de alvenaria, aliadas a um lindo piso de madeira. As paredes podem ganhar molduras e rodapés para complementar o requinte da decoração.
Dessa forma, o recinto, certamente, ficará elegante e acolhedor. Já, no quarto infantil, é possível brincar com as caixas feitas de cimento e montar camas criativas e diferenciadas, ou ainda, construir um belo beliche de concreto. Um piso emborrachado em cores modernas vai dar um toque especial ao layout do cômodo. As paredes de alvenaria podem ser um coringa para valorizar o design. Algumas delas podem ser ornamentadas por um papel de parede charmoso e contemporâneo. É possível, ainda, destacar algumas delas, revestindo-as com modernos painéis tridimensionais.
Enfim, é preciso estar por dentro das tecnologias, tendências e materiais, além de contar com a parceria de empresas especializadas no ramo. Tudo isso, com a finalidade de garantir a satisfação total dos clientes. Dessa maneira, o seu nome será reconhecido no mercado e a sua clientela fidelizada.
Fonte:
https://blog.grupofortdecor.com.br/como-usar-alvenaria-nos-seus-projetos-de-arquitetura/ ...................................................................................................................................................................................................................................
Nesta imagem é possível notar a versatilidade nas aplicações de alvenaria com resultados realmente espetaculares.
Fonte: Yves Saint Laurent Museum in Marrakech by Studio KO ............................................................................................................................................................................................................................................................................
Matéria. A Degradação da Natureza Provocadas pelas Atividades das Olarias.
Em breve.
Parte 63.
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Matéria. A Arquitetura de Barro.
Em breve.
Parte 64.
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Matéria. As Olarias e o Rio Tietê.
Parte 65.
O Rio Tietê sempre foi um grande meio de transporte de produtos que fizeram surgir grandes cidades em suas margens e outra centenas delas pelo interior do estado, menores é claro, mas importantes para a economia de Estado de São Paulo. Na região da cidade de São paulo o rio foi o maior meio que as olarias usavam para levar tijolos para seus locais de vendas ou de entregas de pedidos diretos. Praticamente todas as grandes construções antigas da cidade tiveram seus tijolos transportados por barcaças pelo rio, temos também que lembrar a importância de seu braço o Rio Tamanduateí.
marco antoio campos machado.
1- Através de consulta a um levantamento estatístico de 1912, produzido pela Repartição de Estatística e Arquivo do Estado de São Paulo, identificamos 622 olarias em 73 cidades do estado. Alguns municípios tinham mais de duas dezenas delas (como São João da Boa Vista, Sertãozinho, Guarulhos e Piracicaba) e só o município de São Bernardo tinha 56 olarias funcionando. Algumas olarias são citadas como produtoras também de tubos de barro, cerâmicas ou ladrilhos. A formação dos novos povoados no interior do estado certamente deve ter demandado cada vez mais material.
2- Desde 1850 e 60 há registros de olarias nos arredores da cidade de São Paulo que começam a se multiplicar a partir das décadas seguintes (Alambert, 1993; Baldin, 2015; Martinez, 2007:238). Os tijolos e telhas podiam ser adquiridos no local da construção no caso de São Paulo (Sacoman Freres, Cerâmica São Caetano), Jundiaí ou Itu; mas outras vezes, eram transportados para pontos distantes ao longo da linha férrea, onde novas estruturas eram construídas. Com a expansão de novas linhas no extremo oeste de São Paulo nas primeiras décadas do século XX podemos acompanhar também a formação de novas olarias e a produção do material construtivo.
Fonte:
O PATRIMÔNIO DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO NO BRASIL: CONTRIBUIÇÕES DA ARQUEOLOGIA INDUSTRIAL AO REGISTRO E PRESERVAÇÃO DO SISTEMA FERROVIÁRIO
Autoria: Eduardo Romero de Oliveira.
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3- Mapa das Olarias existentes em São Paulo (1912).
Fonte dos dados: Estatística Industrial, 1912. Repartição de Estatística e Arquivo do Estado. Acervo: Arquivo Público do Estado de São Paulo. Elaboração: Ewerton Moraes.
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Matéria.
Fotografias do Rio Tietê:
Imagens entre as décadas de 1920 e 1930.
As fontes das imagens estão em fase de pesquisas.
No lado direito desta imagem ao fundo podemos ver pilhas e pilhas de tijolos vindo de várias olarias. À esquerda ao fundo vemos parte do antigo Clube de Regatas Tietê.
Detalhes:
Podemos observar nestas antigas imagem o retrato, com detalhes, do sistema de transporte de entrega dos tijolos vindos de várias olarias da região e eram levados para vários lugares da cidade. As carroças traziam os produtos das olaria e cerâmicas que depois eram carregadas em barcaças para seguirem seus destinos comercias.
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Detalhes:
Aqui podemos notar a beira do rio do lado direito pilhas e pilhas de tijolos esperando para serem transportadas e à esquerda no canto da foto uma grande barcaça. Também à esquerda ao fundo parte do antigo Clube de Regatas Tietê.
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Detalhes:
Nesta imagem além dos tijolos podemos notar que areia e pedras também aguardam pelo transporte.
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Fotografia provavelmente das décadas de 1920 ou 1930.
Detalhes: Olaria não identificada próximo ao rio Tietê.
Tijolos sendo secados ao sol para depois serem lavados aos fornos para o cozimento.
Nessa época muitas olarias não disponham de áreas fechadas para armazenamento dos tijolos depois de secos e os produtos ficavam sofrendo com as chuvas e o sol e com o tempo comprometiam a qualidade dos produtos, por isso fabricar e vender em tempo curto era mais do que necessário e esse fato ajuda muito quando precisamos datar um tijolo. Vide caso na imagem abaixo.
Fotografado na Olaria Sola em Sorocaba - SP.
Imagem autorizada.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-OS-0566.
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Detalhes:
No lado esquerdo da imagem vemos parte do antigo Clube de Regatas Tietê e na margem direita é possível ver o que seria uma espécie de porto para carregamento dos tijolos nas barcaças. No lado direito da foto bem ao fundo é possível ver algumas pilhas esperando pelos carregadores, também é possível ver o mesmo cenário nas imagens acima.
Fonte: Instituto Moreira Salles.
Autoria: Guilherme Gaensly. 1915.
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Tijolo.
Palacete de Francisco de Paula Vicente de Azevedo. Barão de Bocaina. São Paulo - SP.
Parte 66.
Palacete de Francisco de Paula Vicente de Azevedo. Barão de Bocaina. Francisco de Paula Vicente de Azevedo, Barão de Bocaina Data de nascimento: 08 outubros 1856 Local de nascimento: Lorena, Lorena, São Paulo, São Paulo, Brasil Falecimento: 17 outubro 1938 (82) Família imediata: Filho de José Vicente de Azevedo, Coronel e Angelina Moreira de Castro Lima Marido de Rosa Bueno Lopes de Oliveira e Julieta Ernestina de Azevedo Pai de Francisco de Paula Vicente de Azevedo; Lavínia Vicente de Azevedo, Freira; José Armando Vicente de Azevedo; Geraldo Vicente de Azevedo e José Vicente de Azevedo Irmão de Maria Vicentina de Azevedo; José Vicente de Azevedo, Conde Romano e Pedro Vicente de Azevedo Sobrinho.
Fonte: https://www.geni.com/people/Francisco-de-Paula-Vicente-de-Azevedo-bar%C3%A3o-de-Bocaina/6000000014928715128
Código da peça: TPFPVA-00827.
Construção: Palacete de Francisco de Paula Vicente de Azevedo. Barão de Bocaina.
Local: Rua Padre João Manoel. n 109. Bairro de Cerqueira César. São Paulo. Término da construção em 1911.
Local de coleta: Rua Padre João Manoel. n 109. Bairro de Cerqueira César.
Doação: dia 19/07/2019.
Sistema de aquisição: Por doação.
Contatos: Funcionários que trabalhavam na construção permitiram que eu pegasse um tijolo que estava numa caçamba de descarte com restos da construção conforme visto na foto. Francisco de Paula Vicente de Azevedo. Filho do ilustre Coronel José Vicente de Azevedo Barão da Bocaina. O Barão nasceu no dia 8 de outubro de 1856. Assim como inúmeros membros da elite brasileira, ocupou diferentes cargos de prestígio em seu tempo. Em Lorena, foi coletor de rendas gerais, assumiu a chefia do partido conservador.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas. Este tijolo pode ter sido fabricado pela cerâmica privilegiada que ficava na cidade de São Caetano do Sul - SP e que tinha como marca as letras C e P.
Sigla do fabricante: C (traço) P ( Letra C, traço, Letra P).
Data provável da fabricação: 1909/1910.
Datação do tijolo: Aproximadamente 120 anos em 2019.
Data de fundação da Olaria: Entre 1898 - 1900.
Estilo da moldura: Arco duplo.
Medidas:
Comprimento: 26,5 cm.
Largura: 12,5 cm.
Altura: 7,0 cm.
Volume: 3312 cm³.
Peso: 2.790 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020.
Observações complementares:
Autoria da imagem: Rafael de Mello.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-PFPVA-05.
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Matéria.
A Indústria Cerâmica em São Paulo. Em breve.
Parte 67.
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Placas de Identificações, Materiais de Publicidade para uso Interno e Externo
(Exposições Itinerantes).
Parte 69.
Este espaço tem como finalidade mostrar todos os materiais publicitários que serão usados nas exposições internas (Acervo físico), exposições externas itinerantes. Essa iniciativa tem como objetivo expor os tijolos antigos em museus, áreas culturais públicas e privadas, avenidas, como a Paulista. As exposições também podem ser solicitadas para iniciativas em espaços particulares ou públicas. Os tijolos são dispostos em prateleiras desmontáveis e ao lado de cada peça uma descrição técnica/histórica em placa de acrílico além dos banners, catálogos e cartões de visitas num kit a disposição dos visitantes. Os colaboradores usarão camisetas com o Brasão do Museu.
Pequenas réplicas de tijolos adobe serão distribuídos gratuitamente.
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Abaixo dois banners sobre tijolos dos Estados Unidos e da Inglaterra. esses produtos publicitários fazem parte de um gigantesco trabalho que baseia se nas comparações dos tijolos fabricados no Brasil, Estados Unidos e Europa que são as origens dos oleiros que vieram para o novo mundo e aqui trouxeram suas técnicas de produção.
Tijolos Antigos dos Estados Unidos.
Cartão de visitas.
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Cartão de identificação em placa de acrílico 210 mm x 150 mm.
Finalidades: Exposição física e externa (Itinerante).
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Cartão de identificação em placa de acrílico 210 mm x 150 mm.
Finalidades: Exposição física e externa (Itinerante).
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Cartão de identificação em placa de acrílico 210 mm x 150 mm.
Finalidades: Exposição física e externa (Itinerante).
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Banner 170 mm x 60 mm.
Finalidades: Exposição física e externa (Itinerante).

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Placas de identificação em suporte de acrílico na medida de 21 cm X 11 cm.
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Panfleto para divulgações na medida de 15 cm X 10 cm.
Arqueologia do Lixo. Panfleto para divulgações na medida de 15 cm X 10 cm.
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Tijolo.
Olaria Sola. Cidade de Sorocaba - SP.
Parte 70.
A Olaria Sola foi fundada em 1924, segundo o proprietário Sr. Altair. A Olaria está em atividade até hoje na Rua Marcílio Dias nº 272 - Vila Assis, Sorocaba – SP. Apesar de enfrentar forte concorrência com olarias mais modernas e bem mais mecanizadas ela continua sua produção num mercado que é muito competitivo. As pequenas olarias ou cerâmicas, que não é o caso da Olaria Sola, praticamente desapareceram depois da mecanização da produção e forma muitos que não conseguiram financiamento para esses caríssimos maquinários e a consequência não seria outra senão a desativação das atividades que acontecem gradualmente até seu fechamento final. A Olaria Sola, que é uma empresa familiar ainda continua com suas atividades.

Vista dos fundos da olaria onde aparecem dois fornos a lenha, á esquerda e um elétrico à direita. Várias fileiras de tijolos tirados dos dos fornos para finalização da secagem sob o sol. Muitas olaria que também fabricam telhas costumam, por falta de espaço nos barracões de secagem, cobrirem os tijolos com telhas para evitar contato com águas das chuvas.
Imagens autorizadas.
Autoria da Imagem: Marco Machado.
Câmera: CANON EOS Rebel T6i. 18:55 mm.
Código da imagem: IM-OS68.
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Tijolo de um dos chaminés da olaria.
Código da peça: TOS-0602.
Construção: Olaria Sola.
Local de coleta: Rua Marcílio Dias. Número 272 - Vila Assis, Sorocaba – SP.
Data da inauguração: 1924.
Sistema de aquisição: Por doação.
Doado por: Sra. Elizabete e o e Sr. Altair proprietários da olaria.
Fabricante: Olaria Sola. Olaria ainda em atividade.
Local do fabricante: Rua Marcílio Dias. Número 272 - Vila Assis, Sorocaba – SP.
Sigla do fabricante: P S (Pedro Sola). (Letras P,S).
Data provável da fabricação: Década de 1925.
Datação do tijolo: Aproximadamente 95 anos em 2019.
Estilo da moldura: Linhas retas longas com duas curtas. (Estilo sugerido).
Detalhes: Tijolo com formato exclusivo para construção dos chaminés da Olaria Sola.
Medidas:
Comprimento: 24,0 cm.
Largura 01: 12,0 cm.
Largura 02: 14,5 cm.
Altura: 6,0 cm.
Volume: 1872 cm³.
Peso: 3.020 g.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020.
Observações complementares:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-OS48.
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Depósito de Argila da Olaria.
Imagens autorizadas.
Detalhes: Imenso depósito de argila. É possível notar as camadas com cores diferentes como um gigantesco livro contando em camadas a história da formação da Terra.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-OS0248.
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Imagens autorizadas.
Detalhes: imagem em close da argila do monte acima.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-OS0247.
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Imagens autorizadas.
Detalhes: imagem em close da argila do monte acima.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-OS0246.
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Imagens autorizadas.
Detalhes: imagem em close da argila do monte acima.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-OS0245.
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Tijolo.
Sobrado Antigo. Rua Caio Prado. Bairro da Consolação. São Paulo. Em breve.
Parte 71.
Aguandado restauração do tijolo para postagem.
Item TCCRAP-0585. Casa da Rua Caio Prado.
Local de coleta: Rua Caio Parado n 225. Bairro da Consolação. São Paulo - SP. São Paulo.
Inicio da construção Por volta de 1915.
Sistema de aquisição: Por captação. Os tijolos foram doados pelos moradores.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: Relevo em forma de uma sabre árabe.
Data provável da fabricação: Década de 1920.
Datação do tijolo: Aproximadamente 105 anos em 2019.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisa.
Estilo da moldura: Quadrado simples fundo. Formato sugerido. (Estilo sugerido).
Medidas:
Comprimento: X mm.
Largura: X mm.
Espessura: X mm.
Área: X mm².
Peso: X g.
Formato da peça: Completa.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm. Código da imagem: IM-0C842.
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Matéria.
A Geometria do Tijolo.
Parte 72.
Geometria de um Tijolo.
A forma de um tijolo é, normalmente, um prisma retangular. Os dois planos maiores são chamados base, os dois planos laterais são os lados, e os outros dois, os menores, são as faces. Geralmente o comprimento da base é duas vezes maior que o comprimento da face (na prática é duas vezes o comprimento da face mais o espaço ocupado pelas juntas). Este tipo de tijolo é chamado tijolo Burro. As suas dimensões típicas são 0,25 x 0,23 x 0,20 x 0,11 x 0,10 x 0,09 x 0,07 m (a altura pode variar).
Fonte: http://www.telhasetijolosgarcia.com.br/historia-do-tijolo.html
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas o tijolo é um paralalipipido retângulo.
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Informações Curtas Complementares.
Parte 73.
Este espaço tem como finalidade as publicações de notas curtas com suas respectivas fontes. apesar de pequenas anotações elas indicam a fonte onde a matéria está completa.
1- Em 1956 haviam 250 olarias em Guarulhos. Fonte: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16139/tde-16122016-162554/publico/Tese_Roberto_dos_Santos_REV.pdf
2- A preocupação com as condições da via pública datava do século XVI, quando os moradores solicitavam à Câmara que o meio-fio fosse calçado com tijolos para que a água das chuvas pudesse correr a vontade.
Fonte: www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/anteriores/edicao37/materia03/
3- Em 1851 a Ponte do Acu, inteiramente construída em tijolos. Foi o diretor da 5º seção de obras públicas que englobava a capital e seus subúrbios. Em 1852, juntamente com o engenheiro José Jacques da Costa Ourique, trabalhou na elaboração de um projeto de um telégrafo elétrico, ligando a capital a Santos”.
Fonte: Por Júlio Bernardes - jubern@usp.br
4- No documento abaixo podemos ver mas medidas de um tijolo realmente pequeno e até esse momento não havia vista uma referência de uma peça tão pequena, caso as medidas relatadas estejam certas:
10 cm de comprimento.
4 cm de largura.
3,5 cm de altura.
Entre os setores Pasto e Estrada, foi localizada uma estrutura construtiva de formato circular, com cerca 4 m de diâmetro, sem reboco, possivelmente um forno. O sistema construtivo utilizado foi a alvenaria de tijolo cerâmico maciço com argamassa. Os tijolos que medem 10cm de comprimento, 4cm de largura e 3,5cm de espessura (0).
5- Entre 1850 e 1860, imigrantes alemães tiveram grande atuação na construção civil em São Paulo, construindo uma série de obras públicas e privadas que impulsionaram o desenvolvimento da cidade.
Fonte: Por Júlio Bernardes - jubern@usp.br
6- Tipos de aparelhos como forma de amarração:
1- Inglês:
2- Flamengo:
3- Holandês e Duplo
Fonte: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
ARQUITETURA NO BRASIL
ANDREIA GAION MAINARDES (R.A:
GRAZIELA DE OLIVEIRA SCHETTINO (R.A:
GIOVANNA RIBEIRO LOURENÇÃO (R.A:
ORNELLA FRACASSO (R.A: 18010918)
RITA DE CÁSSIA NARDO (R.A: 18033142)
TATIANA GUIMARÃES ANTONELLI (R.A: 18102699
7- Os vestígios mais antigos de tijolos datam de 7500 a.C.; foram encontrados em Çayönü, no sudeste da Anatólia, na Turquia. Em descobertas mais recentes, foram encontrados tijolos de 7000 e 6395 a.C., em Jericó e em Çatalhüyük, respectivamente. A partir de dados recolhidos nestas e outras descobertas arqueológicas, foi concluído que os tijolos cozidos (em detrimento dos tijolos secos ao sol - adobe) foram inventados no terceiro milénio antes do nascimento de Cristo, no Médio Oriente. Os tijolos foram uma inovação tecnológica importante, pois permitiram erguer edifício resistentes à temperatura e à humidade, numa altura em que o Homem deixou de ser nómada, passando a ter a necessidade de possuir construções resistentes e duráveis. Por volta do ano de 1200 a.C., o fabrico de tijolos generalizou-se na Europa e na Ásia. Fonte: Instituto Florence de Ensino, São Luís, 25 de Agosto de 2010, Disciplina: Materiais de Construção. Profª. : Keyla Costa.
8- O tijolo é considerado um dos principais materiais construtivos e originalmente fabricado com argila, de cor avermelhada, podendo ser maciço ou furado. São normalmente produzidos com argilas ricas em juta (tipo taguá) e argilas montmorilonitas.
Fonte: Instituto Florence de Ensino, São Luís, 25 de Agosto de 2010, Disciplina: Materiais de Construção. Profª. : Keyla Costa.
9- Antes da chegada dos holandeses, entre 1630 e 1654, já havia registro de construções utilizando tijolos no Recife. As casas construídas eram de taipa de pilão, com cantarias de pedra e uso parcimonioso de grandes tijolos vermelhos ou raros tijolos brancos, sendo comumente térreas, a exceção de templos religiosos e caieiras, estas em pedra e tijolo. Com a administração de Maurício de Nassau, foram realizadas construções e pavimentações com a importação de milhares de tijolos holandeses, que incluíam a remessa desses artefatos como lastros de navios. Após a ocupação holandesa, o Recife continuou a sofrer remodelações na sua área urbana, o que ocorreu durante todo o período colonial e republicano, e de forma mais expandida e intrusiva no século XX.
Fonte:
http://fumdham.org.br/wp-content/uploads/2019/02/fumdham-fumdhamentos-xv-2018-_626141.pdf
10- Meide (1994), ao estudar tijolos do séc. XVII nos Estados Unidos, verificou que nas pesquisas arqueológicas esse tipo de artefato estava sendo precariamente documentado por se tratar de um objeto comum e familiar, sendo assim, portador de baixo potencial informativo. Entretanto, os tijolos são objetos de cultura material, que podem ajudar a inferir sobre determinados comportamentos culturais. Isso porque esses objetos têm sido empregados de várias formas, desde a construção de habitações, palácios, igrejas, templos, cisternas, chaminés, paredes, poços, fornos, muros, túmulos e uma ampla diversidade de alvenarias
Fonte:
http://fumdham.org.br/wp-content/uploads/2019/02/fumdham-fumdhamentos-xv-2018-_626141.pdf
11- Ainda cabe recordar que os materiais arqueológicos, após sua retirada de campo, passam por etapas sucessivas de manipulação, acondicionamento, transporte, tratamento, análise, reacondicionamentos, ou são apresentados em publicações, catálogos e exposições museológicas. Esses artefatos possuem dados sobre a matéria prima (localização geográfica, características), uso (artefato de culto ou artístico, para habitação), estilo (características estéticas e cronológicas), tecnologia (técnicas, cadeia operatória) e sobre as sociedades nas quais foram produzidos.
Fonte:
http://fumdham.org.br/wp-content/uploads/2019/02/fumdham-fumdhamentos-xv-2018-_626141.pdf
12- Em 1848 a Câmara Municipal um ofício em que recomendava se adotasse a alvenaria de pedra ou tijolos para substituir o sistema construtivo predominante nas construções da cidade, a terra apiloada. Em sua opinião a taipa só era admissível na execução de muros de cercados, e as novas construções deveriam adotar alicerces de pedras ou tijolos. No caso de sobrados, os pavimentos térreos deveriam ser totalmente construídos de tijolo ou pedra e cal.
Fonte:
http://www.arquiamigos.org.br/info/info05/index.html
13- Em Doze de Maio de 8 de junho de 1863, um artigo que questionava os “melhoramentos materiaes” introduzidos na Capital parece confirmar que a etapa de transição técnica da taipa ao tijolo nas edificações da cidade (1850-1870) fora iniciada pela cheia de 1850:
"Se olharmos para a edificação [paulistana] alguma coisa há na realidade de novo, mais sólido e de melhor gosto, graças a inundação de 1850, que lançou por terra oitenta e tantas casas [sic!] da antiga edificação de terra e bosta; mas isto é em relação aos particulares, porque no diz respeito a obras publicas nada vemos por ahi que attraia a attenção".
Fonte:
http://www.arquiamigos.org.br/info/info05/index.html
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Tijolo. Em Breve.
Museu Ferroviário de Jundiaí.
Parte 74.
A ideia de se construir uma estrada de ferro pelo interior do Estado de São Paulo surgiu na década de 1860, quando a São Paulo Railway Company, que ligava Santos a Jundiaí, declarou-se impossibilitada de prolongar seus trilhos até Campinas. Atendendo ao progresso da lavoura cafeeira, um grupo de fazendeiros paulistas assumiu a empreitada pela construção, fundando, em 1867, a Companhia Paulista de Estradas de Ferro, após reunião com o presidente da então Província de São Paulo, o conselheiro Joaquim Saldanha Marinho. A primeira assembleia geral com os acionistas da companhia foi realizada em 30 de janeiro de 1868, no Palácio do Governo da Província, quando foram aprovados seus estatutos e eleita a diretoria provisória. A eleição da primeira diretoria definitiva foi realizada no ano seguinte.
As obras de construção das linhas foram iniciadas em 15 de março de 1870 e já em 11 de agosto de 1872 realizou-se a viagem inaugural de Jundiaí a Campinas. As obras na linha chegaram às margens do rio Mogi-Guaçu em 1880, a partir de quando a companhia passou a explorar também a navegação fluvial, em extensão de 200 quilômetros entre os municípios de Porto Ferreira e Pontal. A empresa também mudou de nome, passando a se chamar Companhia Paulista de Vias e Fluviaes. O serviço seguiu até 1911. Com a sua interrupção, a empresa passou a se chamar Companhia Paulista de Estradas de Ferro.
Em 1892 a empresa adquiriu a Estrada de Ferro Rio Claro e Araraquara. Já em 1910 passaram a integrar a frota os carros restaurante e também inaugurados os de luxo, tipo “pullman”. As melhorias inauguraram período em que a empresa ostentava imagem de organização, pontualidade e pioneirismo. Pioneirismo esse que pode ser identificado em diversos fatos ligados. À presença da Companhia Paulista e ao pioneirismo de Jundiaí no transporte ferroviário estão vinculados fatos como: a viagem do primeiro trem com tração elétrica na América do Sul, em 1922; a fundação da Caixa de Aposentadorias e Pensões dos Ferroviários, a primeira providência social no País, em 1923; a criação de escola profissionalizante para os funcionários, em 1901, que passou a ser denominada Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAIS) em 1936.
Iniciativas pioneiras vinculadas à Companhia também podem ser identificadas em inovações para Jundiaí. Merecem destaque a criação do primeiro Horto Florestal no Município, em 1903, tendo como primeiro responsável o engenheiro agrônomo Edmundo Navarro de Andrade, que viabilizou a importação de eucaliptos australianos para reflorestamento no Brasil; a construção do primeiro núcleo de casas populares do Município, em área próxima ao cemitério municipal Nossa Senhora do Desterro; a integração de membros da Companhia à primeira direção do Gabinete de Leitura Ruy Barbosa; a fundação do Paulista Futebol Clube, como time fundado pelos funcionários para disputar campeonatos amadores; e a criação do Grêmio Recreativo, atualmente conhecido como Grêmio C.P..
A década de 1910 ficou também marcada pela substituição da tração a vapor pela elétrica nos trens da companhia. A dificuldade na obtenção de combustível a preço conveniente fez com que a presidência da empresa, à época encabeçada pelo Conselheiro Antônio da Silva Prado, ordenasse que a equipe de engenheiros iniciasse, em 1916, pesquisa interna para substituição da matriz energética. Adaptando as experiências já em andamento nos Estados Unidos e na Europa à realidade local e aos estudos de corrente elétrica e voltagem mais convenientes para o país, a equipe técnica pôde finalmente, em dezembro de 1919, apresentar à presidência o modelo posteriormente implantado e que tanto beneficiou e dinamizou o serviço oferecido pela companhia.
Após o auge de suas operações na década de 1940, a ferrovia viu após a Segunda Guerra Mundial o início de seu declínio enquanto modelo de transporte no País, resultado da queda da produção cafeeira no Estado e da priorização pelo modelo rodoviário. O Estado foi aos poucos se tornando o maior acionista da então criada, em 1971, Fepasa – Ferrovia Paulista S.A, que incorporou a Companhia Paulista Estradas de Ferro e da qual faziam também parte a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro e as Estradas de Ferro Sorocabana, São Paulo – Minas e Araraquara.
Após decretada a falência da empresa, a mesma foi inserida, em 1992, pelo programa de Desestatização da malha ferroviária, até ser privatizada através da Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA).
O Complexo Fepasa.
Com área total de 111 mil metros quadrados, sendo 45 mil deles de área construída, o Complexo Fepasa teve sua construção iniciada na década de 1890, pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro, a fim de abrigar as oficinas de locomotivas à vapor da empresa. A princípio, as oficinas da empresa localizavam-se em Campinas, mas devido ao tamanho limitado do terreno e a um surto de febre amarela que atingiu aquele Município, a empresa decidiu transferir suas oficinas para Jundiaí.
Ao longo dos anos, o prédio, com 34 edificações, passou por diversas transformações e intervenções, devido às modificações desenvolvidas pela Companhia e aos avanços tecnológicos do setor, como a implantação da tração elétrica aos veículos. Na década de 1970, com a incorporação da Companhia à Fepasa (Ferrovia Paulista S/A), empresa estatal paulista de transporte ferroviário de cargas e de passageiros, o Complexo sofreu as suas últimas intervenções significativas, que deram às suas instalações a configuração com que o conhecemos na atualidade, além da mudança de seu nome.
Com a falência da Fepasa, sua inserção no programa de desestatizações do início da década de 1990 e a posterior privatização da malha ferroviária, as antigas oficinas da Companhia Paulista foram adquiridas pela Prefeitura em 2001. Diversos equipamentos públicos municipais e estaduais estão instalados no local. O Complexo Fepasa é o único patrimônio material do Município com tombamento em nível nacional, registrado no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Museu da Cia. Paulista.
Avenida União dos Ferroviários, 1760
Telefone: (11) 4585-9765
E-mail: museuciapaulista@jundiai.sp.gov.br
As visitas mediadas para grupos acontecerão mediante agendamento prévio através do e-mail museuciapaulista@jundiai.sp.gov.br ou pelo telefone (11) 4585-9765.Fonte: https://cultura.jundiai.sp.gov.br/espacos-culturais/museu-da-cia-paulista/
Detalhes: Fotografia do corredor de saída do Museu. Nota-se as paredes de tijolos.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EF0648.
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Fotografia do acervo do Museu onde podemos ver alguns tijolos expostos da seguinte forma:
1- Os dois tijolos da esquerda tem siglas S F.
2- O tijolo do meio tem a sigla J P a outra letra está ilegível.
3- Na direita em cima o tijolo de Antonio Prost Rodovalho.
4- Em baixo um tijolo com a sigla E F S, Estrada de Ferro Sorocabana.
Imagem autorizada.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem no site: IM-M074.
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Tijolo.
Villa Itororó. Bairro da Bela vista. São Paulo.
Parte 75.
A Vila Itororó é um conjunto arquitetônico idealizado por Francisco de Castro, com mais de dez edificações construídas ao longo do século XX para fins residenciais e de lazer. A Vila está localizada na encosta do Vale do Itororó, na divisa entre os bairros da Liberdade e da Bela Vista, na região central da cidade de São Paulo. Ocupa uma área de cerca de 6.000 metros quadrados, no miolo de uma quadra. A Vila Itororó foi tombada como patrimônio pelo CONPRESP(órgão municipal) em 2002 e pelo CONDEPHAAT (órgão estadual) em 2005. Em 2006 foi decretada área de utilidade pública, tendo sido desapropriada pelo governo do Estado e pela prefeitura de São Paulo para fins culturais. A restauração da Vila Itororó, iniciada em 2013, é realizada através de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e o Instituto Pedra.
O Instituto Pedra é uma associação sem fins lucrativos que tem por missão realizar intervenções e leituras que valorizem o patrimônio cultural, gerando conhecimento com enfoque integrado, considerando as suas dimensões simbólica, material e territorial. Enquanto realiza os levantamentos arquitetônicos do conjunto da Villa Itororó (até agora inéditos), projetos complementares e a execução das obras de restauro, o Instituto Pedra abriu o canteiro de obras, com o objetivo de compartilhar o conhecimento gerado no local e de debater coletivamente os seus usos futuros.
Ao invés de realizar uma obra de restauro a portas fechadas, para depois inaugurar um centro cultural pronto definido por poucas pessoas, o projeto de restauro da Vila Itororó propôs a abertura do canteiro de obras desde o início do processo de restauro. A instalação de um experimento de centro cultural no meio do canteiro, existiu como uma praça pública entre abril de 2015 e março de 2018.
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Fonte: Acervo Milu Leite 91), FELDMAN, SARAH 92), http://midiaturis.com.br - Acesso em maio de 2019 (3), Instituto Pedra.
Fonte: Acervo Milu Leite 91), FELDMAN, SARAH 92), http://midiaturis.com.br - Acesso em maio de 2019 (3), Instituto Pedra.
Código da peça: TVI-00682.
Construção: Vila Itororó.
Local da construção: Rua Pedroso nº 238. Bairro da Bela Vista. São Paulo.
Local de coleta: Rua Pedroso nº 238. Bairro da Bela Vista. São Paulo.
Ano da fundação: Década de 1920.
Sistema de aquisição: Por doação.
Data da coleta: 11/10/2019.
Coleta: A peça foi doada pelo Sr. Rodrigo administrador da Vila Itororó.
Fabricante: Bernardo Marquez Capão.
Sigla do fabricante: B C
A letra "C" apesar de parecer um "G" certamente é C, essas deformações nas formas das gravações é muito comum. Letra F que parace um P, letra P que parece um F, e assim por diante.
Obs.:
Local do fabricante: Bairro da Água Branca. São Paulo..
Contato para liberação do item: Sr. Rodrigo.
Tijolo com a mesma marca foi encontrado nas construções da Villa de Paranapiacaba.
Data provável da fabricação: Entre 1890 e 1891.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.
Datação do tijolo: Entre 138 e 140 anos em 2019.
Segundo o guia cultural que apresentou a história da Vila ela foi construída com materiais de construções antigas, isso pode ser um fator importante para a datação dos tijolos e se levar em consideração o peso do exemplar acima que passou dos quatro quilos uma característica de tijolos antigos, assim podemos dizer que ele pode ser mais antigo, talvez tenha sido fabricado nas décadas finais do século xix e ele pode ter mais de 130 anos em 2019. Essas afirmações só serão realmente definidas com o acesso as notas fiscais da época.
Estilo da moldura: Abaloado simples estreito. (Estilo sugerido).
Medidas:
Comprimento: 28,0 cm.
Largura: 13,5 cm.
Altura: 7,5 cm.
Volume: 2681 cm³.
Peso: 4.005 g. Nota-se que se trata de um tijolo muito antigo já que seu peso passou dos quatro quilos.
Formato da peça: Completa.
Matéria prima: Argila.
Designação: Material construtivo.
Estado de conservação: Bom: X. Regular: Ruim:
Código no inventário: FII-0XX. Inventariado em 0X/11/2020.
Observações complementares: .
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
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Matéria.
Tijolos Gravados com Datas.
Parte 76.
Muitos tijolos tem em suas gravações de identificação, não os nomes de seus proprietários ou o nome de suas olarias e sim muitas outras formas de marcações seus produtos , tais como números, letras, desenhos. E é este sistema de marcação, com datas, que trataremos nesta matéria. O trabalho de identificação dos tijolos antigos não é uma tarefa fácil devido a uma série de sistemas de identificações que tem sido explorados sem qualquer controle, normas ou regras e se considerarmos que a Associação Brasileira de Normas Técnicas só foi criada em 1940, então podemos afirmar que antes disso, tudo era válido para marcar os tijolos e a grande variação de anotações são provas desse sistema.
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